Divergente's Refúgio - Interativa escrita por MaryDuda2000


Capítulo 15
Jogos


Notas iniciais do capítulo

Gente, cá está o resultado da votação. Lá embaixo temos outra e espero que TODOS votem, ok?! Nem sempre o "pato" será o mesmo que esse, pode variar entre bom e ruim.
Nesse capítulo escrevi uns Pov's e se não gostarem, só avisar que volto a narrar mais em terceira pessoa. Nesse capítulo aparecem a maior parte dos personagens com exceção de um ou dois que aparecerão no próximo. Qualquer contestação ou pedido, mandar por mensagem e gostaria também de pedir para que nessa votação me mandem por MP seu voto, pois como pretendo suceder os "joguinhos", acho que seria mais legal e misterioso. Hehehe



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P.O.V Alice

A noite caiu e adormecemos. Acordei ao lado de Scott que já estava acordado me observando.

– Bom dia! Tudo bem? - perguntei bocejando.

– Bom dia, flor do dia! Tudo bem sim! E você? - ele falou.

– Sim - respondi em meio a leves risos.

– Vamos dar uma volta? - ele chamou-me e aceitei.

Seguimos em direção oeste e desbravamos na nascente de um belo e novo riacho. As águas eram bem claras e quentes, totalmente o oposto da água do outro. Nesta tinha os mais belos peixes, tais quais pareciam ser de aquário. Mantivemos o curso seguindo o caminho que o riacho percorria. Enfim, paramos numa fina cascata e por pouco não houve uma catástrofe. O chão parecia plano, contínuo, entretanto, num passo em falso, escorrego e quase caio. Cair? De onde? Justamente isso que gostaria de saber. Por aquela parte creio que nunca havia passado. Tratava-se de uma depressão, ou quem sabe o local onde ficava o próprio riacho antes de ser construída uma barragem. Não era das mais belas construções não. Tratava-se de uma barragem, a princípio, de castores, mas o curso da água foi totalmente desviado.

Descemos a depressão e continuamos em frente. Cada vez afastávamos mais e mais do acampamento, tal percebido que até o modelo de árvores por onde percorríamos mudavam. Por fim encontramos um dos destinos da água desviada, um enorme vale, no qual um movimento brusco causaria queda fatal e caso não morresse na queda, morreria de fome, pois não tinha como subir novamente. As paredes dos montes eram lisas, o solo seco e sem flora, sem contar o sol certeiro.

– Cuidado! - avisou Scott.

– Vamos! Acho melhor não ficarmos aqui. - falei.

– Calma! Medo de altura?

– Quem?! Eu?! Imagina! retruquei e ele riu Mas é perigoso! Vamos voltar e seguir o outro curso do rio.

– Tá bom, então!

P.O.V Mia

No acampamento, acordei e como de costume do dia anterior, procurou por Caleb e Hiendi, no entanto, ambos já não estavam mais lá. Ri por dentro lembrando a reação de Hiendi ao me ver conversando com Caleb. Uma graça vê-la com ciúmes e é justamente isso que acho uma comédia. Apesar de ser um cara legal, ele não é meu tipo. Talvez eu até seja exigente, mas prefiro pessoas mais como eu e os mais próximos aqui são Tyler, Lucy e James que optam pelo silêncio. Em especial o último me deixou muito atenta. Quieto, pensativo, não fala muito com ninguém e prefere ficar só, tão quão dormiu tarde na noite anterior e saiu cedo hoje. Falando em James, onde será que ele está?!

P.O.V Violet

Incrível como o mundo dá voltas e de uma hora para outro as pessoas mudam com você. No meu caso, com certeza eu queria que ocorressem mudanças, mas isso não aconteceu e se aconteceu, não é bem do modo que eu esperava. Fico pensando agora o que será que passa na cabeça de Tobias e me perguntando se ao revelar para ele nosso parentesco eu fiz a coisa certa e/ou do modo certo.

Despertei praticamente sozinha. Lena nem Isabela estavam por perto. Os mais próximos ali com quem eu tinha contato era Raven e Dean, no entanto o clima estava tão doce e leve que nem me aproximei. Acho fofinho o amor, mas além da conta não. Eles dois são pessoas maravilhosas, porém acho que deixar os dois, ou melhor, três a sós, não esquecendo Alyssa, é a melhor escolha.

Levantei, uma tontura invadiu e em questão de segundos já se ia. Olhei para os lados, quase todos já não estavam mais lá, inclusive Tobias. Tive vontade de fazer mil e uma coisas, mas como e onde?! Resolvi mesmo retornar ao lugar onde eu, Isa e Lena estavam antes de meu irmão nos encontrar, pois sei que lá estaria Lena treinando como sempre com seu arco e flecha.

Tomei um enorme susto ao chegar e uma flecha passar bem próximo ao meu pescoço, creio que com distância de dois centímetro.

– Cuidado ai! Eu sou da paz! - falei em alto e bom som. Logo Lena se virou e assentiu.

– Oi, Vi! Não tinha te visto! Desculpa!

– Tudo bem! - ri - Mas e ai? Treinando como sempre?

– Exato. Aliás, você também devia treinar sua pontaria. Quem sabe na próxima luta você não seja a líder como seu irmão?!

– Pois é - soltei leves risos até perceber que... - Um momento, como você soube que Tobias é meu irmão?

– Ele disse! - respondeu ela.

– Não, não! Ele nem mesmo falou comigo, como pode ter dito para você?

– Ele? Errei! Ela! - corrigiu Lena e Tris, que até então estava despercebida, levantou-se e caminhou até mim. No entanto, dei as costas e sai andando, mas Tris me seguia.

– Calma Violet! Vamos conversar! - falou Tris alto.

– Não temos nada para conversar. disse.

– Temos sim. É sobre o Quatro, digo, Tobias.

– O que você quer? Já não basta eu ser irmã dele e quando ele sabe disso querer passar o restante do dia com você?

– Ele só estava me contando à notícia, pois ele nunca teve irmãos e não sabe como agir.

– Ah ta, sei... - falei irônica.

– Mas é verdade. Eu tenho o Caleb, convivi com ele, mas seu irmão não. Tente entender que você é uma criança e acima de tudo irmã dele. O próprio não sabe como lidar com você. Sempre a viu como uma adulta em mentalidade, mas agora... um certo cuidado faz bem, né?!

Nesse momento parei para dar ouvidos a que Tris queria me dizer. Confesso que desde o início nunca fui com a cara dela e sinto até um pouco de ciúmes da relação dela com meu irmão (mesmo ele ainda não sabendo), no entanto isso era importante.

– Tá bom! Cinco minutos! respondi. Tris sorriu, contudo me mantive objetiva e caminhei até ela.

Narrador

Noutro canto, bem distante ao acampamento, em proximidade do antigo acampamento de Bruce, agora inóspito, Isabela, Alek, Kylie, Emma e Emily já se preparavam. Reyna tinha escolhido o lugar ideal e estava alegre ao máximo devido aos joguinhos que formulou. Logo que chegou, as competidoras já estavam lá, otimistas para saber como seriam os jogos e quem os venceriam.

– Olá, meninas! Ou melhor, concorrentes. As tarefas serão iguais para todas vocês. Espero que tenham uma boa imaginação e coragem, pois esses são típicos da Audácia. - anunciou Reyna com uma risada má.

– Quantas provas serão? - perguntou Emily.

– Várias até irem desistindo e sobrar somente uma. - explicou Reyna.

– Ok! Moleza! - falou Isabela testando sua faca.

– Alguma contestação? - indagou Reyna sem mais controvérsias - Então, vamos começar. A primeira prova é de pontaria, de leve só para começar. Emily, vá e fique de frente para a árvore, enquanto Emma, pegue a faca e atira. O objetivo é chegar o mais próximo possível do pescoço dela, entendeu?!

– Você ta doida? E se ela acerta Emily? - questionou Kylie.

– Calma! Por isso é um jogo de pontaria. Pense bem, estamos treinando e aprimorando nossas técnicas para qualquer eventualidade. - ditou Reyna.

– Mas mesmo assim! E se ela me acertar? - bufou Emily.

– Pequeno azar, só isso! Se você quer jogar e sobreviver, tem que arriscar. - respondeu Reyna.

– Você tão fria! - comentou Kylie.

– Talvez, mas estou sendo realista. - defendeu-se Reyna.

– Vamos logo com isso então! - disse Alek.

–Pode ficar tranquila. Tenho boa mira e ela não será você. - sussurrou Emma.

Emily caminhou até a árvore que deveria estar numa distância de dez metros, mais ou menos, e ficou defronte a árvore em questão. Era larga e alta, muito robusta e aparentava ser bem antiga também.

– Tem certeza que tenho que ficar de costas? - gritou Emily nervosa.

– Óbvio! Senão não tem graça. - respondeu Reyna.

– Mas nos treinamentos da Audácia ficamos de costas para a árvore, vendo assim o atirador. - expôs Emily.

– Eu sei! Mas assim não vai ter graça. Todos já estamos já estariam acostumados. Agora dá para começarmos os jogos dos divergentes?! - inquiriu Reyna.

– Eu não sou divergente, só para saber. - informou Emily Só estou aqui por que... quando foi interrompida por Emma.

– Também! - e a jovem lançou a faca que ficou exato meio centímetro do pescoço de Emily, a qual se assustou.

– Nossa! Boa pontaria, hein?! - parabenizou Isabela.

– Muito bom! Emma um ponto - anotou Reyna num pequeno papel e assim o lançamento continuou, entretanto, no penúltimo lançamento, Isabela jogou uma pequenina faca, porém afiadíssima, e Emma se mexe um tanto para a esquerda, resultando em um leve corte.

– Pois é. Essa foi realmente fácil. - falou Kylie.

– Parece com o teste de aptidão. - concluiu Alek e as demais assentiram.

– É exatamente para isso! - disse Reyna Agora vamos logo para o próximo!

As outras se entreolharam e trocaram meias palavras, rápida e repentinamente, Reyna pegou sua mochila e dela tirou pequenas cascavéis e lançou em cima das garotas. Alek deu um grito com o susto e um pulo que a levou numa distância segura dos animais. As demais igualmente se afastaram.

– Não tenho mais dúvidas que você é louca. - confirmou Kylie.

– Obrigada! A próxima prova é a seguinte: vocês têm de fazer das cobras suas aliadas. Cada uma pegue uma e a leve para cima da árvore, colocando-as no cesto que deixei no topo. - propalou Reyna.

– Quando você colocou os cestos lá em cima? - perguntou Isa.

– Você quer que eu vá lá em cima? - indagou Kylie.

– Levando uma Cobra? - completaram Alek e Emma, que têm medo do animal.

– Exato! Anda logo! - mandou Reyna.

Primeiramente foi Isabela que se voluntariou a ir, cumprindo com perfeição a tarefa. Seguiu-se Kylie, Emma e Alek, a qual quase caiu na metade do caminho à copa da árvore ao perceber que a cobra lentamente se enrolava em seu pescoço.

A sessão de jogos não se sucedeu. As moças decidiram tomar água, outra um banho pelo nojo das cobras e até mesmo caminhar um pouco para descansar. No dia seguinte certamente os joguinhos teriam continuidade e com mais emoção e rigidez em relação aos anteriores, com mais firmeza e deixando de bobagens como umas tiveram de ideia.

Isabela separou-se do grupo de início, caminhando para o lugar onde certamente estaria Lena. Ao chegar percebeu de imediato a presença de Alice, Cassie, Scott e Lucy que igualmente treinava a mira até ser interrompida pela presença de Isa que repentinamente apanhou a flecha antes que acertasse o alvo (um círculo na árvore), deixando de leve um pequenino arranhão.

– Nossa! Você é muito boa com reflexo! - elogiou Lucy.

– Mas VOCÊ precisa melhor na pontaria e modo de como soltar a flecha e evitar que coisas assim voltem a ocorrer. - retrucou Isa.

– Que mau humor é esse? - perguntou Lena.

– Não é mau humor, é só uma dica de especialista. - respondeu - Vou à procura de Violet.

– Ela está com Tris. - replicou Lucy.

– Obrigada! - disse um tanto irônica Isabela.

Isabela seguiu pouco mais a frente e escutou velozes passos. Precaveu-se retirando a faca da cintura e se posicionando para qualquer imprevisto quando é surpreendida por um Oi de Violet que apareceu repentinamente atrás de si, tendo como reação uma virada e apontando a faca em direção ao rosto da adolescente assustada.

– O que aconteceu Isa? - indagou Violet.

– Nada não. - respondeu - O que você está fazendo aqui?

– Estava conversando com Tris. Só isso!

– Ah ta! Estranho, porque não sabia que vocês eram amiguinhas assim.

– Não somos amigas, mas conversar também não vai me matar nem a ela, né?!

– Sei... - desconfiou Isa que já percebia há algum tempo a estranheza da menina que persistira após a revelação do paradeiro e identidade de seu irmão - Vou seguir. Vem comigo?

– Não! Vou ficar por aqui mesmo - disse por fim Violet em tom suspeito com um leve sorriso no rosto.

Noutro lado, Hiendi caminha abertamente com Caleb instigando mais e mais a conversa que ia de vento em poupa até o rapaz citar o nome Mia e a jovem ficar um tanto, digamos que, indignada. Sem dúvidas ela gostava de Caleb, mas a sensação e a provocação de ter o rapaz como prêmio era bem maior que tudo e ao perceber um leve movimento, interpretando que talvez fosse à chegada da amiga cravou as unhas nos braços do rapaz, puxando-lhe para um longo e demorado beijo.

Infelizmente, a ideia não foi certeira. Tratava-se de Emma que havia se perdido do restante do grupo e procurava encontrar o caminho do acampamento.

– Ei, vocês sabem como eu volto? - perguntava olhando para o chão, diminuindo a voz ao perceber que interrompera a cena - Desculpe!

– Por ali! apontou Hiendi. Apesar de não ter o fim desejado, a garota não conteve o sorriso malicioso que discorrera pela face sedutora deixando uma clara satisfação pelo feito.

Por ventura, Rose e Tanner se encontraram com Alice e Scott no retorno do curso do rio e juntos, ambos os casais seguiram o outro trajeto e desembocaram numa cena não muito confortadora.

– Mas o que é isso? - indagou Rose pasma.

– Problemas! - respondeu Tanner.

Kylie caminhava juntamente a Emily a procura do posso onde Cassie e Alice foram encontradas. Para quê? Nada de tão importante a não ser conhecer mais o local, pelo menos esse era o motivo de Kylie, no entanto não se tratava somente disto os interesses de Emily, ainda ocultos, tais quais Kylie não faziam à mínima ideia de que poderiam existir.

Num desvio de rota, voltando à atenção a Helena que reconhecera a metros de distância, Kylie despediu-se e foi atrás à jovem que corria velozmente, mais do que o normal, e em instantes quase desaparecia no ambiente. Emily se manteve ali, imóvel, deu um único respiro e notou que alguém a cercava.

– Quem é? - gritou Emily aos quatro ventos que se encontravam em si como foco, tirando uma pistola da pochete que levava na cintura.

Deu um giro rápido, no qual viu um rosto conhecido, entretanto, quando mudava a sentido de giro algo a atingiu nas costas. Ela urrou de dor e pode sentir o sangue começar a escorrer, logo a arrancou nas costas e pôs-se a procura do rosto familiar que vira. No entanto, o sol atingiu seus olhos e prejudicou metade da sua visão. Uma fraqueza a evadiu, as pernas bambearam e caiu de joelhos. Escutou rápidos passos e viu um leve vulto duplicando-se. Voltou o olhar para a lâmina que se encontrava em suas mãos sentindo-a cortas as mãos sem ao menos mover-se, numa espécie de veneno, sentido pela jovem ao exótico cheiro. Um dos vultos se afastou enquanto o outro destes, desesperadamente se aproximou. Última visão da jovem foi um belo rapaz de cabelos loiros e olhos brilhantes pegando-a pelos braços.

– Anjo! - disse Emily como última palavra.

O rapaz procurou ver de onde teria saído a tal faca que se encontrava nas mãos da jovem, porém já era tarde. O veneno já circulava em seu corpo e nada poderia ser feito.

Dean e Raven que passeavam com a pequena Alyssa escutaram o grito de Emily e igualmente chegaram tarde demais para socorrê-la, encontrando-a nos braços de um total desconhecido.

– Não! - gritou Raven correndo até a amiga - O que você fez com ela?

– Nada! Ela já estava assim. Não tem nem dois minutos que cheguei aqui. - respondeu o rapaz.

– Se afasta dela! - alertou Dean precavido pegando a arma que de Emily que estava no chão.

– Calma! Sou Luke e não fiz nada. - defendeu-se.

– Como posso saber se é verdade isso? - interrogou Dean.

– Não pode, mas não fui eu. Só lhe resta acreditar em mim. - respondeu Luke.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?! Emily... tadinha! Porém, sabem como é, né?! E por que da votação e motivo da morte, pois já avisei. Sou democrática e por isso, VOCÊS quem decidem as coisas aqui (mesmo sem saber o que ocorrerá a seguir). *Alerta para os leitores que não tem dado as caras*
[ Resultado anterior: Kylie - 2/ Emma - 3/ Emily - 4 ]
Nova votação: https://scontent-b.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/v/t1.0-9/10626654_349901545159886_6053798318940482003_n.jpg?oh=e636b7193ab11ba239e1085ee39a2bcb&oe=5466B67E -> Votem, por favor! Quanto mais rápido votarem, mais rápido sai o resultado junto com o próximo capítulo. (Lembrando que nem sempre o resultado será o mesmo) Até!
P.S: Ainda há vagas masculinas, ok?! Caso alguém conheça interessados em participar, só avisá-lo.