Little Hell escrita por Diana


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Eeei, lindos e lindas!
Já sei, já sei! Demorei, né! Desculpas ^^
Bom, nesse capítulo, Piper mostra um pouco mais de seu lado ousado.Espero que gostem.
Já disse que adoro os reviews de vocês, né?
De praxe, betado pela fofa da srta. With ^^
Boa leitura!
Ps: Só observo esse povo que me promete recomendação e, né...



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Capítulo 7

Clarisse estava tentando se concentrar na aula, mas algo não a deixava. Algo não. Uma certa loira de olhos cinzentos. Sério, quem Annabeth pensava que era pra ficar lhe dando ordens? Um lado da wrestler queria acreditar que Annabeth se importava com ela. O jeito como a loira agira com Silena... Era estranho. Era quase feroz e passional.

A morena balançou a cabeça como se para tirar os pensamentos da cabeça. Clarisse grunhiu. Ela não estava entendendo nada daquela aula. Ela achava que era história. Mentira. Ela sabia que era história porque conhecia o professor magricela que estava à frente da turma.

Meio que bufando, Clarisse procura seu celular no bolso e os fones de ouvido. Ela sabia que o professor tinha visto suas atitudes. Ela o encarou, como se o desafiasse. E ele aceitou o desafio.

– Srta. La Rue? – Clarisse fingiu que não ouviu e virou o rosto para a janela da sala. Ela notou os olhares de sua turma pra ela. Ela notou olhos cinzentos em cima dela.

– Srta La Rue... – O homem a chamou novamente. Dessa vez mais alto. Clarisse o encarou.

– Sim? – Ela respondeu de má vontade.

– Poderia nos dizer quando se deu o fim da República?

– Não sei. – Clarisse respondeu secamente e o homem deu um sorrisinho. Ele já ia começar um discurso qualquer falando coisas idiotas que Clarisse não estaria a fim de ouvir. Talvez, a forçando a tomar uma atitude mais... Enérgica. Ela sabia. E estava disposta a pagar pra ver.

– Em 44. a.C. – A voz de Annabeth irrompeu pela sala, tentando acalmar os ânimos. O professor se virou para Annabeth com raiva no olhar. Clarisse se dignou a prestar mais atenção. Ela podia fingir que não, mas se importava com a loira. – quando Júlio César..

– Certo, srta. Chase. Não precisamos que você se exiba assim. A pergunta não foi dirigida a você. – A morena viu Annabeth corar e se encolher.

Clarisse cerrou os punhos e se levantou, chamando a atenção dos demais. Ela ia avançar pra cima do homem, mas algo a deteve. Antes de ir pra cima do professor com tudo, ela encontrou os olhos cinzas de Annabeth e reconheceu a negativa escrita neles.

O professor sorriu, sabendo o que estava por vir, mas se decepcionou ao perceber que Clarisse havia passado por ele e saído de sala.

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– Hm... É impressão minha ou La Rue iria socar um professor pra defender você. – Piper sussurra para Annabeth. Ela sabia que iria irritar a amiga, mas, viu um sorriso divertido surgir nos lábios da loira.

– De quem é essa blusa? – Annabeth usa o mesmo tom de deboche ao se dirigir à amiga. Ela não iria ser a única a sair sem graça daquela aula.

– Ahn... – Piper meio que cora antes de responder. – Reyna.

– Rey... – Annabeth já ia questionar Piper quando recebe um olhar ameaçador da amiga. A loira apenas sorri divertida e volta a prestar atenção na aula. Infelizmente, o professor também percebeu as duas conversando.

– McLean! – O professor a chama, certamente para constrangê-la com alguma pergunta que ela não saberia a resposta. Piper pôde sentir os olhares sobre ela, especialmente o jocoso de Drew. – Poderia nos dizer quando Augusto chegou ao poder em Roma?

– Após a queda do segundo triunvirato, com o fim da campanha vitoriosa sobre o Egito. – Piper não hesita nem um instante. Ela sustenta o olhar presunçoso do professor e assiste o queixo do homem irritante cair a cada palavra. Entretanto, ele não desiste.

– E em que ano foi isso, senhorita?

– 27 a.C. – Piper diz simplesmente, e mentalmente agradece a Reyna. Elas tinham estudado sobre isso poucas horas antes.

– Ótimo. – O professor diz, ajustando os óculos à face, tentando esconder seu próprio embaraçamento.

Logo após, o sinal toca e os alunos são liberados. Piper apenas suspira levemente. Sabia que o professor estava procurando alguma outra pergunta.

– Ei, então as aulas com Reyna estão dando certo, né? – Annabeth puxa assunto com Piper durante o caminho de volta. A garota estava muito concentrada em se proteger do frio e se encolher cada vez mais dentro da blusa de Reyna.

– Tínhamos acabado de estudar a campanha de Augusto no Egito, Annabeth. – Piper responde meio mal humorada. Ela sabia o que a amiga estava tentando insinuar.

– Você percebeu o que acabou de dizer? “Campanha de Augusto no Egito”? Há pouco tempo atrás, você nem sabia o que era Egito!

– Muito engraçado, Annabeth. – Piper resmunga. Ela odiava o frio. Se não fosse por Reyna, já teria sérios problemas. A garota se encolheu mais dentro do casaco. Ela sentiu o cheiro suave que vinha dele. E aquilo pareceu melhorar um pouquinho seu humor.

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Reyna escrevia como uma louca. Ela não podia acreditar que tinha se esquecido daquele trabalho! O relógio já marcava mais de onze da noite e ela não estava nem na metade da resenha daquele livro! Que droga! E, dessa vez, nem Jason a avisara de nada.

Como ela foi se esquecer? Ela estivera com Piper e depois foi à faculdade. Seguiu sua rotina normal, sem nenhum buraco ou situação inesperada. Então, por quê? A garota se culpava sob a luz do quarto, enquanto se debruçava furiosamente sobre a escrivaninha.

Ela já estava terminando aquele parágrafo quando seu telefone tocou. De início, ela pensou que poderia ser Jason, desesperado, dizendo que tinha acabado de descobrir que o trabalho era pra amanhã. Mas, ao notar no visor o número de Piper, a morena franziu a testa. Não era do feitio da garota ligar àquela hora.

– Piper? – Reyna pergunta meio desconfiada. Só havia silêncio do outro lado da linha. Silêncio que foi quebrado por risadinhas abafadas. Reyna grunhi. Era só o que faltava. – Senhorita, não estou para brincadeiras, então...

– Rey... – A voz de Piper estava diferente, mas Reyna não sabia explicar o motivo. – Por que está tão nervosa?

– Por que está me ligando a essa hora, Piper? Vai desmarcar a aula?

– Desmarcar a aula? – Embriaguez. O tom de voz mais displicente e a demora em responder de Piper só aumentavam a certeza de Reyna. – Por que eu faria isso?

– Porque você me ligou a essa hora. – Reyna tenta demonstrar toda sua impaciência na voz, mas duvida que Piper fosse notar. – Piper, estou um pouco ocupada agora. Nos falamos amanhã, tudo bem?

– Ocupada? Drew está aí? – Piper meio que grita com Reyna.

– Piper, você está bêbada? – Reyna sabia que perguntava o óbvio e ouve a risada sarcástica de Piper do outro lado da linha.

– É uma noite fria. – A outra garota resmunga. – Meu pai tem algumas coisinhas pra esquentar o sangue.

– Vá tomar um banho, Piper. – Reyna lhe diz. Ela não entendia porque não conseguia simplesmente desligar o telefone na cara da adolescente.

– Você quer tomar um banho comigo? – De enrolada e confusa, a voz de Piper assume um tom mais lascivo e Reyna sente seu rosto ruborizar.

– Não! Senhorita McLean, eu vou desligar...

– Drew está aí, não está? – Piper insiste na pergunta. Sua voz parecia quase chorosa. – Ela está aí esfregando os peitos na sua cara, não está?

– Do que você... – Reyna estava confusa e brava. Ela queria socar Piper, mas não tinha forças para cortar a ligação.

– Eu ainda acho que meus peitos são mais bonitos. – Piper abaixa a voz, mantendo-a provocante. – Você não acha?

– Acho que você deveria ir dormir, senhorita McLean. – Reyna rosna.

– O que falamos sobre você parar de me chamar por senhorita?

– Piper... – Reyna suspira cansada. – Eu tenho um trabalho para entregar amanhã e..

– Eu adoro sua blusa... – Piper a corta novamente. – Seu perfume é muito bom. Posso dormir com sua blusa?

– Piper,tenho que ir. – A morena podia sentir seu rosto ficar mais quente a cada instante.

– Só me responda isso, Reyna: Eu posso dormir com sua blusa?

– Po-Pode. – Reyna meio gagueja e decide desligar. Ela tinha que terminar aquele trabalho, e não estava interessada em saber com que roupa Piper iria dormir.

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Piper sorria contra o telefone. Ela queria ver por quanto tempo Reyna iria resistir sem perder a paciência.

– Bom, cinco minutos. Nada mal, senhorita Arellano. – Piper sussurra, abraçando ainda mais seu corpo e se enrolando nos lençóis. Ela não tinha mentido. Ela ainda estava usando a blusa de Reyna.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, quanto a Disenchanted, peço um pouquinho mais de paciência. Já, já, o capítulo sai.
Obrigada!