Fairy tales escrita por MatheusGreca


Capítulo 4
Gorda?


Notas iniciais do capítulo

Esse é o terceiro capítulo de " Fairy Tales " Espero que gostem, abraço e boa leitura!



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— Ariel, isso não é possível! Úrsula morreu.. Não pense bobagens. - Disse papai, dando-me as costas e voltando para o trono a leve batidas de barbatanas.

— Papai, mas eu recebi uma carta, e era a letra dela!

— Ariel, minha filha, acredite no seu pai! Deve ser umas das amizades de Úrsula, as bruxas! Elas devem estar querendo atingir você. Não ligue para este tipo de coisa, tudo bem?

— Mas papai, eu tenho uma pergunta!

— Diga...

— Úrsula é minha madrinha?

Por um momento, vi a expressão facial de meu pai desabar. Seus olhos ficaram murchos e suas sobrancelhas caídas. Ele demorou alguns segundos para me responder, até que enfim:

— Sim. Sim Ariel, Úrsula é sua madrinha.

— Como? Mas pai...

— Eu vou te contar tudo! - Interrompeu-me papai. - Há muito tempo atrás, antes da sua primeira irmã nascer, no casamento meu e de sua mãe, Úrsula era uma das melhores amizades que tínhamos. Era influente...
" Naquele tempo, Ariel, tudo era diferente! Úrsula parecia bondosa, sempre atenciosa e cuidava de nós. Até que a convidamos para morar conosco aqui no palácio. Foi uma maravilha! Era festa todo o dia. Até que sua mãe ficou grávida pela primeira vez. Úrsula adorou, mas se sentiu um pouco magoada, por ser deixada de lado.

Sua mãe não queria festa, queria ficar só. Curtir a gravidez comigo, sem mais ninguém. E isto irritou Úrsula. Quando sua irmã, Alana, nasceu Úrsula se sentiu aliviada. Só que em pouco tempo sua mãe voltou a engravidar, e assim foi até você nascer.

Porém, sua mãe nunca havia dado o direito de madrinha à Úrsula, até que você nasceu! "

— Mas papai, por que Úrsula ficou tão má?

— Até então Ariel, Úrsula desconhecia do poder do tridente, ela achava que era apenas um objeto sem poder. E quando o utilizei para expulsar Morgana daqui, sua madrinha se encantou com a magia e tentou rouba-lo!

— E você descobriu...

— Isso, e eu lhe lancei uma maldição por tentar me roubar...

— Qual?

— Úrsula nunca foi daquela forma, antes ela era tão linda! Uma das sereias mais bonitas do reino, e a maldição que havia lhe lançado a fez se tornar aquele monstro que você conhece. E por fim a bani de Atlântida. Ela jurou vingança, e desde então ficou conhecida como " A Bruxa dos Mares ".

— Então o senhor não acha que seja ela a mandante da carta?

— Não Ariel... Creio que quem lhe mandou isso foi alguém querendo te assustar, esqueça isto, ok?

— Ok, papai.. - Naquele momento, as portas enormes da entrada do salão, abriram-se. Por ela, Melody, Linguado e seus filhos atravessaram. Mel, rapidamente nadou até seu avô, abraçando-o delicadamente, quanto Linguado parou ao meu lado.

— Vovô!!

— Melody! Minha princesinha...

— Como o senhor está?

— Bem, e como você está?

— Em casa!

Ficamos em meu pai durante a tarde toda, até que as águas claras do oceano, engoliram o último raio de sol daquele dia. Melody e eu, nadamos de volta e fomos para casa.

Chegando lá, Eric esperava por nós preocupado. Quando mandei Melody para o banho, lhe contei tudo sobre a minha conversa com papai. Ele se sentiu aliviado, porém eu não. Estava desconfiada, por que alguém iria querer me assustar? Mas Eric me fez prometer que não iria na busca de respostas, e eu aceite a condição.

Depois do jantar, todos fomos dormir, o dia havia sido bem cheio. Porém, Eric não queria descansar! Quando deitamos na cama, ele começou a me beijar.

— Eric, não!

— O que foi Ariel?

— Eric, eu preciso lhe contar uma coisa.

— O que meu amor?

— Eu..Eu..Estou grávida! - Umedeci os lábios, semicerrando os cílios.

— G-R-Á-V-I-D-A??? - Fitou-me, arregaladamente.

— Shiu! Fale baixo..

— De quanto tempo? - Indagou-me, abrindo um sorriso largo nos lábios.

— Três meses...

— Bem que eu notei que você estava um pouco gordi...

— GORDA? - O interrompi, furiosa. - Acha que eu estou gorda? Você também estaria se tivesse um feto dentro de você!

— Ér.. Não amor, você não está gorda! Você é perfeita de qualquer forma...

— Esta me chamando de redonda?

— Não, porque diz isso?

— " Qualquer FORMA! " - Enfatizei a palavra forma, fitando-lhe raivosa. - Vire-se para lá! Não terá nada essa noite, e nem nas próximas semanas! Ou meses... - Virei-me furiosa para a direita, dando as costas para Eric. Logo, puxei o edredom à cabeça, tampando-me por completo. Ouvi-lhe bufar, mas o ignorei.

Na manhã seguinte, acordei antes que Eric, que ainda roncava ao meu lado. Ergui-me da cama e fui diretamente me arrumar, queria provocar Eric. Quando terminei o banho, voltei ao quarto ainda enrolada na toalha.

Queria que ele me visse nua, para perceber o que perdeu e ver quem era a gorda! Vendo que ele não iria acordar tão cedo, derrubei uma de minhas caixas de joias pesadíssimas provocando um barulho alto ao assoalho de madeira.

— Ã? Ã? O que foi? - Indagou-me Eric, erguendo-se a metade do corpo sobre a cama, se mantendo sentado à mesma.

— Nada, nada.. A caixa de joias caiu, só isso. - Disse-lhe totalmente falsa, abaixando-me para apanha-la. - Volte a dormir. A gorda resolve sozinha!

— Hahaha. - Ele reproduziu uma risada sarcástica que me irritou. - Tadinha da gordinha, vou deixa-la arrumar as coisas sozinha? - Disse-me, já se levantando.

— Nem se dê ao trabalho de se levantar daí, não preciso de você.

— Ah não? - Dizia-me, enquanto voltava a se deitar.- Hm, ok! Você tem razão, a final quem me salvou pela primeira vez foi você. Consegue resolver as coisas sozinha mesmo.

— Que bom que se lembra! E vejam só, eu não jogo isso na sua cara, mas você me chama de gorda! Acha que a baleia imensa aqui iria conseguir te levar para a praia?

— Bem, não ! Afinal, quem me salvou foi a minha linda sereia, meiga e sexy que eu amo tanto!

— Humpf! Acha que com elogios bobos irão me reconquistar? - Dizia, já derretendo-me por dentro.

— Não, mas nunca se esqueça! Eu te amo.. Gorda, magra, sereia ou humana! De qualquer forma, você é a minha Ariel.

— Onwt... - Ergui-me do assoalho, me dirigindo rapidamente à cama. - Eu também te amo!

— Sempre.. - Eric aproximou-se de meus lábios, encostando-lhes os dele. Assim, dirigiu-me um beijo molhado e ao mesmo tempo romântico. Eu não conseguia sentir raiva dele, ele era o amor da minha vida!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não aconteceu muita coisa interessante nesse capitulo, mas no próximo começará a esquentar! Haha, não percam! E quem quiser dar a sugestão de qual personagem de contos de fada quer que apareça nessa fanfic, mande via comentário! Ok? Abraço!



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