Hogwarts em Novos Tempos escrita por rosalie weasley


Capítulo 23
Capítulo 23 - O Milagre


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem eu sou má, e se eu não fosse eu, se eu fosse uma leitora, eu me mataria! Mas espero que vcs não me odeiem tanto ao ponto de ter desistido da história.

Aí vai o fim da batalha, depois ainda vai ter meu lindo e precioso Happy end é claro

Comentem por favor!!!



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Thiago e Rose empunharam as varinhas, mas Bores foi mais rápido.

-AVADA KEDAVRA! –  o bruxo maligno gritou com a voz cheia de fúria, cheia de maldade.

E o raio verde que despontou da poderosa varinha era certeiro.

Na velocidade do pensamento a moça e o rapaz se abraçaram um contra o outro, ambos dispostos a morrer tanto pelos amigos que lutavam lá fora, quanto pela família, quanto principalmente um pelo outro.

E aconteceu. Os corpos jovens a vida se esvaindo, lá estavam os rostos angelicais sem um pingo de cor, caídos numa poça de seu próprio sangue vermelho como rubi, abraçados um ao outro, num último gesto de amor e...

SACRIFÍCIO

A cabeça de Thiago latejava e mil palavrões vieram a sua mente. O cheiro forte de sangue que explicava a umidade que sentia aonde a pele tocava o chão não foi o que fez aquele arrepio de medo passar por sua coluna, o leve peso de um corpo desfalecido sobre o dele sim.

Se ele não estava morto... a maldição imperdoável só podia ter sido totalmente  descarregada em Rose...

Lá fora houve um grito enlouquecido de dor, a dor de quem tem seus sentidos rasgados, a dor de uma verdadeira sensitiva ao se deparar com um sentimento além de sua razão. A garota segurou com força seus cabelos negros, arrancando alguns deles, a mesquinhez de seu coração não conseguia suportar aquele tipo de sentimento, a dor da perda, o amor, a doação.

Enquanto isso em algum lugar da batalha que era travada outra garota, essa loira, caía de joelhos sentindo um conforto, um conforto triste que fez seus olhos se encherem de lágrimas e sua visão ficar atordoada, nunca antes tivera um entendimento tão completo de seu Dom, até porque desconhecia essa sensibilidade até pouco tempo. Agora ela sabia exatamente o que estava acontecendo, podia sentir em cada célula do seu corpo, podia entender sem pensar sem precisar ver, ela apenas sentia e sabia.

-AGE! – Alvo tentou avisar a namorada que o raio vermelho da maldição estava sendo lançado por aquele bruxo magrelo esquisito, mas ela não estava ouvindo.

E o mais improvável aconteceu, como se tivesse batido num escudo invisível o raio explodiu no ar e parte de seu poder se voltou contra quem o tinha lançado arremessando-o no ar como uma goles pela grama direito em uma arvore na qual bateu e caiu desfalecido, talvez até morto .

Algumas lágrimas escorreram pelas bochechas de Agatha.

-Não. –ela murmurou, Alvo já estava ao seu lado envolvendo seus ombros, apavorado, tremendo sem entender o que tinha acontecido, mas imensamente grato por ela estar viva.

-O que...

-Não. – Ela repetiu, olhando em volta, observando como milagrosamente as maldições que voavam por todo lado não atingiam nenhum dos seus enquanto mais lágrimas jorravam.

-Age, o que foi? Você está bem querida, está bem. – Alvo repetia, pensando que ela estava só assustada com o que quase lhe acontecera.

-Vo-vo-cê, não entende! Al-al -guém morreu, alguém morreu por nós... – ela soluçou. E olhando também em volta Alvo entendeu que ela estava certa, alguém havia se sacrificado por eles, era a única explicação.

Ele abriu os olhos com dificuldade, com medo. E a viu, linda como uma anjo, sua pela translucida manchada de sangue no canto da boca onde ele escorria como uma fina linha, seu cabelo todo espalhado sobre o tórax dele. E Thiago chorou, como nunca antes na vida ahavia chorado, ele aperdera, par sempre, ou pelo menos até se juntar a ela no que houvesse depois desse mundo e, como ele prometera, ele estaria lá com ela... E não esperava que demorasse muito.

E mais uma vez o inesperado, mais uma vez a verdadeira demonstração da mágica... o peito dela se inflou e ele pôde sentir o jato de sua respiração contra a pele quando ela soltou o ar e com uma lamúria de dor tentou mover seu peso.

O sorriso mais genuíno apareceu no rosto de Thiago. Só então Bores pareceu entender, que de algum modo havia falhado, de algum modo eles estavam miraculosamente vivos. E seus olhos se arregalaram de puro medo. As mãos tremiam mal conseguia sustentar a varinha lendária que ele mesmo havia transformado, mas a empunhou mesmo assim, apontando-a para os dois jovens.

Thiago aninhou Rose junto de si, sem se levantarem, ela não estava totalmente lúcida, estava confusa e fraca, mas então aconteceu, Rose podia sentir crescendo dentro dela alguma coisa. Alguma coisa totalmente sobre-humana, alguma coisa que vinha da mágica de tempos antigos, onde bruxos e bruxas não precisavam usar varinhas a mágica era tão natural como andar e falar, era inerente a eles como um sentido extra. Bastou os olhos dela encontrarem os verdes de Thiago para saber – não estava acontecendo só com ela, ele transbordava força, mesmo sangrando, mesmo tendo que apoiá-la ao seu lado, uma coisa mais forte estava pulsando dentro de seus corpos feridos, mais precisamente uma coisa poderosa estava acordando dentro de suas almas imortais, dentro de suas almas gêmeas...

O milagre, os dois haviam se sacrificado um pelo outro, portanto estavam protegidos do feitiço, como a mãe de Harry o protegera com seu amor, como o próprio Harry protegera seus amigos anos antes, somente com seu amor, com seu auto-sacrifício.

Podia ser um vento comum, exceto que não havia janelas por onde ele entrar, que chicoteava os longos cabelos cor de mel dela e os rebeldes fios negros dos de Thiago, mas não era o vento vinha ao redor deles, assim como o chão que tremia aos pés deles era fruto da pura sincronia de seus corações. Thiago segurava a mão dela mantendo ela firme dividindo com ela a mesma varinha simples, mas que soltava pequenas faíscas contentes como explodindo de força.

- Exorcismu! – ela disse a palavra invocando-a como um feitiço, um feitiço enraizado em sua alma que ela não entendia direito, só sabia que devia fazer, só sabia que funcionaria.

  E a força de Rose Weasley e de Thiago Potter fizeram, junto com a invocação do feitiço, novo como era para ela, velho como a eternidade para a mágica real, explodir pela ponta da varinha numa luz tremeluzente dourada que atingiu Bores com toda força no peito.

Uma sombra foi empurrada para fora do corpo do homem, seus olhos terríveis ficaram sem foco como se ele pudesse ver e sentir essa parte de sua alma negra sendo banida de dentro dele, o que era exatamente o que estava acontecendo. E infelizmente, para ele, essa era a maior parte do que havia, do que o tornava ele, e sem ela seu corpo ficou vazio, com vida, mas sem a sua alma imortal.

Veio o som do baque do corpo, em estado vegetativo, como aquele que leva o beijo de um dementador, só que diferentemente disso, apenas o que era ruim podia ser arrancado com o feitiço empregado por Rose e também por Thiago. Não que eles fossem testar isso em alguém, é claro. Até porque Thiago estava ocupado demais beijando a garota para isso.

-Rose? O Merlin Rose?! – e de novo o medo.

Mas ela tinha apenas desfalecido, exausta, o sangue ainda escorrendo, o corpo doido, as emoções saltando, e o puro extase do beijo tinahm sido demais, mas a alma estava inteira e o coração preenchido.


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Notas finais do capítulo

e aí meninas? gostaram? bem ainda tem algumas pontas pra amarrar como: e a linete? ela não vai ganhar nenhum tapinha? e o campeonato de quadribol? e a formatura de thiago? e o que nossos lindos personagens vão ser qnd cerscer hehe? e outros zilhões de coisas é claro

bem não percam os próximos capitulos, serão os últimos, não vou prometer prazos, não sou boa em cumprí-los :P



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