Astrid e Soluço Vikings & Piratas escrita por Apenas Criativa


Capítulo 1
De volta a Berk


Notas iniciais do capítulo

Para quem está lendo muito obrigada, fazia semanas que estava com a ideia na cabeça e demorou muito para passar a limpo do meu caderno de histórias. Estou fazendo a Fic com a escritora mais diva e perfeita que existe Astrid Hofferson autora de Dragões:Pilotos MundiaisAgradecimentos:Astrid Hofferson(co-escritora e divíssima na criação de história agradeço mil e uma vezes)Sophie Chase(a primeira leitora oficial)Letícia (que me ajudou a escrever fora do computador)



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“O vento sopravam frio e gelado naquela madrugada em Berk, os dragões dormiam em paz, os vikings se preparavam para dormir e desejavam boa noite aos filhos, tudo calmo, uma madrugada normal em qualquer lugar e para qualquer pessoa, exceto para os Hofferson, que naquela fria noite de verão estavam em fuga. O casal e a única filha, Astrid Hofferson, adormecida nos braços da mãe. Os pais sabiam que seria muito difícil para a garota ir embora de Berk, por isso levaram-na adormecida. O casal Hofferson corria o mais rápido possível até o cais, evitando qualquer tipo de barulho ou ruído, roubaram um dos milhares de barcos em Berk e partiram. No meio do caminho Astrid acordou confusa com o barulho das ondas batendo no casco do navio. Ela abriu seus grandes olhos azuis e observou a sua volta, percebeu que não estava em Berk, viu seus pais conduzindo o barco e perguntou:

– Mãe? Pai? O que está acontecendo? Por que estamos tão longe de Berk?

– Minha filha, precisamos lhe falar algo – Disse sua mãe sentando ao seu lado – Escute. Toda manhã, seu pai leva suprimentos como água e comida para a anciã, mas nesta manhã foi diferente... – Ela suspirou – A própria Anciã previu algo de terrível para você, Bocão traduziu cada palavra e....

–O que? – Perguntou Astrid não só curiosa, mas também um pouco nervosa.

– Ela previu que você será uma grande heroína, mas que você se machucaria muito e parte de você morrerá se isso acontecer – Lágrimas brotavam dos olhos da mãe de Astrid enquanto ela contava para a filha.

– E o que tem isso a ver com Berk? – Disse ela irritada.

– Bocão traduziu que enquanto você estiver em Berk esse destino seria realizado com cada vez mais dor e todos os que você ama morrerão mais rápido e que a culpa de tudo isso será dos... – A pobre mãe não aguentou, começou a chorar.

–... Dos Dragões e dos próprios Vikings, ela disse que não há escapatória – Completou o pai da garota.

– Vocês estão com medo? – Perguntou Astrid aos pais, mas apenas os ventos ouviram suas palavras.

– Querida você precisa entender, sabemos que é difícil para você, mas é para o seu próprio bem.

– Ah não! – Sussurrou ela.

Os pais a olharam preocupados.

– Você estão com medo – Gritou ela.

– Filha...

– Não precisava ser assim poderíamos perguntar para a Anciã o que fazer para evitar isso já que estão preocupados assim ou enfrentar tudo com a coragem que os Hofferson sempre tiveram – Gritou ela interrompendo o pai – Eu não pude me despedir de nada e nem de ninguém.

Astrid olhou para o horizonte procurando Berk. As ondas batiam no casco do barco cada vez mais alto, tudo se encharcava mais ao seu redor, o barulho das ondas ficavam a cada segundo mais alto e quando Astrid percebeu já era tarde demais.

– Mãe... Pai... – Ela gritou

– Por favor, minha filha... – Disse a mãe.

– Uma tempestade – Gritou Astrid.”

CINCO ANOS DEPOIS...

Soluço acordou com os raios de sol em seu rosto e com sua mãe, Valka, batendo na porta.

– Soluço? Acorde meu filho já está na hora e hoje é o dia – Disse ela do lado de fora do quarto de Soluço.

– Já estou indo – Disse ele a mãe indo se arrumar apressado por se sentir muito atrasado.

Soluço se lavou, vestiu suas roupas (uma blusa verde com um peitoral preto por cima, calças e uma bota marrons, uma bota porque ele não tinha uma das pernas e sim um pedaço de metal no lugar) e foi à cozinha comer seu café da manhã.

– Bom dia mãe – Disse Soluço pegando um cesto grande e colocando diversos tipos de peixes dentro para alimentar seu dragão da espécie única, fúria da noite, que Soluço o batizou de Banguela.

– O que vai comer, eu acho melhor se alimentar bem, o dia vai ser cheio – Disse ela terminando de limpar o capacete de Soluço e entregando para o filho.

– Obrigada, mas depois do banquete que tivemos aqui em casa só para nós três para comemorar o acordo que faremos hoje não estou com muita fome – Respondeu Soluço Pegando apenas uma maçã e indo em direção a porta – Vou alimentar o Banguela e vamos o.k.?

– Claro meu filho e só tenho que verificar se todos no vilarejo estão em segurança escondidos nas suas casas – Respondeu ela com um pequeno sorriso no rosto.

– Não esqueça que os dragões tem que ficar soltos por aí, eles podem assustar, impressionar ou nos defender de nossos convidados – Disse Soluço seriamente.

Soluço carregou o cesto até o lado de fora da casa onde Banguela estava deitado olhando um pouco para o chão.

– O que foi amigão? – Perguntou ele preocupado.

Banguela levantou uma orelha, depois a cabeça e viu o cesto cheio de peixes. Soluço, percebendo a fome do Dragão, abriu o cesto e o derrubou espalhando os peixes no Cho para que o dragão se alimentasse.

– Café da manhã amigão – Disse ele.

O dragão logo começou a comer deixando Soluço mais calmo. Soluço olhou para uma velha casa que ficava em frente a sua, mas um pouco distante, demoraria uns quinze minutos a pé. Era a casa dos Hofferson, que cinco anos atrás era habitada por um casal e sua filha, ele se sentou, apoiou os braços nos joelhos e colocou as mãos atrás da cabeça.

–Soluço? O que está acontecendo? Sabia que você está estranho à semana toda? – Disse Valka sentando ao seu lado no chão.

– Nada mãe, você acha que eu – Ele engrossou a voz e estufou o peito imitando seu pai – o filho de Stoico, o Imenso. Chefe do clã dos Holigans ficaria estranho por uma semana – Ele forçou uma risada grossa igual os outros vikings – É claro que não.

Valka riu e olhou para a mesma casa que Soluço continuava encarando.

– Sabe, seu pai me contou uma história triste ontem, falava de uma família viking que morava em um vilarejo incrível, eu quase não acreditei quando ele me contou.

– E como era essa história? – Perguntou Soluço.

– Nada demais, era uma família que chegou a fugir por medo – Disse ela olhando para o filho.

– Ele te contou tudo? – Perguntou Soluço.

– Sim – Disse Valka – Tudo o que todos souberam.

– Sabe por que ele te contou essa história?

– Não, na verdade, eu só tinha perguntado o porquê dele estar tão abatido depois de olhar o calendário, mas você sabe?

– Hoje faz cinco anos que eles sumiram, que paramos de lutar contra os dragões, que todos estão em paz com tudo, que a academia de dragões existe e que tudo mudou – Explicou Soluço.

– Seu pai me disse que você e a filha dele eram muito próximos, mas por que? – Perguntou ao filho.

– Ela foi a primeira a creditar em mim sobre os dragões, a primeira a saber, foi ela que guardou segredo e ajudou como pode. Ela podia até não falar comigo na época que lutávamos contra dragões, mas ela nunca riu ou fez piada de mim.

– Entendo... – Disse Valka – Filho, se você quiser, pode desabafar comigo para se sentir melhor depois que as visitas chegarem pode ser? Agora temos que ir.

Soluço se levantou e ajudou sua mãe a se levantar. Os dois montaram em seu seus dragões e foram para o cais se encontrar com Stoico.

Cerca de dez minutos depois eles chegaram, apenas Stoico e os homens mais valentes estavam no cais aguardando a chegada dos novos visitantes para um acordo de paz. Eles desceram dos dragões e foram para o lado de Stoico.

– Bom dia pai – Disse Soluço se pondo ao seu lado segurando seu capacete – Notícias do navio?

– Ainda não meu filho – Disse Stoico.

– Como você está querido? – Perguntou Valka indo para o seu outro lado.

– Pela primeira vez estou nervoso com isso – Sussurrou ele.

Valka e Soluço riram e até mesmo Stoico riu com a situação.

– Por que não deixa Soluço recebe-los desta vez? – Sugeriu Valka.

Soluço sorriu para o pai esperançoso.

– Tudo bem, mas se na terceira mancada eu assumo – Respondeu Stoico.

– Feito – Disse Soluço.

Valka realmente sabia o que fazia Soluço sorrir, o garoto havia passado de triste para ansioso rapidamente. A ilha de Berk estava se preparando para receber os piratas mais temidos dos sete mares. Um dos Vikings havia os visto apenas de distância passando por perto e avisou a Stoico, mas Soluço teve a ideia de invés de arriscar a vida indo até lá para perguntar se eles aceitariam um acordo de paz ele mandou um terror terrível entregar uma carta feita por Stoico para o navio, quinze minutos depois eles responderam que sim.

A tripulação dos piratas vinha em bote pequeno enquanto o navio, que não estava à vista por conta de uma neblina no mar, vinha rapidamente e estavam chegando rapidamente. Depois de um tempo conseguiram ver que a capitã era uma mulher com, sobretudo preto, uma máscara negra que cobria seu rosto e o velho chapéu de capitão que todo pirata parece usar.

– A capitã do navio pirata mais temido dos sete mares é uma mulher?! – Gritou Stoico quando conseguiu enxergar.

– Não vejo problema algum nisso e pare de gritar eles podem ter ouvido – Sussurrou Valka.

Quando os piratas chegaram, Soluço ofereceu a mão para a capitã que a aceitou para subir ao cais e deu suas saudações.

– Bem vindos a Berk senhorita, estamos honrados com a presença dos senhores.

A capitã fez uma reverência com um dos braços esticado para o lado e o outro na cintura, mas em um gesto rápido enfiou uma mão no seu sobretudo, tirou uma espada de lá e a colocou na garganta de Soluço.

– Não gosto de mentirosos - Disse ela ajeitando a máscara que lhe cobria todo o rosto exceto do nariz ao queixo e encarou Soluço por alguns segundos. Ela se virou e ajudou o resto da tripulação a subir.

– Não estamos mentindo é realmente uma honra ter os maiores piratas conhecidos em Berk – Disse Soluço se concertando.

– Ah é mesmo? Então me diga por que o vilarejo está totalmente deserto? – Perguntou ela cruzando os braços e se inclinando para frente.

– Essa foi sua primeira mancada – Sussurrou Stoico para o filho.

Soluço arrumou seus cabelos e tentou ficar quieto enquanto esperava seu pai ajudar a tripulação a subir do bote.

– Formação seus ratos de porão – Gritou a Capitã.

A tripulação se dividiu em duas filas de quatro bem alinhadas. A capitã estalou os dedos.

– Wendy! – Gritou ela. Uma garota ruiva, com a pele clara cheia de sardas e óculos fundo de garrafa.

– As ordens, capitã! – Disse ela fazendo continência.

– Fique ao me lado para não cometermos nenhum erro – Ordenou a Capitã que em seguida olhou para Soluço esperando alguma ação.

– Podemos ir ao grande Salão? Meu nome é.... – Perguntou Soluço.

– Soluço é claro o sucessor do clã Holigan comandado hoje pelo seu pai, Stoico junto de sua mãe Valka – Completou a Capitã.

Soluço ficou de boca aberta por um minuto e se recompôs.

– Me desculpe, mas como sabe disso? Na carta que lhe enviamos não havia essas informações pelo que sei. – Perguntou ele.

– Você ainda continua me subestimando? – Disse ela – Não somos os piratas mais temidos sem nenhuma razão não é verdade? – Disse ela balançando sua espada.

– Me desculpe – Disse Soluço

– Sem problemas, está tudo bem, mas seu pai me deve desculpas – Disse ela levando a espada ao rosto onde encarou a lâmina extremamente bem feita – Afinal, ele me subestimou por eu ser mulher enquanto você, Soluço, apenas achou que eu não era informada sobre minhas parcerias.

– Me desculpe senhorita, não era minha intenção - Disse ele.

Valka e Soluço soltaram um pequeno riso e a capitã apenas um mero sorriso pequenino.

– Podemos ir? – Ela continuou.

– Sim, sim, por favor, me acompanhe – Disse Soluço.

– Andando seus cães sarmentos – Gritoupara a tripulação.

Eles foram andando até ouvirem o grito de alguém da tripulação caindo.

– Tripulação abrir – Gritou a capitã.

A tripulação fez a formação de um círculo em volta de u dos marujos caídos, tinha a idade de Soluço, possuía cabelos castanhos, olhos mel e estava vestido como um autêntico pirata.

– James, você está bem? – Perguntou a Capitã calmamente, embora Soluço tenha pensado que ela iria o ameaçar a morte certa.

– Uma cãibra na minha perna capitã, nada demais, mas não consigo andar – Respondeu o tal James.

– E por que você está com cãibra James – Perguntou ela seriamente.

– Por que não tomei café e nem me alonguei os cinco minutos diários necessários – Respondeu.

– Que sirva de aviso para todos vocês, pegue minha espada como muleta marujo – Disse a capitã lhe dando a espada e o ajudou a levantar.

– Obrigada capitã! – Agradeceu James.

Todos voltaram à formação inicial enquanto a capitão voltava para frente com Soluço e os líderes do vilarejo.

– Me desculpem por isso, podemos continuar nosso caminho? – Perguntou ela.

Stoico riu.

– Algum problema? – Perguntou a Capitã.

– Me desculpe, não pude evitar, achei que você iria ameaça-lo a morte – Explicou Stoico.

Ela tirou do sobretudo outra espada idêntica a primeira, devia ser uma conjunto no ponto de vista de Soluço.

– O senhor é um líder, sabe que temos de cuidar de seu povo. Pois bem, eu sou uma líder e este é meu povo – Disse ela tirando uma de suas lindas mechas loiras de seus olhos.

Soluço não havia notado nos cabelos dourados que a capitã tinha, ela usava os cabelos soltos que iam até depois do umbigo.

Depois de uma curta caminhada eles chegaram ao Grande Salão, um salão grande, com uma mesa enorme no centro onde havia um grande mapa em cima, cadeiras envolta para reuniões, uma lareira acesa e alguns dragões dormiam em paz. Assim que entraram Banguela atacou com tudo a capitã, mas ela desviou.

– Calma garoto, calma, calma – Disse a capitã. Estalando os dedos, na mesma hora Wendy jogou para a capitã um peixe esquisito, que nem mesmo Valka tinha visto.

A capitã pegou o peixe e ofereceu para Banguela que cheirou o peixe e engoliu em uma mordida só. Banguela rolou no chão sorrindo com a língua para fora.

– O que você deu a ele? – Perguntou Soluço preocupado.

– Não se preocupe, é um peixe raro, todos os dragões adoram – Disse ela balançando a espada.

Banguela chegou mais perto da capitã que coçou o queixo do dragão, Banguela colocou a cabeça no ombro da capitã como se fosse um abraço, a capitã sorriu para o dragão que fez o mesmo e lhe deu outro peixe.

Soluço se sentiu familiarizado com aquilo, como se lembrasse de alguém, mas ignorou essa sensação. A capitã se voltou novamente para os vikings que a conduziram a mesa. Eles sentaram a capitã no meio entre Soluço e Stoico ao lado de Valka, Wendy ficou em pé atrás da capitã e sua tripulação ficou na porta em uma linha reta lateral todos com as mãos nas costas esperando ordens.

– Posso dar uma olhada nesse mapa, por favor? – Perguntou a capitã.

– Claro – Disse Stoico.

Ela olhou o mapa por alguns segundos, olhou as anotações feitas por Soluço e seu pai e apontou alguns lugares no mapa. Ela estalou os dedos para Wendy e apontou para o mapa, a menina continuou a escrever, pois ela não parou de escrever desde que chegou e entregou um documento para capitã que o colocou sobre a mesa.

– Estas são nossas condições – Disse a capitã.

Enquanto Soluço e Stoico liam o que estava escrito, a capitã se levantou e andou em volta do Grande Salão, às vezes falava algo com alguém da tripulação.

– Você vai querer nosso mapa? – Perguntou Soluço e Stoico espantados.

– Sim – Respondeu ela.

– O achamos faz um mês apenas e nem sequer descobrimos nada – Disse Soluço.

– Mas eu sim, descobri mais que vocês em segundos – Disse ela ao lado de Wendy.

Stoico suspirou.

– Quais são as suas condições Stoico? Além da nossa proteção é claro – Perguntou a capitã.

Stoico e Soluço disseram suas condições, a capitã se sentou e ouviu tudo com calma e atenção.

– Vocês pedem algo demais e algo de menos – Disse ela se levantando – Mas eu aceito suas condições.

– Tem mais uma coisa – Disse Stoico se levantando – Queremos que vocês fiquem em Berk por uma semana.

– Por que querem isso? As pessoas estão escondidas em suas casas com medo de nós neste momento, até mesmo vocês estão com medo agora – Respondeu ela brava.

– Não será assim por aqui eu prometo – Falou Stoico – E suas condições demoraram uma semana para ficarem totalmente prontas.

– Nosso barco ficara ancorado atrás na floresta, escondido de Berk, viremos ao vilarejo apenas para buscar comida e água – Retrucou a capitã brava.

– Podemos hospedar vocês em nas casas de famílias e....

– Não – Gritou ela.

A capitã colocou uma das mãos atrás do pescoço, apoiou a espada no chão e se recompôs depressa.

– Não será necessário – Corrigiu ela.

– Vocês não precisarão ficar escondidos – Disse Soluço.

– EU SOU A CAPITÃ DO NAVIO PIRATA “OLHO DE DRAGÃO”, EU COMANDO A TRIPULAÇÃO MAIS TEMIDA DOS SETE MARES E NÓS NÃO NOS ENCONDEMOS E NEM TEMOS MEDO – Gritou ela em alto e bom som.

– Então por que usa esta máscara? – Perguntou Valka.

A tripulação sacou as espadas esperando ordens. Soluço e seus pais a subestimaram de novo, esqueceram com quem estavam lhe dando.

– Já basta! Temos um acordo ou não – Ela disse esticando a mão.

– Me desculpe capitã, nós só queríamos que vocês vissem como nosso vilarejo é bom em saudações. Estamos precisando muito da proteção de vocês, uma tribo inimiga se aliou a piratas sanguinários e temos uma grande chance de entrar em uma guerra agora. Por isso escondemos as pessoas, não queríamos que elas ouvissem – Disse Soluço totalmente sincero.

A capitã olhou nos olhos de cada um deles e viu desespero nos olhos dos vikings.

– Ficaremos em Berk o tempo necessário para acabar com o problema, mas minhas condições continuarão – Ela disse novamente esticando a mão – Temos um trato?

– Me desculpe, mas poderia tirar esta máscara? Como símbolo de confiança? – Perguntou Soluço querendo fazer amizade com os piratas.

– Pois bem – Disse ela.

Ela tirou o sobretudo revelando uma blusa branca bufante com um colete tomara que caia preto por cima, uma saia verde, botas que iam um palmo acima do joelho e um cinto onde ficavam suas duas espadas idênticas. Ela tinha um corpão na opinião de Soluço, o que o fez corar um pouco. Ela deu o sobretudo para Wendy e tirou a máscara revelando uma pequena faixa roxa na sua testa que contornava a sua cabeça, os cabelos caia sobre a face de...

– Astrid?! – Disseram Soluço e Stoico ao mesmo tempo.

– Eu prefiro Capitã Hofferson.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Visitem as histórias de Astrid Hofferson e Sophie Chase, comentários, críticas e reviews são aceitos a qualquer hora e atá o próximo capítulo!!