Divergente's Refúgio - Interativa escrita por MaryDuda2000


Capítulo 14
Persuasão


Notas iniciais do capítulo

Nossa! Terceiro dia seguido que posto! Não sei se poderei sempre fazer isso, mas sempre que der sim, então fiquem atentos para não pularem um capítulo e ficarem perdidos.
Eu tento colocar a maioria dos personagens em todos os parágrafos, porém nem sempre se encaixa. Uma hora ou outra eles voltam!
Bem, nas notas finais tenho um joguinho para vocês.



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Narrador

– Como isso pode ser possível?! – questionou repetidamente Quatro sem ao menos olhar novamente para Violet. Um choque de lembranças o atingiu, a doce voz de Evelyn cantarolando ao seu ouvido nas noites tempestuosas que amedrontavam o pequeno Tobias de apenas cinco anos, quando misteriosamente desapareceu, deixando-o nas mãos de Marcus o qual o batia e assim tornara-se um dos únicos quatro medos do rapaz, juntamente a lugares apertados, altura e matar uma inocente...

– Nossa mãe fugiu para tratar de assunto até por mim desconhecidos quando engravidou de mim, um romance que não duro nem um ano, pois meu pai morreu. Ela me ensinou o máximo possível, mas sempre dizia que de forma alguma poderia retornar a Chicago, então me mandou junto a uma pequena caravana de Sem facção, os quais eram ajudados pelos componentes da Abnegação e assim lhe encontrar. O que não contávamos é que você iria para a Audácia. – esclareceu Violet o máximo que pôde.

Quatro fora imparcial, assentiu com a cabeça e acolheu Violet em seus braços num demorado abraço de nulos sons a não ser da água que percorria pelo riacho. Ambos calaram-se e ali se mantiveram.

P.O.V Lucy

Eu conversava com Tanner normalmente e tentava evitar falar sobre Alyssa, a irmã dele, entretanto era quase impossível, pois, graças a ela, conhecemo-nos. Creio que ela sim era o feixe que nos ligava para continuarmos vivos após a fuga.

Mesmo com o falecimento de Lyssa, Tanner estava “alegre”. Conseguia sorrir novamente, não como antes, porém não desviava a atenção da filha de Raven que dormia como um anjo aos braços de Kylie. O modo como falava era incrivelmente fofo. Era como se ele não tivesse se deixado abater com a ida de um, logo a chegada de outro. Admiro isso. Acho que se fosse eu mesma, não seria algo tão simples.

Em seguida apareceu Rose e se juntou a nós na rodilha.

– Tudo bem? – perguntou Rose.

– Sim! – respondi, seguida de Tanner que estava totalmente distraído.

– Hã?! Sim, sim! Viu Raven?!

– Não. – retrucou Rose com uma feição disfarçada de frustração. Desde que os conheço, Rose e Tanner são quase que inseparáveis (junto a Alyssa) e ele apesar de esperto, nota todas as possibilidades do mundo de uma menina ter ao menos 0,01% de atração sobre ele (ditoso como si só), contudo não percebe a presença e o sentimento de Rose bem abaixo do seu nariz. Não vou negar que sim, Tanner é muito atraente e já cheguei gostar um tanto dele, porém nunca daria certo e enquanto paixões vão e vêm, lá está Rose quieta, resguardando seus sentimentos. Já tive vontade diversas vezes de falar com ambos, todavia acho que isso é um assunto entre eles dois e que eu mesma não deveria meter a colher.

A conversa entre nós estava boa, mas nada atrativa para mim. Eles dois papeavam e eu ali, sem entender uma grana de cada tonelada de diziam. Levantei e caminhei a procura de uma garota, muito simpática por sinal, Clarissa, com quem conversei bastante na noite anterior, mas ela simplesmente tinha desaparecido. Nenhum sinal de vida desde que amanheceu. A tarde já se ia e aos poucos alguns foram retornando ao acampamento.

Parei num lugar qualquer, em meio a árvores quaisquer e ali sentei. Por quê?! Realmente não sei explicar, foi algo que instantaneamente senti vontade de fazer e o fiz. O ar seco não permitia muito aproveito de bela vista que por acaso focava ao longe, muito longe mesmo, o sol se locomovendo pelos céus.

Assim continuei até ouvir um ruído, quase nulo e despercebido para a maioria das pessoas, mas para mim um sinal de possível guerra levando em consideração o que já vivi e deixei de viver. Tranquilo e vagarosamente chega até mim um rapaz, alto, forte e quieto, olhando para chão numa caminhada reflexiva a passos lentos chutando folhas até chegar em mim.

– Oi! – disse ele e o retribui a referência igualmente.

O silêncio novamente se efetivou do local, tal qual era possível dizer que gritava, aclamava, por palavras humanas. Sendo assim, resolvi quebrá-lo.

– Nome?

– James e você?

– Lucy.

– Bonita!

– Obrigada! – disse ficando um tanto encabulada com a palavra repentina do rapaz até ele corrigir-se.

– Não! Bonita a faca. – apontou para a pequena faca que carrego no couro da bota, junto ao calcanhar, o que de início causou-me certa raiva, porém devo confessar que realmente é um belo artefato.

– Ah! Tá! Sim, é pertencente a minha família a gerações. Foi meu tataravô quem a fez, pelo menos eu acho.

– Bom trabalho! – James parabenizou. Nesse momento soltei um leve sorriso, não devolvido.

– Esta foi do meu pai. Não é a mais bonita de todas, porém tem muita história para contar sobre ela. De faca de treinamento para iniciando a artefato da história Fox! – sua voz diminuiu ao recitar a última palavra. Parece que suas perdas também foram bem marcantes.

Narrador

Raven e Dean retornaram ao acampamento. O sol já estava se pondo, estrelas se evidenciavam no céu, apesar de poucas, porém ainda sim brilhavam. Uma fogueira foi acesa no centro, mas ao contrário das histórias e eventualidades comuns, nenhum deles formou um círculo em torno desta, pelo menos não perfeito. Ao seu redor estavam, no entanto mais espaçados e vagos.

P.O.V Helena

O passeio pela tarde em companhia de Hiendi não foi lá a mais bela caminhada que dei. Propusemo-nos a dizer pouco mais sobre nós e eu realmente falei da ligação e relacionamento conturbado com Robert, mas quando chegou sua vez, ela imediatamente mudou de assunto e aproveitou a oportunidade de que Caleb e Mia estavam próximos para mudar totalmente de assunto. Se há gente que eu odeio são aquelas usurpadoras, tais quais não pertenço, sou somente uma garota que investiga as coisas antes de se pisar em falso.

Mesmo com tudo da noite anterior, foi cômico ver a cara de ciúmes e ódio de Hiendi ao perceber que Caleb estava abraçado a Mia e Caleb... tão inocente. Haha! Na verdade, bem esperto ao ficar no trocadilho entre a morena e a... de cabelo azul.

Minha nossa! Alguns podem até achar maldade essa “provocação” que Mia está fazendo em Hiendi, mas é divertido. Se fosse comigo, creio que Mia já estaria esfolada, porém não é isso conta bastante. A única coisa que quero é ver onde isso dará.

Não pude deixar de notar a presença de um novo “membro” do acampamento, um tal de James, como pude ouvir da conversa de Isabela e Lena. Tirando os belos olhos verdes, ele não é grande coisa. Chega a ser ignorante, passa e nem fala e/ou cumprimenta.

Dentre prós e contras, não pude deixar de reparar noutro sentado ao lado de Rose. Tanner! Não que eu seja assanhada, aliás, queria ao máximo ficar fora de possíveis “relacionamentos”, contudo coisas assim simplesmente me atingem. Seus cuidados, fofo e intrigante, de um jeito bom. Tem sua vidinha de família, muito ligada a Alyssa, sua irmã que faleceu no luta contra Bruce, mas enquanto estava lá tinha tanto que me manter firme que nem mesmo me toquei nos que me cercavam. A única que realmente conheço é Kylie, uma “colega” a qual não é grande coisa. Prefiro continuar na minha, quem sabe o que o amanhã me aguarda!

Narrador

Cassie aproximava-se cada vez mais de Tyler. Mesmo sendo amiga de Alice, permanecer numa conversa onde só estava de enfeite, pois, nada era direcionado a si, não fazia sentido. Sendo assim, ela levantou-se e voltou a falar com o rapaz com quem há poucas horas trocaram meias palavras, ou quem sabe somente um quarto um menos de palavras. O mistério do rapaz a envolvia, por mais que não tivesse sua completa atenção. Seu jeito quieto, simples, independente e forte de agir a instigava cada vez mais.

Raven já retornava a tarefa de mãe de Alyssa, enquanto Lena ajudava Dean na limpeza do ferimento. Isabela brincava ao seu lado com um canivete e no outro estava Violet, silenciosa, observando de longe Tris e Quatro abraçados, principalmente a mudança do rapaz desde a revelação. Ciúmes do irmão?! Sim! Com certeza! Violet tinha acabado de encontrar o irmão e com quem ele estava?! Tris! Não era exatamente o modelo que ela pensara e relação a como aconteceria, mas... Fazer o quê? Sabia que mais cedo ou mais tarde, ele viria falar com ela novamente.

Noutro canto, Reyna e Emma sentaram-se ao lado de Alek que novamente não estava disposta para conversas e pretendia ficar o mais longe possível de Reyna. Não que fosse de odiar uma pessoa de cara, pois o menor tempo que isso custou foram dez minutos, mas eram antônimos tão imperfeitos que nem o mais sábio dos filósofos poderia explicar tal implicância.

– Aqui está muito chato! – pronunciou Reyna do nada.

– Pois é! O sossego não é muito a minha praia. Pelo menos não esse. – concordou Alek.

– Por que não uns joguinhos?! – propôs Emma subitamente.

Nesse momento, Isabela, Kylie e Emily se aproximaram de Alek a fim de ver se algo de mais interessante ocorria por lá.

– Isso está um tédio! – bufou Isabela assim que chegava.

– Não é?! Mais um motivo para acatarmos minha ideia. – afirmou Reyna.

– Que ideia?! – indagou Kylie.

– Reyna está querendo fazer uma espécie de jogos ao amanheceu com caráter da Audácia. – disse Emma.

– Atirar facas, disparar com armas de fogo, tacar fogo nos outros... – falava Alek quando soltou uma leve gargalhada ao recitar a última questão, acompanhada por Reyna.

– Então? – perguntou Emma – Vamos? Eu estou dentro.

– Também. – falaram em coro Kylie e Emily, surpreendendo as demais com a firmeza com que diziam.

– Ok! Amanhã de manhã começa nossa diversão. Também irei participar dos jogos. – confirmou Alek.

– Sem dúvidas! Estou nessa! – proferiu Isa.

– Então podem deixar comigo que planejarei exatamente todas as “provas” para nossas cinco participantes. – anunciou Reyna.

– Alguma prévia para podermos nos preparando? – interrogou Emma.

– Nadinha, querida! Não tem como alguém ir se “preparando”. A pessoa já nasce ou não preparada. Com a vida só aprimora. – ironizou Reyna dando uma piscadinha por fim.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Justamente o que disse nas notas finais, não é?! Um joguinho e como essa história é interativa, vocês auxiliam na escolha. Mas escolha? Para quê? Bem, isso será visto somente no próximo capítulo, então para manter o suspense peço que você abram o link abaixo e nos comentários (ou MP se acharem melhor), mandem sua escolhida. Naturalmente a que tiver mais votos será a que receberá o "pato". Se esse der certo, talvez eu faça mais durante a história, no entanto, nem sempre o resultado será o mesmo nem mesmo o "pato", ok?! Entenderam?! A graça e o legal é vocês votarem sem ao menos saberem para que será. É isso! Votem!
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