The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 15
"Eu matei Harry Potter!"


Notas iniciais do capítulo

OI GALERAAAA!
Alguém lembra de mim?
Bem, eu sei que demorei pra caramba, mas rolou toda aquela agitação do fim e do início do ano, problemas de família, carnaval, mais problemas de família e principalmente, problemas com a internet, que estava uma porcaria.
Eu prometo recompensar com um capítulo domingo ou segunda. Espero que gostem.
E também quero dizer que a fic já está entrando na reta final, mas não temam, poderá ter uma segunda temporada. :)



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– Façam suas apostas! – os gêmeos gritavam enquanto eu e Gina passávamos pelo píer. – Façam suas apostas!

Ontem à noite, Harry nos convidou à biblioteca, dizendo ter resolvido a charada do ovo agourento. Passamos boa parte da noite resolvendo um quebra-cabeça de como acharíamos alguma planta ou feitiço que o fizesse ficar uma hora dentro do lago negro, onde seria realizada a segunda prova. No meio da noite, o professor Moody levou Rony e Mione para algum lugar, dizendo que a professora minerva queria vê-los. Passamos mais alguns minutos quebrando nossas cabeças até que Neville surge com a salvação. A planta se chamava gelricho, ainda não sabíamos qual era o seu efeito colateral, mas Harry aceitou assim mesmo.

– Onde será que está o Rony e a Mione? – perguntei incomodada olhando para os cantos.

– Realmente não sei. – Gina respondeu.

– Façam suas apostas! Façam suas apostas! – gritavam Fred e Jorge. – Quatro entraram, será que os quatro irão sair? – Jorge completou.

– Não sejam malvados! – Gina ralhou com eles.

E assim, aos poucos nos aproximávamos de uma enorme construção que foi armada no lago. Ficamos perto dos quatro campeões, enquanto Dumbledore subia as escadas para um nível mais alto. Abracei Harry, sussurrando “você consegue” e fiquei perto de meus amigos. Dumbledore falou algumas coisas sobre eles terem escondido uma coisa que era importante para cada campeão dentro do lago e que eles tinham que achá-los em uma hora. Mais uma vez Filch soou o canhão fora da hora e os competidores pularam na água. Moody falou alguma coisa ininteligível para Harry, que assentiu e comeu a planta. Ele mergulhou, mas diferente dos outros, ficou parado dentro d’água. É, eu sei, o lago é negro, mas dá pra ver alguma coisa. Estranho, né?

– Meu Deus! Eu matei Harry Potter. – guinchou Neville ao meu lado.

Eu juro que me segurei, mas não aguentei e ri. Harry parecia esperar por algo, mas se mexia um pouco e estava perdendo tempo. Então, ele deu um salto e toda a torcida da Grifinória gritou de alegria. A Sonserina, como sempre, estava com cara de cú. E então segunda prova teve início.

A primeira pessoa a sair foi Fleur, dizendo que os grindylows a atacaram e ela não conseguiu passar por eles. Passou-se um bom tempo de sua chegada, até que as águas se agitaram e apareceu uma pessoa que eu realmente não queria ajudar a subir. Cedrico Diggory surgiu com Cho Chang, sua namoradinha. Eu, que estava – infelizmente – perto da escada de subida, tive que estender a mão direita para ambos. Cho subiu primeiro e torceu o rosto para mim. Já Cedrico apertou-a um pouco para continuar me olhando e só a soltou quando fiz menção de jogá-lo na água.

Eles foram para um canto se secar, enquanto esperávamos outro dos dois competidores chegarem. O terceiro a chegar fora Krum, que trazia uma ensopada Hermione. Arregalei os olhos ao ajudar minha amiga. Gina a enrolou em uma toalha felpuda, enquanto a castanha contava sua aventura.

Esperar poderia – para mim – ser considerada uma tortura. Uma hora já estava quase se passando, quando Rony e Gabrielle Delacour apareceram ofegantes no palanque. Alguns minutos se passaram e os sessenta minutos também. Meu coração se apertou por não ver meu irmão mais velho aparecer, então, algo parecia ter sido vomitado para a superfície e Harry caiu no meio do palanque.

Corri até ele, levantando seu corpo que parecia congelado.

Enrolei-o em uma toalha felpuda que Simas havia me dado.

– Bom trabalho Harry. – disse para ele, que deu um sorriso.

O coitado estava tremendo.

– Você! – disse Fleur abaixando-se para conversar com o meu irmão. – Salvou minha irmãzinha, mesmo ela não sendo sua refém! Muito obrigada! (N/A: Imaginem a voz da Fleur com o sotaque, okay?) – ela beijou as bochechas de um Harry envergonhado. – E você! – ela disse se levantando e olhando para Rony, que estava enrolado em um roupão. – Você o ajudou? – ele, sem graça, assentiu para ela. – Muito obrigada.

E assim o furacão francês foi embora, deixando um atônito Ronald murmurando um “Merci”.

– Para mim sua atitude foi muito boa Harry. – eu disse.

– Obrigado. – ele respondeu sem graça. – Mas isso me fez ficar em último lugar.

– Não ficou não. – Hermione (que eu nem percebi a chegada) disse beijando o topo da cabeça dele – Fleur não conseguiu passar os grindylows – ela disse imitando o sotaque da garota.

– O vencedor da segunda prova é Cedrico Diggory. – a galera agitou e eu fiquei quase que com a mesma cara que a Sonserina ficou quando o Harry pulou na água. – E em segundo lugar, por sua fibra moral, Harry Potter. – comemoramos muito e Harry se levantou, sendo abraçado por mim.

Saímos da plataforma sob as piadas dos gêmeos sobre Harry ser o Sr. Fibra Moral. Assim que tomávamos o rumo do castelo, o Sr. Crouch veio procurar o Harry para falar com ele. Ele também me convidou, mas educadamente rejeitei seu pedido, preferindo ficar com meus amigos.

– O que será que Crouch quer com Harry? – perguntou Rony.

Dei de ombros.

Mais tarde, passeávamos pela parte permitida da Floresta Negra com Hagrid. Na realidade, Hermione e Rony pareciam interagir mais com ele, já que eu e Harry nos encontrávamos um pouco distante do trio. Harry me contava sobre a conversa que tivera com Crouch mais cedo, então avistamos o chapéu que o dito cujo sempre usava e o vimos com a cabeça deitada na raiz da árvore.

– Sr. Crouch? – Harry tentou chamá-lo.

– Está morto. – eu disse verificando seu pulso.

(...)

A gárgula da sala de Dumbledore deu passagem para nós, que subimos seus degraus até chegar à sala do diretor. A porta estava fechada e as pessoas lá dentro pareciam discutir. Harry se aproximou da porta, mas antes que pudesse bater a porta se abriu, revelando o diretor Dumbledore, um velhinho meio rosado e o professor Moody.

– Harry, Catherine! Que bom vê-los. – disse o diretor.

– Olá professor, não sabiamos que estava ocupado... podemos voltar mais tarde. – eu disse sorrindo.

– Ora, não Catherine! – ele disse. – Não precisa. O ministro já estava de saída.

Ah, então ele era o ministro da magia!

– Mas... – ele tentou argumentar, mas foi praticamente empurrado pelo professor de DCAT.

– Eu volto daqui a pouco – disse Dumbledore. – Ah! Aconselho vocês a comerem as varinhas de alcaçuz, são realmente boas.

E com isso, a porta foi fechada. Harry olhou para mim e depois para o pote cheio de um treco preto e enrolado. Ele deu de ombros e apanhou um punhado deles.

– Quer um? – ele perguntou.

– Dispenso.

Ele levou um à boca, mas antes que pudesse colocá-lo lá, o treco se desenrolou e expôs seus dentes enfileirados. Harry tomou um susto e o soltou no chão. Soltou os demais e pisou neles. Eu comecei a rir.

– Não ri não, me ajuda! – ele pediu desesperado.

– Não fui eu quem pegou quase tudo na mão grande.

Ele também riu.

– O escritório do Dumbledore é bem legal. – eu disse olhando ao redor. Tinha vários livros, alguns quadros onde pessoas dormiam e uma fênix nos observava de seu poleiro. – Harry, quem são esses? – me referi às pessoas que dormiam nos quadros.

– São os antigos diretores de Hogwarts. – ele respondeu e depois se voltou para a fênix. – Essa é Fawkes, a fênix de Dumbledore.

– É linda. – falei me aproximando para Admirá-la mais de perto.

Enquanto admirávamos a ave em seu poleiro, uma luz azul cintilou pelo escritório. Eu e Harry desviamos a nossa atenção para um objeto que flutuava para fora de uma espécie de armário. O objeto parecia um espelho, mas ele não o era de fato. Era uma bacia cheia de água. Nela aparecia um fino feixe de luz crepitante, que se transformou em uma espécie de cena.

– O que é isso? – perguntei temerosa.

– Não sei, quer ver?

Assenti e nós fomos para mais perto do objeto. A cena crepitava lá dentro, como dois curiosos que somos, eu e Harry colocamos a cabeça dentro da bacia, mas acabamos caindo lá dentro. Eu e Harry começamos a gritar alto, mas ninguém ali percebeu isso. Caímos sentados um do lado do outro e perto de um velho. Atrás de nós, Dumbledore apareceu.

– Professor! – eu e Harry dissemos juntos.

Ele sequer prestou atenção. Será que ele está com raiva de nós?

– Professor Dumbledore.

O velho ao meu lado disse solene, estendendo a mão direita para que o diretor de Hogwarts pudesse apertar. A mão do homem atravessou nossas barrigas. Entreolhamo-nos assustados e começamos a prestar atenção àquele lugar.

Era um julgamento. No lugar do juiz estava o Sr. Crouch. Ele falava com um homem que estava preso em uma jaula. O lugar estava quase lotado. Do outro lado da sala estava uma Rita Skeeter bem mais nova. O Sr Crouch falava com um cara chamado Igor Karkaroff. Pera... Karkaroff, o diretor de Durmstrang? Comecei a prestar mais atenção a tudo.

– Contudo, você diz que tem alguns nomes para nos informar? – disse o Sr. Crouch.

– Tenho... tenho. – respondeu Karkaroff sem fôlego. – Presto estas informações como prova de minha total renúncia a ele, e de que estou tão roído de remorsos que mal...

– Os nomes são...? – tornou o Sr. Crouch

– Tinha... tinha Rosier. Evan Rosier. – ele disse.

– Rosier está morto. Foi capturado pouco depois de você. Preferiu lutar do que aceitar a prisão, e foi morto ao resistir.

– Mas levou um pedaço de mim. – sussurrou Moody, a direita de Harry. Viramos para olhá-lo, vendo que ele apontava para o pedaço faltando de seu nariz para Dumbledore.

– Era... Era o que Rosier merecia. – ele parecia preocupado, já que sua informação não tinha utilidade para o ministério.

– Mais algum? – perguntou Crouch.

– Rookwood, ele era um espião infiltrado no Ministério.

Daquela vez Karkaroff tinha encontrado o ouro. Todos os bruxos presente começaram a murmurar ao mesmo tempo.

– Rookwood? – disse o Sr. Crouch à bruxa que estava sentada à sua frente e que começou a tomar notas em um pergaminho. – Augusto Rookwood do Departamento de Mistérios?

– Esse mesmo. – confirmou Karkaroff pressuroso. – Creio que ele usava uma rede de bruxos bem colocados tanto dentro quanto fora do Ministério, para colher informações.

– Muito bem Karkaroff, se só são esses, você será conduzido a Azkaban enquanto decidimos...

– Ainda não! – gritou Karkaroff, bastante desesperado. – Espere, tenho mais. – ele suava à luz dos archotes. Sua pele pálida contrastava com seus cabelos fortemente negros e sua barba. – Snape! – ele exclamou. – Severo Snape!

O quê? Snape é um comensal da morte? É isso mesmo produção?

– Snape já foi inocentado por este conselho. – Crouch disse friamente. – O professor Dumbledore testemunhou em favor dele.

– Não! – Karkaroff gritou forçando as grades. – Garanto ao senhor! Severo Snape é um Comensal da Morte!

Dumbledore se ergueu.

– Eu já prestei depoimento sobre esse caso. – disse ele com sua calma habitual. – Severo Snape foi de fato um Comensal da Morte. Porém, voltou para nosso lado antes da queda de Lord Voldemort e virou nosso espião, se expondo a grande perigo. Hoje ele é tão Comensal da Morte quanto eu.

Olho-Tonto, atrás de Dumbledore mostrava no rosto uma expressão de profundo ceticismo.

– Muito bem Karkaroff – disse Crouch friamente –, você ajudou. Vou rever o seu caso. Entrementes voltará para Azkaban...

– Espere! – Karkaroff gritou. – Eu tenho mais um... Eu tenho mais um nome. Uma pessoa que ajudou a Rodolfo e Bellatriz Lestrange a torturar até a loucura o auror Frank Longbottom e sua mulher.

Ele fechou os olhos, como se tentasse se lembrar de algo.

– Bartolomeu Crouch – quando ele disse isso o burburinho cresceu. Olhei para Rita Skeeter e o queixo dela estava caído. Eu também estava surpresa. O senhor Crouch fora um comensal da morte? – Júnior. – ele concluiu.

Quando Karkaroff disse isso, um rapaz começou a descer as escadas. A cara que o Sr. Crouch fez não era nada boa para o lado dele. Antes que o – provável – filho do homem desceu as escadas, Moody o impediu de prosseguir.

– Pai... – ele disse. – Você não vai fazer isso com seu filho...

– Você não é meu filho. – Crouch disse com uma expressão de nojo.

Depois disso, tudo foi ficando distante. Até nossas imagens foram sumindo, então nós logo nos vimos novamente no escritório de Dumbledore. E diante do próprio.

Quando tiramos nossa cabeça de dentro da bacia, senti minhas bochechas pinicarem.

– Erm, senhor... estava acesa e... nós... bem... – Harry tentou se explicar.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado :)
Ah! E eu fiz um facebook para a Cathy, quem quiser adicioná-la, o link tá aqui:
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