Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 48
A Reunião


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de dedicar esse capítulo à Manu Camargo! Obrigada pela linda recomendação flor! *-*
Mais um capítulo para vocês! Vamos saber o que Grissom quer com a equipe...



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Mais uma vez eles estavam reunidos na não tão pequena sala de convivência do Laboratório de Criminalística de Las Vegas. Era uma sala de tamanho médio que se ajustava às suas necessidades básicas. Ali havia dois sofás creme, um de três lugares e outro de dois, além de uma poltrona. Havia também uma mesa retangular que ficava encostada em uma das paredes. Ao lado da porta de entrada, no lado direito da mesa havia uma cafeteira, fiel companheira dos peritos. Aquele eletrodoméstico tão útil os ajudava a ficar acordados quando precisavam dobrar o turno em algum caso.

E aquele não era diferente. Já fazia uma semana que Sara estava desaparecida. Uma semana que eles não dormiam direito. Para piorar a situação quase não havia pistas sobre onde ela se encontrava.

Todos ali já haviam tomado pelo menos dois copos de café e seus humores não estava dos melhores. Estavam em polvorosos ante a reunião convocada por Grissom.

— Alguém sabe o que Grissom quer com a gente? – quis saber Warrick.

— Tomara que ele tenha alguma novidade sobre o paradeiro de Sara. Esse caso está acabando com meu amigo – torceu Cath.

— Acho que tem alguma coisa a ver com a carta que ele recebeu – respondeu Greg.

— Carta? Que carta? – os outros indagaram em uníssono.

— Do que você está falando Greg? – inquiriu-lhe Nick.

— Da carta que Grissom recebeu há poucos minutos. Ela o deixou preocupado e pálido. Depois disso ele disse que precisava falar com a gente.

— E preciso mesmo – disse Grissom ao entrar na sala com a carta na mão, com semblante descaído – E Greg tem razão. Essa reunião tem a ver com a carta que recebi agora a pouco.

— O que diz essa carta Gil? – perguntou Cath.

— Veja você mesma – ele entregou a missiva para a amiga.

O conteúdo da carta era simples e bem objetivo:

Sei onde está a pessoa que você está procurando. Encontre-me na rodovia Route 55, número 221.

PS: Não chame a polícia. Vá sozinho. Não conte a ninguém.

Catherine a leu em voz alta para que seus companheiros soubessem do que se tratava e  terminou a leitura em puro estado de espanto.

— Você não está pensando em fazer o que estou pensando, não é? – ela indagou preocupada.

Grissom não precisou responder, ela já sabia a resposta.

— Grissom isso é uma loucura! E se for uma armadilha? Uma brincadeira de mau gosto?

— E se for verdade Cath? É a única informação de que dispomos. Tenho que ver o que essa pessoa sabe.

— Pode até ser, mas nem em sonho você irá sozinho – informou Warrick.

— Eu preciso ir – contrapôs Gil – Vocês viram a carta. Nela pede para que eu  não chamasse a polícia.

— Falaram em polícia, mas não disseram nada sobre CSI’s – argumentou Greg. Iremos com você – ele propôs. Grissom fez menção de negar, porém seus companheiros não lhe deram a oportunidade.

— Não adianta protestar. Iremos com você e pronto – concluiu Nick.

—o-

Ele chegou ao local indicado seguindo fielmente a orientação na carta. O único pedido desrespeitado foi o de ir sozinho. Seus amigos não o deixaram seguir naquela empreitada sem companhia. Ficou acertado que eles ficariam no carro, quietos e se ele demorasse muito, mais de uma hora sem sair, eles chamariam a polícia e entrariam em ação. Deixou o carro com os votos de boa sorte de seus amigos. Encontravam-se em um local distante da cidade, em pleno deserto.

A casa era simples, de madeira e parecia que ninguém morava ali há muito tempo. Parecia desabitada. Seria o endereço correto? Caminhou lentamente até a porta. Sacou sua arma do coldre e a empunhou. Não era estúpido a ponto de ir àquele lugar sem sua arma. Não sabia o que poderia encontrar.

Experimentou a maçaneta. Estava destrancada. Com um ruído abriu a porta e entrou. Tudo escuro. Parou por um momento buscando acostumar-se a escuridão.

— Alguém aqui? – ele perguntou gritando – Sou Grissom – ele anunciou-se.

— Seja bem vindo Grissom! – disse uma voz feminina muito conhecida. A luz foi acesa. Ele virou-se para certificar-se se realmente se tratava da pessoa que ele pensava que era.

— Você? – ele indagou surpreso – Não acredito que é você quem está por trás disso.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Sei que muitos não gostam de drama mas ele é necessário para a composição da história ;p
Bjinhos da Bia! E até o próximo capítulo!!