The Walking Dead: New Order Interativa [EM HIATUS] escrita por Slendon6336


Capítulo 6
#6 Tentando entender


Notas iniciais do capítulo

Yo walkers.
Trouxe o capítulo mais rápido em compensação ao anterior que demorou demais. Escrevi ouvindo Metallica... Então se quiserem ouvir alguma coisa como trilha sonora é só uma sugestão. Sei que a música não tem nada a ver mas né?
https://www.youtube.com/watch?v=DqDeH3hwxfw
~Boa leitura



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I have dreamt of a place for you and me

No one knows who we are there

All I want is to give my life only to you

I've dreamt so long I cannot dream anymore

Let's run away, I'll take you there

“Se você não seguir com a gente, nós vamos sozinhas”.

Não era bem isso que Sam queria ter dito, mas a raiva fez com que saísse oque saísse. Viu de perto quando a expressão de Victória mudara drasticamente, e o orgulho não deixou que ela retirasse suas palavras. A maior respondeu com firmeza:

“Então vou sozinha. Se não quiser vir não venha. Antes só do que mal acompanhada”.

Sam ficou paralisada sem saber oque fazer enquanto via a outra se afastar. Katheryne se sentiu culpada, talvez se ela não tivesse dado a idéia...

“Vamos para o Terminal” Falou finalmente a loira depois de um longo tempo em silêncio; deixando Kat perplexa.

“Vai deixa-la mesmo sozinha?”

“Não posso fazer nada. Vic sempre foi ágil, sabe se proteger”.

Seguiram a trilha de trem, sem olhar para trás.

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Victória estava chateada. De alguma forma se apegou a Sam. Se ela nunca tivesse encontrado aquela praga da Katheryne (N/A: Eu não tenho nada contra a Kat u.u É só ela) talvez a discussão nunca tivesse acontecido e nunca tivessem se separado. Tentou não pensar muito nisso ou acabaria se arrependendo e voltaria atrás.

Ela ainda não conseguia ver nenhum sinal de construções ou qualquer coisa que indicasse que estava se aproximando da cidade. Apertou os passos e forçou a visão. As nuvens cobriram a lua que era seu único ponto de luz em meio aquele breu.

Então parou, se sentindo observada. Pegou uma faca que guardava no cinto esperando que fosse um errante, mas não ouviu nenhum grunhido típico das criaturas.

Alguém surgiu por trás dela, saindo da floresta e tapou sua boca, fazendo com que o seu grito de susto fosse abafado. Victória não conseguiu ver quem era; justamente porque estava de costas para ele ou ela. Sentiu em seu rosto um líquido escorrer e vinha da mão que a impedia de falar. Esforçou-se para olhar para baixo e viu que era sangue fresco. Debateu-se, em vão. A pessoa encostou algo frio em sua têmpora direita, que identificou como um revólver.

“Shhhh... Eles vão te ouvir”.

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Boa parte das cercas estava concertada. Carl havia conseguido afinal. Suas costas doíam com uma intensidade imensa, mas mesmo assim sorriu satisfeito. O próximo passo seria limpar a área. Mas como fazer isso?

Dos confins da sua memória apareceu uma lembrança que lhe deu uma idéia. Antes de Rick e ele entrarem no Terminus, seu pai havia escondido uma mala de armas do lado de fora, só por precaução. Aquilo seria de muita utilidade.

Atravessou o campo externo até os portões na maior tranquilidade, não ligando para os errantes lerdos ao redor. Tinha certeza que chegaria até a floresta sem grandes problemas. No caminho havia um zumbi, que cambaleava com os braços esticados, querendo alcançar o garoto. Carl atirou sem pensar duas vezes. “Saia da minha frente”.

Quando alcançou a floresta, começou a correr na vertical, tentando encontrar a trilha de trem no mínimo de tempo possível.

Sabia que mesmo que apressasse seus passos, ainda demoraria um tempo até chegar ao seu destino. Chutou que demoraria cerca de dois dias ou três de corrida sem fim.

A fome começava a surtir efeitos, ainda mais misturada com o cansaço do jovem Grimes. Exigiu que seu corpo aguentasse mais um pouco e ignorou as palavras Descansar, parar e dormir que lhe vinham à cabeça. Casualmente atirava em um errante ou outro para que o som ensurdecedor o mantivesse acordado.

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Demorou um tempo até que todos os integrantes do grupo do falecido Rick estivessem deitados no chão gelado da floresta, prontos para dormir. Tinham a Daryl para zelar por eles enquanto estivessem descansando. Por mais que Carol tivesse tentado, o homem se recusou a dormir até que Michonne estivesse de volta.

Glenn olhava para o céu escuro e monótono da noite, incapaz de cair no sono. Maggie havia percebido isso e deitou-se de lado pra encará-lo.

“Não consegue dormir?” Indagou baixo para que os outros não acordassem, sorrindo.

“Só não estou conseguindo acreditar que Rick se foi” o asiático também se deitou de lado para poder visualizar as feições maravilhosas da companheira “Foi uma grande perda. Com os outros eu nunca fiquei tão pesaroso assim”.

“É, Rick vai fazer falta. Assim como meu pai e Beth”.

Glenn havia sentido a tamanha tristeza em sua voz e notou os olhos claros da amada se encher de lágrimas, apesar dela manter o sorriso. Ele acariciou seu rosto:

“Seu pai foi um grande homem. E sua irmã uma garota muito especial, mas não quero ver você chorar, okay? Aliás, ainda não temos certeza de que Beth está morta. Daryl só nos disse que ela foi sequestrada, não necessariamente morta”.

“Você tem razão” Maggie encostou seus lábios nos dele em um selinho “Ainda tenho você. Promete que não irá me deixar, nunca?”.

Glenn abriu um sorriso. “Nunca, jamais. Eu te amo mais do que tudo nesse mundo”.

Manuella escutara a conversa inteira atrás dela. Em vários momentos se identificou com os dois, afinal, ela havia perdido seu irmão Henry que fazia uma tremenda falta. A única lembrança que ele tinha deixado fora a faca da sorte que no momento estava confiscada por aquele homem da Crossbow.

Manu observara a personalidade de todos. Observou quem tinha mais intimidade com quem e conseguiu guardar tudo em sua memória. Só tinha dúvida em uma coisa: O porquê do gordinho de cabelo lambido (N/A: é estou me referindo ao Dr. Eugene) estar a olhando tanto.

Aquilo começou a dar nos nervos dela...

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Como é que eu vim parar aqui?

Jack Steele se perguntava internamente. Ao lado de sua moto e sentado em um tronco de árvore olhava o “rapaz-do-machadinho” dar uma maçã para Gabrielli. Mowen dizia ter encontrado em uma macieira de uma fazenda e enchido uma mochila com a fruta.

“Pensa rápido” O jovem disse, jogando uma para Jack que a agarrou no ar. “De nada” Mowen disse após perceber que o outro não responderia nada, e sorriu só para provocar mais o maior.

Jack largou a maçã do seu lado e apoiou o cotovelo no joelho e o queixo sob a mão. Esperaria o momento certo para dobrar aquele meio quilo do avesso.

A garotinha de cabelos cacheados conseguira convencê-lo a ficar junto dela e do rapaz, porém a qualquer instante, estaria pronto para partir sozinho.

Mowen estava adorando provocar Steele, mas tinha a intenção de parar. Só era seu jeito de começar uma amizade, e vamos admitir, há jeitos bem piores. Sabia que em uma briga não teria chances com um cara como Jack, ele era do tipo que botava medo em qualquer um que o encarasse.

O jovem até imaginava o tipo de pessoa que ele era antes de tudo acontecer. Um motoqueiro de certo, viciado em cerveja? Bem provável. Fumante? Talvez. Membro de alguma gangue? Com certeza.

Jack sentiu o peso dos olhos de Mowen sobre ele e se virou. O mais novo rapidamente desviou o olhar e os pensamentos.

Até me lembrou GTA. Pensou o rapaz, por final.


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Notas finais do capítulo

Vcs querem yuri? Porque eu estava pensando nisso já faz um tempo. Se não, não. E se sim qual é o casal?? Obg por lerem até aqui e até o próximo.
P.S. se tiver algum erro avisem, escrevi na hora que o Brasil estava jogando contra o Chile e de repente o pessoal aqui de casa começou a gritar daí eu me assustava, ia ver oque aconteceu no estádio e quando voltava, não lembrava oque eu estava escrevendo '-'