Unbreakable Bonds escrita por Miss_Miyako


Capítulo 1
Eu confiei em você.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Tudo bem? Não, eu não tô. O último ep de Mekakucity Actors me deprimiu, mas enfim, ninguém liga para mim mesmo então que se dane.

Essa three-shot surgiu quando o arco de bw2 foi anunciado no mangá de PokeSpe, por isso ela é até que meio velhinha, tanto que eu comecei a escrevê-la no ano passado (ou foi no final do ano retrasado? nom lembro.) e só terminei agora, é.

Os nomes estão trocados, é. Mas se passa no universo de PokeSpe. Como eu disse, essa fic é meio velha e comecei a escrevê-la quando ainda não tinham divulgado os nomes que os persos teriam no mangá. Por isso que eu acabei usando os do game mesmo. Então, fica Kyohei, Mei e Hyuu ou invés de Rakutsu, Faitsu e Hue. Desculpa por isso gente, mas já tava tarde demais para trocar.

Enfim, é só isso. Espero que gostem.

P.s: Ah, é. Antes que eu me esqueça. Todos os caps já foram escritos e serão postados de dois em dois dias, ou seja:

Cap 2 - 26/05/14 às 14:30
Cap 3 - 28/05/14 às 10:30

Só o OMAKE! que não tem data mesmo, desculpa.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505305/chapter/1

Capítulo 1

Eu confiei em você.

Existe um ditado que diz: “Mentira tem perna curta, por isso não vira nem a esquina”. Há qualquer momento você pode levar um tropeço e cair de cara no chão, muitas são as vezes que poderá não ter ninguém para te ajudar a levantar depois.

Então... Por que as pessoas mentem?

Algumas mentem por natureza. Outras mentem por maldade. Algumas mentem para si mesmas. Mas, toda e qualquer pessoa, mente, já mentiu, ou vai mentir algum dia por um simples motivo.

Medo.

–-x--

Em um quarto claro, simples e comum cuja visão da noite entrava por uma pequena janela ao lado de uma escrivaninha com um laptop em cima. Um dewott dormia esparramado na cama enquanto o seu dono estava sentado de frente para o tal laptop e encarava a tela com um rastro de incredulidade nos olhos.

–... Perdão? – Pediu, piscando algumas vezes.

Na tela do computador, estava o rosto de um homem. O rosto tinha algumas marcas de idade e seu olhar era duro e severo.

–Você ouviu bem. Sobre a lista de suspeitos... – Uma janela se abriu automaticamente na tela. – A garota com quem você anda. Mei, certo? Ela é uma das principais suspeitas.

O jovem piscou mais algumas vezes e massageou as têmporas.

–Senhor, com todo respeito, mas eu conheço a Mei. Estive com ela tempo o suficiente para ter certeza de que ela não é suspeita.

–Ainda assim não é o bastante. – Falou o homem, ríspido. – Cumpra as ordens e investigue a garota!

E com essas últimas palavras a tela ficou preta. O jovem ficou parado, mas deixou que sua mão completasse o movimento quase involuntário de mover o mouse e clicar na janela mais uma vez.

Estava lá, preto no branco e sem nenhum erro, a foto de Mei bem visível na lista de suspeitos.

–Por Arceus... – E deu um longo suspiro. – Fala sério...

Os olhos escuros dele foram até a janela, encarando a visão escura do céu por alguns minutos.

Mei. Mei. Era impossível, ele não conseguia computar aquilo.

Ele tinha certeza absoluta de que sua amiga não podia estar envolvida com o que ele estava investigando, mas algo no fundo da sua mente o obrigava a, mesmo assim, verificá-la.

–Ah, que seja. – Ele fechou o laptop. – Não é como se eu fosse achar algo, mesmo.

Eu confio nela.

–-x--

Era de manhã, o céu estava pincelado com manchas brancas, Pidoves sobrevoavam a cidade e pessoas passeavam alegremente junto de seus pokémons. O clima era muito agradável, exceto o ar ao redor de um garoto de cabelos castanhos bagunçados que eram segurados por uma viseira vermelha, um Dewott estava ao seu lado e o olhava com um olhar questionador.

O garoto o olhou.

–Que é?

O Pokémon aquático apontou para uma construção a frente deles, uma casinha pacata com uma aparência bastante amigável. Seu treinador estava encarando-a já fazia uns 20 minutos e isso já estava o deixando preocupado.

–Eu já sei, eu já sei. – Resmungou. – Tá bom, Kyohei. Você sabe o que fazer, então faça.

Mas ele continuou parado no lugar.

–Isso é mais difícil do que eu pensei que seria. – Ele sentiu uma gota descer pela sua testa. Ele não tinha problema em investigar pessoas, fazia isso sempre. Afinal, era o trabalho dele, porém parece que dessa vez era como se ele estivesse fazendo isso pela primeira vez.

Seus pensamentos foram interrompidos quando viu o seu Dewott indo na direção da casa e arregalou os olhos quando viu que ele batia na porta com uma de suas conchas. O moreno correu até ele e o puxou pela pata.

–Por que você fez isso!? – Era muito incomum o pokémon fazer algo que seu Treinador não tinha mandado, mas dessa vez ele resolveu abrir uma exceção já que estava de saco cheio por causa da falta de iniciativa do moreno.

–Já vou abrir. – Uma voz feminina – que ele conhecia muito bem – veio do lado de dentro. Quando viu a maçaneta se virar, recolheu rapidamente o pokémon azul para dentro da pokébola.

A porta se abriu revelando uma jovem de longos cabelos castanhos presos em dois coques nas laterais, mas que deixavam cair duas longas mechas de ambos os lados. Os olhos azuis claros cintilaram levemente e ela abriu um sorriso.

–Kyohei, mas que surpresa!

–Ah, sim. E aí? – Ele levantou a mão e inclinou a cabeça para o lado quando viu um vulto azul escuro sentado no sofá atrás dela que na verdade era apenas Hyuu que deu um breve aceno. – Interrompi alguma coisa?

Kyohei não conseguiu evitar de rir um pouco quando viu as bochechas da jovem ficarem avermelhadas, ela balançou as mãos rapidamente.

–C- Claro que não. – Ela abriu caminho. – Pode entrar.

–Licença. – Pediu e adentrou a casa que assim como do lado de fora mantinha a mesma atmosfera amigável, junto da mobília que dava um toque aconchegante.

–Eu vou buscar mais biscoitos. – Mei avisou enquanto se dirigia para a cozinha, o moreno foi até o sofá e se sentou no espaço vazio.

–O que você faz por aqui? – Ele perguntou para o jovem de cabelos espetados.

–Estava treinando por aqui perto e resolvi visitar a Mei, só isso.

–Só isso mesmo?

–É, só. Que tem? – Perguntou o outro com uma expressão um tanto irritada, mas com as bochechas meio rosadas por ter entendido a pergunta oculta. Ah, Kyohei adorava fazer isso com aqueles dois, era divertido. O moreno riu.

–Nada, nada.

–E você?

–Só vim visitar também. – E deu de ombros. Ok, isso era uma mentira, mas ele não podia contar para o amigo que o porquê de ter vindo a casa da Mei era para verificar se ela era suspeita de participar ou ter participado do Team Plasma.

Principalmente por que era o Hyuu.

A simples menção da palavra com “P” já era o suficiente para fazer o jovem de olhos vermelhos explodir e ter um acesso perigoso de raiva.

E ele não queria enfrentar uma crise do Hyuulk, definitivamente não.

Isso o fez lembrar de outro receio que tinha com relação a essa história, quando a jovem voltou da cozinha e começou a falar sobre algo com o outro jovem, ele não pode deixar de pensar em como seria se ela realmente fosse suspeita e Hyuu descobrisse.

Seria desastroso, para ambos.

Era óbvio – e só um idiota não perceberia – que aqueles dois se gostavam mais do que amigos. Na verdade, era como se estivesse escrito em letras garrafais nas testas deles.

...Tudo bem, ele podia estar exagerando. Talvez só fosse ele que era mais perceptivo que os outros dois.

De qualquer forma, ele esperava mesmo que o palpite do seu superior estivesse errado.

Alguns minutos se passaram com o Trio conversando apenas sobre coisas bobas, comendo os biscoitos que a mãe de Mei fizera. Conversando sobre seu dia-a-dia e os eventos que ocorriam com eles quando não estavam juntos.

Ele queria que continuasse assim, mas sabia que só estava tentando adiar o inevitável.

–Mei, onde fica o banheiro? – Perguntou ao se levantar.

–Ah, subindo as escadas, é a segunda porta a direita.

–Obrigado. – E saiu, seguindo para a escada e a subindo, deixando os dois a sós. Mas quando virou a direita passou direto pela porta do banheiro e seguiu procurando o quarto de sua amiga.

Até que encontrou uma porta entreaberta de um quarto de paredes rosadas, quando espiou lá dentro confirmou que era o quarto da jovem ao ver as coisas dela espalhadas por lá.

Não era do feitio dele invadir o quarto de uma garota, mas ele não tinha escolha. Estava investigando.

Kyohei entrou calmamente na ponta dos pés e assim que estava lá dentro murmurou um “Desculpa, Mei” e começou a procurar.

Como já fez diversas vezes, os olhos do moreno habilmente escanearam todo o cômodo, quando percebeu que não havia algo que pudesse levar ao caso, chegou a conclusão que um olhar superficial não era suficiente. Depois de olhar de relance para a porta, começou a usar o auxilio das suas mãos para fazer uma procura mais apurada.

Olhou debaixo da cama da garota, nada. Olhou na mesa e nas gavetas de sua escrivaninha, também nada. Decidiu olhar nas gavetas do criado-mudo que ficava ao lado da cama, cobriu o rosto quando acidentalmente abriu uma das gavetas que continham as peças de roupa íntimas da jovem.

–Eu não vi nada. Eu não vi nada. – Repetiu sussurrando enquanto se afastava do móvel. Kyouhei podia até ser popular com as garotas e meio mulherengo ás vezes – mesmo que fosse mais por parte de seu disfarce – mas ele sabia respeitar a privacidade de uma.

Isso é, está certo que ele invadira o quarto da sua amiga, mas se não fosse por causa do seu trabalho, isso nunca passaria pela cabeça dele. E acredite, ele não estava nem um pouco feliz com aquilo, por isso fazia questão de mexer o mínimo possível.

Continuou a procura por mais uns minutos, ele precisava ser rápido antes que estranhassem sua demora. Foi então que parou no centro do quarto, depois de não ter encontrado nada.

–Ah, bem. – Suspirou aliviado. – Parece que eu me preocupei a toa mesmo.

Enquanto isso, no andar debaixo, Hyuu olhou na direção das escadas e franziu o cenho.

–Mas por que o Kyouhei tá demorando tanto? Morreu no banheiro? - Ele bufou, Mei cobriu a boca e soltou uma leve risadinha.

–Ah, dê tempo para ele, Hyuu. – Ela sorriu. – Esse tipo de coisa não pode ser apressada.

–É, eu sei, mas caramba! – Ele pegou outro biscoito e o enfiou inteiro na boca depois de falar a frase seguinte. – Já faz quase dez minutos!

Mei encolheu os ombros, deu um pequeno sorriso e fez uma expressão de “Não há nada que eu possa fazer.”.

Kyouhei bateu as mãos juntas levemente, um sorriso estampado no rosto.

–Heh, eu sabia que a Mei não tinha algo haver com isso. – Cruzou os braços e olhou em volta do quarto. – Fala sério, ela não seria capaz de machucar nem uma mosca.

Foi então que seus olhos, que davam uma última olhada no quarto, pararam no armário da garota. Uma das portas estava entreaberta.

–Eu não olhei ali... – Ele se virou na direção da porta e levantou uma mão.

–Ah, mas não é possível! – O jovem de cabelos espetados bateu o pé e se esticou para tentar ver algo no andar de cima. – Eu acho que ele se deu descarga, Mei!

–Você precisa aprender a ser mais paciente, Hyuu. – Ela repousou as mãos no colo. – E até parece que você não gosta de ficar perto de mim.

–E- Eu não disse isso. – Ele rapidamente se virou e olhou para ela, suas bochechas estavam levemente vermelhas. Não é que ele não gostasse de passar um tempo com Mei a sós, longe disso, mas Hyuu não conseguia evitar de ficar nervoso na presença da garota e eventualmente acabar fazendo algo estúpido.

E que provavelmente a faria querer ficar longe dele. Certo?

Ah, droga. Cadê o Kyouhei quando Hyuu precisava dele?

O moreno parou no meio do caminho.

–Ah, não! Chega! – Ele deu meia volta e se dirigiu para a porta do quarto. – Eu já invadi a privacidade da Mei mais do que devia!

Mas quando segurou a maçaneta da porta não deu mais nenhum passo. A voz do seu superior ressoou na sua mente e ele rangeu os dentes.

Droga de consciência.

Kyouhei soltou a maçaneta e ficou encarando a porta. Seu cenho estava franzido, algo o estava deixando muito desconfortável com tudo aquilo. Ele acreditava que era porque estava traindo a confiança de sua melhor amiga por ter entrado em seu quarto sem permissão.

Mas uma pequena parte de si mesmo não negava a hipótese que seu superior podia estar certo.

Ele chacoalhou a cabeça. Impossível! Mei era a garota mais honesta que ele conhecia e eles não tinham segredos. Eram amigos, amigos fiéis. Ao ponto de parar tudo que estavam fazendo caso o outro estivesse em apuros.

Por isso, ele deu meia volta outra vez e caminhou na direção da porta do armário.

Não havia o que temer.

.. Certo?

–Hm. – Mei tombou a cabeça. – Sabe? Acho que você tem razão. O Kyouhei tá demorando muito.

–Né? – O jovem de cabelos espetados levantou de repente. – Vou lá ver o que aconteceu.

–Ah. – Ela se levantou também. – Eu vou junto.

Kyohei caminhou firmemente até a porta entreaberta do móvel e a segurou. Respirou antes de abri-la de uma vez só.

E congelou.

–Ei, Kyouhei! – Chamou Hyuu, já no andar de cima. – Cadê você?!

O coração moreno disparou ao ouvir a voz do seu amigo. Não, aquilo não podia estar acontecendo.

–Ué? Ele não tá no banheiro? – Hyuu olhou para os lados e viu uma luz saindo pela porta do quarto da Mei. – Mas o quê?

Quando ouviu os passos se aproximando, o moreno se rendeu aos seus instintos e saltou pela janela, se ele estava no segundo andar ou não aquilo não importava para ele. Entretanto, quando fez isso se esqueceu de um detalhe muito importante.

–Ei, Kyouhei! O que você tá fazendo no quarto da Me-! – O jovem abriu a porta por completo, mas travou no momento seguinte.

O detalhe era que ele esquecera de fechar a porta do armário de Mei e agora permanecia completamente aberto.

Revelando uma peça única de roupa que para muitos seria considerada estranha. Era um vestido branco com mangas curtas e de cor metálica, tinha um capuz de coloração parecida, mas o que mais chamava a atenção era um pequeno emblema com formato retangular localizado no peito da roupa e possuía a letra “P” em azul elétrico.

Um uniforme do Team Plasma.

–Eh? Ei! – A garota veio correndo na direção da porta aberta. – O que vocês estão fazendo no meu quarto..?!

Ela parou, seus olhos azuis brilhantes se arregalaram diante da cena.

E o seu pior pesadelo começou a se tornar realidade bem diante dela.

Seu olhar lentamente se moveu para a figura de Hyuu a sua frente.

Ele estava parado.

–Por que você odeia tanto o Team Plasma?

–Eles tiraram algo precioso da minha irmã.

Os olhos azuis dela o olharam com receio, esperando vê-lo tremer de tanta raiva.

Ele não estava tremendo.

–A- Algo precioso? E o que era...?

–Seu primeiro Pokémon. Eu dei para ela no dia do seu aniversário.

Ela engoliu em seco. Quantas vezes ela já imaginara aquele momento?

–Ela gostava muito dele. Era o primeiro Pokémon dela!

–Ah...!

Quantas vezes ela já pensou e repensou as palavras que usaria?

–Que tipo de pessoa faz isso?! Roubar sem mais nem menos o Pokémon de uma criança!

–Hyuu! Calma!

E quantas vezes ela adiou aquele momento? Por nunca encontrar as palavras certas.

–D-Desculpa. Eu me deixei levar de novo.

–Esses seus problemas de raiva ainda vão te atrapalhar, sabia?

–Eu sei, eu sei. Urg, é que eu não consigo me controlar quando o assunto são eles.

O coração dela começou a bater mais forte. Ela podia até ouvir os gritos que ele daria agora.

–Hyuu...

–Eu nunca vou perdoá-los. Nunca.

–Nunca...?

–Nunca. Nenhum deles!

Ele ainda estava parado. E nem ela ousava se mexer.

Por que assim? Por que logo agora?

–... Sem exceção?

Foi então que ele começou a se virar. A jovem segurou com ainda mais força a blusa que usava.

–Sem exceção.

Mas no momento que ele a olhou, ela percebeu.

Seus olhos não estavam com aquela cor vermelha escaldante de quando ele estava cheio de raiva. Seus olhos estavam escuros, sem brilho.

Ele não estava com raiva.

Por que ele não estava com raiva?

A jovem não disse nada, não sabia o que fazer. Estava só esperando que ele explodisse de uma vez, que berrasse com ela a plenos pulmões por todas as mentiras que ela contou.

Não aconteceu. Ele não estava segurando a raiva.

–Por quê...? – Ele perguntou em um tom de voz tão baixo que não combinava nem um pouco com ele.

Mei comprimiu os lábios, apertando tanto a sua blusa que os nós dos seus dedos ficaram brancos.

–E-Eu... – O que ela diria? Ela não adiara aquele momento justamente por não saber o que dizer?

Silêncio se seguiu. Ele a olhava, mas ela não tinha coragem de encará-lo nos olhos.

E as palavras que ele disse em seguida, no mesmo tom baixo das ultimas, foram como uma faca atravessando o seu peito.

–Eu confiei em você.

O coração dela disparou ainda mais e seus olhos começaram a arder. Ela olhou para ele, mas ele já havia passado por ela e saído do quarto.

De todas as vezes que ela imaginara aquela cena, o pior dos resultados que ela conseguiu pensar tinha sido ele berrando com ela que nunca mais ia querer vê-la e sairia batendo o pé.

Obviamente, ela estava errada.

O resultado verdadeiro era muito pior.

–Hy... – Mei girou nos seus calcanhares e avistou o jovem andando pelo corredor.

–Fica longe de mim. – Ele disse com o mesmo tom de voz baixo, porém as palavras estavam muito mais amargas.

Ele estava magoado.

Mei ficou parada, olhando ele se afastar a passos rápidos, sem olhar para trás uma única vez.

Seu coração batia tão forte que chegava a doer e ela deixou que as lágrimas que ela impedia de cair, caíssem livremente pelo seu rosto. E pareciam não terminar. A força abandonou suas pernas e ela caiu de joelhos do chão, olhando para onde ele saíra, agora já fora de vista. Ela não via mais nada.

Tudo se resumia a ela, suas lágrimas e aquele sentimento cortante no seu peito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, eu sou má. Ainda não perceberam? É, desculpa.Enfim, até o próximo cap.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unbreakable Bonds" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.