Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora
Notas iniciais do capítulo
Estou tão feliz por estar com meu note de novo que vim postar um capítulo para vocês!
Acho que perdi o talento de deixar as leitoras assustadas kkkkk
Aqui está a resposta para o capítulo anterior. Algumas acertaram kkkk
Boa leitura
Grissom e Sara estavam estupefatos. Não podia ser! Eles se recusavam terminantemente a acreditar naquela notícia terrível. Como não havia bebê? Como era possível? E o exame de sangue positivo? Não conseguiam conceber essa possibilidade, pois já amavam aquele pequeno ser que pensavam estar em formação.
— Isso não é possível doutora Becker! A Sara fez o exame de sangue e deu positivo. Como não pode ter bebê nenhum? – Grissom perguntou quase chorando. Ele segurava a mão de Sara, tentando dar apoio para sua esposa. Ela também estava a ponto de chorar.
Luciana franziu o cenho sem compreender o que seus pacientes falavam.
— Eu não disse isso – ela defendeu-se.
— Mas a senhora acabou de dizer que nós não íamos ter um bebê – Sara falou dessa vez, sufocando as lágrimas que teimavam em cair.
O rosto da doutora Becker se iluminou ao perceber a confusão que provocara.
— Oh, perdoem-me! – ela desculpou-se – Não era minha intenção alarmá-los. Olhem com atenção o monitor. Estão vendo?
— Eu não vejo nada. Somente uma tela cinzenta – comentou Grissom.
— Observem aqui – instruiu Luciana, usando uma seta para assinalar o local que queria mostrar – Esse é o útero de sua esposa, senhor Grissom. E aqui seu filho.
O casal Grissom começou a visualizar.
— Acontece que ele não está sozinho. Por isso falei que vocês não iam ter um bebê.
Eles ainda não compreendiam -onde Luciana queria chegar com aquilo.
— Não precisam fazer essas caras de espanto. Vocês não vão ter um bebê, mas dois – a obstetra falou com a voz embargada de alegria – Parabéns papais! Vocês estão esperando gêmeos.
Sara e Grissom não contiveram a emoção. Choraram de alegria. Aquilo era mais do que esperavam. Havia não um, mas dois seresinhos crescendo no ventre dela. Grissom afagou os cabelos de Sara e beijou-lhe a testa.
— Seremos pais de gêmeos, minha querida!
A voz de Luciana chamou-lhes de volta à realidade.
— Vocês podem ver seus filhos aqui no monitor. Aqui está um – ela mostrou na tela algo que parecia um caroçinho – E aqui está o outro – apontou o outro caroçinho. Aqueles eram seus filhos que estavam se desenvolvendo.
— Sua gestação, Sara, é de oito semanas e está tudo bem com os fetos.
Ela encerrou o exame, retirou o transdutor, descartou o preservativo usado e as luvas e pediu para que Sara se vestisse. Lavou bem as mãos. Quando voltaram para a outra parte do consultório, a doutora Becker perguntou:
— Muito bem Sara! Sabemos que os fetos estão bem. E quanto a você? Como andam os enjoos?
— Bem intensos doutora – ela respondeu – Além disso, não consigo me alimentar direito.
— Certo – Luciana ouviu a queixa anotando tudo no prontuário. Em outra folha escreveu alguma coisa que nem Sara nem Grissom souberam o que era. E o entregou para a gestante – Prescrevi um remédio suave para amenizar os enjoos. Além da medicação que prescrevi, convém que você faça uma alimentação rica em frutas e verduras e que não fique muito tempo sem se alimentar. Isso também contribui para diminuir os enjoos.
— Obrigada doutora Becker! – ela agradeceu.
— Pode deixar que farei com que essa mocinha coma direitinho – garantiu Grissom, abraçando sua mulher.
— Vejo você Sara no próximo mês para vermos como está o desenvolvimento dos seus filhos. Pode marcar a consulta com Rosi, minha secretária.
— Certo – eles concordaram.
Apertaram as mãos da obstetra e antes que saíssem deixaram a próxima consulta marcada. Entraram no carro e sentaram-se nos bancos ainda com expressão de incredulidade.
— Nós vamos ter gêmeos! Dá para acreditar? – ela repetiu como que somente assim pudesse de fato acreditar.
— Sim, teremos – concordou Gil – Que susto doutora Luciana nos deu.
— Que susto!
— Por um momento pensei que não havia bebê. Que meu sonho de ser pai havia acabado – ele falou tristemente – Mas graças aos céus o engano foi desfeito e agora teremos dois seresinhos para nos preocuparmos e amar – ele comentou afagando a barriga de Sara.
—Gil, temos que contar a novidade para nossos amigos. Eles não vão nos perdoar se souberem novamente por outras fontes. Dessa vez faremos tudo certo.
— Concordo plenamente. E contaremos hoje mesmo.
–o-
Eles aproveitaram um momento de relativo descanso entre os casos que estavam resolvendo. Enquanto esperavam os resultados das análises de algumas evidências, reuniram todos na sala de convivência.
— Sara e eu temos uma notícia para vocês! – Grissom anunciou contente.
— Não me digam que vocês se separaram...- palpitou Greg um pouco animado. Embora já tivesse passado dois meses do casamento repentino de Sara e Grissom, ele ainda se sentia traído.
— Não, nós não nos separamos – respondeu Sara sorrindo.
— É notícia boa? – indagou Nick.
— Sim, é uma boa notícia – respondeu Grissom.
— Você ganhou na loteria e vai dividir o prêmio com a gente – tentou Warrick.
— Não – respondeu Grissom – Embora nossa notícia não deixe de ser um prêmio.
— Ah! Contem logo para nós qual é essa notícia! – rogou Catherine.
— Estou grávida! Vamos ser pais!
Toda a equipe comemorou.
— Eu sabia! – comemorou mais ainda Cath, feliz por ter descoberto a gravidez antes de todos.
— Como assim, você sabia? – estranhou Nick.
— Eu sou mulher, meu caro. Conheço os sintomas de uma gravidez. Você está de quanto tempo, Sara?
— Oito semanas.
— Oito semanas? – estranhou Cath, isso quer dizer que... – ela fez alguns caçulos mentalmente – Puxa! Isso é que é acertar o alvo! Vocês foram bem rápidos, nem esperaram passar um tempo, safadinhos – ela riu e a turma riu junto.
Sara e Grissom ficaram envergonhados, contudo logo passou.
— E tem mais – falou Sara.
— Mais? – perguntaram todos em uníssono.
— Sim. Vamos ter gêmeos – anunciou Grissom.
A comemoração foi ainda maior.
— Quero ser a madrinha de um deles – prontificou-se Cath.
— A questão dos padrinhos, decidiremos depois – declarou Grissom extremamente contente.
— Essa grande notícia merece uma comemoração no Frank’s depois do expediente.
Todos concordaram.
Voltaram para seus casos e se empenharam com mais afinco, pois tinham uma motivação a mais. Quando chegou o fim do turno, se dirigiram para sua lanchonete favorita.
–o-
Do outro lado da rua, uma pessoa observava o casal que seguia de mãos dadas até o carro. Viu-os sair com os amigos a um destino que não conhecia. Permaneceu escondida de forma que não pudesse ser vista.
— Vocês não perdem por esperar – a pessoa falou entre dentes e foi embora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, o que estão achando? Opine! Deixe seu pensamento e sua sugestão. Quem sabe ela não apareça na fanfic?
Bjinhos da Bia!!