The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Há muito tempo eu tinha essa fic, só que estava sem coragem de postar. Comecei postando-a no SS, espero que gostem.



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A escuridão tomava conta do local. Ao passo em que ele parecia inabitável, as tumbas e mausoléus faziam parte da arquitetura do lugar, tornando–o sinistramente sinistro.

Minhas mãos soavam frio, Harry, que estava ao meu lado, murmurava palavras sem sentido, ou coisas do gênero “Esse lugar...”, “Já estive aqui”. Cedrico examinava com cautela tudo o que tinha para ver, mas eu vi o que eles não viram.

Um homem baixinho, que carregava um bebê esquisito e muito, mas muito branco. Em uma hora de minha vida, eu desejei que esse bebê fosse morto.

– Quem é você e o que faz aqui? – Cedrico tomou frente, como se fosse um irmão mais velho.

– Mate o garoto. – disse uma voz fria de dar arrepios.

– Avada Kedavra! – o baixinho executou tranquilamente a maldição da morte.

“Rabicho!” – Harry sussurrou para mim.

O corpo de Cedrico caiu inerte na grama verde e aparada do cemitério. Ele não podia...

Sufoquei um grito de horror e quando dei por mim, já estava presa contra uma lápide, que dividia com meu irmão. Rabicho colocou o bebê dentro de um caldeirão, que eu não havia o notado ali.

– Osso do pai, tirado sem consentimento. – disse Rabicho e um fêmur saiu de dentro da lápide onde estávamos presos. – Carne do servo, dada de bom grado. – ele retirou um punhal do bolso e com a mão esquerda, cortou a sua mão direita, jogando-a dentro do caldeirão. – E sangue do inimigo, tirado a força.

Arregalei os olhos quando o ex-Maroto aproximou-se de mim e do meu irmão. Ele passou o punhal pelo meu braço esquerdo, que fez um corte semi-superficial e causou uma dor horrenda, tirando-me um grito.

Ele também repetiu o mesmo ato com Harry, misturando o nosso sangue. Quando Rabicho depositou o nosso sangue no caldeirão, ele se afastou e deu para eu ver claramente o que ele havia feito.

Dentro do caldeirão, a criatura se transformava. Um corpo totalmente branco, olhos como fenda, assim como nariz de cobra. Ele parecia uma cobra ambulante, digamos assim. O casco do caldeirão – que era negro. – serviu de capa para essa criatura.

Quando eu o percebi, ofeguei baixinho. Apertei a mão de Harry e assim pude entender seu recado.

O tio Voldy está de novo a ativa.

TREZE ANOS ATRÁS...

A loira encontrava-se parada perto de um carro confortável e modelo do ano. A mesma estava esperando seu ex-noivo para entregar-lhe o bem mais precioso de sua amiga, Lilian Evans Potter, um de seus gêmeos, a menininha Catherine. Dorcas sabia muito bem que Remo faria de tudo pela garotinha, mas não podia cuidar dela, por conta de sua Licantropia.

– Estás atrasado. – ela cantarolou para o castanho-areia assim que se viram.

– Desculpe-me, me enrolei no negócio de trocar fraudas, então tive de pedir ajuda a Molly.

– E quanto a Harry? – a loira arqueou a sobrancelha direita.

– Ele será criado pela tia, Petúnia. – Remo sorriu sinceramente.

– Coitado. – riram. – Dei-me ela. – assim ele o fez. A loira colocou a bebê em segurança no banco de trás do carro e a prendeu bem. – A Cathy parece muito com a mãe. – ele assentiu. – Vai ser um pouco difícil de cuidar dela se tiver a mesma personalidade de Lily.

– Sei que será uma boa mãe. Você é uma boa mãe. – Remo beijou a testa da loira, que estremeceu, lembrando-se de Hellen, sua única filha. – Agora me diga... Para onde vai levá-la.

– Para o Brasil. Eu tenho uma amiga que mora em um local isolado da parte mágica. Isso a manterá em segurança. – Doe respondeu entrando no carro. – Quando chegar a hora, quero que seja você que revele os segredos para ela.

– Assim o farei. – assegurou. – Até a volta Dorcas.

– Até a volta, Remo.

E assim o carro partiu, separando de vez os gêmeos que ficaram poderosos por trabalharem juntos.


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