– o que é isso?

– o que? – Merida perguntou confusa.

– seu cabelo. Está amarrado. – Peter apontou para seu cabelo ruivo.

– e daí? – Merida estava ficando nervosa.

– ele não é assim. – Pan puxou o fio do laço que segurava o coque na cabeça de Merida. Seus cabelos ruivos caíram sobre seus ombros, fazendo-a ficar vermelha. – assim é melhor. Quer dançar, par? O Mané de Drumstrang está de olho.

Ela sorriu, ainda vermelha.

– certo... – os dois foram até o centro do salão.

– vai ficar parado aí? – Rapunzel perguntou à Flynn, que tomava outro gole de cerveja amanteigada.

– por que?

– eu quero dançar, não vê? – ela cruzou os braços, quase roxa de raiva.

– claro, claro... Nem mais um gole?

– amor! Por favor!

– se a princesa insiste... – Flynn se levantou, sorrindo e levou Rapunzel para onde os outros dançavam.

– você está linda! – Hiccup olhava Astrid de cima para baixo. – totalmente maravilhosa!

– Hic! Você só está sendo gentil... – ela desviou o olhar.

– o que foi, Trid? Você está assim faz tempo!

– é só que... eu não consigo me encaixar em lugar nenhum! Eu pensei que vir para Hogwarts me faria mais amigos, mas... acabei conhecendo Hans, pensando que era uma boa pessoa. E agora seus amigos me detestam! E eles estão com raiva de você também. – suas lágrimas caiam sobre seu vestido verde e turquesa. – eu estraguei tudo!

– Astrid... você não estragou tudo... as pessoas apenas não te conhecem bem! Você é uma ótima pessoa com boas intenções. – Hiccup enxugava as lágrimas de Astrid, para consolá-la. – e... uma ótima namorada.

Ele a puxou para um beijo e a encaminhou para uma dança.

Pov. Elsa on

Eu estava me encarando no espelho, apreciando o vestido, e Catherine bateu na porta.

– Elsa? Tudo bem? Você está aí faz um tempo.

– tudo, Cat. Só estava pensando no baile.

Ela sorriu. Catherine usava um vestido vermelho e laranja maravilhoso, que combinava com seus cabelos ruivos.

– você está é nervosa para encontrar seu príncipe encantado. Vai lá, está perdendo o baile!

– e você? Não vai?

– claro! Eu pedi para Albus me buscar aqui no salão. Ele me mandou uma coruja dizendo que já está vindo.

– está certo, então. Nos vemos no baile! – sorri.

– até!

Desci as escadas até o salão comunal, onde Jack estava me esperando no sofá azul e dourado. Ele usava um paletó preto com uma gravata borboleta, mal armada.

– uau! Garota, você é o Titanic? Por que esse seu vestido quebrou meu gelo!

– que cantada mais tosca! – eu arrumava sua gravata.

– sério? Treinei ela no espelho a tarde inteira. Treinei até esse meu olhar de modelo. – ele cerrou os olhos e me encarou com meio sorriso e uma sobrancelha levantada.

Nós rimos.

– pelo menos o olhar ficou bonito. – concertei a gravata e descemos até o salão do baile.

– nossa! A decoração está incrível! Olha só esse gelo!

– eu faço melhor que isso. – Jack disse, sorrindo.

– mas no caso, ninguém pode saber que você tem essa maldição.

– eu sei. Mas não se esqueça que você também nasceu com essa maldição do gelo. Nós temos um dom especial!

– nem me lembre...

– então... quer dançar, princesa?

– claro!