The One - A Escolha escrita por Ateniana
Notas iniciais do capítulo
enjoy :)
Cap. 28 – P. O. V MAXON
Acordo antes do sol nascer. Percebo que ainda estamos no terraço e que ela estava grudada em mim. Sinto uma brisa gelada ela me aperta. “Está com frio” penso. Pego outro cobertor que estava ao lado e nos cobrimos. Com estes poucos movimentos ela acorda:
– Oi – ela sussurra para não acordar os outros.
– Oi – respondo
– Que horas são?
– 5h – respondo e ela boceja – quer ver o nascer do sol comigo? – ela assente e se senta ancorando as costas na parede atrás de nós. Logo outra brisa passa e ela volta a se encolher. Puxo-a para o meu colo e nos cobrimos.
Ela traça linhas imaginárias em meu pescoço e em meu braço enquanto permaneço de olhos fechados recebendo o carinho. Ela me beija fazendo com que eu abra os olhos. Ela esta de olhos fechados enquanto nos beijamos. Fecho os meus também e começamos a batalhar por espaço. Puxo-a aprofundando ainda mais o beijo.
Logo nos separamos por falta de ar. Ela se encosta-se a meu peito e suspira. Faço carinho em sua cabeça enquanto ela mira o nada. Logo percebo o céu começando a ficar mais claro. Aponto e ela olha.
Logo o sol já raiou e como nós os outros casais acordaram também. Todos estão sorrindo abraçados. O que me faz abraça-la também.
Todos voltaram a conversar. América pega seu violão e toca uma melodia doce. Logo vejo que minha mãe está ancorada na porta. Ela troca de lugar com América e começa a tocar.
América se levanta do chão e me puxa para dançar. Dançamos juntos mais uma vez. Outros casais vêm dançar também.
– “Quero que todos os dias do ano todos os dias da vida, de meia em meia hora de cinco em cinco minutos que digas: eu te amo”- digo e ela me olha.
– “Quero que todos os dias do ano todos os dias da vida, de meia em meia hora de cinco em cinco minutos que digas: eu te amo”- ela repete.
Dançamos muito. Ela de vez em quando cantarolava algo. Logo nos sentamos e a pus em meu colo ela descansou sua cabeça na curvatura do meu pescoço.
– Bom acho melhor descermos para o café – diz América ainda em cima de mim. Solto um muxoxo. Não quero que saiamos desta posição. Mas todos concordam então nos levantamos e saímos em direção aos nossos quartos.
América foi para o seu quarto enquanto fui para o meu. Tomei um banho rápido e pus meu paletó. Logo atravessei a porta de ligação e me sentei em sua cama. Logo ela sai do banheiro só de toalha. Ela solta um grito com o susto que levou e eu caio de sua cama. Ela ri da nossa situação enquanto me levando do chão.
Enquanto ela se troca eu volto a me deitar na cama. Logo ela aparece trajando um vestido longo. Continuo olhando-a por mais um tempo. Logo vou para o lado e bato duas vezes no colchão indicando que é para ela se deitar comigo. Ela se deita e ficamos em silencio.
Um olhando o outro. Passo minha mão por sua bochecha e ela fecha os olhos com o carinho.
– América eu preciso te contar uma coisa: eu vou te trocar pela Kriss – no mesmo instante que termino de falar isso seus olhos ficam marejados e ela se levanta da cama. Ela corre para longe de mim e eu corro até ela. Ela sai do quarto e corre em direção ao jardim, onde se esconde na campina. Ela escorrega e cai em uma das pedras da cachoeira e esta atravessa sua barriga. Ela arfa em busca de ar e logo tudo fica em silencio. Corro até ela e ela está morta
ACORDO ASSUSTADO. Assustando-a também
– HEY Max! Esta tudo bem o que foi?
– Me promete uma coisa? Nunca, jamais se esqueça que eu te amo e nunca te trocaria por ninguém!
– Max eu prometo se você me contar o que aconteceu.
– Bem eu adormeci, e sonhei que te dizia que ia te trocar pela Kriss – digo olhando em seus olhos marejados.
– E você vai?
– Oque? Nunca! – ela suspira e me abraça. A beijo ternamente. Ela me abraça com força. Retribuo o abraço de bom grado. – e tem mais. Você assustada com a revelação sai correndo até a campina e escorrega em uma das pedras da cachoeira de modo com que esta atravessasse sua barriga. E logo você morre. – ela fica em silencio me olhando. - eu te amo tanto América eu não poderia te deixar ou te trocar! Já disse que em todas as vidas que vivermos eu serei seu e você minha.
– Eu sou sua! – ela diz sorrindo. – eu te amo! – a beijo mais uma vez. Ela suspira dentro do beijo e eu sorrio. Logo estamos ambos ofegantes.
Descemos para o café atrasados. Mas não muito. Ao chegarmos todos estavam ali e ia ser servido. Sento-me ao lado de América. Ela ainda tem os olhos um pouco vermelhos por conta do choro. Como em silencio ouvindo a conversa dela com Nicoletta. Ficamos somente: eu, meu pai, minha mãe e América.
– Maxon eu preciso contar uma verdade sobre esta – ele aponta para América com nojo- esta mulher que você chama de noiva. – olho para América que esta paralisada
– O que é senhor? – pergunto desconfiado
– Ela não é pura como diz ser. Ela não é virgem...
TO BE CONTINUE
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