Incest escrita por Cah Stilinski


Capítulo 8
Sete minutos no céu


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ♥



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A ultima vez que tinha jogado sete minutos no céu foi com 12 anos na casa da minha amiga. Quatro meninas e cinco meninos com uma garrafa de ice roubada do carro do meu pai para girar. Acabei passando os meus 7 minutos com o Leo, um menino que eu era afim. Ficamos sete minutos dentro de um armário de casacos, dois dos sete minutos foi só pra ele tomar a iniciativa de me beijar e então foram cinco minutos de pura baba e saliva, meu primeiro beijo, traumatizante. Mas eu duvido que eu apenas teria que dividir as minhas salivas com alguém hoje, afinal nada naquele lugar era tão inocente. O que será que aconteceria? Eu estava com medo de descobrir.

–Como funciona?- Perguntei para o Jace enquanto íamos para o andar de cima onde era a sala do jogo.

–Nunca jogou sete minutos no céu?- Ele riu.

–Claro que já! Mas duvido que seja igual ao jogo que eu jogava com 12 anos.

–Simples, os meninos entram numa sala e as meninas em outra. Primeiro um menino sorteia o nome da menina com quem ele vai passar os sete minutos, essa menina sorteada vai entrar vendada no quarto e o menino vai ter sete minutos para fazer o que quiser. Acho que você entendeu certo? E depois é a vez da menina sortear algum menino, sendo assim o menino entra vendado e você sabe como funciona né?

Fiz que sim com a cabeça. Ok, não era tão ruim quanto eu pensava, era apenas ruim. Talvez Jace tivesse razão, sou muito santa pra essas coisas. Mas eu já estava lá não estava? Não podia amarelar agora.

Quando chegamos na sala do jogo Jace cochichou no meu ouvido “espero sortear seu nome” e depois ele andou até a sala onde os meninos ficavam. Torci meus dedos para cair com ele, não é por nada mas entre beijar o Jace ou qualquer outro menino que estivesse naquela sala, eu preferia o Jace.

–É o seguinte!- Gritou a menina que faria o sorteio. – Ninguém aqui tem 10 anos certo? Se for para ser sorteada e chegar lá e não tiver coragem já pode se retirar da sala ok?

Como os meninos começavam sorteando sentamos e conversamos até que uma fosse chamada.

–Apesar de tudo aqui é bem organizado. – Dei de ombros.

–É sim... – Melissa respondeu. – Espero cair com o Jace!

Ela cruzou os dedos, igualmente, pensei.

–Espero cair com alguém bonito. – A Fê deu de ombros.

–Nada que o dinheiro não compre certo meninas? – Disse Melissa.

–você pagou o sorteio? – Perguntei.

–Claro! Acha que eu iria arriscar cair com um gordo que joga vídeo game o dia inteiro e vem aqui só pra transar? – Ótimo, pensei, acabaram as minhas chances de cair com o Jace.

–Fiquem tranquilas meninas, paguei por vocês também. – E Fernanda a agradeceu pelo o olhar.

A mulher do sorteio entrou na sala novamente e anunciou o nome de uma ruiva que se levantou, arrumou o decote, colocou a venda e a mulher a guiou até a sala onde ela passaria os próximos sete minutos. Não consegui ver muito bem, era um quarto com a parede de veludo vermelho igual a que estávamos, com menos luz e menor.

Depois de sete minutos sairá de lá a menina, já sem a venda, arrumando a alça do sutiã.

–Agora alguma menina vem sortear!- Disse a moça. Melissa logo se levantou deu uma olhada para a mulher morena e retirou um papel do pode, ela leu e sorriu como se já esperasse por aquilo. Ajeitou o decote de sua blusa e entrou, eu apenas bufei e continuei a conversar com a Fê.

Ponto de vista do Narrador:

Melissa entrou na sala e ela estava exatamente como ela se lembrava, mesmo com a pouca luz era possível notar os detalhes da sala, ela era minúscula, lá dentro tinha apenas um sofá de dois lugares que ocupava toda a largura da sala. No sofá vinho estava um loiro todo despojado com uma venda preta. Assim que ela fechou a porta o loiro retirou a venda e a olhou.

–Que surpresa em vê-la. – Disse Jace. – Nem imaginava que seria você!

–Consigo tudo o que quero! – Ela sorriu e sentou ao lado dele no sofá.

–Eu sei, te conheço. – Ele sorriu maliciosamente.

– Veio aqui bater papo? Por que as regras dizem que se está aqui é apenas por um motivo. - Melissa disse e Jace sorriu pra ela. Ele então se aproximou ficando em cima dela beijando de seu pescoço até chegar em sua boca. Ela começou a retirar a camisa dele com pressa, jogando a camisa para o outro lado do quarto Jace fez a mesma coisa com a regata que ela usava. Sem nenhuma enrolação ela logo abriu o cinto dele e o retirou. Ele começou a puxar o minúsculo short da garota e ela o ajudou. Logo estavam os dois apenas com roupas intimas.

Melissa não poderia nem contar nos dedos das mãos quantas vezes ela e Jace já haviam feito isso, mas a verdade é que não era só isso que ela queria. Ela queria ele pra ela, ela queria fazer amor e não só isso que eles faziam sempre que estavam bêbados ou sem nada pra fazer. E ela sempre consegue o que quer!

Mas no momento tudo o que ela queria era que os segundos passassem mais de vagar.

Ponto de vista Clary:

Deram os sete minutos mas Melissa gritou de lá de dentro para esperarem alguns segundos por que ela não estava descente. Então saíram pela a porta ela e Jace com as roupas amassadas e os lábios inchados. Queria não me sentir tão enciumada mas não era algo que eu conseguiria ver com eles naquele estado.

Melissa e Jace se sentaram por perto e meu olhar cruzou com Jace apenas por alguns segundos.

–Clary!- Disse a mulher como se fosse alguma fila de banco onde gritam “próximo”. Me levantei, retirei o casaco que estava usando emprestado do Victor e ajeitei minha regata bem na frente de Jace que me olhou com ódio e então fui. Logo que entrei retirei a venda, a sala era do tamanho da casa da arvore, a outra porta que ela possuía se abriu e Victor entrou.

–Meu deus como eu tenho sorte!- Ele disse assim que me viu, eu sorri.

–Acho que eu também tenho um pouco de sorte – Respondi, ou talvez a Melissa pague muito bem, pensei.

– Só pra deixar claro, eu sou vou fazer o que você quiser ta?- O Vi disse se aproximando.

–Sorte sua que eu estou bem bêbada e com muita vontade de beijar!

Ele me prensou na parede colocando uma das mão em volta da minha cintura e a outra na minha coxa, beijou o meu pescoço calmamente e foi ficando mais agressivo. Depois começou a puxar a minha regata ainda apertando a minha coxa. Depois de atacar a minha regata longe eu o parei e o empurrei até o sofá me sentando em cima dele e beijando seu pescoço e dei uma mordida em seu lábio, retirei sua camisa e abri sua calça, ele então começou a puxar o meu shorts e eu logo acabei só de lingerie. Ele então me deitou no sofá enquanto se pressionava em cima de meu corpo e depois retirou a calça ficando só com sua roupa intima também.

–Tem certeza?- Ele cochichou no meu ouvido, eu apenas fiz que sim.

Ponto de vista Jace:

Os sete minutos deles acabaram, abre a porra da porta! Pensei. Mas de sete se tornaram nove e Clary e Victor saíram juntos, abraçados e dando risada. O que aquele filho da puta ta fazendo com a mão na cintura dela?

Eles se juntaram ao grupo e pararam de rir assim que sentaram. Ficamos conversando enquanto esperávamos os outros mas eu realmente não conseguia prestar atenção em nada que não fosse o chupão que a Clary nem tentou esconder no pescoço, e o batom dela era bem discreto mas era impossível não perceber, pelo menos pra mim, que ele estava na manga da camisa do Victor. Talvez eu fosse muito detalhista.

Então voltei a pensar no que a Melissa disse quando estávamos lá dentro e no pior, o que eu respondi. Também pensava em como contar a Clary e se ela iria se importar.

Ponto de vista Clary:

A volta pra casa foi extremamente legal, não sei se era o meu nível de álcool no corpo ou a satisfação de ter pagado o Jace com a mesma moeda mas eu me sentia contente. Viemos o caminho todo cantando Fancy da Iggy bem alto. E apesar de tudo eu e Jace conversamos bastante até, zuamos as pessoas bêbadas da rua como se não fossemos uma delas e chegamos em casa as 5 hrs da manhã.

Depois que a Melissa nos deixou lá, eu e Jace nos sentamos na sala. Eu deitada de lado na poltrona e ele despojado no sofá.

–Por que achou que eu não deveria ir?- Perguntei.

–Por que lá não tem nada a ver com você...

–Então você acha que eu sou a menina mais santa da terra? Que irmão iludido. - Eu ri.

–Sei que você não é santa, ah eu sei bem que você não é santa!- Ele riu também.

–Então só estava com ciúmes de mim?

–Só não quero imaginar você vivendo outros amores por aí! – Ele disse, outra vez, e eu sorri. Aquele sorriso bobo de menina apaixonada sabe? Era a segunda vez que ele me dizia isso, talvez seja um tipo de frase importante pra ele que ele sai dizendo a todas as garotas trouxas que se apaixonam por ele...

–Já tivemos essa conversa antes! Eu não posso ficar com ninguém mas você pode? – Perguntei com cautela para ele não ficar bravo, Jace se estressa rápido quando falamos sobre relacionamentos.

–É eu sei, já tivemos essa conversa. E sabe? Eu cheguei à conclusão de que eu não posso te reservar pra mim. Por que eu não vou aguentar sair com você e fingir que não temos nada, é errado. A Melissa estava certa sobre isso. Te ver com o Victor dói muito por que não posso fazer nada para impedir. O melhor, para nós dois, é agirmos como irmãos.

Fiquei calada por um tempo processando cada palavra, ele estava certo e eu sabia disso. Sempre soube, sempre falei isso pra ele. Eu procurava palavras para responder mas eu não achava, por que se começasse a falar ia acabar falando tudo que tenho preso na garganta.

–Então...- Ele continuou vendo que eu não o responderia.- A Melissa hoje, quando estávamos jogando, ela me pediu em namoro... E eu resolvi aceitar.

–Como?- Falei brava. – Jace eu entendo que nós não podemos fazer o que fazemos, mas por que acha que ficar com a Melissa resolve isso?

–Não resolve! Mas pelo menos tendo ela por perto eu consiga resistir à tentação de te beijar toda vez que eu fico bêbado e te vejo dançando na festa! Tendo a responsabilidade de namorar com alguém eu sei que não vou te agarrar toda vez que te vejo andando de pijama pela casa.

–Ah então ela é a solução para todos os seus problemas? Mas quando você me vê com o Victor faz um escândalo? Quer saber? Foda-se você e a Melissa, talvez você esteja certo, talvez você precise de uma distração! Só não venha se arrepender ou dar chilique na festa quando eu me “distrair” com o Victor igual você se distrai com a Melissa.

–Isso é totalmente diferente Clary! Você e o Victor acabaram de se conhecer, eu conheço a Melissa a vida toda. - Ele disse já com um tom, mas grave na voz, estava irritado.

–Acho que a bebida te impede de responder alguma coisa com nexo! Não tem nada a ver, eu o conheço ao mesmo tempo que te conheço. Acontece que você não quer admitir que você se acha na razão de poder ficar com a Melissa como se isso não me afetasse! Mas afeta ta? Por que quando estamos a sós você é estupidamente fofo, mas quando saímos nem tem a coragem de olhar na minha cara por que está ocupado de mais correndo atrás dela! – Falei e me levantei indo em direção a escada.

–Eu corro atrás da Melissa? Eu? você fala como se não soubesse como ela é.

–Ta. Ta... Você não corre atrás dela, ela que corre atrás de você e você nem pensa duas vezes antes de dar uma oportunidade pra ela!

– O que queria que eu fizesse “A Melissa desculpa, mas eu não vou ficar com você por que estou tendo um caso com a minha IRMÃ!”.

–Você está certo, não pode falar isso pra ela. Foi exatamente por isso que você aceitou namorar com ela não é? Por que não pode admitir o que nós temos. Então não reclame quando eu não puder falar isso para o Victor! Você tem a mente tão pequena que não consegue ver que estamos no mesmo barco! Na mesma situação! Então vá viver os seus dias felizes com a Melissa que eu farei o mesmo, seja com o Victor ou com qualquer outro menino que queira me fazer feliz, e quando isso acontecer eu espero que você esteja lá para ver.- Então subi as escadas.

–FIQUE TRANQUILA QUE EU ESTAREI LÁ SABE? POR QUE SOMOS IRMÃOS E TEREMOS QUE CONVIVER O RESTO DAS NOSSAS VIDAS JUNTOS SEM PODER FAZER N-A-D-A! NÃO FOMOS FEITOS PARA DAR CERTO, MAS FOMOS FEITOS PARA FICAR JUNTO! ACONTECE... – Ele gritou lá de baixo. Entrei no meu quarto e fechei a porta, sentia lágrimas fervendo nos meus olhos, mas eu não sabia exatamente por que. Será que era pelo fato de eu ser apaixonada pelo meu irmão? Que motivo mais idiota pra chorar!


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Notas finais do capítulo

Aceito opiniões e sugestões para o final da Fic!



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