Amando escrita por marihc


Capítulo 11
Capítulo 9 - O destino, sem dúvida!


Notas iniciais do capítulo

5 anos antes e os anos subseqüentes.
próximo capitulo voltaremos aos dias atuais.



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POV Edward

Cheguei a Harvard cansado e só liguei para Alice na manhã seguinte. Ela havia me dito que só poderia ir à tarde ao meu apartamento. Eu esperei e aproveitei para arrumar meus livro e algumas roupas. Várias horas depois, quase no fim da tarde minha campainha tocou quando eu atendi aquele ser saltitante e de cabelos estranho, eu não sei como ela conseguia deixá-los daquela forma, saltou no meu pescoço.

- Edzinho do meu coração! Meu primo querido!

- oi Allie. Você podia descer de cima de mim?

- não. Eu senti muito sua falta.

Eu ri. Só a Alice para me fazer rir com o humor que eu estava. Alguns segundos depois ela soltou.

- nossa... que apê lindo Ed. – ela disse enquanto andava pela sala, via a vista. – os tios se superaram.

- é – respondi apenas. Ela se virou para mim. E me olhou por alguns segundos.

- o que houve Edward? Por que você está tão triste?

- acho que pouquíssimas pessoas no mundo conseguem esconder algo de você.

- as pessoas que eu amo realmente não conseguem.

Eu respirei fundo.

- você quer ouvir uma história?

- claro.

- então senta.

Sentamos ambos no sofá. E eu comecei a relatar os acontecimentos dos últimos meses. Sem deixar nada de fora. Contei sobre a Bella, as conversas que tive com ela, contei da decisão dela, contei da Jéssica, contei da festa dias atrás. Tudo! Cada sentimento em meu coração foi colocado ali, a dispor dela.

Ela me olhava séria, não falou nada o tempo todo, o que era sinal que ela estava levando a sério. Quando terminou, ela respirou e falou:

- mas que garota idiota!

Eu ri de novo.

- ela é bondosa. Ela não tinha como adivinhar que tipo de amiga a Jéssica era.

Então ela me abraçou.

- eu sinto tanto Edward. Não queria que você tivesse... esteja sofrendo tanto. Você realmente gosta dela, não?

- sim. É estranho. É como se esse sentimento, a figura dela estivesse tão profunda dentro de mim que nem se eu quisesse conseguiria tirar.

- você resolveu me contar para aliviar, não foi? Tava doloroso?

- muito. Você sabe que se eu não colocar para fora o que se passa comigo fica até difícil respirar.

- eu sei. Você é um ser sensível.

- isso soou muito gay Allie.

Ela riu. – eu sei do que você precisa. Você precisa de um mês de fossa, no mínimo. – falou levantando e me puxando.

- não entendi.

- você vai tomar um banho e nós vamos sair. Vamos tomar todas, ou melhor, você vai, eu vou só acompanhar.

- mas... – tentei argumentar

- mas nada! Banho, bar e nos próximos dias veremos outras coisa para fazer. Você precisa de um tempo para exorcizar, ou no mínimo ter força o suficiente para seguir em frente.

Ela falou e me empurrou banheiro adentro. Talvez ela estivesse certa, então recebi sua ajuda de braços abertos.

Quando ia saindo do banheiro, ouvi meu celular tocar e Alice atender.

- alô? Ela falou

Silêncio, a outra pessoa devia estar falando.

- é sim, quem fala? – falou novamente

Silêncio de novo.

- ele está no banho. Quem é?

Mas um pouco de silencio, eu já estava perto da sala.

- olhe amoré o Ed não está disponível tá. Ele é um homem apaixonado, então não liga mais para ele não.

Eu já estava na sala, com a tolha na cintura quando ela desligou o telefone na cara da pessoa.

- quem era?

- não sei. Provavelmente alguma vadiazinha procurando por você.

- sabe, uma mulher podia me ajudar...

- não. Você só ficaria pensando nela. Na Bella. Então precisamos de um bar.

Eu ri e ela me olhou rindo também.

- como alguém pode dispensar um deus grego desse. Essa garota é doida. Ou lésbica. e um dia eu mesma vou dizer isso a ela.

- não. Ela gostava, gosta de mim também, e o modo como ela me beijou...

- ok! Vá se vestir. Precisamos de um bar.

Eu voltei para o quarto e em seguida saímos. Então o um mês de Alice se tornou em seis. Demorou quase seis meses para outra garota me despertar o interesse. Claro que não foi do mesmo jeito. Nunca foi. O choque que eu sentia ao tocá-la, nunca senti de novo.

Aos poucos minha vida voltou ao normal, mas uma vez ou outra eu me pegava pensando naqueles dias, nos momentos, no beijo. Eu nunca mais soube noticias dela, um ano, no natal voltei para casa e descobri que ela não ia para casa quase nunca. Era bem raro ela voltar. Geralmente os pais iam visitá-la em Dartmouth. Às vezes pensei em ir até lá, Alice estudava lá, de repente eu teria a sorte de vê-la pelo o campus, mas o medo de vela com outro me assustava. Eu também nunca namorei séria, no máximo um mês, fiquei com várias garotas, e todos os lábios que eu beijava era inevitável que eu comparasse àquele breve beijo que demos no banheiro.

Dois anos depois Alice parou de me visitar, só passamos a nos falar por telefone, primeiro uma vez por semana, depois uma vez por mês, e depois uma vez a cada dois, três meses. Ela tinha amigas por lá, uma de quem ela falava constantemente Isa, era assim que ela a chamava. Eu também fiz amigos, na verdade eu conheci dois companheiros, Jasper e Emmett. Nós até tínhamos planos de abrir uma firma de advocacia juntos.

Seis meses antes de eu me formar recebemos uma proposta de uma firma em Hanover, para trabalharmos lá e isso entrar como nossos últimos seis meses de curso. Nós marcamos um almoço para a semana seguinte. Jasper estava relutante em deixar Cambridge, mas a oportunidade era ótima. A firma era renomada e isso séria um ótimo cartão de visitas.

Então nós fomos.

Marcamos um almoço no Hotel Farewell, onde estava tendo uma conferência da universidade Dartmouth. Eu liguei para Alice e marquei de encontrá-la, ela e uns amigos. E claro, meu coração, mesmo depois de tanto tempo, mesmo o lugar sendo grande, tinha um pouco de esperança que eu pudesse vê-la.

Nós ouvimos as condições de estagio que nos era oferecido, eram muito boas, e prometemos pensar, na verdade eu teria aceitado na hora, mas Jasper diz que precisa deixá-los na expectativa. Ele provavelmente seria mais bem advogado que eu. Eu estava saindo e passando em frente um salão enorme onde os estudantes almoçavam quando eu ouvi uma risada, uma risada que eu reconheceria em um campo de futebol lotado. Eu parei e olhei em direção do som. Havia quatro pessoas na mesa, duas garotas de costas para mim, e uma loira de frente para mim e um cara do lado dela. A Loira me encarou.

Eu só olhava para a garota e frente a ela, parecia muito com a Bella, eu não podia ter certeza, mas o  riso, e agora isso. Minha certeza veio quando ela virou-se, me encarando. Então eu sorri. Foi automático. Era ela, era a Bella. A minha Bella. E depois de tanto tempo, de tantos anos, de tantas garotas que eu conheci, meu coração falhou e bateu descompassado. Ela me reconheceu também. E sorriu. O que me alegrou mais ainda. Ela levantou e veio na minha direção. Eu esperava qualquer coisa vinda dela, mas então ela me abraçou, forte, eu fiz o mesmo. A única coisa que eu conseguia pensar naquele momento era: nossa como eu senti falta dela. E sim, aquele choque percorreu meu corpo.

E tão rapidamente ela me soltou. Tentou se desculpar, eu não deixei. Se ela soubesse a tamanha felicidade que eu sentia.

Então uma confusão de coisas aconteceu. Alice minha prima apareceu, e eu descobri que ela era a melhor amiga de Bella. Que a Isa da qual ela falava era Isa de Isabella. E o Jacob também estava lá. E a Angela, com o namorado novo. Muitas coisas. Depois a Angela tirou a Bella da mesa e elas se afastaram dos nossos ouvidos, conversaram algo, Bella parecia nervosa. Depois elas voltaram. A conversa continuou. Perguntaram de onde nos conhecíamos, não falei demais. Não podia dá a bobeira de a Alice juntar os fatos. Apesar de que ela faria isso. Só não sabia quando aconteceria. me perguntei se Bella havia contado algo as amigas.notei que ela continuava sem dormir bem, fiquei curiosa quanto a isso. Os caras chegaram. Emmett se jogou logo em uma conversa entusiasmada com a loira e Jasper ligou os fatos mais rápido, assim que eu apresentei Bella. Ele era outro que conhecia a história. Eu contei a ele uma noite, bêbado. Até minutos depois a baixinha levantou de repente. E eu soube o que aquilo significava.

 


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Notas finais do capítulo

espero que vocês gostem.