A Ordem dos Nove Reinos - Agents of S.H.I.E.L.D escrita por Jessyhmary


Capítulo 5
Bastardo Traidor


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo do dia e seguindo para o terceiro... Surto de criatividade modo on! kkk Férias chegando = Fics aumentando!! kk Espero que curtam! :)

#BoaLeitura :)



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– Cadê a Jemma? – Coulson perguntou, vendo Skye aproximar-se.

– Consegui que ela dormisse – A garota abriu a geladeira e tirou uma caixa de leite. – Finalmente.

– A ouvi chorando no quarto. Ela está melhor?

– Ela vai ficar bem – A garota disse, enchendo seu copo – Foi tipo, super hiper mega difícil fazê-la dormir. Acho que nunca vou ter filhos! – Skye disse sorrindo, por fim.

– Não diga isso – Coulson riu com o comentário da garota. – Você seria uma ótima mãe. Você tem um instinto protetor natural.

– Talvez – ela abaixou um pouco a cabeça e sorriu.

– Leite a essa hora? – Coulson estranhou.

– Gosto de tomar leite quando fico tensa. Claro que nem sempre que eu estou tensa eu posso tomar leite, que nem quando Fitz e eu estávamos escondidos no jardim de Quinn na Itália. Eu estava desejando um copo de leite naquela hora.

Coulson riu.

– Cadê a May?

– Não sei – Coulson parou de escrever e levantou os olhos para a garota – Não a vejo desde o café-da-manhã – agora que ele notara a ausência da agente – Estava revisando esses documentos. Veja – ele estendeu um dos papéis para Skye.

– Sério? – A garota abriu um sorriso. – Hill está voltando para a S.H.I.E.L.D?

– Está. Ela pediu as contas ao Tony. Ela sairia por um motivo ou outro, de qualquer maneira. – Coulson deu um sorriso misterioso.

– Como assim? – a garota despregou os olhos do documento e olhou curiosa para o diretor.

– Ela e Stark estavam tendo um caso...

A garota espirrou leite sobre a mesa ao ouvir a notícia. Coulson levantou os braços, pedindo desculpas pela forma como despejou a informação, mas não conseguiu conter a risada ao ver o nariz e as bochechas da garota com manchas de leite.

– Coulson! – Skye gritou, tossindo duas vezes antes de brigar com ele. – Essas coisas não se contam quando a gente está tomando coisas líquidas! – ela disse, pegando um guardanapo para limpar a bagunça e o seu próprio rosto.

– Não foi isso que você fez com a pobre da Jemma hoje no café-da-manhã. – Coulson disse, tomando um gole do seu café.

– Tá bom, tá bom – ela aceitou, girando os olhos e sorrindo – Você descontou por ela, é justo.

Os dois sorriram.

Skye permaneceu na mesa, olhando alguns arquivos pessoais dos agentes. Coulson estava colocando tudo em ordem. A garota passou direto por vários deles, até deter-se em um em especial.

– Eu gosto dessa aqui. – ela segurou o arquivo de May com as duas mãos, virando-o para Coulson.

– Eu também. – ele respondeu, sorrindo instantaneamente.

– Ela não estava bem hoje mais cedo – Skye ficou com um semblante sério e devolveu o arquivo de volta à mesa.

– O que houve? – Phil encarou a garota, soltando a caneta no chão, sem perceber.

– A Jemma estava surtando pelo Fitz, tipo realmente surtando. Eu nunca tinha visto ela daquela maneira. E aí quando as coisas chegaram num ponto crítico, a May interveio.

Coulson apenas ouvia a garota, sentindo seu coração mudar levemente a frequência cardíaca.

– Ela mencionou a filha. – a garota engasgou um pouco nessa parte, sentindo um pesar pela agente. – Ela disse que a garotinha havia morrido aos nove anos.

Coulson continuou calado. Estático, como se tivesse sido atingido por uma bomba de dendrotoxina. May nunca mencionava aquilo. Ela deveria estar quebrada naquele momento. Talvez por isso não a tivesse visto a manhã inteira. Ela deveria estar escondida em algum lugar, chorando ou se culpando sozinha.

– A.C? – a garota gesticulou com a mão na frente dos olhos dele, esperando alguma resposta. – Ainda está aqui?

– May nunca fala sobre isso. – Coulson disse por fim.

– Eu sei... Quer dizer, ela nunca fala sobre nada pessoal. Ainda mais algo tão doloroso e... Tenso.

– Onde você a viu pela última vez? – Coulson empilhou os arquivos e apanhou a caneta do chão.

– Nós fomos até a sua sala pegar alguma coisa e depois tomamos caminhos diferentes. Eu fui pro quarto de Jemma iniciar a saga para tentar fazê-la dormir e May sumiu pelo corredor.

– Skye – Coulson se colocou de pé, entregando a pilha de arquivos para a garota – Analise o currículo dos agentes novos e atualize as informações dos veteranos. Lembra que você apagou as nossas identidades naquele dia? Precisamos começar essa parte do zero.

– Deixa comigo, A.C.

– No meu escritório tem o fichário com os arquivos dos novatos. Pode levar esta pilha para lá quando for pegar os documentos?

– Sim, senhor.

– Vou procurar a May.

– Eu sei. – Skye falou sorrindo indiscretamente.

– Sabe? – ele voltou atrás, como se não conhecesse aquela garota.

– Sou eu, A.C. – ela acenou para ele, arregalando os olhos. – Esqueceu?

Coulson apenas sorriu para a garota e deu as costas para ela em seguida, desaparecendo pelo corredor.



(...)



– Gravitonium? – Lady Sif olhou para ele, em dúvida.

– Garrett tinha alguns sócios. Um deles era um pesquisador que só queria barganhar em cima dos outros. Ele e um professor muito conceituado descobriram e criaram o Gravitonium. Ele é capaz de fazer essas coisas que vocês mencionaram. É na verdade uma das coisas mais poderosas do meu mundo.

– Então é isso. – Odin olhou para o rapaz, reconhecendo que ele realmente não estava metido naquela confusão toda. – Você nos ajudará a deter o Caos. Essa será a sua fiança. Se você cumprir sua parte do acordo, nós o levaremos de volta para Midgard.

Ward sorriu. Enfim uma notícia boa para melhorar os ânimos.

– Aceito. Com prazer, senhor – dizia animado, enquanto Sif tirava as algemas dele – Contarei tudo o que eu souber sobre aqueles...

De repente ouviram-se palmas espaçadas no meio do salão. Os olhares de todos se depositaram sobre aquela figura peculiar banhada em ouro negro e um manto com destaques em verde. Suas botas escuras rangiam ao tocar o piso e seus olhos estavam imersos em um azul descomunal. Os cabelos pretos pra trás eram barrados parcialmente pelo elmo dourado sobre sua cabeça que reluzia juntamente com o cetro.

– Muito bem, Ward. Conseguiu enganá-los, bem como eu lhe ensinei. – Loki olhou para o prisioneiro, encenando.

O olhar do rei voltou-se para Ward, dessa vez enfurecido. Quem ele era pra tentar enganar Odin? Ward congelou por dentro ao perceber o que Loki havia feito. “Desgraçado!” Em questão de segundos, Grant já estava algemado de novo e Thor o olhava como se um raio fosse parti-lo a qualquer instante. Isso não era bom.

– Bastardo traidor!

Estou tendo um déjà vu.” Ward pensava. Odin levantou-se do trono e agora não queria mais ouvir desculpas. O palhaço havia brincado com todos eles no meio do próprio Conselho. Aquilo já era um insulto à sua morada.

– Não, espere! – Ward tentava argumentar. – Ele está...

– Acalme-se, Grant – Loki o seguia com os olhos, distante alguns metros dele. – Vim apenas conferir se estava cumprindo nosso acordo. E você fez um bom trabalho.

Loki disse por fim, acendendo mais ainda a ira de Odin. Após proferir essas palavras, o deus da trapaça simplesmente desapareceu, deixando todos os presentes enfurecidos.

– Tranquem-no na masmorra! – Odin ordenou – Será onde ele sofrerá o resto de seus dias!

Sif e Thor encarregaram-se de levar Ward de volta para sua cela escura e fria, ele simplesmente não acreditava que Loki havia acabado com as suas chances de sair daquele lugar.

– Desgraçado!

E ele voltou a esmurrar a parede, reabrindo os ferimentos da mão.


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Notas finais do capítulo

Loki paia ó... Avacalhou com o cara, mancho... rs

— O que acharam?

#Itsallconnected #StandWithSHIELD