Incest escrita por Cah Stilinski


Capítulo 3
Um passeio um tanto quanto estranho.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506368/chapter/3

Acordei com o barulho do carro do papai saindo de casa, me levantei e fui ao banheiro a fim de lavar meu rosto. Tomei um banho rápido e desci para a cozinha. Jace estava esparramado no sofá assistindo um desenho qualquer então passei reto e fui direto para a cozinha.

–Bom dia pra você também irmãzinha!- Disse Jace se levantando e indo à cozinha atrás de mim.

–Bom dia Jace. - Disse com um sorriso quase sincero, eu geralmente fico mal humorada de manhã.

–Pronta para o nosso super dia de irmão e irmã?

–Que?- Olhei confusa para ele.

–Papai me pediu para levar você para conhecer a cidade, sabe? Você morava em uma cidade grande e ele acha que você não vai se adaptar aqui. - Ele disse e se sentou no balcão perto de onde eu cortava o pão.

–Ele sabe que só vou passar um mês aqui certo?

–Conhece o papai, ele é meio... Exagerado – Ele sorriu. Um sorriso extremamente lindo, que merda! Por que ele tinha que ser tão perfeito? Parece clichê, mas para alguém que já ficou com seu próprio irmão eu tenho o direito de ser clichê. E fica difícil tentar não me lembrar daquela noite com ele assim sem camisa todo o dia de manhã. Se concentra Clary! Disse a mim mesma.

–Então, aonde vamos hoje?

–Bom! Vou te levar a praça, onde geralmente eu me encontro com os meus amigos, depois vamos ao centro e no fim da tarde ao jardim botânico. Então vá de tênis porque vamos andar bastante!

–Ok, querido guia turístico. – Sorri e então peguei meu café e fui comer no sofá.

Coloquei uma roupa bem básica, uma calça jeans, um coturno, uma blusa branca e uma jaqueta por cima. Jace também estava bem simples, um jeans e uma blusa qualquer, seu look de sempre.

Saímos caminhando um ao lado do outro enquanto Jace contava as aventuras que ele tinha quando era mais novo.

–...Aí eu passei bem no meio da barraca de frutas! você tinha que ver, eu era o deus do Skate!- Ele falava gesticulando e sorrindo de orelha a orelha, confesso que não estava escutando nada, mas pela primeira vez consegui vê-lo como um irmão, me contando histórias antigas como eu fazia com os meus primos nos almoços de domingo. – Se você morasse com a gente quando era pequena certeza teria ido junta aquela vez que invadimos a casa do senhor Pedro, parecia um filme de terror literalmente, você se lembra dele né?

Ele falou e virou pra mim, eu não entendi nada, mas apenas concordei, e quando ele me olhava eu deixava de vê-lo como um irmão, era um olhar diferente. Era especial.

Chegamos à praça e logo varias pessoas vieram cumprimentar Jace, logo diversas meninas perguntaram se eu era a namorada dele, ele fez que não e uma pontinha de felicidade surgiu no rosto delas. Quantas garotas oferecidas em uma cidade tão pequena.

Nós no sentamos no banco da praça com diversas pessoas em volta, seria bem legal morar aqui, pensei, todos se conheciam e se gostavam isso não acontece em cidades grandes. Ele começou a conversar com uma tal de Melissa e uns amigos dele vieram puxar papo comigo.

Todos tão simpáticos, e por sinal, muito bonitos também. Demorei mas aprendi alguns nomes, Victor um moreno de olhos azuis, João um ruivo, Luana uma loira muito simpática e Bia sua amiga.

O papo rendeu um bom tempo e vira e mexe eu desviava o olhar para o Jace que conversava com varias meninas, estava um frio e a maioria de shorts, típico daquelas vadias de escola publica sabe? Você cresce, e descobre que vacas não vivem só na fazenda.

Logo deu meio dia e eu e Jace deixamos a praça continuando com o nosso percurso até o centro da cidade.

Chegando lá logo Jace voltou a contar suas histórias e eu me perdi em pensamentos sobre como minha vida seria se eu morasse aqui desde pequena. Mas depois ficou um silêncio constrangedor.

–Por que você não tem uma namorada?- Puxa! uma ótima forma de puxar assunto! Parabéns Clary, me reprendi mentalmente. – Digo, você é tão legal, e tem várias meninas afim de você... Como a melissa.

– Ah, elas são muito sem graça. E a melissa, bom eu já namorei com ela. Terminamos ano passado antes de eu ir pro intercambio.

–Ah.- Fiquei meio que com vergonha, não queria entrar nesse assunto, mas como já comecei.- Terminaram por que você iria fazer o intercambio?

– Também sabe? Namoro à longa distancia é muito ruim, e não valeria a pena tentar por ela, ela já estava enchendo o saco.

–Nossa!

–Eu já a superei. – Ele deu de ombros.

–Parece que ela ainda não te superou – Comentei, e depois veio o silencio constrangedor de novo.

–Ei?- Ele disse uns segundos depois. – Você me chamou de legal?

Ele sorriu bobamente.

–Não foi um legal tipo “legaaal” foi só legal.

–Mas ainda assim me elogiou. – Ele sorriu. – Viu? Você gosta de mim.

–Gosto nada!- Me nego a “gostar” dele, mesmo que de brincadeira. Quanto menos sentimentos melhor!

–Gosta sim, admite, tu tem um amor platônico por mim. – Ele falou convencido e eu comecei a gargalhar loucamente de modo que todas as pessoas da rua olharam.

–Você é que me ama Jace, já disse, supera, não sinto o mesmo!- levantei a sobrancelhas e dei de ombro.

–Não amo nada!- Ele disse bravo.

–Ama sim, me ama e me acha lindíssima! – Eu sorri.

Ele apenas revirou os olhos. Minha barriga roncou de fome e então decidimos parar para almoçar, estranhamente Eu e Jace gostávamos de coisas totalmente opostas. Ele pediu grelhado e eu massa. Ele refri e eu suco e como sobremesa ele sorvete e eu bolo.

Depois do almoço continuamos andando pela avenida principal da cidade, o fiz parar em todas as lojas de roupas que vi, comprei no mínimo umas sete peças. Ele por sua vez me fez parar em todas as lojas de esportes, e sempre, sem exceção, apontava para a camisa do seu jogador preferido de futebol e contava como ele era incrível e jogava extremamente bem. Um tédio.

Por fim fomos de metro até o jardim botânico, um dos lugares mais lindos que eu já vi na vida. Era grande e todo espelhado, e seu jardim tinha diversas espécies de flores coloridas, tudo tão lindo.

–Falta exatamente 15 minutos!- Ele disse olhando para o relógio.

–Para o que?

–Para o por do sol, quero te mostrar uma coisa.- Ele disse. Deixamos as sacolas em um banco escondido onde Jace jurou que ninguém ia mexer, acreditei. Ele então pegou minha mão e me levou para atrás do prédio espelhado onde tinha alguns bancos e no fim uma decida sem fim que dava em uma estrada separada apenas por uma cerca de ferro. Ele me puxou até a cerca e por um breve momento achei que fosse me atirar dali, então ele apenas se sentou na cerca e eu sentei ao lado dele olhando para o horizonte.

A cidade era incrível vista dali, quase nenhum prédio, tudo tão calmo. A mão de Jace raspou na minha e meu corpo todo se estremeceu. Senti os pelos do meu braço se arrepiarem quando ele entrelaçou seus dedos no meu, eu não retirei, apenas me mantive parada. Eu sabia o quanto isso era errado, mas as vezes as pessoas só querem ser felizes, mesmo que seja de uma maneira irreal.O sol começou a se por e o céu começou a ganhar uma aparência rosada. Era tudo tão lindo. Jace então me puxou para perto de uma maneira que eu deitei em seu ombro, fiquei assim até o sol se por completamente, deixando apenas o céu alaranjado bem escuro. Então virei o rosto para olhar nos olhos dele.

–O que estamos fazendo?- Perguntei.

–Eu não sei, eu não sei. - Ele cochichou, então levou a mão ao meu queixo e o colocou para cima de modo que nossas bocas se alinharam. Olhei uma ultima vez para ele e então fechei os olhos e me permitir fazer o que queria. Puxei-o pra perto e nos beijamos, diferente da primeira vez foi tudo tão calmo, tão lento e sutil. E com uma ponta de proibido.

Voltamos para casa era sete horas, voltamos de mãos dadas como se não nos importássemos com a opinião dos outros.

–Jace?- Perguntou uma voz adulta de trás de nós. Nos viramos e estava uma mulher com aparência cansada carregando sacolas de mercado.

–Oi tia!- Disse Jace se aproximando para cumprimenta-la. Ele então me apresentou a ela e eu disse oi discretamente.

–Sua namorada?- Ela deu um sorriso malicioso. Jace apenas deu de ombros. Ajudamos ela a levar as sacolas até o ponto de ônibus e então voltamos para casa depressa. Eu não sabia exatamente por que, mas fiquei preocupada com esse encontro a essa tal tia do Jace.

Chegamos em casa e apenas fingimos que nada aconteceu, com um jantar normal e depois cada um para o seu quarto, ou quase.

Era meia noite e meia quando Jace atravessou a porta do banheiro. Eu estava deitada e coberta vendo um filme qualquer e simplesmente congelei quando o vi entrar.

Ele se sentou na cama e apenas disse.

–Fala não se quiser que eu pare. - Congelei. – Fala não se quiser e eu me negue a tudo o que sinto por você e prometo que vou agir como um irmão chato e rebelde igual aos outros.

Eu apenas fiquei em silêncio.

Eu então me sentei na cama e coloquei as mãos na cabeça. Ele se sentou ao meu lado e me puxou para perto se deitando e me colocando deitada em seu peito.

–Estou tão confusa!- Sussurrei em seu ouvido. E eu sei o que estão pensando, mas não aconteceu nada demais. Ficamos deitados abraçados o resto da noite em silêncio assistindo ao filme idiota sobre um porco falante. Eu sentia a respiração dele fazendo seu abdômen subir e descer, até a respiração dele ficar uniforme. Ele tinha dormido. Então fechei os olhos também e me permitir não pensar em nada, em nenhum problema.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Incest" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.