Anteriormente...

– Eu te amo - então fecha os olhos e para de respirar.

Com isso caio no choro desesperado tentando fazer massagem cardíaca e até mesmo respiração boca-a-boca. Mas ela continua assim. A solta com cuidado na cama e choro aos seus pés. Sinto um ardor em minhas costas, mas não faço nada apenas apanho quieto. Até que tudo fica escuro então eu já sei: morri.

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P. O. V. América

Acordei com calor. Estava grudada em Maxon que dormia tranquilamente. Levantei-me e fui até o meu quarto. Troquei o vestido que eu usava por um longo, amarelo mais freso. Quando levo um susto: um grito que veio do outro quarto.

Corri até lá e vi Maxon se debatendo no chão, ainda dormindo. Corri até ele e tentei acorda-lo. Mas ele não o fazia. Desesperei-me e comecei a gritar seu nome. Ele não parava de se debater. Chutando o ar e socando o chão. Depois ele parou e começou a chorar de olhos fechados. Depois tudo se acalmou e algumas lagrimas ainda rolavam por se rosto. Preocupada voltei a chama-lo e desta vez ele acordou.

– meu amor- suspiro.

– eu te amo - ele diz choroso e eu o abraço.

– o que aconteceu? – pergunto e ele me aperta contra seu corpo.

– Vo... As... Kri... O re – Ele disse e eu não entendi nada.

– desculpe- me eu não estendi!

– estávamos deitados e a porta se abriu. O rei a Kriss e o Aspen entraram. Aspen te puxou do meu lado e ele te beijou. Kriss voou em cima de mim e abriu minha roupa. Aspen tentava se “enfiar” em você. Joguei Kriss longe e corri até vocês. Eu o matei com minhas próprias mãos e quando verifiquei isso meu pai me chicoteou. Eu gritei e ele te jogou na cama e começou a te chicotear também. Joguei-me contra ele e ele voou longe. Corri até você e te peguei em meus braços e você disse eu... Eu... – ele soluçava. Deu-me uma pena tão grande que também comecei a chorar – te amo. E faleceu logo depois. Pouco tempo depois eu morri sendo chibatado pelo meu pai.

Um soluço foi ouvido e me virei para trás. Estavam todos ali. Elas abraçavam os namorados, noivo e marido. Até Amberly estava ali. Maxon se sentou na cama chorando. O abracei e ele repousou a cabeça em meus ombros. Fiz sinal para que os outros se aproximassem. Eles se sentaram no chão e Amberly se sentou ao meu lado. Ainda abraçada á Maxon perguntei:

– o que fazem aqui?

– escutamos os gritos que vocês davam. Ele de terror e você tentando acorda-lo. Cheguei aqui assim que ouvi o primeiro grito dele. Cheguei assim que você entrou aqui.

–você não estava deitada comigo? – ele sussurrou contra meu ombro

– não. Levantei-me para trocar de roupa.

– esta proibida de me deixar dormindo sozinho.

– certo. Isso se aplica a você também!

– podemos mudar de assunto? – perguntou Amberly e me levantei indo até o piano. Toquei um pouco e o povo começou a dançar. Logo Maxon dançava com a mãe. Ela trocou comigo e eu dancei com ele. Ele mexia na minha mão com a aliança.

– Terei de mudar o anel que pensei em pedir para forjarem – ele diz sorrindo e depois suspirou por conta do choro.

– eu te amo Maxon – suspirei contra o ouvido dele.

– eu também. – ele diz

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Três dias depois

Pov. América

Faz três dias que o pesadelo ocorreu. Maxon se trancou em seu quarto e não sai por nada desse mundo. E isso esta me matando. Eu não sei mais o que fazer. Não durmo pensando o que pode ter acontecido.

Já fiz de tudo, mas ele não abre a porcaria da porta. Agora está de noite e eu estou mais uma vez batendo em sua porta e nada dele abrir.

Já com os punhos ardendo eu desisti. Fui para o banheiro lavar minhas mãos para desincharem quando vejo uma coisa que chama minha atenção pego-a e volto à porta:

– Maxon, por favor, abre a porta eu preciso de você – escuto um suspiro vindo do outro lado, mas logo o silencio reina novamente- por favor, Maxon! Eu... Eu vou me matar! – gaguejo...