Cartas Perdidas escrita por Aliciana


Capítulo 35
Capitulo 35 - no outro mundo - final


Notas iniciais do capítulo

nhaaaa gnt q tristee... ultimo capitulo pra voces...
sinto até tristeza por estar finalmente acabando essa fic...
oh deus o que sera de mim sem ficar vagando pela casa imaginando novas cenas para luisa??
bem gnt e isso ai...
agradeço muitissimo de coraçao a todos voces que leram e tiveram paciencia de ler minha fic...
foram mais de 5.000 visualizacoes... muito obrigada mesmo....
a vc que parou pra comentar( o que me deuxava super mega feliz) e a voce anonimo que acompanhou e torcia pra que eu postasse logo os capitulos...
sei como e anonima... comecei nesse site assim...
criei minha conta so p comentar as fics lindas q eu lia...kkkkk e acabei virando escritora( em formaçao)
bem vamos ao final da fic q vcs estao super ansiosos...



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– Depois te conto. Vamos. Precisamos ajudar os outros.

– Precisamos nada. O senhor fica aqui.

– Luisa!- a garota aparatou, deixando Brian preso no porão. – Não vou deixa-la lutar sozinha. – o garoto subiu as escadas e tentava destrancar a porta mas não conseguia de jeito algum.

A loira apareceu na sala, onde estava tudo um caos. E vira Morpheus se transformando em uma fumaça branca novamente.

– Não dessa vez. Diffindo. – Luisa atingiu seu pai, que se desconcentrou por um momento.

– Garota tola. Eu tenho muito mais experiência em duelos do que você. Quer mesmo tentar lutar contra mim? Contra o inevitável?

– Eu já te derrotei uma vez “ papai” e posso te derrotar de novo.

– Quando isso aconteceu? Em outro mundo?- Havia uma pontada de medo na voz de Morpheus. Harry, Gina, Hermione e Draco se posicionaram ao redor da loira, formando um cemicirculo. Rony estava desacordado e Astoria estava atrás de Draco, ferida na perna.

– Voce não vai sair dessa. – Harry disse- juntos podemos derrota-lo.- O bruxo começa a rir.

– Voces cinco contra o maior bruxo de todos os tempos?

– Voce não é o maior bruxo. É Dumbledore. – Rony diz, se levantando e apontando a varinha para Morpheus.

– Dumbledore foi morto por um idiota. Com um simples Avada Kedavra.

– Voce não sabe nada sobre Dumbledore.- Harry gritou, defendendo seu professor.

– Eu sei que ele está morto e eu vivo. Por muitos e muitos anos. Ou diria séculos? Sou o maior bruxo que já existiu. Vivi na era em que os bruxos dominavam o mundo. Os trouxas eram nossos escravos e não precisávamos desses gravetos de madeira para praticarmos magia. Seus idiotas. Maledictionem Tantibus.

– Não permitirei isso. Depulso!- Luisa então lançou todos pra longe dela, sendo a única atingida pela maldição do pesadelo.

Brian andava de um lado para outro dentro do porão. Ansioso por sair e sem conseguir destrancar a porta, o garoto tentava achar outra saída. Sabia que aquele porão deveria ter uma porta que dá saída pelo jardim e também uma janela. Mas haviam caixas bloqueando a passagem da porta e a única janela era de vidro e estava trancada.

– Vou ter que quebrar esse vidro. – com as pernas da cadeira, ele forçou o vidro ate que quebrasse. Rapidamente o moreno subiu na cadeira e se arrastou para a janela, rolando no jardim e livre do porão.

“Era dia. Luisa estava em Bristol, e via sua mãe e seus avós preparando uma festa de aniversário. A sua festa de 11 anos. A garota estava se sentindo muito feliz por poder compartilhar aquele dia. Logo receberia a carta para ingressar em Hogwarts. De repente o céu ficou negro. Luisa viu sua mãe sendo atacada por Morpheus. Assim como tinha visto em uma visão. Ela não queria ver aquilo. Mas seu corpo não reagia. Sua avó chorava sob o corpo de seu avô, caído na sala. Então ela se sentiu fraca, com dores e se lembrou da doença que teve pouco tempo atrás, de quando foi sequestrada por seu pai e mantida presa. De quando viu seus amigos lutarem contra ele, e viu aquela faca, suja com o sangue de Morpheus.”

Logo Brian se viu na cozinha, onde percebera que havia na sala uma batalha entre os bruxos. Palavras ilegíveis e luzes voando por todos os lados da casa. Ele ficou atrás da porta, vendo o que estava acontecendo. O moreno escutava a conversa e ficou surpresa ao ver Luisa afastando todos com um feitiço e sendo a única a ser atingida por uma luz, fazendo-a cair no chão.

– Não! Luisa! – correndo em direção a loira, Brian ignorava os gritos de Hermione e Harry, dizendo para que o garoto se afastasse. Mas ve-la caída no chão, seu corpo imóvel, fez o sangue do garoto ferver. Ele partiu então pra cima de Morpheus, dando socos no homem surpreso.

– Pare Brian. Ela está viva. – Gina disse, o desconcentrando. Morpheus aproveitou a chance e lançou uma maldição imperdoável no garoto.

Brian caiu no chão sentindo dores por todo o corpo. Parecia que seus músculos se contraiam e seus órgão se retorciam. A cabeça latejando de dor e o garoto não sabia se ficar parado ou se mexer aliviava a dor. Nunca sentira tal coisa e parecia que iria morrer, mas as dores continuavam.

– Ele não vai resistir.

– Diffindo.

– Sectusempra.

– Expelliarmus.

Palavras desconhecidas eram ouvidas como se a muitos metros de distancia. Brian só conseguia olhar para o corpo de Luisa e vê-la respirar lhe dava forças para aguentar aquela dor.

– Vou aguentar, por você. – mas os olhos de Brian se fecharam depois que disse essas palavras a Luisa.

Na sala, Harry, Draco e Hermione e Gina permaneciam de pé. Cansados e feridos, eles tentavam proteger Luisa e Brian, além de desviar dos ataques de Morpheus e tentar contra-ataca-lo.

– Brian desmaiou. Acho que foi demais para ele. – Hermione comenta.

– Vamos Luisa, acorda! _ Harry dizia, enquanto lançava feitiços a torto e a direito em Morpheus, sem atingi-lo.

– Voces ainda acham que podem me derrotar? - Morpheus gargalhava e com um aceno da varinha, atingiu todos com um Cruciatus. Eles caíram no chão, se contorcendo de dor. Morpheus andou até o corpo de Luisa e a levantou com sua magia. O corpo de da garota flutuava, seguindo o bruxo das trevas.

O homem subia para o quarto e prendeu a garota nas extremidades da cama.

– Queria você acordada, mas assim também serve. – Morpheus tirava as roupas da loira com magia, e quando estava próximo de tirar sua lingerie, a porta de abriu, com Brian atacando o bruxo. O moreno foi rápido e com um movimento, cravou uma faca que havia pegado na cozinha no peito do homem.

O corpo dos dois caíram no chão. Brian sobre Morpheus, segurando a faca, que perfurava mais e mais o coração do bruxo. Os olhos castanhos do bruxo foram perdendo a luz e Brian não soltava a faca ate ter certeza que o homem havia morrido.

– Brian. O que você fez?- Harry perguntou quando chegou ao quarto.

– Eu, não tinha outra escolha. – respondeu o garoto, de pé novamente. – Luisa. Ela... ela está bem?

– Não sei. Parece que está dormindo.

– Vamos sair daqui. – Gina sugeriu e todos aparataram para Godric´s Hollow. Gina levou Luisa para um quarto e a vestiu, com a ajuda de Hermione. Harry e Draco cuidaram dos ferimentos de Rony no braço e nas costas, e de Astoria, na perna. Brian ficara parado, vendo todos fazerem algo e se sentiu inútil em não poder ajudar.

– Ela aparentemente está normal. Nunca vi uma maldição assim, que durasse depois da morte do bruxo que a lançou, a não ser a da morte.- Hermione disse, quando saiu do quarto.

– Posso ficar com ela? – Brian suplicou e Hermione o levou ao quarto. Luisa estava deitada e coberta.

– Parece mesmo que está dormindo.

– Vou deixa-los. Preciso fazer uns curativos. – Hermione disse e deixou- os a sós.

– Não era essa a ideia de um primeiro encontro sabia? – ajoelhado no chão e segurando a mão de Luisa, Brian dizia.

– Voce é muito imprudente. Como recebe uma maldição assim? Se bem que você fez isso para proteger os outros. Tola. Aquilo poderia ter te matado. Se você morresse... eu acho que teria que me matar. Não poderia perder voce. Não depois do que aquela mulher me disse. Sabe, no dia que nos conhecemos eu estava muito bêbado. Minha namorada tinha acabado comigo. Aquela ingrata.

Uma mulher me parou na rua e disse que eu iria conhecer uma garota de um mundo diferente, que ela era destinada a mim. Agora que percebo, você é de outro mundo. Do mundo dos bruxos. Luisa, volta pra mim. Não pode me deixar. Logo agora que começamos a ficar juntos. – Brian se levantou e encostou sua testa na dela. – Te amo sabia, minha baixinha nervosa? Algumas lagrimas caíram do rosto do moreno, molhando a face de Luisa, que permanecia imóvel.

– Acorda. Por favor. Acorda.

Imagens passavam pelos olhos de Luisa a todo instante. A visão de sua avó chorando sobre o corpo de seu avô. O hospital Saint Mungus, onde a garota permaneceu muito tempo fazendo exames, ao invés de estar em Hogwarts, as visões do passado, em que sua mãe fora atacada por Morpheus, as dores do cruciatus que seu pai lançara sobre ela, o momento em que fora amarrada e quase molestada na Grécia, e a visão de seus amigos sofrendo com a luta contra o bruxo das trevas, a faca em suas mãos, o desespero que sentiu em todos esses momentos, a visão que teve de Brian amarrado a uma cadeira, todo machucado...

– Acorda. Por favor. Acorda.

Aquela voz era de Brian, pensou Luisa. Quando abriu os olhos, Luisa viu Brian sentado ao seu lado, de costas para ela.

– O que você quer, garoto chato? Não posso dormir em paz mais não?

– Luisa!- O grito do moreno fez todos entrarem no quarto, com as varinhas apontadas para o casal.- Ela acordou. Ela acordou.

– Ainda bem, pensamos que ela ia dormir para sempre.- Astoria comentou.

– Como aquela mulher do livro que você me disse, Mione.

– A bela adormecida? Rony é só um conto de fadas.

– Mas você disse que historias de bruxos eram contos de fadas.

Assim que se recuperaram, Luisa agradeceu a todos por tudo que eles fizeram.

– Obrigada novamente. Eu não sei o que teria acontecido comigo se não fosse por vocês.

– Não tem de que, Luisa. Afinal somos parentes.- Harry disse.

–E amigos. Não se esqueça.- Rony comentou.

–Obrigado pessoal. Vamos indo. – Brian e Luisa aparataram no pequeno apartamento de Luisa. – Onde estamos?

– No meu apê. Nosso encontro não deu certo, mas queria ficar mais um tempo com você.

– O... O que? Você está pensando...? mas...

– Brian, pare de pensar besteiras. Eu estou falando em dormir juntos. E não isso que você tá pensando seu tarado.

– Ah sim. – Luisa percebeu que o garoto parecia meio decepcionado. – entao é aqui que você vive?

– É pequeno, mas com magia eu consigo fazer ficar um pouco mais confortável. – Brian reparou que por dentro, o pequeno apartamento parecia bem maior, com lareira, grande sofá, cozinha...

– Uau. Me ensina a fazer magia? Também quero um apartamento desses.

– Não foi só com magia que fiz isso. Agora vem. – Luisa segurou a mão do garoto e foram na direção do quarto. Era bem aconchegante, com uma cama pequena, um guarda roupas todo aberto, algumas peças no chão e na mesa. Com um movimento da varinha, tudo voltou ao seu lugar e Luisa se sentou na cama.

– Ainda sim, quero fazer magia. Arrumar as coisas desse jeito...

– Deixa de ser bobo. primeiro precisamos de um banho. tem um banheiro lá na sala pode ficar a vontade.

Brian foi ao banheiro e se viu no espelho. Estava coberto de sangue. enquanto se lavava, lembrava da força que colocou naquele ataque, para matar Morpheus. o garoto saiu do banheiro enrolado na toalha, já que nao tinha roupas limpas. Luisa estava sentada no sofá, com um pijama e cabelos úmidos. havia um pijama dobrado sobre o sofá.

– Tive que comprar um pra voce. Brian achava graça que Luisa desviara o rosto, para nao ve-lo só de toalha.

– A essa hora, onde conseguiu comprar isso?

– Nao faça mais perguntas. vista logo. - e a garota voltou para o quarto.Brian vestiu a calça,mas nao a blusa. ele queria provocar a loira.

Então Brian a seguiu, entrando no quarto. A loira terminava de secar seu cabelo e o garoto se sentou na cama, ao seu lado.

– Nao sente frio não?

– Um pouco. mas vou dormir com voce, não? voce me esquenta.- a garota girou os olhos, fingindo não se importar com ele.

– é verdade aquela coisa que você disse? Uma mulher disse que iria conhecer uma garota destinada a você?

– A senhorita não estava sob o feitiço nesse momento?

– Gina me disse. Ela escutou tudo o que você disse pra mim quando estávamos sozinhos.

– Aquela ruivinha. Bem... é verdade. Depois que a encontrei você foi a única garota que conheci...- Brian estava nervoso e fitava o chão – e eu fui um idiota por tanto tempo com você.

– Não, eu que fui grosseira.

– Mas agora sei que suas grosserias eram ciúmes. – o moreno riu quando disse isso.

– E suas idiotices eram só idiotices. – gargalhando Luisa deu uma almofadada nele, iniciando assim uma guerra de travesseiros no quarto. Depois de algum tempo, cansados, eles simplesmente deitaram na cama.

– Vamos dormir? Estou cansado dessa aventura toda.

– Não quero dormir nunca mais.

– Entao vamos ficar só nos olhando, até cairmos no sono. – Luisa segurou as mãos de Brian e, deitados de frente um ao outro, se olharam até Morpheus, o deus do sono, lançar a magia que faria os dois sonharem juntos.


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Notas finais do capítulo

nhaaaaaaaa... morrendo de amores por essa ceninha fofa de Brian e Luisa....( inveja mortal delaaa... brian e meu ..kkkkk)
entao e isso gnt... eu sou pessima em fechar capitulos e concluir fics... mas espero q tenham gostado...
esse e o final da fic no mundo de Luisa... quem quer continuacao levanta a mao... /
obrigada de novo a todos que tiveram paciencia pra acompanhar... eu sei como e chato um autor demorar seculos p postar os capitulos... ja abandonei muitas fics q lia por esse motivo... eu sempre concluo as que escrevo... mesmo q demore muito...
pra quem ainda n sabe existe um deus ( axo q e grego) chamado morpheus, que todas as noiter joga areia dourada nos olhos das pessoas e fazem elas dormirem( quem assistiu a lenda dos guardioes, e o sandman)
entao gracias mis chiquititos...



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