Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 19
Uma Tarde Especial


Notas iniciais do capítulo

Hey, people! Aqui estou com mais um capítulo da fanfic! E como prometido, a cena é quente! kkkkkk
Enjoy!



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Assim que todos os convidados deixaram a casa e Grissom soltou seu braço, ela saiu correndo para o seu quarto, temendo a promessa que ele lhe fizera. O gosto e o toque dos lábios maravilhosos dele nos seus ainda estavam vívidos em sua mente. Bem que gostara do pedido de seus amigos, aquele beijo fora maravilhoso.

Sara temia que ele realmente pudesse exigir que ela cumprisse seu dever de esposa. Queria convencer-se de que ele estivesse apenas brincando, que ele não falara a sério, que tudo aquilo fora dito da boca para fora, que Grissom não a obrigaria a cumprir algo que ela não estava disposta a dar. Entretanto, o que ela vira em seus olhos não deixava dúvidas quanto às intenções de seu formoso e delicioso marido. O brilho de desejo e luxúria contido em seus olhos ao agarrar-lhe o braço antes que subisse para os seus aposentos dizia-lhe exatamente o contrário. Ele seria capaz de tudo para conseguir saciar seu desejo.

A morena seguiu com passos firmes – embora não soubesse como – para o banheiro de seu quarto. Encheu a grande banheira branca com água quente, despiu-se rapidamente, jogando a roupa no chão do quarto. Entrou no recipiente destinado ao seu banho. Um banho refrescante era tudo o que ela precisava. A sensação da água quente envolvendo o seu corpo cansado, ajudava também a desanuviar seus confusos pensamentos.

A voz meio grave de barítono e firme de Grissom ainda ecoava em seus ouvidos nitidamente:

— Você pode negar minha querida, mas seu corpo diz o contrário. Você me quer tanto quanto eu te quero Sara – ele sussurrou ao seu ouvido – Ainda hoje realizarei o nosso desejo. Unirei-me a você em seu quarto para que possamos satisfazer os anseios de nossos corpos.

Mais uma vez um arrepio percorreu todo o seu corpo, fazendo-a estremecer ante a possibilidade de Grissom cumprir a promessa sexual que lhe fizera momentos antes.

Tinha certeza, embora não soubesse como poderia ter essa segurança, de que seria maravilhoso estar nos braços fortes de Grissom, ser possuída pelo dono daqueles incríveis olhos azuis cor de mar, pelo amor de sua vida. No entanto, não queria apenas uma noite fugaz. Ansiava passar toda a vida ao lado daquele que por ironia do destino se tornara seu marido. Entretanto, tudo o que possuía era um maldito acordo estabelecido por ela mesma após uma infeliz noite de bebedeira.

Ainda estava imersa na banheira com a cabeça recostada em uma das bordas e com os olhos fechados. Sara estava tão absorta, tão perdida em seus pensamentos e temores que não percebeu que não havia trancado a porta de seu quarto, tampouco a do banheiro. Também não percebeu que alguém entrara sorrateiramente em seu quarto e a espiava maravilhado.

–o-

Ele ainda permaneceu um pouco mais na sala de estar sozinho. Precisava disso para colocar os pensamentos em ordem. Todos os seus amigos já haviam partido e Sara havia subido para o seu quarto feito um furacão. E não era para menos, depois da promessa que lhe fez.

Aproximou-se do pequeno bar de bebida que havia no canto esquerdo de sua sala. Pelo menos esse luxo ele merecia. Pegou um copo e serviu-se de uma generosa dose de Scotch, um maravilhoso Wiskey escocês. Não era adequado beber naquele momento, pois um pouco mais tarde iria trabalhar, no entanto, precisava urgentemente de uma bebida forte para clarear-lhe os pensamentos. Levou o copo a boca e sorveu um grande gole da bebida. Ela desceu queimando em sua garganta, porém não se importou. Aquela sensação era muito melhor do que o que estava sentindo.

Suas palavras para Sara ainda ecoavam em sua mente como se tivesse apertado um botão de repetir cenas. Antes que ela subisse para seus aposentos, segurou-a pelo braço e prometera que ainda aquele dia eles se uniriam para realizar o que tanto seus corpos desejavam.

Era óbvio que a queria, que a desejava, mas não tinha a pretensão de conseguir à força algo que lhe era negado, algo que não lhe era ofertado por vontade própria. Não era esse tipo de homem. Ele a queria isso era inegável. Incontestável. A amava para dizer a verdade. Contudo, desejava que o momento em que a tivesse em seus braços fosse de pura entrega e não uma obrigação. Queria-a ardendo de desejo por ele, da mesma forma que ele ardia de desejo por ela.

Entretanto, ele se divertira ao ver o temor estampado em seus olhos de que ele cumprisse o que prometera.

“Maldição!” ele pensou consigo, sorvendo com vontade mais um gole da bebida cor de âmbar. Como era difícil estar casado com Sara, estar tão próximo a ela e ao mesmo tempo tão distante. Sentia que nesses poucos dias de casados – quase uma semana! – nada acontecera para romper a barreira invisível que se erguera entre eles. Nem mesmo os beijos trocados foram capazes de aproximá-los, pelo contrário, aqueles beijos haviam-na afastado um pouco dele. Eram como dois desconhecidos vivendo sob o mesmo teto.

Suspirou resignado. Grissom uma vez tinha lido um conto de Platão sobre almas gêmeas.

No conto dizia que antigamente todos os seres humanos eram uma combinação de homem e mulher. Todas as pessoas tinham duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Supostamente o grande poder desses humanos “acoplados” incomodava os deuses de tal forma que Zeus decidiu dividi-los ao meio. Depois disso, os humanos ficaram se sentindo incompletos. E passaram a vida em busca de sua outra metade.

Ele tinha a certeza de que havia encontrado sua alma gêmea e ela era agora sua esposa. Sara o completava de todas as formas possíveis. Com ela, ele era diferente, era uma pessoa melhor. Ela fazia-o se sentir o homem mais privilegiado do mundo. Agora bastava convencê-la disso. Precisava provar para sua linda e querida esposa que ela era a mulher de sua vida, que não havia outra pessoa que pudesse fazê-lo feliz. Somente ela.

Tomou o último gole da bebida e pousou o copo na mesinha do bar. Havia tomado uma decisão: revelaria para Sara que não havia dito aquelas coisas a sério, que ela não precisava temer, pois ele não faria nada que ela não quisesse.

Subiu as escadas em direção ao quarto dela. Parou diante da porta, respirou profundamente e contou até três. Estava trêmulo. Bateu suavemente na porta e como não obteve resposta, verificou se a mesma estava trancada. Não estava. Entrou cuidadosamente no aposento.

Assim que entrou, estranhou. Ela não estava ali e tudo estava muito quieto. Percorreu com os olhos todo o perímetro e só ficou aliviado quando viu as peças de roupa jogadas displicentemente ao chão. Andou sem fazer barulho até a porta do banheiro que se encontrava entreaberta. Empurrou-a suavemente apenas o suficiente para ter a visão que queria.

E ali estava ela, linda e relaxada com a cabeça recostada na borda da banheira. Seus olhos estavam fechados. Em que estava pensando?

Não resistiu ao impulso. Entrou sorrateiramente e sentou-se a beira da banheira. Pegou a esponja que se encontrava do lado direito da mesma, ensaboou-a e pôs a banhá-la carinhosamente.

Sara ao sentir o toque da esponja em sua pele, soltou um grito de susto. Não esperava que ninguém entrasse ali. Virou o rosto para ver quem era o desgraçado que tivera a audácia de entrar ali sem permissão e deparou-se com aqueles lindos olhos azuis.

— Grissom! – foi tudo o que ela conseguiu dizer, enquanto tentava ocultar com as mãos o corpo nu, sem muito sucesso. A água e as mãos pouco conseguiam esconder do corpo lindo e esguio.

Grissom ficou paralisado ante tanta beleza.

— Deixa que eu te ajudo! – ele por fim conseguiu dizer.

— Não precisa. Eu sei me cuidar sozinha – ela negou.

— Eu insisto! Tem partes de seu corpo que você não consegue esfregar sozinha – ele insistiu, em seus olhos trazia o brilho inconfundível do desejo.

Ela tentou argumentar, no entanto, ele não quis dar ouvidos. Pegou novamente a esponja e pôs-se a ensaboá-la delicadamente.

Ele a ensaboou por completo não se esquecendo de nenhuma parte. Pescoço, ombros, os seios pequenos e firmes, a barriga, as costas, as pernas e a parte interna de suas coxas foram alvos das atenções de Grissom. Em cada uma ele dedicava especial atenção com carícias cada vez mais íntimas, provocando gemidos de prazer em Sara.

Ele não havia planejado nada daquilo, entretanto via-se hipnotizado, preso aos encantos do lindo corpo despido de sua esposa. Ansiava por prová-lo, saboreá-lo, por possuí-la por completo. Quando terminou o banho, tomou-lhe a mão para que se levantasse da banheira. Sentiu-se envergonhada e ao mesmo tempo incrivelmente excitada por estar totalmente nua diante dele. Como isso era possível?

Como se tivesse lido sua mente, Grissom a envolveu com a toalha branca de linho que se encontrava em um porta-toalhas logo acima da banheira e aproveitando uma rápida inclinação de sua cabeça, beijou-a no pescoço, provocando arrepios que a percorreram da cabeça aos pés.

Seus braços estavam imobilizados pela toalha e Grissom não se mostrava disposto a soltá-la. Em vez disso, tocava sua pele com a ponta da língua explorando toda sua nuca e uma lateral do pescoço, a ponta da orelha e a cavidade interna, lambendo, beijando e acariciando a pele sensível. Podia sentir seu hálito quente, com cheiro de whisky e ouvir seus gemidos roucos.

As mãos dele também começaram a se mover, afagando os ombros nus e parte do pescoço. Devagar, descendo pela parte da frente do corpo, os dedos a tocavam através do tecido. Sara sentiu os mamilos túrgidos e apoiou a cabeça no peito largo de Grissom. Era um encaixe perfeito.

— Você é tão linda e macia! – ele murmurou com a voz embargada de desejo – Tão deliciosa... – Agora ele esfregava a toalha sobre sua pele para secá-la, desnudando seu corpo centímetro a centímetro. Logo Sara sentiu que os braços estavam livres, pois a toalha já havia sido removida até a altura dos quadris.

Sara agarrou a ponta da camisa de Grissom tirando-a por sobre a cabeça dele. Tirou também a calça, deixando-o somente de cueca. Seu corpo parecia maior totalmente despido. Ousada, suas mãos percorreram o tórax dele e brincaram com os mamilos masculinos, arrancando-lhe gemidos profundos. Ela já não era senhora de si mesma. Ao inferno o trato e a condição que ela mesma impusera! Precisava ter Grissom dentro dela, completando-a. Como era mesmo a expressão latina? Carpe Dien! Aproveite o dia. E ela iria aproveitar! Nem que fosse uma única vez.

Parecia que eles estabeleceram um diálogo mudo porque ele a pegou no colo e a carregou para o quarto e a deitou na cama. Ele livrou-se da única barreira que impedia a união dos corpos sedentos de prazer. Levou a mão para a gaveta da mesinha de cabeceira ao lado da cama e tirou de lá um preservativo. Sempre alguns guardados tanto no seu quarto, como naquele. Não que sua vida sexual fosse tão ativa assim, nunca se sabia quando seria necessário usá-los. Abriu a embalagem, tirou a camisinha de dentro e com muito cuidado vestiu seu membro ereto e duro como uma pedra. Lentamente Grissom cobriu-a com seu corpo e posicionando-se entre suas pernas, apoderou-se de sua boca e a penetrou com um movimento firme e habilidoso.

Começou com um ritmo suave, contudo eles queriam mais, muito mais. Ele acelerou os movimentos e Sara sentiu que logo explodiria em espasmos maravilhosos. Enlaçou-o com suas longas pernas, forçando um contato maior entre os corpos.

De repente, ela teve de fechar os olhos para não enlouquecer sob a força das sensações que brotavam em seu peito. Sara sentiu seu corpo estremecer ante o poderoso orgasmo a que chegara. Em seguida, como uma resposta ao prazer de sua companheira, o corpo de Grissom sofreu uma violenta contração e ele emitiu um grito de prazer quase animal.

Por alguns minutos permaneceram quietos e ofegantes, totalmente saciados e satisfeitos, até que o sono os embalou, não dando tempo para que conversassem sobre o que acabara de acontecer, levando-os para a tranquilidade de um descanso após a saciedade de seus instintos mais primitivos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Preciso saber a opinião de vocês!
Vejo vocês no próximo capítulo...
Bjinhos da Bia!



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