Arcabouço de sentimento. escrita por Rennê


Capítulo 8
Mémorias.


Notas iniciais do capítulo

Estou editando os capítulos que tinha pronto por isto estou demorando a postar mas o motivo principal é que minha faculdade não tem dado o menor tempo para nada.
Boa leitura. :)



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– Podemos conversar depois ? - Disse cautelosamente. - Preciso terminar de fazer algumas coisas antes do jantar.

– Promete que vamos conversar depois ? - Ele falou enquanto me abraçava, seu corpo emanou um cheiro de limão e flor de oliveira.

– Sim, só não sei quando.



Estava no quarto, coloquei o presente da Gina e Mione em cima de suas camas. Sentei na minha cama e comecei a pensar. Não conseguia entender, já devia prever este encontro, apenas estava adiando.

Flash back on

Era final de tarde, estava sentada embaixo de um lindo cedro ao lado de um garoto de cabelos negros, ele era robusto, com um sorriso leve, o vento bagunçava seu cabelo, sua bochechas estavam levemente coradas, o clima estava agradável. Me sentia estranha deveria aceitar que tudo muda, mas não me conformava. Conformismo nunca foi meu forte.

– O que você vai dizer ao seus pais quando voltar ? – Indaguei.

– Que pretendo completar meu ultimo ano em Hogwarts. - Ele suspirou.

– Não precisa fazer isto por mim. -Disse enquanto um grupo de garotos passavam discutindo sobre o final da copa mundial de quadribol.

– Não é por você, é por nós. - Ele sorriu.

– Isto não é prudente.

Ele me olhava, seus olhos transmitiam paz e serenidade, ele elevou sua mão ao meu rosto, elas estavam quente e me beijou.Me desvencilhei dele.

– O que foi ?- Ele sussurrou.

– Você está se precipitando, seus pais... Eles não vão... Eles não vão aceitar sou mestiça e você um sangue puro.

Ele se levantou e foi para o meio das barracas. Não fui atrás dele, fui direto para jogo, queria pegar um lugar bom para assistir a final da copa encontrei a Dora.

– Mana tome cuidado não irei ficar com vocês durantes o jogo. - Ela olhou em minha volta. -Onde está o Sebastian ?

– Ele passou na barraca antes de vim. - Menti.

– Tudo bem, irei chegar no final da noite, ficarei na patrulha. - Seus cabelos mudaram estava vermelho, com certeza ela estava irritada. - Fui incumbida de ultima hora da ronda, estou realmente chateada.

Um homem alto e com um semblante frio a chamou.

– Vamos Ninfadora.

– Estou indo, já avisei para não me chamar assim.

Ela me abraçou, meu deu um onióculos.

– Grave a partida, nos vemos mais tarde. - Ela me deu as costas e saiu.

Um pouco antes do final da partida Sebastian apareceu.

– Desculpa, não deveria sair assim daquele jeito.

O fitei, ele estava com suas feições contraídas. Gostava dele, mas nada mais que um simples gostar, gosto de tantas coisas, gosto de chocolate, de apreciar a chuva e qualquer paisagem, gosto de sorvete de limão. Gostava do seu sorriso, do beijo... Bom era isto.

– Vamos embora. - Segurei sua mão e seguimos para barraca.

Entramos na barraca e comecei a procurar minha mochila, puxei um vidro de uísque de fogo, apanhei dois copos e ele nos serviu.

– Não esperava isto de você. - Ele me olhou maldosamente.

– Sempre gostei de uma boa bebida. - Retribui o olhar.

Bebemos uns três copos. Ele estava sentado em uma poltrona na minha frente, ouvíamos muitos fogos, provavelmente a partida terminou. Abaixei minha cabeça e comecei a observar o chão quando voltei a fita-lo ele estava em minha frente. Ele levantou-me, nossos corpos se juntaram, seu hálito emanava álcool por conta da bebida, analisava meu rosto, não demorou e seus lábios foram cravados nos meus.

Sua mão desceu para minha cintura, que aos poucos deslizaram para os meus glúteos, o moreno me levantou e levou-me para cama, deitou–me e fico em cima do meu corpo, começou a despir a camiseta que eu estava e foi me beijando suavemente.

Naquele momento percebi que estava tudo errado, não era isto que queria, ele já estava tirando sua roupa, virei meu rosto e tentei escapar daquela situação, estava tonta, realmente não estava em mim, tudo ao meu redor girava.

–Sai, não quero isto. - Tentava sair, porém foi em vão, ele era forte de mais seu corpo era duas vezes maior que o meu.

– Calma Cah, eu gosto de você. Irei tentar fazer ser menos dolorido... - Ele dizia calmamente.

– PARA!

Ele me largou, me olhava assustado enquanto eu me enrolava em um lençol e corria para longe dele.

– Ei, se acalme não irei fazer nada que você não queira. - Ele se aproximava de mim.

– SEU IDIOTA, ERA PARA TER ME LARGADO LOGO! - Sentia como se uma onda de raiva tomasse conta do meu corpo;

Comecei a procurar minha roupa, entrei no banheiro e me vesti, ao sair fui em disparada para saída da barraca. Fui em direção a floresta, ninguém iria me perturbar ali, tropecei em alguns torcedores enlouquecidos e bêbados, me precipitei e cai de joelhos, lagrimas lavavam meu rosto.

Continuei caminhando e subi em uma árvore e me acomodei, dali conseguia vê todas as barracas e o estádio. Estava com raiva e assustada. Começou uma confusão e via pessoas correndo amedrontadas, mulheres carregando seus filhos, homens empunhando suas varinhas. Uma multidão seguia para floresta. Me desesperei precisava achar a Dora. Desci da arvore meti a mão no cós da minha bermuda e puxei minha varinha, ainda estava tonta, tropecei com auror que acompanhava a Dora quando ela me entregou o onióculos.

– Onde está a Dora ?- gritei desesperada .

– Saia daqui é perigoso!– ele berrou. - Ela está bem, está ajudando as pessoas a irem para floresta.

Uma luz vermelha passou perto do meu rosto e atingiu um homem que estava um pouco mais adiante, ele caiu imóvel no chão. Sai correndo, precisa vê o que aconteceu com o Sebastian, consegui vê homens com roupas e capas pretas, com mascaras pratas e empunhando varinhas e lançando pertinentemente feitiços, havia gritos de desespero para todos os lados, quando cheguei perto de nossa barraca um garoto moreno e atordoado ia saindo dela, o reconheci.

– Vamos temos que sair daqui, a floresta deve está segura.

– Cah, desculpa, eu... - O cortei.

– Deixa para depois, vamos depressa.

Chegamos na orla da floresta, nos embrenhamos o mais fundo possível, paramos quando encontramos umas rochas . Estava desesperada e preocupada. Aqueles homens que exalavam horror. Institivamente o abracei, ele se afastou de mim.

– Sei que estou meio alto, mas nunca faria aquilo, eu pensava que você queria, mas de repente você ficou com medo contudo não iria fazer mal a você.

Ele me abraçou com uma criança desesperada abraça a mãe, como se aquele fosse um ultimo abraço, aquele abraço de despedida.

– Calma não precisa fundir seu corpo ao meu. - Sorri.

– Eu te amo. - Ele sibilou.

– Eu agi assim por medo, tive muito medo de você fazer algo que não devia. - Mudei de assunto.

– Eu te amo.

Não pensei duas vezes, meu estomago se contorceu e eu disse:

– Eu gosto de você. Desculpa mas não é amor.

Ele me olhou pacificamente .

– Ao menos isto é um começo.

Flash back off

Ele partiu dois dias após a copa, me escreveu varias vezes durante as férias. Não respondia, talvez se cortássemos os contatos os laços seriam rompidos. Engoli em seco peguei o presente de Fred e fui em sua busca. Desci a escada e fui para sala comunal só havia uns quintanistas lá

–Mione viu Fred ?

Ela revirou os olhos e respondeu.

– Ala hospitalar, foi levar o Lino. - E deu de ombros.

Quando cheguei quase esbarro com a madame Pomfrey. Os gêmeos estavam sentados em uma cama onde o moreno se encontrava.

– Freeeed... - Sussurrei. - Vamos?

– Obrigada Tonks por perguntar como estou. - Lino disse emburrado.

– Vaso ruim não quebra, por isto não perguntei. - Gargalhamos.

– Você não era assim, senhorita foi só começar andar com estas más influencias.

Não precisei responder pois Fred saiu me puxando. Caminhamos em silêncio até chegar em uma escada. Abracei o ruivo e entreguei uma caixinha pequena.

– Já não gostei, o presente do George foi maior. - Reclamou igual uma criança questiona a mãe.

– Que ciumento, abre logo.

Ele tirou um fio que continha um pingente, uma pequena pedra laranja berrante.

– Eu tenho um igual. - Mostrei um mesmo cordão que estava no meu pescoço mas minha pedra estava branca. - Ela vai mudar de cor dependendo do que sinto, ela pode diminuir ou aumentar dependo do nosso sentimento. Ela pode te levar a onde estou se você precisar muito. Eu que inventei, pesquisei muito para fabricar, ia da para uma pessoa que realmente gostasse.

Ele me abraçou muito forte quando ele me soltou uma lagrima marota escorreu dos seus olhos. Ele segurou minhas mãos e perguntou:

– Cáh Black Tonks queres namorar com este ruivo lindo aqui ?

– Claro que quero namorar com este ruivo convencido. - Ele me beijou.


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Notas finais do capítulo

Pensei em pegar pesado e ter feito ele chegar MUUUUITO perto de violentar a Incah e ela mandar uns crucios na cara dele e quem sabe um avada... Maaaaas preferir deixar ela sendo uma garota meiga POR ENQUANTO kkkk



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