Twin Souls Almas Gemeas escrita por ninhacullen


Capítulo 27
Mordida


Notas iniciais do capítulo

uiiiiii finlmente!!!!

Enjoy!



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Pareceu que chegar em casa tinha demorado um século. Por mais que Edward tentasse evitar que eu olhasse para a grande nuvem de fumaça, eu não conseguia evitar. Eu sabia que eles o tinham matado. Mas isso não me aliviava.Olhar para as feições travadas de Alice, que se concentrava para ver meu futuro (ou qualquer coisa ligada a ele) doía meu coração. Tudo parecia estar melhor, mas eu podia sentir a tensão entre o grupo.

E ninguém me contava nada.

Nosso grupo silencioso subiu as escadas, destrancando a porta com um silvo. Carlisle e Esme estavam parados à nossa frente,preocupados, buscando algo. Quando Esme me viu, correu em minha direção e me abraçou com força. Quer dizer não muita força, se não esmagaria meus ossos.

“Acho melhor você dormir.” Escutei a voz de Edward atrás de mim.

Saí do abraço de Esme,assenti e me dirigi às escadas. Estanquei bruscamente,minha mente rodando à procura de respostas.

“Era um deles,não era? Um Volturi.” Perguntei,me virando para olhar Edward.

Ele pareceu hesitar, mas eu já podia ver a resposta em seus olhos. Tudo ficou mais claro.

“Quando você disse que eu não sabia de nada...Era porque eles estavam me procurando. Achavam que eu não sabia da questão vampiro.” Balbuciei, tentando ligar os fatos.

“E ele disse que eu ia saber de qualquer jeito...” comecei a juntar as peças, meio que falando sozinha. “Eles querem me matar!” exclamei olhando para as feições de Edward. Ele parecia sofrer.

Eu estava hiperventilando. Muito. Sabe, saber que você vai morrer nas mãos de vampiros sanguinários... Não é legal. E ainda por cima saber que você pode ajudar sua família a evitar sua morte...

“Alice!”Jasper gritou, pegando um Alice imóvel nos braços.Os olhos dela estavam fixos em um ponto qualquer e eu sabia o que isso queria dizer.Visão.

Escutei sua respiração arfante, enquanto seus olhos arregalados me olhavam. Ela se levantou, seus olhos ainda arregalados. Isso não era bom.

“A tropa está vindo. Daqui a seis meses.” Alice disse.

“Quantos Alice?” Carlisle perguntou, a mão em meu braço.

“Todos. E mais algumas pessoas que conseguirem juntar ao grupo.” Ela respondeu, parecendo ansiosa.

“Precisamos de reforços.” Jasper disse, suas mãos pegando um celular prata, discando rapidamente.

“Esme,ligue para os Denali.” Carlisle disse,correndo para procurar uma lista de telefones. “Alice, ligue para os Quileutes, explique a situação e peça para que eles e reúnam conosco na divisa do tratado. Precisamos estabelecer um plano.”

Minha voz era quase histérica.

“Reforços?”

Todos param,olhando para mim.

“Uma possível guerra está para começar. Precisamos da maior quantidade de pessoas para protegê-la.” Edward me explicou,suas mãos me abraçando.

Oi?

“Deixa eu ver se entendi: uma possível guerra (que poderá resultar muitas mortes) vai começar porque eu sou uma humana que sabe o segredo dos vampiros.” Parei, analisando a expressão de todos. “Vocês não acham que tem uma segunda possibilidade para isso terminar bem?”

A expressão de todos era vazia. Droga, era tão óbvio... Como não podiam lembrar disso?

“Me transformar em vampira!” exclamei.

“Ah não. Já não bastava sua mãe... Agora você também?” Edward exclamou, a fúria e a tristeza em seus olhos.

“Edward!isso é tão óbvio! Se eu for uma vampira, vou poder saber do segredo!Sem ninguém precisar lutar!” exclamei, lutando contra uma raiva avassaladora.

“NÃO! Você não precisa se sacrificar para salvar sua família!” ele gritou.

“Preciso sim! E eu não estou me sacrificando!! Eu só vou me transformar em uma vampira!” gritei, pensando se eu desse um soco nele eu quebraria a mão.

“VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTÁ DIZENDO! VOCÊ FICARÁ SEGURA E PONTO!” ele voltou a gritar. Que cara chato!

“VOCÊ É UM IDIOTA! EU NÃO QUERO PERDER MINHA FAMÍLIA DE NOVO!” exclamei, as lágrimas caindo do meu roto. Por que eu tinha que chorar tanto?

Ele pareceu surpreso, uma feição de dor em seu rosto.

“Amanda...” ele começou, meio engasgado.

“Eu não quero que vocês se arrisquem por mim. Agora, se você quiser lutar,lute! Eu estou pouco me...”

“Amanda!” Rose gritou, como ela sempre faz quando eu vou falar algum ‘ vocabulário baixo’.

“Vê se você se ferra!” gaguejei, me dirigindo à porta. Senti suas mãos frias no meu braço, me impedindo de avançar.

“Me larga!” rosnei. Instantaneamente, ele me largou e eu pude me lançar pela noite fria.

Ótimo. Está nevando.

Atravessei o quintal dos Cullen,me embrenhando pela mata,sentindo os grossos pedacinhos de algodão se grudando em meu cabelo.Tentava extravasar a raiva socando os troncos das árvores. Só consegui uma mão meio roxa.

Então eu avistei. A cabana que seria do Edward  e da minha mãe. Eu não sabia por que eu estava indo para lá. Eu sentia necessidade. Era como se algo estivesse queimando em mim e quando chegasse lá,ia parar.

Abri a porta e entrei na casa vazia e silenciosa, o calor chegando em meu corpo dormente. Fechei a porta atrás de mim, me dirigindo para o grande quarto no fim do corredor. Adorava suas paredes azul gelo,a madeira pálida no chão, o pequeno lago atrás da grande parede de vidro, com trepadeiras se enroscando pela parede.

Me joguei no chão, abarcando meus joelhos, a raiva me afogando Eu podia ter ficado assim por horas, mas eu escutei um barulho. Uma respiração meio nervosa indo pelo corredor. Continuei abraçando minhas pernas, pouco me lixando se era um Volturi. Pelo menos ele ia fazer a raiva passar.

E ela estava passando. Como a dor que eu sentia na morte dos meus pais. Isso era tão bizarro. Era como se o Jasper estivesse aqui. O que não era o caso, já que ele estava ligando para seus amigo me defenderem da morte eminente. Uma ânsia de vomito passou por mim.

Ou Edward. Edward também tinha esse efeito vodka em mim. Levantei os olhos,alarmada por esse pensamento. Na minha frente, estava um par de olhos dourado maravilhosos.

Pensei em frases raivosas para dizer pra ele, como ‘Saia da minha propriedade’.Mas a única coisa que eu pateticamente consegui dizer pareceu surgir efeito nele.

“Edward...”

Ele juntou seus lábios urgentemente contra os meus. Podia sentir em cada terminação nervosa do meu corpo como eu o amava.E como eu conseguia fazer ele me beijar daquele jeito. Era uma loucura. E também uma delícia.

Seus lábios frios pressionavam minha pele lentamente, gelo tocando meu pescoço, meu colo,minhas bochechas.Podia sentir suas mãos passeando pelo meu corpo, afagando meu seio delicadamente.Suas mãos acharam então os botões de pérola do meu vestido.

Sabe um ponto positivo de ter um dos namorados vampiro? Ele tira a sua roupa muito rápido.

Eu nunca, nunca (Frisa o nunca) fiquei só de calcinha e sutiã com um cara, me embolando com ele. Fazer o que? Minha cabeça pulsava tanto que eu nem conseguia pensar direito. Tremia de frio,mas isso não importava. Eu estava com o Edward,certo? Isso já bastava.

Minha pulsação se acelerou audivelmente quando ele jogou meu corpo para trás, minha jugular à mostra. Senti seus lábios apertando minha nuca, deslizando até o ponto mais sensível do meu pescoço. E ele parou.

Sua respiração estava entrecortada, quase sofrida. Gemi de inquietação, aproximando mais nossos corpos. Abracei-o com minhas pernas, minha cabeça ainda para trás, nossos corpos quase como um, minhas respiração apressada.

E aí veio a dor. Como uma faca sendo enfiada em meu pescoço. Podia sentir sua boca sugando o sangue que escorria pelo meu pescoço. Extase me tomou, meu corpo se enchendo de prazer (apesar da dor inicial). Eu queria mais e mais e mais.

Tentei abrir meus olhos, mas não consegui. Tentei mexer meu corpo.Nada. O pânico começou a  crescer em mim,a vontade de abrir os olhos e avisar Edward,apesar das sensações maravilhosas.Abri meus lábios.

“Ed..wa..” tentei falar.

A sua boca saiu de meu pescoço,fazendo que toda  felicidade virasse pó. Queria reclamar, mas eu não conseguia. Droga.

Meu corpo balançou, quando senti ele me levantando apressado, o vento batendo em meu rosto. Eu queria gritar, falar que o vento estava frio, que eu estava só de calcinha e sutiã, que eu ia pegar uma gripe daquelas...

Mas eu estava queimando.

Quando o grito de dor saiu da minha boca (coisa que eu achei que seria impossível),senti o vento passando mais rápido. Escutei o arfar de pessoas, mãos frias no meu pulso,sentindo meu batimento cardíaco.

Outro grito saiu da minha garganta, alto e desesperado. Tentei ignorar a dor, saber o que estava acontecendo.

“Carlisle?” a voz de Edward entrou em meus ouvidos quase temerosa,mortificada, mio embolada.

“Sinto muito,filho. Ela terá que se transformar. Não podemos fazer nada.”

Nossas duas vozes gritaram juntas, ambas de dor.


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Notas finais do capítulo

nossssssaaaaa!!!!

Espero que tenham gostado!!!

Muito obrigada pelos reviwes!!

BitesandKisses,
Ninha Cullen



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