A Noiva escrita por Felipe Melo


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Bom Gente Dessa vez não demorei mto né? Bom nesse capitulo quis presentar vcs com curiosidades.. Espero q Gostem.. Relaxem q a história está longe de acabar ainda.. esse primeiro livro vai ser um pouco longo okay? Espero que não enjoem da série.. e q fiquem até o final com a Liz... e comigo... Vamos ao capitulo... Lets Go...



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Capitulo Catorze

(Quando não se há nada, o homem se torna insignificante)

– Nova Filosofia

Ficamos olhando para a cara do tal Cristina por mais um cinco minutos. Algo nele fazia com que eu ficasse totalmente nervosa. Eu não sabia se era pelo sonho estranho, ou pelo medo. Sonhar é normal, mas ter esse tipo de sonho foi bizarro. Cara, eu sonhei sendo outra pessoa. E eu gostava dele piscando para a Lucinda no sonho.

– Liz – sussurrou Camila – melhor irmos.

– Oi? – disse eu

– Liz – a disse me puxando pra fora do salão de jantar – todas as meninas já foram curtir o dia. Éramos as únicas ainda no salão.

– Não me diga que eu fiquei olhando pra ele?

– Se eu estava feito uma boba – disse ela rindo – você parecia uma retardada.

Tentei não levar para o lado pessoal. O dia pelo que foi anunciado era de folga. Nós não tínhamos planos, eu gostaria de visitar Felipe, mas havíamos brigado. Eu nunca mais o vi isso porque já se fazia dois dias. Sentia falta do Maine, sentia falta da sorveteria que eu e minhas amigas íamos. Até sentia falta da minha mãe, bem até mesmo pensamentos loucos acontecessem.

– Liz – disse Camis – porque não vamos naquela sala de jantar que descobrimos no ultimo andar?

Eu não lembrava mais dessa sala. Mas agora fazia certo sentindo. Talvez ali tivéssemos algumas respostas. Surpreendi-me vendo que Camila queria sair um pouco da rotina. Tínhamos muita coisa para resolver. Não poderia pensar duas vezes.

– Vamos.

–//-

Bem o salão escondido ficava em uma espécie de sótão. Ele tinha varias salas, mas essas estavam trancadas. Havia uma na qual a porta era bem emperrada, e nós tínhamos que nos esgueirar por uma brecha minúscula. Na primeira vez eu induzira Camila a entrarmos, agora é ela. Bem, as coisas mudam rápido por aqui.

Ao chegarmos ao salão, fizemos o mesmo procedimento. E entramos em um lugar onde havia mesas quebradas, cadeiras reviradas e um cheiro terrível de mofo.

– Liz – disse ela – o lugar não parece diferente?

– Não sei – disse eu vendo um pedaço de pano que parecia uma cortina – para mim parece normal.

– Liz – disse ela – o armário não está aqui.

Tentei assimilar o que ela falava. E sim agora me lembrava que o armário era grande e dentro dele em uma pequena caixa havia uma coroa. Eu tinha prometido voltar aqui e pegar. Mas com tantos problemas...

– Eu lembro – disse eu – a coroa...

– Não está mais aqui – disse ela – e parece que alguém sabe que viemos aqui.

– Mas ninguém sabe a existência desse lugar.

– Não podemos afirmar. Mas sabemos que vieram alguém aqui.

Sentei em um dos bancos que restavam. Ela fez o mesmo. Infelizmente havia tantos mistérios. Esquecemos que tínhamos muitas coisas importantes para resolver. Onde estávamos no metendo?

– Camila – disse eu – vai ao dormitório.

– O que? Pra que?

– Na minha gaveta tem uma coisa – disse eu – e acho que é hora de continuarmos a história.

– Você está me assustando – disse ela – o que é?

– O livro de Lucinda – disse eu – vamos ler o que aconteceu..

–//-

Camila voltou depois de dez minutos. O livro estava marcado onde paramos. Ela sabia do livro, mas em primeiro momento achou que fosse brincadeira. Agora eu percebia que seu olhar estava assustado. Mas mesmo assim tínhamos que continuar a história. A coroa, eu sabia que reconhecera ela de algum lugar.

– A coroa... – sussurrou Camila

– Sim Camis – disse eu – é dela. A coroa aqui era dela. Mas porque esconderam aqui?

– Abre logo esse livro – disse ela – não temos muito tempo.

Abri o Livro...

Capitulo Um

Castelo

Meu nome é Lucinda. Sou do ano de 2022. Sou esposa oficial de Victor Salazar. Tinha que escrever o que se retrata nesse castelo, pois acho que não estarei mais viva, muito menos para ver meu filho. Meu marido é uma pessoa boa. Mas é cercado de gente invejosa e manipuladora. A ordem é do mal. O país precisa acordar.

Certa vez eu andava pelos aposentos do castelo, e ouvi que havia caos La fora. A ordem americana estava falindo, e na verdade conquistando muitas guerras. Tentei imaginar o porquê daquilo, Victor é tão bom. E pelo que sei não gostava de guerras. Ouvi toda a conversa escondida e abaixada.

Ao cair da noite fui deitar-me com meu marido. Ele parecia inquieto, aliás, parecia até mesmo muito agressivo. Não me lançava ou dizia-me palavras lisonjeiras, mas sim era rude. Pensei que por algum momento ele soubesse de alguma coisa.

– Lucinda – disse ele rude – não tenho tempo para casos amorosos agora.

Não respondi. Victor fora do sério era como um demônio, eles escondia demônios dentro de si que me machucavam. Ninguém sabia nada sobre sua história anterior. E todos suspeitavam como havia se tornado um empresário tão poderoso em tempos difíceis.

– Victor – disse eu – a ordem está em crise? Irá haver guerra?

Seu olhar que antes estava inflamado, agora queimava. Ele se achegou para mais perto de mim. E antes que eu pudesse me lançar conta ele bateu em meu rosto. Isso não foi apenas um tapa, mas sessões de socos e pontapés. Só parou quando não raciocinava mais, e agora desmoronava em pleno chão de nosso quarto...

Acho que tudo que li foi algo que jamais pensei que me afetasse tanto. Camila chorava ao meu lado. E eu conseqüentemente também. Lucinda tinha sofrido. Na verdade ela descobrira em partes coisas da crise daquela época.

– Ela apanhou – disse Camila assustada – como... Ele não pode... Ele a...

Eu sabia o que ela estava pensando. Que Victor a havia matado. Mas eu imaginava que não. Ela contaria no livro não? Victor não me parecia assassino. Na verdade ele parecia-me sedutor e muito louco.

– Não – disse eu – acho que não...

– Não podemos ter certeza – disse ela – olha o que ele criou. Vivemos em um regime praticamente fechado.

Tentava imaginar a cena que Thomas havia me contado.

“Eles me tiraram do castelo. Meu pai não gosta que eu conte isso a ninguém... Os quadros dela tudo que foi dela tiraram do castelo...”

– Camila – disse eu – pensa no que Thomas passou...

– Acha que ele sabe desse livro?

– Não – disse eu – acho que ele enfrentaria o pai se soubesse.

– O livro está com etiqueta de proibido...

– Espera – disse eu – a biblioteca não tem números de identificação?

– O que está querendo dizer?

– Vamos falar com Felipe querendo ele ou não. Vamos pegar os números de volta. Acho que sei o que Melina queria dizer.


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Notas finais do capítulo

- espero que gostem... Beijos e Boa Leitura..



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