Divergente's Refúgio - Interativa escrita por MaryDuda2000


Capítulo 8
Rapto


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Para não tornar a história cansativa com somente a apresentação de personagens, logo talvez eu comece a usar o recurso "Pov's" para trocar o narrador.



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Emily se mantinha no mesmo estágio. As melhoras escontravam-se numa consulta nula. Nem Clary e Andrew que tinham certa experiência sabiam o que fazer. Tratava de um caso psicológico, sentimental, a cura para tal dependia somente da própria paciente.

Alice, Cassie e Scott dialogavam temas variados, enquanto Tyler, quieto e pensativo como sempre, nada mais fazia a não ser brincar com o canivete suíço.

Mia, Hiendi e Violet retornavam ao acampamento. Lena que saira em busca de Violet, avistou-na longe, caminhando lentamente.

Acreditando que tudo mais encontravasse de modo correto e tranquilo, Lena deu as costas e voltava a companhia de Isabela.

Nesse curtíssimo período, questão de segundos, a jovem não avistou o ocorrido a metros de atraso.

Mia foi a primeira. Do nada, a garota iniciou uma crise de gargalhadas.

– Qual é a graça? - perguntou Hiendi.

– O que houve? - indagou Violet novamente.

Ambas não entendiam um grama da uma tonelada que Mia esbravejava em risos frouxos, desconhecidos e imutáveis. Após dois minutos, o efeito validou em Violet, que igualmente, pôs-se a desgraça de rir pelo oculto por Hiendi agora.

– Vocês são loucas? - questinava cada vez mais alto Hiendi a fim de superar o couro das gargalhadas de ambas descontroladas.

Repentinamente, Mia para, olha Hiendi e vai ao chão. Seguiu-se o mesmo destino a Violet. Estateladas em meio a folhas e galhos, Hiendi percebeu nas duas algo pequeno preso ao pescoço. Aproximou-se com calma e retirou o que estava em Violet. Era uma espécie de dardo, seguido por uma cápsula de vidro vazia.

Hiendi levantou e olhou a sua volta, até, infelizmente ser atingida por tal. Assim que sentiu, ela tirou o dardo da nuca. Dentro do frasco, havia um líquido de cor amarela forte e um tanto mais escura. O frasco já estava pela metade. A outra, nesse momento, já corria pelas veias da garota.

– Que merda! - gritou Hiendi.Não tardou e a jovem iniciou a crise de gargalhadas. Jogou o dardo longe e em seguida caiu.

Raven e Dean levantaram-se para caminhar um pouco, deixando Aly com Cassie e Alice.

– Muito obrigada! - agradeceu Raven.

– Pelo quê? - indagou Dean.

– Por tudo. Desde ter me achado até ajudar aquela menina, Emily. - respondeu Raven.

– Ah sim! Nada não. Após a fala de Dean, o clima entre ambos foi adornados por risos leves. Os dois se aproximavam cada vez mais, olhando um nos olhos do outro, até algo tirar a atenção e ofuscar o clima momentâneo.

– O que é aquilo? - perguntou Raven, vendo não longe, três homens robustos carregando nas costas cada um uma moça, reconhecendo Violet e Hiendi como duas delas e outra de cabelos azuis, talvez os quais atrairam o olhar de Raven.

– Parecem da Audácia. - retrucou Dean e a garota assentiu.

– Será que eles são refugiados? - questionou Raven.

– Ou mandados por Jeanine. - murmurou o rapaz pegando na mão de Raven e andando pouco mais perto.

– Aquele é o Robert?! - anunciou Raven.

– Quem? - indagou Dean.

– Ele era da Audácia também. Iniciante junto comigo.

– Acho melhor voltarmos e falar com os outros.

– O quê? - grita Lena. - Sabia, eu sabia, que não devia deixar a Violet sozinha.

– Mas ela não estava sozinha! Estava com a Hiendi e a menina cabelo de céu nublado. - corrigiu Isabela.

– Verdade. Vamos salvá-las. - disse Cassie tentando conter Lena.

– Então vamos! - instigou Alek que já não aturava mais o lenga-lenga e queria mais ação, via a oportunidade de adrenalina no sangue novamente.

– Espera! Temos que pensar no que fazer antes. - pronunciou Quatro em sistema de liderança.

–Tallvez demore muito se ficarmos pensando demais e quando chegarmos já seja tarde. - peitou-o Alek.

– Cala a boca! Isso não vai rolar! - ordenou Isabela que também já estava ficando nervosa.

– Acho que devemos agir durante a noite, que nem o exercício da Audácia. - apontou Alice.

– Exatamente. - confirmou Tris.

– Essa noite né?! Porque duvido elas terem oportunidade de acordar amanhã de manhã. - falou Alek.

Lena já com raiva da ironia e pessimismo de Alek, vira-se para sua direção e repentinamente acerta-lhe um soco, o qual faz pequeno corte em seus lábios devido o anel da agente. Alek não contentou-se revidou a mesma medida, seguido de outro soco no ombro de Lena. Ambas manteriam a briga, caso Quatro não segura-se Lena com Isa e Tyler a Alek.

– Idiota! - falou Lena.

– Haha! Olha quem fala! - provocou Alek de novo.

– Parem! - ordenou Quatro já se irritando com as duas - Nós temos que focar no rapto de Hiendi e Violet e não ficarem brigando por besteira.

– Ok! - murmurou Lena igualmente Alek com vozes raivosas.

– Acho melhor optarmos por nos organizar em grupos de investidas selecionadas fracionadas. - pronunciou Clarissa.

– Relaxa dona educadinha! Podemos ver isso com calma. - falou Alek.

– Acho melhor ir aqueles que já têm experiência. - falou Tris.

– Membros da Audácia?! - disse Alice.

– Também, mas todos que saberem se defender devem estar a postos. - avisou Quatro - Não podemos deixar o acampamento vazio, caso podem estar nos vigiando e preparando uma emboscada.

– Verdade! - concordou Cassie.

– Acho melhor ficar alguns aqui, junto a mim e Emily, que não pode ir agora... - continuou Andrew.

Já em outra parte, Robert e os outros dois rapazes chegavam até outro acampamento, bagunçado, cheio de rapazes e moças da Audácia, uma pequena multidão estranha, espalhada por uma circunferência torta.

O ambiente era distinto. Não aparentava mais ser a floresta, a não ser certas espécies de árvores raras, presentes em toda a extensão de tal. Todos pareciam não estar muito preocupados com o ocorrido em Chicago e quiçá alguns nem de lá fossem, contudo não deixavam de ser mais uma peça no distinto local.

Troncos ao chão usados de banco, forno a lenha por mais ao canto, próximo a um tipo de celeiro mal construido, com diversas brexas, tábuas a desguta de cupins e tremendo fedor vinho de tal. Entretanto, perdia em escala de fedor para certa casinha, ainda menor e apertada, onde possivelmente seria o "banheiro" do grupo.

Em escalas de imaginação, muitas hipóteses poderiam ser levantadas. As subdivisões do grupo se concentravam na quietude dos calados ao canto, a ostentação de coragem dos audaciosos, a conversa calma da franqueza, a ajuda ao machucados como um hospital de feridos. Cada um com tal característica que, embora fora dos domínios de Jeanine, regiam um próprio aos seus moldes.

Robert que parecia ser um dos chefes deste, chegou e ordenou depositarem Mia, Hiendi e Violet no tal celeiro e assim foi feito.

– Quem são? - perguntou uma jovem garota de cabelos loiros compridos, corpo magro de altura mediana.

– Nossas convidadas. - disse por fim Robert, dando-lhe um beijo nos lábios forçado.

– Mais três?! - conversava consigo a garota após Robert sair, deixando-a só com as três desacordadas e acorrentadas pelas mãos ao teto. Aos pés, amarradas por cordas. - Por que deram mole?!

– Quem é você? - murmurou Mia que aos poucos abria os olhos.

– Hã?! Já acordando? - questionou a garota.

– Surpresa?! Haha! - falou Mia ainda não completamente dentro de si e acordada para perceber onde e como estava.

– Corajosa você, hein?! Forte... Se não ficar de graça, pode ser que sobreviva e seja acolhida por Bruce.

– Esse babaca? - murmurava Hiendi que agora começara a acordar.

– Outra?! Parece que Robert tem perdido a pontaria. A droga que eles acertaram em vocês devia deixá-las apagadas até amanhã de manhã, ou madrugada no mínimo. - discursava moça desfilando ao ar de modelo como se em conjunto estivesse dando uma palestra.

– Quem é você? Fala logo! - ordenou Hiendi.

– Queridinha?! Abaixa sua crista porque a acorrentada refém é você, não eu! - deu um tempo na fala e em seguida se apresentou - Me chamo Helena Delacort, uma das encarregadas desse refúgio.

– Isso não é um refúgio. É o inferno! - alegou Violet que já estava acordada, porém observava tudo a sua volta. - Incluse o cheio de queimado!

– Haha! Gaiata! - disse Helena com tamanha ironia.

– Me solta! - mandou Mia.-

– Faça-me rir, garota! Aqui você não manda em nada. - avisou Helena.

– Você também não. - bufou Hiendi.

– Pelo menos não estou para morrer. - anunciou Helena sentando num pequeno banco quase caindo durante o vangloreio, interrompido por uma garota que entrou repentinamente no celeiro.

– Helena, Robert tá te chamando! - advertiu.

– É importante? - indagou Helena com menor vontade de ir.

– Lógico, querida! Acorda pro mundo e vai logo! - esbravejou a garota que foi o foco do olhar mortal de Helena que levantou e ia saindo, antes dizendo:

– Tome conta delas!

– E quem é você? - perguntou Violet.

– Sou Kylie. - apresentou-se a loira parcialmente alta e desajeitada com belos olhos azuis. - Gostei do cabelo! Diferente... Amo coisas diferentes!

– Valeu! Agora dá para me soltar? - perguntou Mia.

– Me soltar, vírgula, NOS soltar?! - corrigiu Hiendi impaciente e rude.

– Sei que é horrível ficar assim... presa... eu odeio tudo isso, mas não posso lhes soltar. Não agora! Caso sim, perco a cabeça, literalmente. - sussurou Kylie.

– São só três passos: você nos solta, a gente sai de fininho e você nunca mais nos vê. - citou Violet.

– Ah se fosse tão fácil, você acha que eu estaria aqui? Nada disso! Só estou aqui para não morrer. Se ficarmos a deriva na floresta, outros me capturarão. Melhor ficar aqui até ter como fugir sem medo de voltar a força. - explicou Kylie.

– Mais que droga! Eu tenho que sair daqui! - sussurava Hiendi.

– Se acalma miga! O pessoal vem atrás da gente. - ironizou Violet.

– Haha! Duvido! - exclamou Hiendi com tal sarcasmo.

– Bem, não tenho culpa se não tem amigos como a Isa e a Lena que tenho certeza que virão me salvar. - retrucou.

Uma discussão entre ambas estava prestes a iniciar, quando a porta do celeiro se abriu e entraram Helena, Robert e mais um homem moreno bastante alto e amedrontador acompanhado por uma mocinha que tinha o braço direito apertados pela mão do monstro.

– Hiendi! Quanto tempo não? - cumprimentou harmoniosamente o homem.

– Bruce... Bom tempo mesmo... - falou Hiendi enojada.

– Achei que era mais esperta e não voltaria as minhas asas. - expôs Bruce.

– Sabe?! Agora eu não sei quem é mais imbecil, você ou o seu irmão! - provocou Hiendi.

– Fica calada! Se não fosse por mim, você nem teria chegado até aqui. - humilhou Bruce, dando um tapa na cara de Hiendi pela ousadia - Vamos ver se recorda então do meu lado maligno. Preparem o ferro. - ordenou.

– Ferro? - indagou Mia.

– Sim, maluquinha dos cabelos azuis. Aqui, todos são marcados a ferro. - respondeu Bruce.

– Por que? - perguntou Violet estérica.

– Porque quem manda aqui sou eu. - disse firme apertando o queixo da garota. - Mas antes, vejam essa coleguinha de vocês que tentou escapar. Digam olá para a essa linda ruiva desobediente, Rose!

Nesse momento, Bruce acariciou as bochechas da jovem se soltar seu braço que estava vermelho. Seu rosto apontava firmeza, mas seus olhos tristeza pelo que devia ter sofrido nas mãos de Bruce, Hiendi sabia muito bem o que ele podia fazer. Quando quer algo, nada nem ninguém o impede.


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Notas finais do capítulo

É isso ai! Assim que der posto o próximo! Até!
Personagens dos leitores:
— Kylie Westwood
— Rose Saaron
— Helena Delacourt