Simplesmente Escolha escrita por Ju


Capítulo 13
Giovane


Notas iniciais do capítulo

Vocês são demais!



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#POV MAXON

Entrei no abrigo real indignado.

Como eu poderia ser rei, se não consigo salvar nem a mulher que amo?

America.

A última vez cena que a vi, estava sendo arremessada ao centro do jardim. Uma bomba que foi jogada atrás de onde ela dançava.

Se acontecesse alguma coisa a ela, jamais me perdoaria.

—Maxon querido? - Era minha mãe.

Seu tom de voz foi o suficiente para me recompor.

—Só me deixe sozinho. - Tentei falar baixo, mas foi alto o suficiente para as selecionadas pararem de me encarar.

Se tudo acabar bem, faria de America só minha.

#POV AMERICA

Quando me recuperei, vi que tive sorte. Estava num abrigo.

—America?

Era Giovane. Estava sem camisa?

—Giovane?

—America, - Seu tom era de alívio. - Graças a Deus você está bem!

Ele me abraçou. Mas logo se afastou.

Estávamos no meio do abrigo, com ele se camisa e eu encostada na parede. Ruborizei na hora, mas ele não se importou.

Ele era lindo. Seu porte físico era digno da realeza, tinha por volta de 1,80 de altura. Músculos perfeitamente esculpidos. 

—America? - Seu tom era de preocupação.

Percebi que o encarava como uma garotinha de 12 anos.

—O que aconteceu? - Voltei o olhar para o teto.

Ele pareceu surpreso.

—Você não se lembra?

—Não.

—Bem, enquanto dançávamos, conversávamos, beijávamos

—Peraí- O interrompi - Você me beija!

Giovane sorriu e balançou a cabeça.

—Posso continuar? - Acendi - O ataque começou. Enquanto a sirene soava os rebeldes atiraram uma bomba no jardim, mais precisamente na mesa atrás de onde nós estávamos..

—Dançando - Completei.

—Sim- Ironia voltando. - Um dos estilhaços da madeira da mesa te acertou. Lançando você para o centro do jardim, em um estado inconsciente.

O silencio voltou a reinar. Estava ocupada demais digerindo aquelas palavras, que deixei passar alguns gemidos de Giovane.

—America? - Seu tom era de... dor?

—Sim?

Ele se virou, de modo que ficou de costas para mim.

Oh, meu Deus. Suas costas tinham marcas de sangue seco, e perto de seu ombro estava meio roxo.

—Enquanto trazia você para cá tomei uma flechada. Quando cheguei aqui, percebi que teria que tirar a flecha ou infeccionaria. Mas não é fácil como parece. Acho que a lamina da flecha ficou cravada ai. Será que pode me ajudar?

—Claro. Mas o que eu faço?

—Só tente tirar a lamina.

—E se eu não conseguir?

—Eu sei que vai.

O abrigo era escuro demais, mas mesmo assim quando passei a mão pelo ombro de Giovane, senti a lamina.

—Vai doer. - Avisei.

—Já passei por coisas piores. - Ele respondeu sério.

Comecei a puxar devagar, mas senti que ele se retorcia de dor.

—Vou puxar de uma vez só, tudo bem?

—Sim, sim. Continue.

Puxei. Aonde alguns segundos estava a lamina, agora chorava sangue.

—Por favor, pegue a minha camisa.

Peguei como ele pediu. Giovane então amarrou em volta do ombro, para estancar o sangue.

—Cante.

—O que?

—Cante.

—Am, tudo bem. - Ele estava com um buraco no ombro, por minha causa. Eu poderia cantar pra ele.

Cantei uma das músicas, que sempre cantava com mamãe.

(N/A:: A música é Unconditionally, se der pra ouvir junto).

(...)

Oh, não, cheguei muito perto?

Oh, quase vi o que está lá no fundo?

Todas as suas inseguranças

Toda a roupa suja

Nunca me fez piscar uma vez

Incondicional, incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

Não há medo agora

Liberte-se e seja livre

Vou te amar incondicionalmente

Então, venha como você é pra mim

Não precisa de desculpas

Você sabe que é valioso

Eu levarei os seus dias ruins com os seus bons

Vou andar por essa tempestade, eu iria

Eu andaria porque te amo

Te amo

Incondicional, incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

Não há medo agora

Liberte-se e seja livre

Vou te amar incondicionalmente

Então, abra o seu coração e deixe isso começar

Abra o seu coração e deixe isso começar

Abra o seu coração e deixe isso começar

Abra o seu coração

A aceitação é a chave para ser

Ser realmente livre

Você faria o mesmo por mim?

Incondicional, incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

Não há medo agora

Liberte-se e seja livre

Vou te amar incondicionalmente

Oh sim

Vou te amar incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

Assim que a música acabou, vi um Giovane maravilhado. E guardas admirados.

—Senhorita, America. Nos desculpe entramos e não queríamos interromper a canção. - Aspen me disse.

—Tudo bem soldado. - Respondi

—O ataque acabou, já podem ir. - Um outro guarda disse.

—Aham. Giovane tem que ir direto para a enfermaria. Vou acompanha-lo.

Saímos do abrigo com um batalhão de soldados atrás de nós.

De longe vi Maxon. Ele veio correndo ao meu encontro.

—Dispensados. - Ele falou aos guardas, que seguiram caminho.

—Maxon. - Giovane, sua expressão era visível de dor.

—Giovane. - Maxon respondeu, seco.

—Maxon - O chamei. Seu olhar estava somente em Giovane. Lembre, Um Giovane sem camisa. 

—America gostaria de falar com você. Em particular.

—Não vai dar, agora.

— Por que?

—Preciso levar Giovane ..

—Tudo bem - Ele me interrompeu - Vá, depois nos falamos.

—Maxon eu ..

Mas já era tarde, ele já tinha ido embora.

—Seja lá o que ele queria te dizer era importante. - Giovane disse, no caminho para a enfermaria.

—Depois a gente conversa, você é prioridade agora.

Chegamos na enfermaria. O médico disse que Giovane passaria a noite em observação. Eu recebi alguns remédios, para possíveis dores, e fui liberada para meu quarto.

Antes de sair da enfermaria, dei um beijo na testa de Giovane, que estava inconsciente. Deram um remédio para ele não sentir dor.

Mas mesmo no estado inconsciente, ele apertou minha mão.

Me soltei e fui para meu quarto. As minhas criadas me lavaram sem uma pergunta.

Antes de elas saírem eu disse :

—Obrigada . - Tão baixo que duvido que ouviram.

 

 


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Notas finais do capítulo

Link: http://www.vagalume.com.br/katy-perry/unconditionally-traducao.html#ixzz2yIuGM3fa



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