Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 11
Eu, você e Pão de Queijo


Notas iniciais do capítulo

Olha que aqui, Peoples. Desculpe a demora, acontecia sempre alguma coisa para eu não terminar essa Cap, espero que gostem (ele é Hot ), é a segunda cena assim que eu escrevo, na minha opinião está boa, mas oque realmente vale é a de vocês :D
Não sei quando será o proximo, por que estou meio oculpada, mas ainda essa semana eu posto. Boa leitura e bjbj



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Passei dias tentando entender, acabei desistindo do meu trabalho, não era o que eu queria e eu nunca admiti coisas que eu não queria em minha vida. Mas eu queria Clint. Eu ainda estava tentando entender o que houve.

Depois de uma semana, eu tentava estudar para a prova, mas as minhas preocupações se atolavam em minha mente. Vou conferir quanto tempo eu estava “tentando” estudar, no relógio eram 20h55m e já estava há 4 horas. Fecho o livro e me levantando deixando na bancada, me deito na cama e fico me virando tentando encontrar o sono. Depois de muito tempo, nada. Ainda estava sem sono. Escutei um barulho na sala, era a trava da janela, eu devia ter deixado aberta e o vento fechou, levanto e vou conferir.

Estava escuro, mas havia algumas luzes da rua que invadiam a sala e me deparei com uma sombra na janela.

–Audrey? –Escuto aquela voz reconhecível e sinto meu coração acelerar.

–Pedi para que não viesse mais aqui. –Cruzo meus braços, irritada.

–Desculpe - Ele diz caminhando até mim, a luz da janela reflete em seu rosto e pude confirmar minha certeza. Era Clint. – Não tinha outro lugar para ir. Estão me caçando, desculpe te envolver nisso.

Abaixo minha cabeça pensando no que dizer, ele não queria ser o boneco, mas eu estava sendo. Ele se aproxima mais ainda me envolvendo em seus braços e me mantendo próximo a si.

–Me desculpe. –Clint encosta seus lábios nos meus esperando uma resposta e depois dar um pequeno beijo e ainda com seus lábios nos meus, digo:

–Espera que depois de tudo que fui obrigada a ouvir eu te desculpe?-

Sinto sua mão passando por dentro de minha camiseta, ao entrar em contato com minha pele, sinto seus dedos como se estivessem com luvas.

–Audrey, por favor. –ele agarra meus cabelos com sua mão direta, mas sem tirar seu rosto de perto do meu. –Essa semana foi difícil sem você.

Eu era fraca demais para agüentar e quando ele desceu seus lábios até meu pescoço.

–Preciso de você. –Ele sussurra meu pescoço, passo minha mão em seu pescoço e subo até o cabelo e agarro, puxando-o para perto de meu rosto.

–Eu preciso de você mais que nada. –Digo tomada pelo desejo. Minha voz soava rouca, escuto um riso malicioso vindo dele. Ele me encosta à parede e me prensa.

Tiro sua jaqueta e ele me beija intensamente, sua língua explorava o interior de minha boca, a mão dele procurava a minha e quando a encontra, entrelaça seus dedos no meus. Sua mão que estava em minhas costas, descendo cós do meu short e tirando-o e deixando eu ele cai no chão, em seguida entrelaça minhas pernas em sua cintura, tiro sua camiseta preta e a jogo em algum canto da sala, deixando a mostra seu belo porte atlético. Fomos para o quarto, ele se senta na cabeceira da cama ainda comigo em seu colo. O encaro por alguns instantes e vejo um corte próximo à boca, passo meus dedos em cima, tirando um pouco do sangue coagulado.

–O que houve?

–Problemas – responde beijando o canto da minha boca. –Logo resolverei.

Beijo seu pescoço e vou descendo até seu peito, sinto sua mão passeando pelo meu cabelo, desço a minha até o cós de sua calça e abro o botão, em seguida volto a beijá-lo e ele sorri entre o beijo.

–Você gosta de provocações? –Ele sussurra em meu ouvido.

–Se for para você - Digo puxando sua calça. –Eu adoro provocações.

Vou tirando sua calça com meus pés, ele me dá um chupão no pescoço que com certeza deixaria marcas no outro dia, mas eu pouco me importava eu queria apenas estar com ele e que esse momento não acabasse nunca. Ele me empurra para a cama e fica sobre mim, puxa minha calcinha pela lateral, tirando-a, uma onda de desejo invadia meu corpo abaixo sua box enquanto o beijava, terminando de tira-la com meu pé e segundos depois o sinto me penetrando, cravo minhas unhas em suas costas, seus movimentos intenso me faz soltar alguns gemidos abafados em seu pescoço. Clint me beijava e dava pequenas mordidas em meu pescoço, entre elas solta alguns gemidos de prazer, sinto sua barba “por fazer” roçando em meu pescoço, era maravilhoso o monte se sensações que atingia meu corpo. Quando cheguei ao clímax, arranho suas costas e abafo meu gemido mais alto em uma mordida em seu pescoço.

Ele não sai de mim, seu corpo estava rígido e depois de algumas estocadas ele chega a seu clímax, antes que ele saia de mim e se deite lhe dou um beijo mais delicado dessa vez, Clint se deita ao meu lado, sua respiração está ofegante assim como a minha. Meu batimento cardíaco estava acelerado, me viro de costas á ele e me concentro na minha respiração, fico olhando para a janela, sinto frio e me cubro, logo noto que ele também puxa a manta.

Clint passa seu braço em minha cintura e me puxa mais para si, começo a desenhar as veias de seu braço com a ponta do meu dedo, vejo o protetor de braço e passo minhas mãos sobre ele.

–Esquecemos disso. –ele sussurra se referindo ao protetor.

–Sabe quando você nota está apaixonado?

–Esqueci das luvas também-ele tenta mudar de assunto. –As da outra mão.

– Eu acho que estou – sussurro. – realmente apaixonada por você

Ele fica em silencio e tomada pelo cansaço finalmente encontro meu sono.

Acordei com a luz do sol refletida em meu rosto, eu sempre esqueço de fechar a cortina. Sua mão ainda estava em minha cintura, me viro tentando não acorda-lo, mas ele estava cansado demais para acordar com um movimento meu, ele era lindo até dormindo. Levanto-me na ponta do pé ainda não tentando acorda-lo. Tiro a camiseta do pijama, a única peça de roupa que havia me restado da noite passada e entro no chuveiro, depois de algum tempo, saio e me enrolo na toalha. Entro no Closet e pego a primeira roupa que vejo um short e uma camiseta, me arrisco a ver se ele ainda estava dormindo. Ele estava. Saio para comprar o nosso café, uma moça dedicada faria o café, eu não sou uma moça dedicada então eu comprarei.

Quando abro a porta de casa, ele estava vasculhando a minha geladeira, fecho a porta e ele se assusta com o barulho da porta, havia algo de sexy em um homem com músculos, sem camisa e com as calças praticamente caindo, ele ainda estava com o protetor de braço, mas não com as luvas de três dedos.

–Bom dia. –Digo colocando o café no balcão e depois lhe dou um beijo.

–Pensei que tinha me deixado. –Ele diz se sentando no banco do balcão enquanto eu abro a janela que ele havia entrado noite passada. –Precisa fazer compras, sabia?

–Eu nem sei por que tenho geladeira, nunca como em casa. – me sento de frente para ele. –Comprei café. –Tiro os copos da sacola. –Um expresso para você e um com creme para mim. E também comprei: Pão de Queijo!

–Pão de Queijo?

–Aqui é o Brooklyn, assim como eu posso comprar urânio soviético, eu posso comprar Pão de Queijo do Brasil.

–Urânio Soviético?

–Ta bom. –Digo tomando um gole do café. –Isso é um pouco impossível, mas Pão de Queijo do Brasil não... Por que o nome da loja é: Iguarias Brasileiras.

–Tudo bem, amor, não duvidei que o pão de queijo não fosse brasileiros.

–Você me chamou do que?! –Exclamo não acreditando;

–Podemos ir ao Brasil um dia, comer pão de queijo. –ele diz mudando de assunto. –Sabe de que estado ele é?

–Repete.

–Esse pão de queijo é mesmo bom. –ele diz mastigando um. –Devíamos realmente comer um no Brasil.

–Repete!

–Ta bom, eu te chamei de “amor”.

Dou um sorriso e digo:

–Então quando vamos ao Brasil?

–Quando tudo acabar te levo ao Brasil, para comer Pão de Queijo, á França para comer Croissant, a Itália para comer Pizza e a Rússia para comer Strogonoff.

–Vou ficar gorda então.

–Vai continuar linda.

–O que houve? –Falo lembrando de ontem. –Por que estão de caçando?

–Me enganaram-ele diz. –Recebi a missão de assassinato de um cientista alemão que estava refugiado na Rússia. O assassinato não havia sido autorizado e as ordens eram falsas. Quase fui preso e haviam me acusado de ser um traidor.

–Diz isso como se fosse tão normal.

–O que?

–Matar alguém. –digo. –Como dorme a noite?

–Audrey, ele fez coisas ruins. –Ele fala mastigando outro Pão de Queijo. – Matou mulheres e crianças. Conforta-me saber que ele não fará mais isso.

–Tenho que me acostumar com isso.

Ele termina de tomar o café e se levanta.

–Preciso de um banho.

–Fique a vontade. –Digo apontado para o quarto.

Ele caminha para pegar a bolsa que está ao lado da janela e leva para o quarto. Abro o Notebook que estava junto com os livros e fico mexendo no Facebook, eu não na maioria das vezes não tinha tempo para redes sociais, mas eu não tinha nada para fazer. Vejo a foto do meu Ex- namorado com a nova namorada, é essa eu conhecia bem. Eu já fui à namorada traída. Fecho o Notebook, com um pouco de raiva, lembrando dos momentos que passei com o idiota.

Corro meus olhos pela sala, até que encontrei o arco do Clint ao lado da janela, me levanto e vou até ele. Pego e fico em minhas mãos e fico observando, olho para o chão e lá esta as flechas, pego e tento posicionar no arco. Ele aparece na porta do quarto e dá um sorriso.

–Está fazendo errado. –Ele se aproxima de mim e cola seu corpo no meu, coloca sua mão na minha que está segurando e a outra que está segurando a flecha. –Abaixa o cotovelo e fica na postura. –faço o que ele manda. –Boa garota. Agora mire em algo. –Olho para uma caixinha de musica que um idiota do meu Ex me deu no nosso aniversario, eu detestei e a musica me irritava.

–Na Caixa de musica.

–É bonita, tem certeza?

–Foi meu Ex que me deu. -viro o olhar para ele.

–Eu quebro com prazer.

Dou um sorriso e ele solta a flecha que atinge em cheio a caixa e a quebra.

–Precisava me livrar dela mesmo.

Ele fecha a bolsa das flechas e desmonta o arco, já estava arrumado e agora eu tinha certeza que ele ia embora.

–Amor, preciso que faça algumas coisas para mim.

–O que?

–Eu não estive aqui – ele diz. –Jogue seu copo no seu lixo e o meu no lixo do vizinho, limpe a boca do copo antes de jogar.

–Ta bom.

Ele me abraça e eu dou um beijo em seu pescoço.

–Fale com o Stark, ele vai te aceitar lá.

–Vou falou com ele sobre mim?

–Não, mas acredito na sua genialidade – ele me solta. –E você deve ter falado com algum supervisor da área de pesquisa e não com ele.

–Como chego nele?

–Tem uma escada de emergência que sai da sala das armaduras, fica no fim do primeiro corredor do segundo andar. Vá por ela.

–Eu vou.

–Tem algum lugar que eu possa sair, sem ser pela porta da frente?

–O telhado. Vá pela escada.

–Fica bem sem mim?

–Eu agüento.

Ele fica em silencio e depois diz:

–Te ligo para dizer que estou vivo. Tenho que ir.

Dou-lhe um ultimo beijo, ele me abraça e depois pega as bolsas sai, fico olhando para a janela e pela primeira vez resolvo pensar, no que realmente aconteceu com meus pais. Isso era algo que eu tinha que resolver.


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