Amando escrita por marihc


Capítulo 19
Capitulo 17 – inacreditável


Notas iniciais do capítulo

gente e me perdoem por não ter demorado tanto. foram muitos acontecimentos na minha vida esses dias.
tanto de ordem pessoal quanto profissional. e para piorar tudo a minha criatividade deu pau e o capitulo nao tava querendo sair.
mas ele saiu. e aqui está. olha gente me desculpem mesmo. eu detesto demorar a postar dessa forma. me senti péssima, mas dessa vez não teve jeito. desculpem de novo.



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POV BELLA

Flash – Back on

Meu corpo pegava fogo. De desejo, de paixão, de amor. Eu não desejava outra coisa do que ele. Era uma necessidade. A bebida ajudou a não pensar nas conseqüências. A única coisa que eu via em minha frente era ele. Por isso eu continuei. Por isso eu o aticei.

Agora nos beijávamos loucamente encostados na mesa. Edward me levantou e me sentou sobre a mesma.

- você quer subir? – ele me perguntou meio em duvida.

- é o que eu mais quero – respondi

Ele me tirou de cima da mesa me colocando no chão, eu andava de costas para as escadas, não desgrudava os lábios nem o olhar dele, e por esse motivo bati no pé da escada e cai de costas nos degraus. Doeu. Muito. Mas eu comecei a rir. Eu estava excitada, pelo momento, pelo a bebida. Edward se assustou e levantou-se me ajudando em seguida.

- você está bem? – perguntou preocupado.

 Eu ainda ria me apoiando em sua mão e ficando de pé em frente a ele. Aproximei-me do seu ouvido e disse num sussurro – você não vai querer fazer isso aqui vai? – em seguida subi as escadas correndo, ainda olhei para trás e o vi sorrindo vindo atrás de mim.

Entrei no quarto já tirando a blusa e um segundo depois ouvi a porta se fechando atrás de mim, virei em sua direção e joguei a blusa em seu rosto. Ele a segurou calmamente e a deixou cair no chão, vindo em minha direção.

Ele me beijou intensamente, me prensando em seu corpo, me tirando do chão e me abraçando fortemente, sem parar de me beijar, minhas mãos passeavam por todo seu corpo, ainda coberto pelas roupas. Então ele me colocou no chão e me fitou novamente, segurando meu rosto

- você tem certeza que... – ele começou

- Edward... Por Deus... Cala a boca e me beija.

Voltamos a nos beijar, Edward passou seus dedos pelas minhas costas, começou a depositar beijos em meu ombro e suas mãos iam em direção ao botão do meu jeans, ele desbotou letamente enquanto seus dedos tocavam de leve minha pele me fazendo arrepiar. Andávamos para trás e eu esbarrei na cama caindo em cima dela em seguida ele tirou minha calça de vez e a jogou pelo o quarto. Edward totalmente vestido me olhava ainda pé.

- isso é injusto. – falei mais para mim do que para ele e sentei de frente para ele.

Segurei a barra da sua camisa de tecido fino e empurrei para cima, ele mesmo a tirou e me pegou novamente em seus braços e nos deitamos lentamente na cama.

- você não imagina o tamanho da saudade que eu senti de você. – ele disse me olhando nos olhos.

Deitando-se em cima de mim, sem verdadeiramente depositar todo o seu peso, ele começou a beijar minha clavícula e foi descendo por minha garganta, meus ombros até chegar aos meus seios, ele se livrou do sutiã rapidamente, e em seguida depositou beijos e algumas sucções.

Edward foi descendo seus beijos até chegar ao meu abdômen – “Edward...” – Disse com a voz entrecortada e rouca pelo desejo que queimava minha pele, ele regressou lentamente respirando pesadamente em minha pele úmida me proporcionando um efeito desconhecido. Beijamo-nos calmamente em seguida, uma massageando a língua do outro bem devagar, fiz menção de me sentar e Edward me ajudou agarrando invariavelmente minha cintura e me ajoelhou na sua frente quando eu quebrei nosso beijo, ele continuou segurando minha cintura e eu comecei a acariciar seu peitoral definido.

-Lindo - falei o olhando

Comecei a depositar beijos em seu maxilar, seu pescoço, ombros, eu desci minhas mãos por sua barriga até chegar ao cós de sua calça, abri o botão e zíper de uma vez, Edward soltou um gemido baixo.

- Isso te deixa louco?- perguntei bem próximo ao seu ouvido.

Fui para suas costas e comecei a lhe beijar, passei as unhas em sua barriga e ele girou o rosto em busca da minha boca, dei-lhe um selinho e rumei para o seu pescoço mordendo-o bem devagar. Edward soltou um gemido alto dessa vez e de forma rápida se virou e me pegou pela cintura ficando por cima de mim, me beijando de forma abrasadora, afundei meus dedos em seu cabelo e senti sua ereção em minha coxa, desci minhas mãos para tirar suas calças, ele me ajudou.

Eu já estava extasiada e a única coisa que eu queria naquele momento era sentir Edward dentro de mim, ele me olhou de maneira deslumbrada e me puxou de encontro ao seu corpo.

Ele voltou para o meu pescoço e depois a minha orelha. Ele segurou firmemente o elástico da minha calcinha e com um movimento rápido o rompeu, fez o mesmo do outro lado sem parar de me beijar. Segurei o elástico de sua cueca que tentei tirar sem qualquer êxito, Edward virou-se para tirá-la e depois delicadamente ele abriu minhas pernas e se posicionou entre elas, pressionando seu membro contra meu sexo. Ele parou de me beijar e olhou fixamente nos meus olhos me penetrando bem devagar fazendo com que eu soltasse um gemido alto.

 - Geme para mim – falou numa voz rouca, de comando que eu obedeci sem pensar. Gemi. Em alto e bom som. - Assim. – ele falou sorrindo.

Ele voltou a me beijar e seus movimentos intensificaram. Eu o acompanhei nessa dança sem nenhum pudor, por causa da bebida, por causa do êxtase que me percorria, a excitação, por causa do amor que me inundava, eu o amava e era completamente dele,  eu estava completa, era estranho me sentir assim, mas senti. Quando chegamos ao nosso ápice Edward caiu sobre mim, com o rosto no vão do meu pescoço, respirando com dificuldade, eu estava tão esgotada quanto ele, mas seu corpo em cima de mim era perfeito, depois ele saiu de cima de mim e deitou ao meu lado.

- Não fica tão longe. - pedi me aproximando dele e me aconchegando em seus braços. Ele riu.

- Eu não te deixarei dormir se você ficar assim perto de mim. Minha sanidade não agüenta tanto.

Eu levantei rapidamente e fui até meu guarda roupa, pegando o primeiro pijama que encontrei.

- um short para que sua sanidade mental não vá embora. Eu quero que você fique.

Ele sorriu e olhou para o lado da cama, pegando algo no chão que eu identifiquei sendo sua cueca.

- como você quiser.

Eu deitei novamente em seus braços e em segundos adormeci.

FLASH BACK OFF

Não me lembro de quando ele foi embora, minha mente apagou depois disso e tratou de me pregar uma enorme peça na manha seguinte. Droga! Eu nunca mais vou beber.

Vários sentimentos lutavam dentro de mim. Eu estava  destroçada por ter esquecido  minha noite com Edward, o que aliviava era o fato de eu ter lembrado, sim, porque normalmente quando eu tenho bebedeira às memórias não voltam. Eu estava zangada como  Edward não ter me contado a verdade, confusa por não entender esse fato. Quer dizer... por que ele não falou nada?  Significa que não foi algo importante?

Eu o encarava, ele me olhava meio assustado.

- como...? é...? por que...? – as frases não conseguiam se completar.

- se acalme. – ele falou, acho que notando meu desespero.

- gente o que tá havendo? – Alice perguntou. Eu a olhei, e para os outros. Todos nos encaram.

- vem comigo – ele falou m puxando escada acima. Entramos no meu quarto e ele, sem largar minha mão,  foi direto ao som do meu quarto ligou-o na musica que estava bem alto depois me levou para o banheiro e fechou a porta.

Muito estranho.

- o que foi isso? – perguntei confusa

http://www.youtube.com/watch?v=NRj10FgZkcc

- eles vão subir e tentar escutar a conversa – falou apontando para a porta. Depois me encarou sério – você lembrou?

Apenas afirmei com a cabeça. – por que... Por que você não me contou?

Ele me olhou estranhamente – como assim? Como você pode esquecer? Essa é a pergunta certa. – falou em tom um pouco... Magoado.

- é... Talvez por que eu tive amnésia alcoólica? Mas eu lembrei e isso nunca acontece. Eu me lembrei de tudo.

- o que eu deveria ficar lisonjeado?

- você estar zangado comigo?

- o que você acha? Foi bem legal chegar aqui pela manhã e descobrir que VOCÊ ESQUECEU A NOSSA PRIMEIRA NOITE!

- NÃO GRITA COMIGO! E você acha que eu estou me sentido ótima por ter esquecido? E se você ficou assim tão magoado como diz por que não me contou? Por que não jogou na minha cara assim que entrou pela a porta hoje de manhã? Eu acho que isso significa que não foi tão importante para você.

- COMO É! A culpa agora é minha? Se eu tivesse falado algo por acaso você teria acreditado?

- lógico que sim. Por que não acreditaria?

- ah... Será que é por que você nunca acredita em mim? Lembra quando eu tentei te alertar sobre a Jéssica?

- me alertar? Você nunca foi direto Edward. Sempre escondendo. Sempre prevendo que eu vou reagir contra você. Aprenda a não fazer julgamentos a minha pessoa.

- ah não se preocupe eu estou sim. – ele falou irônico e eu fiquei mais irritada – sabe... Se eu tivesse falado tudo sobre a Jéssica naquela época você teria acreditado?

- não sei. Nas no mínimo teria começado a prestar mais atenção nas atitudes dela.

Ele respirou fundo – não vamos mudar de foco. Vamos voltar ao fato de que nós transamos e você só lembrou-se disso quase 24 horas depois do ocorrido.

- e você não me contou já que lembrava.

- o que eu deveria ter feito? Chegar e falar: “ ei bella, olha nós transamos ontem e eu sinto muito você não lembrar, mas aconteceu”

- ISSO! Exatamente isso que era para você falar. Isso se chama dialogar.

- você não vai empurrar a porra da culpa para mim.

- EU NÃO ESTOU! Que merda.

Ficamos em silencio. Só o som da musica no meu quarto. Encostei-me na pia encarando o chão. O que eu deveria fazer agora? Estávamos ambos nervosos. Ambos irritados. Ambos magoados. Era melhor encerrar aquela discussão.

- eu peço desculpas e te desculpo por não ter falso nada...

- me desculpar? Eu não estou pedindo desculpas. Eu não fiz nada de errado. Eu fui um cavalheiro.

- você foi um imbecil! E mais... Por que você não ficou? Seria bem mais fácil lembrar se eu acordasse com você do meu lado.

- ah, lembrou do sexo, mas não se lembrou disso – falou com um sorriso irônico no rosto – eu disse que seria melhor eu ir antes que o pessoal aparecesse e você concordou.

- eu estava com quase 4 litros de vodka no sangue, sem nenhum alimento no estomago, razão da minha amnésia, e tinha feito sexo... E VOCÊ CONFIOU NO MEU JULGAMENTO!

- ENTÃO O SEXO FOI UM ERRO! – ele falou exasperado.

- EU NÃO FALEI ISSO! – revidei da mesma forma.

- POIS PARECEU.

Estávamos bem próximos um do outro. Gritando a plenos pulmões. Eu respirei fundo e me afastei, contei ate 10 mentalmente. Aquilo tudo estava indo longe demais.

- é melhor você ir embora Edward.

- como é?

- isso tudo está indo longe demais. Nós estamos nervosos, vamos acabar falando coisas que iremos nos arrepender depois, se já não o fizemos.

- você não vai fazer isso. Vamos ter essa conversa agora. Você não vai fugir de novo.

- eu não estou fugindo, não tenho motivos. Não me arrependo do que fiz, mas não tenho culpa no que aconteceu e se continuarmos a conversar no estado que estamos as coisas podem piorar.

Ele me olhava sério, carrancudo, irritado.

- você quer mesmo isso?

- sim

- certo. – ele desfez postura que mantinha – quem sabe daqui a cinco anos a gente termina essa conversa – falou e saiu do banheiro, batendo a porta com força.

Eu escorreguei pelo o chão do banheiro e lágrimas rolavam pelo meu rosto. Eu não podia evitar a sensação de perda ao vê-lo sair daquela forma. Mas eu sabia, sentia que aquela era a coisa certa a ser feita. Aquela conversa não acabaria bem. Eu também sentia, de uma forma que não sabia explicar, que não seria por um longo tempo.

 

POV EDWARD.

Fazia exatamente uma semana que eu e Bella não nos falávamos. Mas também, ela esquece que transamos e eu sou o culpado? Eu fui cavalheiro. Quer dizer... ah, já nem sei. No dia seguinte a coisa já não parecia tão ruim. Acho que ambos exageramos na reação, e agora como dois teimosos não nos falamos mais. A pior parte é que nossos amigos não têm idéia do que está acontecendo. Depois que eu saí do quarto aquela noite, encontrei todos na porta como previ, passei por eles com tanta raiva que não falei nada, nem a Bella falou. Então eles não sabem de nada.

A semana tem sido torturante. Não só pelo o fato de eu e ela não nos falarmos, mas por outros motivos. Eu quase não a vejo também.  Quando saio com a galera eu não estou, quando ela saí eu não estou. E quando saímos juntos fica um clima ruim. E agora piorou porque não é fácil estar no meio de casais. Exato... CASAIS, no plural. Rose e Emm estão mais firmes do que nunca. Bem e Angie também. Alice e Jasper, assim, do nada... PUF nos aparece com essa noticia “ nós estamos juntos” dá pra creditar? E Jake começou a namorar uma garota chamada Leah, muita legal, estuda com ele, mas eles dois é mais fácil porque ainda tão na fase de “estamos nos conhecendo”. Já viu né, e eu deveria estar com Bella. Mas não nos mais uma vez não estamos juntos.

Engraçado que naquela manha de domingo, quando eu acordei , senti como se algo de bom fosse acontecer. Mas chovia muito do lado de fora. E o almoço estava marcado para ser na casa das meninas. Por isso enrolei o máximo que pude antes de sair de casa. Era quase uma da tarde quando estava chegando ao prédio delas. Entrei no elevador e quando uma mão parou a porta, para minha surpresa e desespero do meu coração era Bella. Ela me olhou paralisada e aparentemente decidindo se entrava ou não. Eu apenas me afastei dando espaço para ela. E assim aconteceu ela entrou.

O silencio nos cercava, era sempre assim.

- oi. – escutei a voz dela dizer, verifiquei duas vezes antes de ter certeza que era comigo mesmo. Ela riu.

- oi. – respondi ainda chocado.

- acho que podemos manter um clima cordial hoje não. Eu estou muita cansada para ficar irritada.

- ok.

O elevador abriu em seguida. Meu coração estava mais do que acelerado, era praticamente uma britadeira dentro do meu peito. Só por ouvir a voz dela direcionada a mim novamente. Aproximávamos-nos da porta, entreaberta, do apartamento quando ouvimos algo que nos vez estancar antes de entrar. Nossos nomes, a conversa era sobre nós.

“eles não se falam a uma semana. Vocês estão achando isso legal?” Alice falava.

não Alice, mas o que devemos fazer? Nós já tentamos quase tudo, ma seles estão se evitando desde daquele dia” Rose falou. 

“ seu namorado que deveria pensar em algo, afinal a grande idéia de embebedá-los foi dele” Alice respondeu.

Eu e Bella nos olhamos cheios de duvidas. Como assim?

ei não vem culpar meu bonequinho não.  Quem veio com a história que deveríamos interferir foi você.” Rose respondeu.

O significado daquelas palavras me atingiram em cheio. Então aquele jogo, a bebida, tudo foi planejado por eles. Bella também tinha entendido, ela estava vermelha e pronta para invadir aquele apartamento quando eu a segurei.

- espera – cochichei para ela e a arrastei de volta para o elevador.

Já dentro do elevador ela se enfureceu

- eu vou matar a Alice! Não todos eles, mas foi a deixar sofrer mais. Aposta que começou tudo com ela. Eu conheço aquele gnomo.

- Bella se acalme. – tentei controlá-la.

- eu vou. Assim que eu ver o sangue dela em minhas mãos. Ei e como ela sabe? Quer dizer sobre nós?

- ela sabia. Há muito tempo. Ela foi a primeira pessoa que eu contei.

- aquela coisinha eu vou... eu vou...-

- que tal dar o troco. – falei já com varias idéias ruminando na minha mente.

Bella me olhou curiosa. – Como assim? – perguntou quando as portas do elevador se abriram novamente no térreo. Ainda chovia muito.

- que tal um café e uma conversa de como interferir na vida de nossos amigos.

- eu não estou entendo. – ela perguntou já estávamos na calçada. A sorte que tinha um café bem ao lado do prédio.

- vamos nos sentar e eu falo o que estou pensando.

Sentamos-nos numa mesa isolada.

- desembucha – ela falou irritada ainda.

Eu sorri.

- certo primeiro você tem que ficar sabendo que todo mundo já conhece nossa historia.

- como é? Como assim? – ela perguntou assustada.

- Bem, a Alice e a Angie você já sabe. O Jasper uma noite bêbado eu acabei falando tudo. E o restante  do pessoal descobriu depois daquela cena da tatoo... Você sabe, ficou meio difícil de esconder depois de nossas reações.

- certo, certo. – ela cortou. Era um de nossos assuntos mal-resolvidos. – o que você estava falando sobre dar o troco?  - mudou de assunto.

- vingança. – falei

- de que forma? – perguntou já se animando.

- bem... Nitidamente, nossa vida amorosa, ou o inicio dela, foi interrompida com os acontecimentos daquele dia. Então eu sugiro, interromper a vida amorosa de nossos queridos amigos. Sempre, sempre que podermos daremos um jeito de não deixá-los namorar. Interrompendo beijos, momentos íntimos, de carinho. Seja o que for. 

- eu posso usar o fato de não estar falando com você para as meninas nunca me deixarem só. – ela falou com um sorriso brilhante no rosto.

- eu também posso fazer isso. Mas a gente tem que sempre tá em contato, avisando um ao outro o que pretende fazer.

- pode deixar. Eles vão ficar tão irritados.

Passamos longos minutos conversando sobre como atazanar a vida dos casais. Idéias mirabolantes, e Bella ria com cada uma delas. Decidimos começar apenas na segunda feira, o resto do dia seria para preparar o terreno, passaríamos o dia sem nos falar de novo. O dia parecer de outro significado para mim agora. Até a chuva tinha parado. Estávamos entrando no prédio novamente quando ela me questionou.

- você acha que estamos certo em fazer isso? Quer dizer... ele não tem culpa... você sabe... pelo o que aconteceu. – ela falou meio reticente, ainda era difícil tocar naquele assunto que estava mal resolvido.

- não sei. Mas, eles não tinham o direito de interferir.

- nem de me esconder que sabiam. Principalmente aquele anão de jardim.

- não os culpe por isso. Eu que pedi. Achei que você ficaria chateada. – falei envergonhado. Mais uma vez eu tinha previsto a reação dela sem ter certeza de nada. Acho que meus pensamentos transpareceram. Ela não falou nada, apenas sorriu. – e imagine também como vai ser divertido.

Ela sorriu também. Já entravamos no prédio.

- eu subo primeiro ou você? – ela perguntou em frente ao elevador.

- você sobe. Eu apareço em alguns minutos. – falei chamando o elevador.

- certo. Te vejo daqui a pouco.

O elevador chegou.  Ela entrou e apertou o numero do andar.

- até mais parceira. – falei acenando.

- até – ela respondeu com as portas se fechando.

Algo me dizia que aquela semana ia ser bem melhor do que a que acabou.


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