We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 3
Chameleon Hair


Notas iniciais do capítulo

Sei que pode ficar uma overdose com dois capítulos postado no mesmo dia, mas cara, eu tô em casa sem fazer nada em pleno sábado. A criatividade meio que flui. Enfim... Enjoy!



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POV. Tony Stark

Eu queria arrancar a cabeça de Fury fora. Se ele não morrera, eu mesmo poderia fazer isso.

Além de o desgraçado forjar a morte e não contar para a gente, ele ainda me manda recrutar o Vingador mais difícil, que está (adivinhem?) na Itália. Claro, depois do Thor. Quero ver como o bastardo do Fury vai chamar o deus pra cá agora.

Suspiro enquanto subo a escada para o pequeno apartamento que me foi dito para ir. Leio o papel. Sim, estou no endereço certo. Apartamento 275.

Bato na porta com muito cuidado, porque ela está tão lascada que receio derrubá-la se bater demasiado forte. Ouço um barulho inquieto do outro lado da porta e imagino que ela deve estar pegando uma arma. Ou se levantando de cima de um macho. Sei não.

Ela abre a porta, com um rosto desconfiado. Quando ela percebe que sou eu, ergue as sobrancelhas de surpresa e a primeira coisa que faço é olhar para trás. Não há homem em cima da cama pequena de solteiro. É, ela pegou a arma.

– Hey, camaleão de cabelo! – Falei, notando que ela mudou o corte de novo; agora estava liso e um pouco mais longo – Como vai? Quanto tempo, hã?

– Stark? O que está fazendo aqui?

– Antes de qualquer coisa, gostaria que se livrasse da arma que está atrás de você. Meu coração está um pouco mais vulnerável agora. – Ela revirou os olhos e tirou a Colt 1911 que estava enfiada em sua calça. Colocou em cima da escrivaninha e me fitou.

– O que aconteceu?

– Acho melhor sentar. O assunto é... De seu interesse, Romanoff.

Ela faz o que eu disse, cruza as pernas e os braços e me olha. Como não digo nem faço nada, ela franze a testa. Eu me sento em uma cadeira e a encaro.

– Sabe, Agente Romanoff, as coisas mudaram muito depois que você, um pássaro e um escudo fosforescente decidiram brincar de destruir a S.H.I.E.L.D.

– Ah, não diga. – Eu esqueci o quanto ela era sarcástica. É melhor eu parar com as brincadeirinhas irônicas.

– Então. Eu vou direto ao assunto que eu sei que você vai se interessar. Não vou enrolar que nem o Fury.

– Não é o que parece. Desembucha, Tony. – Eu pigarreio, sem jeito. Ela era bem grossinha, hein.

– Então. Antes da S.H.I.E.L.D. cair – por sua culpa, vale ressaltar – o agente Barton ainda estava em missão. – Ela se aproximou, de cenho franzido. Sabia que se interessaria – E essa missão era muito, muito perigosa. Sabe Thor, Loki, os Chitauri e todas aquelas coisas loucas de magia?

– Sim.

– Pronto, é basicamente isso. Barton estava rastreando os irmãos Maximoff, Pietro e Wanda. Eles são chamados pelos órgãos de inteligência como “Os Gêmeos”, mas eles se denominam de forma diferente. Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Ninguém sabe mais nada sobre eles, só que foram criados pela H.Y.D.R.A. e que o pai deles tem certa experiência com metais. Fiz minhas pesquisas.

– O que eles fazem?

– Não sabemos ainda, mas acho que Clint descobriu da pior forma. Para piorar a situação, o Hulk surtou por lá também. Está acontecendo uma batalha agora entre o Verdão, Mercúrio, Feiticeira e Gavião. Como é algo além da compreensão humana, Fury nos recrutou novamente. – Eu esperei alguma reação à menção do nome de Fury, mas ela continua indiferente. Nossa, o controle psicológico de uma espiã boa assim é realmente eficiente – Sabe, Fury. Nick Fury. Ele não morreu.

– Eu sei, Stark.

– Sério?! Mas... ah, você faz parte do círculo pessoal dele. É natural que saiba. Ok. – Tento me convencer – Mas enfim... O que me diz? Vai se juntar a nós?

– Vou. Pelo Clint.

– Naturalmente. Agora, pegue suas coisas. Tem um jatinho nos esperando lá fora. Não demore. – Me levantei e saí do apartamento. É, não foi assim tão difícil. Já aprendi: Para domar a fera, é só citar o nome do Gavião. Anotado.

POV. Natasha Romanoff

Quando Tony sai porta afora, viro-me imediatamente e começo a encher a mala. Isso é palhaçada. Só pode ser. Quando acontece de alienígenas invadirem NY, eu tenho dois anos de “folga” até um serial killer psicopata atacar Washington, quase matar Steve Rogers e Nick Fury, destruirmos (todos juntos) a S.H.I.E.L.D. e todos os meus segredos mais obscuros caírem na internet. Quando achei que finalmente teria paz, dois malucos com poderes estão à solta com o Hulk e Clint está lá no meio. Oh, que maravilha!

De mala pronta, pego minha Colt 1911 e guardo na calça. Nunca saio desarmada. Nunca.

Saio do apartamento, fecho tudo e guardo a chave no bolso. Desço as escadas e me despeço do porteiro em italiano. Quando saio, Tony está em seu Acura, me esperando. Sem dizer uma palavra, entro no carro e me acomodo, colocando as pernas em cima do porta-luvas. Se Rogers estivesse aqui, ele iria reclamar.

– Hey! Cuidado com o carro. É sério.

– Não se preocupe, Stark. Não vou fazer nada demais. – E coloco meus óculos escuros. Ok, Tony também reclama. Mas se tivesse sido Rogers, eu acataria a reclamação. Nós fazemos o resto da viagem em silêncio, até chegarmos em um terreno vazio. Lá estava o jato do Tony. Era tão grande que chegava a ser quase um aeroporta-aviões. Ok, é exagero. Mas era grande.

Tony aperta um botão no celular e a traseira do jato começa a abrir. Ele entra lá com carro e tudo. Assim que ele desliga, saio do Acura e puxo minha mala. Eu tinha um tipo de senso de proteção com qualquer bagagem minha; sentia como se qualquer pessoa, a qualquer momento, pudesse roubá-la de mim. É. Efeito colateral de ser da S.H.I.E.L.D.

– Hey, calma. Ninguém vai tentar nos matar nem nada do tipo, fica tranquila. – Ele tirou a chave do carro e saiu do mesmo. Eu o segui, já que ele começou a andar pelo jato. Eu olhava ao redor e via como era grande; dava pra viver ali. Como se tivesse lido meus pensamentos, Tony disse:

– Há essa hora, acho que só chegaremos amanhã em Washington. – Ele se virou para mim. Estávamos em um corredor bem longo e havia cabines por todos os lados – Pode ficar aqui, ó. – Ele apontou para uma das cabines, que estava a sua direita. Eu assenti e entrei na cabine; era bem aconchegante. Uma cama com lençóis brancos de seda encostada na parede; na parede oposta estava uma escrivaninha branca. Deixei a mala e a arma em cima da mesma e me joguei na cama. Peguei o celular no bolso e abri os contatos. Cliquei no nome de Clint. Sabia que ele não ia me atender, porque ele nunca faz isso quando está em missão. Mas eu fiquei olhando a foto do perfil do contato. Eu não sei, me reconfortava um pouco vê-lo, ainda que fosse só uma figura. Dava a impressão de que estava seguro.

Bloqueei o celular e suspirei. Faz tempo que não durmo. Sentia que a qualquer hora alguém entraria e me condenaria pelo que fiz no passado. Mas agora, o Homem de Ferro estava perto. Mesmo que eu não queira admitir, isso dá uma situação de segurança. Quando estava quase dormindo, ouço a voz de Stark porta afora. Parece estar falando com alguém. Pelas pausas entre as frases, aparentemente estava no telefone.

Então, sem bater nem nada do tipo, ele abre minha porta, tirando o celular do ouvido:

– Mudança de planos. Falei com o Fury. Sabe falar coreano?


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Notas finais do capítulo

Acho que a partir do próximo capítulo reencontros e ação vão rolar... Mas enfim, deixem reviews pra eu não me desanimar! Obrigada por tudo!



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