Cartas Perdidas escrita por Aliciana


Capítulo 36
Outra Versão de Luisa


Notas iniciais do capítulo

Oi meus lindos.... eu nao resisti e tive q postar aki um capitulo que escrevi.. foi depois que luisa volta para seu mundo... acabei mudando de ideia e fazendo ela na versao postada...
mas eu amo muito esse pedacinho de capitulo quefiz e gostaria de compartilhar com vcs...
que tal uma fic so com essa luisa? depois de lerem me avisem...



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Abri os olhos devagar. A claridade da janela entrou no meu quarto e eu pude ver que estava novamente em minha cama quentinha. A cortina transparente balançava devagar e eu me espreguicei. Quando me levantei, me senti estranha. Parecia que estava menor. Meu chinelo rosa da Minnie de quando eu tinha 11 anos estavam no pé da cama, ao invés dos meus atuais de bolinhas azuis. Estranho.

Me levantei e fui na direção da minha penteadeira, e me deparei comigo mesma, quando tinha 11 anos. Tudo aquilo que vivi foi um sonho? Uma premonição? Uma viagem no tempo? O que está acontecendo? Me lembro exatamente de ter 18 anos, ter viajado para o futuro, aproximadamente 20 anos, conhecido Harry, Rony, Mione, Gina... e em outro mundo, e agora estou com 11 anos?

– Vovó! – gritei e saí correndo para a cozinha procurando minha vózinha. Corri pela casa mas ela não estava. Encontrei um bilhete que dizia que ela estava fazendo compras. Então me sentei e comecei a tomar café da manhã. Tudo aquilo deveria ser um sonho. Muito louco.

Depois que me vesti, fui ver desenho. Na mesa da sala havia um calendário que eu nunca reparava, mas naquela manhã eu olhei para a data. 30 de Julho. Era véspera do aniversário do Harry. Assim que minha avó chegou, conversei com ela.

– Vovó, tive um sonho muito estranho.

– Me conte minha linda.- distraída, minha avó guardava as compras.

– Sonhei que eu estava no futuro. Tinha 18 anos e tinha viajado no tempo. Conheci Harry Potter e seus amigos e também conheci meu pai. Mas ele era um bruxo mau. Não entendo direito esse sonho vovó, mas parecia que tinha sido tão real. Me lembro de algumas coisas e até de sentir algumas coisas.

Minha avó ficou parada um momento. Parecia que tinha sido congelada.

– Vovó? A senhora tá bem?

– Não foi nada, eu pensei que tinha esquecido alguma coisa, mas já me lembrei o que era. Luisa hoje a tarde preciso aparatar para longe. Não acho que vou demorar mas quero que tranque a casa e não deixe ninguém entrar. Nem uma coruja sequer.

– Ta bem. Vou te ajudar com essas coisas.

Passeia tarde toda assistindo televisão. Mas todos os programas estavam chatos, então fui tentar dormir. Sonhei com coisas incríveis. Que eu estava em um castelo, com uma grama tao verde quanto os bosques de Bristol. Sonhei também com o amigo da vovó, Hagrid, me girando pelo ar. E sonhei de novo com ele, Harry. Meu peito sempre se aquecia quando sonhava com ele. Apesar de não saber como ele está hoje.

Quando minha avó me acordou, na manha seguinte, disse que eu tinha uma carta de Hogwarts. Eu iria para a escola de magia mais incrível que já ouvira falar. Sei que havia uma no Brasil, mas não sei seu nome. Tem também uma na França mas as garotas de lá pareciam tão metidas. Minha avó falou de varias outras mas não me lembro onde ficavam.

Fui com ela no Beco Diagonal comprar minhas coisas e, de longe, vi Hagrid andando com uma pessoa, mas não consegui ver quem era, entrando no Banco de Gringotes. Comprei penas, pergaminhos, tintas, meus livros, uma mochila roxa com bolinhas rosas e meu uniforme.

– Agora só precisamos de uma varinha. – disse minha avó.

Entramos na loja e o senhor Olivaras, um velhinho bem simpático nos atendeu. Haviam milhares de caixinhas pequenas e cumpridas e ele foi me medindo, com uma fita métrica magica, e sempre pegava uma varinha que lançava feitiços malucos.

– Acho que já sei a varinha que essa mocinha precisa.

Ele foi correndo para o fundo da loja e quando voltou, me mostrou uma varinha bonita, de madeira clara, com detalhes cintilantes.

– Essa é uma varinha especial. Ela é de...

– Cerejeira e possui fios de unicórnio e centauro no centro. – sussurrei para mim mesma.

– Cerejeira e possui fios de unicórnio e centauro no centro, com 28 cm.

Então a varinha brilhou e lançou feixes de cor vermelha pelo interior da loja. Eu sabia! Aquele meu sonho maluco era uma premonição. Tudo que eu sonhei vai se realizar.

– Vovó. Preciso ir para Hogwarts hoje!

– O que? Você está tao ansiosa para ir?

– Não é isso vovó.

– O trem parte amanhã. Não tem com o que se preocupar.

– Preciso ir hoje. Preciso avisar ao diretor Dumbledore.

– Avisar o que? – eu estava ficando cada vez mais desesperada. Amanha iria passar mal e descobrir meus poderes de adivinhação. E não poderei ir para Hogwarts, nem conhecer Harry, nem poder aprender magia...nem ajuda-lo na luta contra Voldemort.

– Hagrid!- Sai correndo ao ver meu amigo gigante saindo do Gringotes. Eu precisava evitar meu futuro. Fui abrindo caminho e cheguei a ele, abraçando sua perna.

– Luisa? O que faz aqui onde está sua avó?

– Hagrid. Estou bem, ela está ali atras.

– Quem é essa garota, Hagrid? – Um garoto moreno de cabelos espetados e óculos redondos perguntou, saindo de tras do meio gigante.

– Harry! – olhei para ele como se não o tivesse visto há anos.

– Oi? – Perguntou confuso o moreno.


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Notas finais do capítulo

nhaaaa ela volta no tempo aos 11 anos... com a chance de poder ir a hogwarts... será que ela vai conseguir mesmo ou vai passar mal antes do trem da plataforma 9 e 34??
rsrsrsrsrsrs



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