New Heroes, New Age escrita por Lady Allen


Capítulo 4
The Team


Notas iniciais do capítulo

Heey, tudo bem Heroes?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/505244/chapter/4

Alex parou o carro em frente a um celeiro abandonado á quilômetros da cidade grande, Juliette fez o mesmo.

–Que lugar é esse Stark? –A loira saiu do carro.

–Me mandaram para cá. –Respondeu.

–Achei que seriam mais rápidos. –Uma voz feminina soou.

Três pessoas saíram do estábulo.

Uma moça alta, pele morena, olhos verdes, cabelos longos e escovados, vestido longo e postura firme. Lydia Fury. A outra moça era loira, olhos azuis um tanto ofuscados pelos óculos de grau, conjunto social e tablet na mão. Eleonora “Ellie” Mason. Ao lado deles, um homem alto, de olhos verdes musgo, ombros largos, terno e gravata e de braços cruzados. Dean Watson.

–Temos muito trabalho á fazer. –Lydia caminhou até eles equilibrando-se em seus saltos.

–Onde está o Thom? –Charlotte pronunciou-se.

–Já mandei que o resgatassem da SHIELD. –Disse.

Logo um carro preto deu um cavalo de pau levantando muita poeira.

Thomas Banner saiu dele totalmente transtornado, ao lado dele um rapaz alto, magro, olhos castanhos e de roupa esporte. Finnick Madson.

–Injetei o antídoto assim como foram suas ordens. –Disse.

–E quanto ao Hulk? –A Fury perguntou.

–Segundo o garoto, o pai foi sugado por um vórtice que o levou para uma escuridão sem fim. –Respondeu.

–Um buraco negro. –Abaixou a cabeça por um segundo. –E a mãe? –Ergueu-se novamente.

–Levada por seu pai. –Disse.

Thomas cambaleou até Charlotte que o abraçou reconfortantemente.

–Tudo vai ficar bem Thom, eu prometo. –Segurou o rosto do rapaz entre suas pequenas mãos.

–Vamos ao trabalho. –A garota Fury encarou-os.

–Trabalho? –Thalia questionou.

–Sigam-me. –Começou a andar e eles o fizeram.

Ao entrarem no estábulo, a morena tocou em seu colar e á sua frente abriu-se uma escadaria.

Todos a seguiram novamente.

Havia um espaço enorme lá embaixo, extremamente iluminado, cheios de portas, e alguns corredores enormes que pareciam não ter fim.

–Sejam bem vindos ao meu esconderijo. THE TEAM. –Disse. –Aqui vocês aprenderão a como lidar com os seus dons e se preparar para guerra que está por vir. A família de vocês, os amigos, os conhecidos e os desconhecidos dependem de vocês a partir desse momento. –Relaxou os ombros. –A partir de amanhã a maior parte do tempo de vocês será com a pessoa que irei lhes designar. –Colocou as duas mãos apoiadas em suas costas.

Todos estavam de pé, lado a lado e sem entender muita coisa.

–Alexander Stark. –O garoto deu um passo a frente. –Você passará parte de seu tempo na oficina melhorando e capacitando ainda mais a sua armadura, eu mandei que a trouxessem para cá. O garoto Rogers, vai lhe ajudar com isso. –Olhou para Thalia. –Nathalia Romanoff, estou ciente de seus poderes psíquicos e você está em minhas mãos a partir desse momento, eu lhe ajudarei. –Parou em frente á a loira. –Juliette Foster, seu tempo será dedicado á aprender a lidar com sua... Espada. –Disse.

–Quem vai me ajudar? –A loira questionou.

–O filho de Loki, ele estava sendo sondado pela SHIELD e eu acho que ele será um bom tutor para você. –A morena definiu. –Thomas Banner você estará a partir desse momento nas mãos do Doutor Madson, ele saberá lhe ajudar a controlar a sua mutação. –O garoto assentiu ainda atordoado pela droga que havia em seu sangue. –Charlotte Barton, o agente Watson lhe ensinará tudo o que ele sabe sobre arquearia. –A garota assentiu. –A partir de agora todos vocês estão cientes? –Todos assentiram. –Indo no corredor á nossa direita está localizado o quarto onde Romanoff, Barton e Foster ficarão. Lá tem tudo o que vocês precisam. E a nossa esquerda onde os garotos se hospedarão. –Todos assentiram novamente. –Estão dispensados. –Ordenou e saiu andando.

Todos foram para os alojamentos designados, tomaram banho e se deitaram. Charlotte virou-se para a parede e sentiu seu coração ser esmagado em seu peito ao lembrar-se de toda a sua história.

A garota persuasiva e fútil, não havia tido uma vida fácil. Quando tinha de três á quatro anos perdeu a mãe, Mary Hills, ninguém nunca falava nada sobre o assunto. O fato é que ela havia crescido sendo cuidada mais pela SHIELD do que por seu próprio pai que sempre estava em missões, mas ela o entendia perfeitamente e o amava demais para julga-lo pela dor de não conseguir olha-la fixamente, pois seus olhos refletiam os de sua falecida mãe. Agora ela havia o perdido também. Ela não tinha mais nada em sua vida, apenas dor e um desejo incontrolável por vingança porque algo dizia dentro de seu coração, agora escuro por sentimentos ruins, que a mesma pessoa que levara seu pai seria a mesma que matara sua mãe anos antes.

Juliette não tinha muito que se preocupar, ela sabia que a SHIELD cuidaria de sua mãe e tinha certeza que seu pai arranjaria uma maneira de voltar para elas. O Grande Thor não seria morto apenas por um buraco negro aberto no meio de um restaurante lotado. Ela, como seu pai, tinham um amor imenso por Jane e sempre, de uma maneira ou de outra, a encontrariam e a protegeriam.

Thalia levantou-se na calada da noite e saiu andando sem rumo pelos corredores.

A ruivinha sentou-se em uma muretinha, recostou a cabeça na parede e cruzou os braços.

–Não conseguiu dormir também? –Alex sentou-se em frente á ela.

–Não. –Evitou encará-lo.

–Quem diria que eu, você e outros iríamos receber o chamado do destino e seríamos heróis? –Disse e a ruiva meneou a cabeça. –O que foi? –Perguntou.

–Você realmente pensa que eu vou aceitar essa palhaçada de treinamento? Eu não serei uma heroína, não nasci para isso. –Levantou-se.

–Como você consegue ser tão egoísta? -Segurou-a pelo braço. –Pessoas estão sumindo. Nossos pais estão sumindo. Logo pessoas começaram a morrer. –Estava ofegante.

–Por que está gritando comigo? –Arregalou os olhos assustada, ela jamais havia o visto daquela forma.

–Porque eu estou cansado de ver você magoar as únicas pessoas que ainda se importam com você. Porque eu detesto a ideia de me importar com você também e detesto você por não estar se esforçando nem um pouquinho para resgatar a sua própria família. –Gritou.

–Eu nunca pedi para você se importar comigo. –Os olhos marejaram.

–Você destrói as pessoas que ainda estão ao seu lado. –Largou o braço da ruiva.

–Você não precisa me lembrar disso agora, porque minha mãe não me deixa esquecer de que eu sou um fardo na vida dela, que eu destruí a liberdade dela. Ela não me deixa esquecer que foi impedida por muito tempo de cumprir as missões dela. Ela não me deixa esquecer que eu destruí o casamento dela. –Começou a chorar. –Porque se você não sabe o casamento dos meus pais está arruinado por minha culpa. Harry foi uma tentativa de salvar o casamento, o que só tornou aquela droga de casamento uma prisão para os dois, porque meu pai a ama, mas ela não sabe corresponder direito e ela me culpa por isso. Então pare de me ver como vilã, porque eu sou apenas as consequências de uma vida inteira de brigas. –Soluçou.

–Sinto muito, eu não sabia. –Tentou segurar a mão da ruiva que puxou.

–Tudo bem. –Abaixou a cabeça.

–Vá dormir, seria bom para você. –Aconselhou.

–Não consigo. –Respondeu.

Alex sentou-se no chão e sinalizou com a mão para que ela fizesse o mesmo.

–Vamos conversar até você sentir sono. –O rapaz deu um sorriso meia lua.

–Falar sobre o que? –Perguntou.

–Qual é a sua música preferida? –Perguntou.

–É sério? –Perguntou incrédula e ele assentiu com a cabeça. –Eu não tenho uma música preferida, mas se tivesse talvez fosse Safe and Sound. –Respondeu.

–Se não me engano é The Civil Wars e Taylor Swift, trilha sonora de Jogos Vorazes. –Disse e ela acenou com cabeça.

–E você? –Olhou para ele de perfil.

Ela nunca havia percebido como ele é bonito, a pele tão perfeita e uma aparência tão tocável que suas mãos formigavam para fazê-lo.

–Acho que I’d Come For You, Nickelback. –Respondeu.

–É uma boa música. –Sorriu de lado.

Nathalia colocou a cabeça no colo do rapaz que ficou quase sem respirar. Ela virou-se para cima e os olhos dos dois se cruzaram.

–E o que é o amor para você? –Alex perguntou meio tímido.

–Acho que amor é fraqueza e fortaleza também, é loucura e sanidade. Amor é nada mais, nada menos que uma emoção passageira criada pelo nosso cérebro para compensar a necessidade de carinho. Amor é algo que eu não quero sentir. –Disse séria.

–Por que você usa sempre essa pulseira? –Tocou no objeto.

–Minha mãe me deu quando eu tinha cinco anos, que eu me lembre, é a única coisa que ela me deu na minha vida. –Disse. –Esse coração prateado simboliza á mim e essas duas partes douradas simbolizam meu pai e minha mãe. –Contou.

–Eles te amam muito. –Alex sorriu para ela.

–Eu sei. –Afirmou.

A Romanoff fechou os olhos e conseguiu dormir. Mesmo que ela não gostasse do garoto Stark, ela sentia-se segura ao lado dele. Stark sorriu largamente ao sentir que talvez as coisas pudessem se consertar entre os dois, talvez eles pudessem ter uma amizade.

Ele pegou-a no colo e rumou para o dormitório das garotas, deitou-a na cama e embrulhou-a com o edredom vermelho.

Virou-se para sair, mas ela segurou o pulso do rapaz.

–Obrigada. –Fechou os olhos novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, sei que não ficou lá tanta coisa porque ainda não chegou na parte boa da história. Logo melhora.
Vejo vocês no próximo, não esqueçam de comentar.
Beiijoos da Tia Lêeh