Anjo Pecador : A Volta Do Anjo escrita por Maria Fernanda Beorlegui


Capítulo 22
Viveme - Final




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Vale lembrar que sempre há maldade em si mesmo? Vale esquecer que na guerra dos mais fortes a maldade sempre vence? A maldade vem do maior fruto proibido... Algo proibido é algo tão doce e amargo ao mesmo tempo que as vezes tenho duvida se meu coração é do bem ou do mal. Mas isso não importa, baby... O que realmente importa é que o fruto proibido é mais interessante do que qualquer coração puro.

–Fernanda Mills (A autora).

POV Maria

Eu e Estevão dançávamos no salão observando Maria Fernanda e Fernando José dançarem de uma forma um anto estranha. Tão estranha que gerava a ser doce e carinhosa. Também percebemos que Christiano não tirava os olhos de Maria Fernanda, aquilo incomodava Estevão. Mas não era só ele que estava incomodado, percebi que Fernando Luiz e Otávio estavam mais que incomodados com os olhares que Christiano dava sobre Maria Fernanda.

–Venha. –Estevão pede me puxando para fora do salão. Logo vamos para o jardim onde só tinha a luz do luar e das estrelas nos iluminando. –Prefiro só você e eu... –Fala atravessando seu braço forte sobre a minha cintura fina. A nossa musica ainda tocava, aquela musica... –Aquele salão é muito pequeno para nós dois. –Fala e caímos na gargalhada.

–E é mais quente. –Falo me queixando do frio. Logo ele me abraça e dançamos no ritmo na musica. –Assim é bem melhor... –Falo sorrindo.

–Esse seu vestido mostra muito a sua pele. –Fala e eu o olho incrédula. –Até demais. –Fala e logo sinto seus lábios roçando nos meus.

O beijo foi se intensificando a cada segundo. Ele me imprensava mais forte do seu corpo, eu estava sendo ‘’vitima’’ dele.

Estevão...

POV Mariana

Ela dançava com ele de uma forma tão doce, tão companheira...Eles realmente eram irmãos. Maria Fernanda nunca abandonaria Fernando José por nada, ele era seu irmão mais velho. Assim como Cristina era a caçula e tinha agora toda a atenção do mundo para si. Assim eu observava Cristina com seus pais. Ela tinha tudo que eu queria ter, tudo que era meu por direito. Mas eu não tinha coragem de gritar para o mundo e falar as minhas verdadeiras origens, eu não seria forte o bastante para aguentar a raiva de Victória Mendonza de Santiago.

–Desista, princesa. Você nunca estará lá. –Minha mãe fala e eu choro. Logo ela sai da festa e em seguida eu também saio.

–Elas podem ter tudo menos eu! –Exclamo sentindo a chuva cair sobre mim. –As minhas irmãs sempre tem tudo, menos eu!–Exclamo mais alto e continuo a andar com raiva. Não era raiva delas, era raiva dos meus pais. –Mais ira haver um dia que eu irei falar a verdade. Nem que tenha que enfrentar a minha doce madrasta. Falo chorando.

POV Maria Fernanda

Depois que a festa acabou todos nós voltamos para casa. Percebi que minha mãe havia contado sobre o beijo que dei em Christiano para o meu pai. Meu pai me olhava com uma fúria fora do normal, eu sentia que ele estava prestes a gritar de ódio ou começar uma terrível briga comigo. Mas eu não me importa como ou quem me olhava torto agora, eu apenas pensava em como terminar meu noivado com Fernando Luiz. Eu apenas pensava em ser feliz com Christiano...

–Pensei que nunca ficaríamos sozinhos. –Meu pai fala assim que todos passam por nós. Sinto sua mãe forte apertar meu braço com raiva.

–Esta me machucando, papai! –Exclamo assim que estramos no escritório. Ele tranca a porta e eu o olho incrédula. –Pai isso já esta passando nos limites. O senhor não pode querer dar um de grande pai agora. –Falo e vejo o ódio em seu olhar. De repente sinto o peso da sua mão no meu rosto.

–Isso é por trair a sua família! –Ele exclama e eu fico sem entender. Eu tremo de ódio ao sentir meu rosto arder. –Você nunca deveria ter se envolvido com o Christiano!

–Eu apenas o beijei uma vez! –Exclamo e ele me olha incrédulo. –Com certeza ele é a única pessoa que sabe quem eu realmente sou! –Exclamo com todo o ar dos meus pulmões. –Você não tem nenhum direito sobre mim.Falo entre os dentes.

–Tem certeza? –Pergunta se aproximando de mim. –Eu quem coloquei toda a minha esperança antes de você nascer, senhora. Eu fui o único que deu forças para o seu, senhora. Lamento pela morte repentina dele. –Fala. Ele queria dar á entender que ‘’deixei de ser filha dele?

–Não faz diferença se ele esta vivo ou morto. –Falo. –Ele era insignificante na minha vida. –Falo dando as costas para ele. Logo sinto uma dor no meu peito por ter falado isso para ele.

–Saia. –Fala abrindo a porta do escritório. O olho sem entender nada. –Amanhã mesmo farei o que tanto espera. –Fala logo que saio do escritório, ele fecha a porta e a tranca com a chave.

(...)

Logo amanheceu e eu percebi que algo estava acontecendo do andar de baixo. Eu ouvia gritos e vozes mais alteradas que outras. Mesmo assim fiquei no meu quarto tentando ler, mas logo escutei o meu nome sendo citado na conversa. Resolvi descer com raiva, não aguentava mais escutar tantos gritos e choros. Parecia até que o mundo estava acabando e eles brigavam por causa disso.

–O que diabos esta acontecendo? –Pergunto descendo as escadas mais paro ao ver quem estava lá. Maria Sófia...

Sinto meu coração gelar ao vê-la frente a frente. Mas não perco a minha postura diante dela, não falo nada nem ela. Todos ficam esperando que algo aconteça e eu a olho com frieza. Desço mais um degrau e escuto o coração da minha mãe acelerar.

–Em fim você voltou. –Falo cínica e ela me olha da cabeça aos pés. –Esperava que eu saísse correndo com medo de você... –Falo me aproximando dela.

–Eu não vim atrás de você. Apenas vim aqui porque encontrei a minha filha. –Maria Sófia fala e eu vejo que Cecilia fica temerosa. Não pode ser...

–E quem é a sua filha? –Pergunto mesmo sabendo quem poderia ser.

–A minha filha é Melissa. –Maria Sófia fala e eu fico sem ter o que responder. –Diferente de você eu tive sorte em ter a minha filha.

–Eu tenho meus filhos, Sófia.

–Mas nenhum filho substitui outro. –Fala e logo se volta para Cecilia. –Posso conhecer a minha filha? –Pergunta a Cecilia.

–Claro que não. –Cecilia responde ríspida. –Sua filha não esta aqui. Não tem ninguém com o seu sangue nesta casa...

–Minha filha, agora. –Maria Sófia exige e eu fico a ponto de explodir. –Eu nunca a abandonei.

–Mas você não é digna de ser mãe. –Minha mãe fala tentando aliviar a situação.

–E você vem me falar isso? Justo você que abandonou sua filha, Victória. –Fala me lembrando o meu passado.

–Saia dessa casa! –Falo a puxando pelo braço. –Você quem destruiu se destruiu, Maria Sófia. A briga e entre você e eu... Fale de uma vez o que quer!

–Já disse. –Fala irônica. –Quando eu pegar a minha filha de volta eu vou te mostrar como se destrói a felicidade de alguém.


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