Dan abre bem os olhos. Ele não quer acreditar no que vê. Três vampiros, absolutamente iguais, com espadas iguais e olhos de psicopata iguais.

–-De novo...? –Dan

–-O que está havendo?-Maria entra em cena, junto de Matsu.

–-N-nada! –Harry.

–-Só saiam daqui. –Dan.

–-Nós cuidaremos disso. –Ray aparece do nada, segurando uma foice azul. –Eu os trucidarei com minha Present of Olimpo!

–-Present of Olimpo? Isso quer dizer que... Você é um Deus... –Dan.

–-Nós esperávamos por você, Ray, Deus do Assassínio. –Disse um dos vampiros, abrindo um sorriso psicopata. Ele aponta a espada para Dan. –Ou você luta conosco, ou seu “sócio” morre.

Dan, com raiva, prepara a escama prateada em seu punho.

–-Merda... Vocês vampiros... Gêmeos, trigêmeos... Dá um tempo! –Diz Dan. Ele se tele transporta para traz de um dos três vampiros, e o perfura com a Blood Blade. O vampiro não expressa dor, e algum tipo de armadura surge em seu corpo. Ele dá uma cotovelada em Dan, que sangra pela boca e cai no chão.

–-O que diabos... –Dan questiona a si mesmo. Com sua força restante, ele se tele transporta para o lado de Ray, e se ajoelha.

–-Eu cuido deles, Dan. –Diz Ray.

–-Não... Eles já são minha presa! –Reclama Dan.

–-Você devia descansar um pouco. Eu estou nesta praia faz anos. Você, duas semanas, no máximo.

–-Quantos vampiros você já matou, então? –Pergunta Dan.

–-Mais do que você, com certeza.

–-Vá em frente, então.

Ray correu em direção aos vampiros. Em um salto, ele gira, e acerta um com sua foice. Este cai no chão, segurando o ferimento na barriga.

–-Por que só o Present of Olimpo dele os fere, e minha Blood Blade não, Zeus? –Questiona Dan.

Zeus surge de um portal.

–-Cada arma tem uma especialidade. A sua Blood Blade é de perfuração. Armas como a Divine Pain e o Present of Olimpo, que são de corte rápido, são mais eficazes contra armaduras. –Diz Zeus.

Ray, após aterrissar, se abaixa, desviando de um ataque de espada. Ele segura a espada pela lâmina, e isso faz sua mão sangrar um pouco, mas não o impede de desarmar o oponente e jogar a espada no que agonizava no chão.

–-Mas isso é... –Dan começa a se lembrar da sua infância, daquele movimento para desarmar os oponentes, de quando Ray não estava na Itália. –Ele ainda usa aqueles movimentos, depois de tanto tempo... –Dan abre um sorriso de determinação, e se prepara para o ataque, mas Zeus faz uma barreira com o braço.

–-O que é isso, Zeus?! –Diz Dan, tentando seguir, mas em todo lugar que Dan ia, Zeus surgia e o atrapalhava. Dan até tenta usar o tele transporte, uma ou duas vezes, porém não adiantava.

–-Tem muitas coisas que preciso explicar. A Blood Blade se consertar, Ray ser um Deus...

–Eu tô pouco me ferrando!! Só preciso lutar contra aqueles malditos! Não esperar aqui. –Reclama Dan.

–-Dá pra parar com essa discussão? Merda... Ártemis! –Ray chama a Deusa da caça, Ártemis*. Era uma mulher com cabelos castanho-escuros trançados, um arco e uma bolsa de flechas vazia nas costas.

–-Tudo bem me chamar, Ray. Mas na hora do almoço? Imperdoável. –Diz Ártemis. Ela era severa e controladora, e ela olha para Zeus com olhos mais desprezíveis do que já eram. - Zeus? Quem é esse tolo medíocre que tu está a proteger?

Enquanto Ray lutava sem parar, Dan, Zeus e Ártemis só conversavam.

–-Tolo? Medíocre? –Dan fecha a mão com força, e a escama prateada aumenta.

–-Ei! Merda... Eles não vão me ouvir. –Reclama Ray. Depois de várias defesas, ele dá o grande contra-ataque. Ele usa o cabo do Present of Olimpo para empurrar um dos oponentes, e antes que o inimigo pudesse reagir, Ray levanta a foice. –Presente do céu, Assassino mestre da carta coringa!! –A Present of Olimpo emite uma luz azul. De repente, essa luz toma o corpo de Ray, e quando some, Ray está com uma jaqueta branca com escrituras antigas azuis, numa língua esquecida há milênios. O resto do grupo volta a atenção para Ray.

–-Ray!!! O que tá pensando!? Uma habilidade para trocar de roupa? Pirou de vez!? –Reclama Dan.

–-Cala-te, tolo medíocre. –Diz Ártemis.

Dan não responde. Só prepara a escama prateada (para socar a cara de Ártemis outra hora).

–-Entendeu errado, como sempre! Essa habilidade... Meu poder, meus atributos! Aumentam drasticamente! –Explicou Ray, já irritado.

Dan lança uma faca de arremesso atrás de Ray, acertando um dos vampiros que queria realizar um golpe furtivo, bem no olho.

–-Não vai se achando! Todo o poder do mundo é inútil se você não tiver senso de percepção!

–-Ah,é? Só cala a boca e assiste! –Disse Ray.

–-Tsc... Vai logo com isso, eu quero almoçar! –Disse Ártemis.

Ray, segurando sua foice com mais força ainda, causa uma pequena explosão de fumaça, só com a mão esquerda. Isso foi o bastante para deixar o vampiro com a faca de arremesso no olho agonizar ainda mais. O outro, por algum motivo, localizou Ray com facilidade, e eles começam a trocar espadadas(E foissadas, mas essa palavra não existe).

–-Maldição! Dan, agora você pode agir! –Diz Ray.

–-Finalmente!! –Diz Dan, empurrando o braço de Zeus. Ele se aproxima o máximo que pode. –Escama Prateada, vai! –Ele soca a cara do vampiro que ainda estava bem.

–-Falta um... Mas... Ele sumiu! –Dan olha em volta. Um cadáver, um incapacitado, mas nenhum maldito vampiro sem olho. –Fuck**! –Reclama Dan, já explodindo de raiva.

–-Em pensar que eu só queria um prato com carne de alce e de coelho... –Diz Ártemis.

–-Forçar o fechamento do portal! –Diz Ray, e Ártemis some.

Dan começa a ir embora.

–-Ei! Dan! –Maria segura a mão de Dan, o parando. –O que... Diabos é isso de Deuses?

Dan raciocina, pressionando a si mesmo:

–-O que eu faço...? Se eu disser a verdade, ela vai achar que estou mentindo... Mas, se eu mentir, vai ser pior! Só se, eu mudar de assunto, mas ela insistiria mais ainda! Merda... Não adianta! Tudo vai dar errado! –Ele pensava, torturando a si mesmo.

–-Me responda! –Reclama Maria.

Dan, irritado, limpa o sangue em sua boca.

–-Cale-se, amante do Dan! –Disse Ray.

–-Desculpe, Mestre Ray, mas não agora... Eu quero respostas! –Disse Maria.

–-Numa hora dessas a melhor opção é... –Dan pensa, e sai correndo. Após uma longa distância percorrida, ele escala uma telhado da irmandade, e senta numa beirada. –Que merda... –Ele coloca a mão na cara, sem imaginar que algo grande e perigosamente explosivo estava por vir, e explodindo.

“Olhos não podem ver a verdade por traz de um psicopata"