Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 20
Hora do "Adeus"


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus leitores gautos, um capitulo para vocês, um pouco triste eu acho kk, eu particularmente achei que está otimo, mas ai é a opinião de vocês. Espero que gostem, sintam raiva de mim, vontade de me bater e me caçar até os confins da terra, vontade de chorar e sei lá mais o que kk, só assim saberei se ficou bom mesmo. O Clint que narra esse, Okay? Boa leitura e Reviews se puderem



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Ela estava gravemente ferida e eu não pude fazer nada. Eu só conseguia me lembrar de descer com ela nos braços atrás de uma ambulância. Faria de tudo para que Audrey sobrevivesse, ela não merecia as condições que a minha vida impôs há ela.

A idéia de que ela conseguiria desarmar o explosivo foi do Tony, não tiro a razão dele por achar que Audrey conseguiria, mas ele se enganou, a bomba que ela desarmara era uma cilada e nós não notamos. Tony desarmou a bomba, desta vez a certa e a SHIELD estava investigando o ataque.

Eu estava no hospital à espera de noticias de Audrey, já estava de noite e havia muito tempo que estava na sala de cirurgia. Eu não conseguia para de pensar no pior, para de pensar que teria a perdido de vez. Steve sai do elevador, parecia bem tranqüilo, talvez bem mais que eu que estava inquieto e imperativo e é claro que eu tinha motivos para ficar assim, ele se senta ao meu lado no banco do corredor, parecia melhor do que antes, já que foi ferido no abdômen.

–Noticias? –Ele pergunta.

–Não. –Respondo tomando um pouco de água que estava ao meu lado. –Ela está lá há tanto tempo que estou ficando preocupado.

–Vai dar tudo certo. –Ele diz. –Logo ela vai estar com você e respirando melhor que nunca.

Eu estava tentando tomar essa decisão desde que ela entrou naquela sala, talvez se eu estivesse com ela, aquilo não tinha acontecido e eu teria protegido ela, como eu prometi. Eu cheguei à conclusão que amava Audrey, amava demais para vê-la sofrer da forma que sofreu hoje e das formas que sofrerá se ainda continuar comigo. Eu devia ter impedido quando Tony há deu como sugestão para essa insanidade, mas eu apenas concordei relutante, mas concordei. E eu tenho que tomar essa decisão, por mais que isso seja difícil.

–Eu já sei o que irei fazer.

–Se é o que eu estou pensando...

–Sim, é o que você está pensando. –O interrompo e me levanto quando vejo a médica que a atendeu. –Doutora, como ela está?

–Você é da família? –Pergunta ela tirando os óculos.

–Sou namorado.

–Ela teve um Pneumotórax Traumático por causa dos ferimentos na parede dos pulmões, fazemos drenagem para que a passagem de ar fosse livre e tiramos os estilhaços dos pulmões, não todos, mas a maioria. –Fico até surpreso com ela, era uma moça jovem, loira, de olhos azuis e tava mais enfermeira do que Medica. –Ela vai ficar na UTI até que temos certeza que não vai infeccionar.

–Ela vai ficar bem? –Pergunta Steve.

–Sim, se ela resistir ao tratamento tradicional, ela ficara ótima em duas semanas. –A mulher da recepção chama a doutora para mais uma cirurgia. –Senhores, tem outra cirurgia para mim. Pode entrar no quarto para vê-la, mas apenas um de cada vez.

A médica sai deixando eu e Steve nos encarando, ele não queria que eu fizesse o que ia fazer e parecia incomodado com a situação mais do que eu.

–Vai você - Ele diz. –Deve estar preocupado.

–Steve farei isso por ela.

Caminho até a porta do quarto e abro, Audrey estava na cama com muitos aparelhos ligados a seu corpo e uma mascara de oxigênio em seu rosto, me sento na cama ao lado de dela, pego em sua mão pálida e gelada e percebo que ela abre os olhos um pouco sonolenta. Sua mão direita vai até a mascara e tenta tirar, mas eu a pego antes que faça isso.

–Não faça isso. –Digo abaixando sua mão. Fico em silencio por alguns segundos e depois continuo: - O meu medo de perder você, talvez tenha sido maior que meu amor, Audrey. –Ela aperta minha mão, fazendo com que eu faça uma breve pausa. –Agora eu sei como é morrer, como é ver a vida se perdendo nos olhos de alguém e eu não me perdoaria se tivesse perdido você no momento que você fechou os olhos. Não posso mais deixar que viva assim, não posso mais deixar que se machuque por coisas que eram minha responsabilidade. –Ela aperta ainda mais minha mão, olho para seu rosto e vejo lagrimas escorrendo e as enxugo com as pontas dos dedos. –Eu não posso ficar com você, minha vida, meu trabalho, não me permite coisas como essa... Como você. Desculpe-me se não consegui manter minha promessa, mas agora é o que eu estou fazendo. Protegendo você. –Solto de sua mão me levantando. –Não tente me procurar Audrey, será perca de tempo.

Doía-me dizer tudo o que disse para ela e ter que ser tão frio como fui, mas doeria mais se eu deixasse que meu trabalho e minha vida a matassem.

Quando sai Steve não estava mais lá, ele deve ter desistido de mim assim que entrei na sala, ele queria no fundo que eu fosse como ele, mas eu duvido que se ele tivesse uma chance teria mudado tudo no passado. Eu não me arrependia de ter ido atrás dela naquele beco que claro foi proposital, eu não me arrependi de nada que vivi com ela, exceto de quando eu resolvi saber mais da vida da moça que eu havia salvado, eu errei ai, mas não deixaria que esses erros se tornassem maior. Audrey teria que me perdoar algum dia, ela vai seguir com a vida dela e esses últimos meses será apenas historia.

Eu só precisava de um pouco de amor, foi à única coisa que sempre me faltou na minha vida e ela me deu, foi o melhor presente que ganhei.

Entro no apartamento e vou para o quarto pegar minhas coisas, coloco tudo em uma bolsa sem me importar em dobrá-las ou não, só queria sair de lá rápido, antes que eu me arrependesse.

Audrey ainda tinha os soros e não podia interferir nisso prometi que confiaria nela, por mais que umas das minhas promessas fossem impossíveis de cumprir, eu cumpriria essa. Pego que estava em cima do balcão a coleira de Brad e coloco em seu pescoço, logo saímos do apartamento sem deixar nada para trás, foi aqui que notei que as coisas havia realmente acabado. Ela me deu o que eu precisava e não diria que passei a vida toda sem ter um mínimo de amor.


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