Hollow Spirit - Tudo termina onde começou escrita por SEPTACORE
A manhã fria da praia exalou, todos acordaram tremendo. Nati e Ney logo foram pegar chocolate quente com o reitor. Lá mesmo se encontrava: Éder, Erica, Carol, Diovana, Maria, Duda, Dan e Guut. Por um milagre, todos esses acordaram cedo demais nesse dia, e todos foram tomar o seu chocolate, justamente pelo frio que fazia.
– Cara, meus dedos estão congelando – Dan diz.
– O que andou fazendo com seus dedos? – Guut diz e faz uma cara de malicia.
– Se você não percebeu, o frio tá rachando.
– Que nem o chão do nordeste – Erica diz.
– Que nem o Math – Duda diz. – Ele vive rachando – todos gargalham.
– Reitor, ainda tem tempo de irmos à praia um pouco? – Nati pergunta.
– Claro, mas só meia hora.
– Eba – Maria diz. Duda e Maria tiram suas roupas e correm para a praia. Nati faz o mesmo, seguido por Ney. Os garotos, como sempre, babaram por algum tempo.
***
Ingrid e Americo saíram de perto de todos e foram para um lugar mais reservado, Americo estava querendo fazer aquilo há tempos, mas lhes faltavam privacidade e tempo. Ainda mais sumirem por minutos sem alguém notar.
– Americo, você é louco – Ingrid disse. Americo a encurralara e a beijara. – Você... É... Louco... – ela disse lentamente.
– Louco por você – ele a beijou novamente, descendo para o pescoço, levou a mão a sua bunda e ela dera um tapa nele. – Desculpa.
Os dois estavam bem animadinhos, quase chegando ao ponto que Americo queria. Ingrid, por um tempo, pensou em não ceder. Americo, então, tirou sua blusa, Ingrid fez o mesmo com Americo, o mesmo foi tentar tirar o sutiã de Ingrid, sem sucesso.
– Nossa, que burro – ela diz. – Você não tem experiência nenhuma.
– Eu odeio sutiãs que abrem atrás, ok? Ok – quando estavam nus, Ingrid parou por um instante.
– Espera, você tem camisinha? – ela pergunta.
– Não – ele diz, desanimado e ofegante.
– Haha – ela diz rindo e se levantando, pegando suas roupas.
– Ei!
– Americo, desenrola – Ingrid se veste e sai.
***
A voz do reitor ecoara para chamar todos.
– Foi maravilhosa a estadia, mas devemos voltar a nossa universidade – o reitor disse em um megafone, alguns fizeram cara de tristeza, mas outros estavam felizes.
– Até que enfim – Diovana diz. – Eu odeio sol.
– Eu odeio você – brinca Maria.
– Eu gostei de ontem à noite, com o violão, a música e tudo o mais. Mas o sol, eu odeio – Carol diz.
– Por favor, tudo foi perfeito. E tá vendo aquele garoto ali – Duda diz e aponta. – Ele é mais perfeito ainda.
– Ele recebeu uma cantada ontem de uma garota da Dazer, vai encarar? – Maria diz e Duda se cala.
***
Todos voltaram para os ônibus e a chegada fora normal. Exceto para os Dazers que estavam desesperados para a decoração da festa que aconteceria hoje.
– VOCÊS ESTÃO CHEGANDO? – a voz de Ingrid ecoou. – A FESTA É DAQUI SETE HORAS, COMO NÃO? VOCÊS TÊM 20 MINUTOS – e desligou o celular.
– OS SALGADOS NÃO ESTÃO FRITOS? AH, MAS QUE IRRESPONSABILIDADE! VOU PROCESSAR TODOS VOCÊS – Dani gritava.
– Gostava mais da Dani quando ela não metia processos em mim – brinca Felipe.
– VÃO LAVAR O SALÃO – Ingrid gritou e Felipe se levantou junto com Aljarilla, Carlos e André e foram lavar o salão.
***
Na rua das irmandades não paravam de chegar carros e caminhões. Todos iam para o mesmo destino: Dazer.
– Podem deixar o refrigerante na sala – diz Bah, quando o entregador chega. – Isadora, pode mostrar para o cara da cama elástica onde é pra montá-la?
– Claro – responde Isa.
– VAI TER CAMA ELÁSTICA? – dizem André e Felipe em uníssono. Eles estavam pendurando os balaústres no telhado, e o vento não ajudava nem um pouco.
– Vai, mas fiquem longe dela até o horário da festa – diz Bah. – Agora, voltem a pendurar esses troços.
– Não posso brincar nem um pouco? Poxa, eu lavei todo aquele salão – André diz.
– Andem logo, lerdos – diz Leti, que vinha pela rua, seguida por uns alunos da Mercure com caixas nas mãos –, o raciocínio da Ana é mais rápido que vocês.
– Isso aqui pesa. Ok? – diz Americo.
– Ninguém te perguntou, escravo. Agora ande.
– O que são essas coisas? – pergunta Bah.
– Fogos de artifício que a Mercure nos deu – responde Leti. – Eles não iam usar mesmo.
– Íamos sim – contradiz Rick.
Letícia o encara, e ele junto aos outros seguem com os fogos para os fundos da Mercure.
– Tomem cuidado com o Quak, ele morde – diz Leti, quando eles estão quase nos fundos.
– Quak? O que é is... AAAAAAAH! – Rick ia terminar a frase, mas é mordido pelo pato.
– Vocês acham que uma garota consegue carregar esse tanto de caixa? – Ney diz.
– Sim – Ana diz chegando com duas caixas a mais que Ney.
– Muito bom, agora voltam para aquele ninho de rato que vocês chamam de irmandade – fala Leti.
– Oi – uma voz meiga ecoou. – Sou a decoradora, boa tarde. Quem é Daniela?
– Sou eu – Dani sorri.
– Olá, Daniela – ela diz. – Esse será o local da festa?
– Sim, eu lhe mandei um e-mail falando como seria a decoração.
– Sim, eu o recebi. Posso mandá-los entrar com a decoração?
– Claro – a decoradora sai.
– Parece até gente falando – Bah diz, se referindo a Dani.
– Cala a boca.
Um caminhão despachou todos os enfeites e nada de ninguém da firma começar a decorar.
Ué, cadê a decoradora? – Ingrid diz.
– Não sei – Clara diz e sai do salão, o caminhão havia sumido. – CADÊ O CAMINHÃO?!
– O lustre será aqui – uma voz do fundo, a voz de Dani, estava mexendo na decoração.
– Dani, não mexa – Ana diz. – Você é o desastre em carne e osso.
– Que nada! – ela diz e puxa o globo, o mesmo cai no chão e as lantejoulas soltam.
– NÃO CREIO, DANIELA – Stefani grita.
– SORTE QUE NÃO DÁ PRA PERCEBER DE LONGE – Ana grita.
– VAI FICAR NO TETO, FAÇAM MIL FAVOR! – Dani gritou.
– SAI DAQUI.
– Posso começar a decorar? – a decoradora, que já estava ali há algum tempo esperando, pergunta.
– Claro – Ana disse meiga, ou tentou.
Enquanto a decoração acontecia, os alunos da Dazer estavam sentados observando.
– “Ninguém te perguntou, escravo”, “Agora ande” amo essas frases – diz André.
– É. Bem sua cara ser escravo – diz Leti.
– Ninguém te perguntou, sai daqui.
– Me obrigue.
– Não preciso – diz André –, chupeta também serve pra calar essa sua boca, mina do barro.
Letícia o ignora.
– Essa decoração tá parecendo de baile de formatura – Clara diz.
– Claro que não – Dani diz. – Essa decoração é clássica. Como é uma festa fantasia, vai ficar extraordinário e medonho ao mesmo tempo! Vou assustar muitas Vebnus – ela ri.
– Peço que saiam do salão para decorarmos – a decoradora disse.
– Mas você está sozinha – Felipe diz sem entender.
– Estou com o meu assistente.
– Quem?
– Ele está do meu lado – ela disse, mas não havia ninguém. Felipe apenas concordou e saiu.
***
As grandes e pretas nuvens tampam o sol, seguida de uma ventania forte, que faz as janelas da irmandade Vebnus baterem.
– Ai, eu não acredito que vai chover justo no dia da festa - diz Dio, que estava de pé diante do espelho, segurando a fantasia de bruxa que irá usar.
– Não vai chover, de acordo com a previsão do tempo – Suuh a tranquiliza. – E mesmo que chova, os ventos sopram pro sul.
– É, tem razão.
– Mas se chover, aproveitaremos mesmo assim – Hanna diz. – Não aluguei minha fantasia de mulher gato atoa.
– Nem eu. Vamos fazer essa festa valer a pena. – Maria diz e sorri.
Dio guarda a fantasia e sorri de volta.
***
O dormitório ao lado trazia animação. Sara Cirino e Ursinha estavam animadas para a festa.
– Sério que você vai desmoralizar indo de ursinha? – Brenda diz, antipática.
– Vou, qual é o problema? Cuide de sua fantasia, obrigada – Bruna diz.
– Você vai estar linda! – Sara diz. – E você também, Bre.
– Pior sou eu, que vou de Smurf – Gina diz rindo. – Mas ficou legal – todas gargalham.
***
O quarto ao lado, consistia-se com: Duda, Andriele, Sara Santos, Julia e Triza. As cinco garotas, que ainda estavam se acostumando a dividir quarto, por causa das repentinas mudanças de irmandade, estavam meio-termo. Animadas e desanimadas pra festa. Sara havia brigado com Áxel, Julia brigado com André, Duda estava triste por querer Paulo e Triza estava de bem com a vida assim como Andriele.
– Vamos animar – Triza diz.
– Tutstuts, minha gente – Andriele diz.
– Quer saber! Vou animar – Duda diz. – Vamos fazer as unhas.
***
A dois dormitórios dali, Paulo joga uma bolinha de tênis no teto enquanto Tico veste sua fantasia.
– CREDO! – grita Paulo, ao ver Tico vestido de travesti.
Tico o ignora, e tira sua fantasia, colocando-a delicadamente sobre a cama.
***
A tarde passa rápido, não só para os alunos da Dazer, mas para os alunos das outras irmandades também. Não demora muito para a noite começar a chegar e os alunos começarem a se arrumar.
Na Vebnus, eles transformaram a sala em um enorme camarim. Estava cheia de acessórios, maquiagens e fantasias.
– Me passa o batom? – pergunta Dio à Bruna.
– Claro. Roxo ou Vermelho?
– Roxo fica mais a cara da minha fantasia.
– Batata, onde está a Jubs? – Lyn, que estava vestida de Docinho, pergunta para Sara Santos, que estava vestida de Florzinha.
– Aqui – Julia aparece, vestida de Lindinha.
– Até que enfim. Posso fazer sua maquiagem? – pergunta Lyn.
– Claro.
Lyn começa a maquiá-la, sem mesmo desviar a atenção para a pessoa que chegou à sala.
– Como estou? – pergunta Brenda, que estava vestida de Cleópatra.
– Linda – diz Sara Cirino, que estava vestida de Sininho.
– Obrigada, você também.
Vivaldo e Áxel aparecem na sala, e descobre-se que há heróis na Vebnus.
– Alguém viu meu tridente? – pergunta Vivaldo, que estava vestido de Aquaman.
– E o meu Batmóvel? – ri Áxel.
– Francamente, vocês só não perdem a cabeça porque estão grudadas – Duda diz, a mesma usava a roupa do clipe California Gurls.
– Hm, vou comer esses doces da sua roupa – Paulo brinca e avista Triza, usava a mesma fantasia que a sua.
– Ei, gata, eu sou o prisioneiro e você e a prisioneira, coincidência? Acho que não.
– Claro que é coincidência, você foi invejoso e alugou a mesma que a minha – ela diz saindo, Tico e Americo dão gritinhos enquanto gargalham.
– Você está linda – Áxel diz, tímido, para Sara.
– Obrigada – ela diz fria. Ele esperou que ela falasse mais alguma coisa, mas não disse nada. Então saiu dali, chateado.
***
Na Mercure, o pessoal brincava mais do que se arrumava. Rick estava de pirata do Caribe, e usava uma arma pra decapitar João, que estava de zumbi. Os dois faziam uma zona em meio ao “camarim”, mas todos estavam rindo.
– Eu to quase pronta – Ney diz, por fim passando a maquiagem. A mesma estava indo de Narcisa Malfoy.
– Eu ainda nem comecei – Gabriela diz, pegando sua fantasia de Smurf.
– Você é azul – Nati diz.
– Não, sou branca – Gabi diz, irônica.
– Eu já to pronto há horas – Tico diz.
– Problema é seu – Americo diz. – Me ajuda a fechar isso aqui.
– Momento romântico. Vamos prestar atenção – Arthur diz.
Tico fecha o zíper da blusa curta de Americo e dá língua pra Arthur.
– Nossa! Você tá linda, amiga – Paulo diz se referindo a Americo.
– Danilo, sabe o que você é? – João diz. – Um invejoso.
– Eu escolhi a fantasia de zumbi primeiro do que você, flw? Flw – ele diz e os dois riem.
– Eu escolhi primeiro do que vocês – Wenzo diz chegando, também estava de zumbi.
– Eu sou o flash – Lucas Arruda diz correndo.
– Só que não – Dan diz rindo.
– Não acho que deveria ir de esqueleto – Michael diz.
– Você fica lindo com qualquer fantasia – Triza, que acabara de chegar, diz. – Agora vem aqui, me deixa fazer sua maquiagem.
– Você veio lá da Vebnus só pra fazer minha maquiagem? Awn – ele fala.
– Fica quieto, não mexe o lábio – ela diz e dá um tapa em sua mão.
***
Na Eruptidus, eles se arrumavam e estudavam ao mesmo tempo. Enquanto Erica vestia a fantasia, Carol perguntava sobre equações biquadradas.
– Ok, chega, eu to cansada – Erica diz, ofegante. Era difícil pensar e se vestir ao mesmo tempo.
Erica, Vitória e Vivian vestiam suas fantasias. Pucca, noiva cadáver e pirata, respectivamente.
– Agora vem fazer minha maquiagem. – Erica diz a Vitória.
– Nem preciso puxar os olhos, você é igual à Pucca – ela ri.
– Gente, estou pronta – Carol diz, a mesma estava vestida de bruxa. – Eu vou a Hogwarts e vocês não, só lamento.
– Não diga isso! – Erica protesta. – Eu sou uma bruxa.
– Eu também – Vitória se defende.
Matheus ia de pirata, mas simplesmente não se dava bem com nós de gravata.
– Alguém me ajuda – ele diz, Vitória ri.
– Você é muito abestado mesmo – Vick se aproxima e arruma a gravata pra ele.
– Obrigado – ele diz e se olha no espelho. – Eu não vou.
– Vai sim.
– Vai, Math! – Carol diz.
– Não sei...
***
Na Dazer, a coisa estava realmente muito diferente. Muita gente nem estava na irmandade e alguns nem haviam começado a se arrumar.
Ingrid terminava a maquiagem de palhaço de Clara, concluída, ela estava medonha.
– Oi Alj, oi Jay – Clara disse, Jay deu um grito tão grande e começou a tremer.
– CLARA! – Alj diz – Sabe que a Jay tem medo, idiota – Clara sai gargalhando e Alj ajuda Jay.
– Você está linda, minha Jasmim – ele ri.
– Agora vai se arrumar, Aladim.
– Tudo eu nessa casa – Ingrid gritou. – Me ajudem, bandicu.
– Oi, Didi – Dani diz.
– Eu não sei me maquiar não, fofa. Ajuda os necessitados.
Dani pega suas maquiagens e começa.
– Ai, que horrível, que isso?
– Batom. Fique quieta.
– É sério que vou ter que me maquiar também? – Bah diz.
Ingrid estava linda com a fantasia de Alice. Nem parecia aquela bruta, por um momento se sentiu uma menina.
– Nossa, eu fiquei bonita – ela se olhou no espelho. – Gente, que isso, eu to bonita – todos riram.
Dani ficara linda de mulher maravilha e Bah estava de cowgirl.
– Hoje você tem que cumprir o desafio da Sarinha – Dani lembra Bah.
– Verdade – Bah diz.
– Cadê Aninha e Leti? – Felipe diz, estava de Jason e trazia seu facão.
– Que isso, garoto? – Dani pergunta. – Vai sair matando as pessoas com essa faca.
– Bem que eu queria – ele responde.
– Fica quieto! – contestou Jay. – Assim não dá pra te arrumar.
– Tá apertado – reclama Max. – Eu quero ir de super-Mario, não de super apertado.
– CALMA, MAX!
– NÃO GRITA.
– NÃO TO GRITANDO, AGORA FIQUE QUIETO.
***
Do outro lado do campus, Jean está aos beijos com uma garota desconhecida. O único problema é que Jean namora Lyn. Ana se depara com a cena, e como ambas não se dão bem, ela começa a rir alto, mas Jean não ouvira, estava longe o bastante para somente perceber as árvores, moitas e várias outras plantas em meio aos bancos.
– É agora que eu faço esse Jean se ferrar — Ana tira o celular do bolso e rapidamente liga para Letícia, que atende na segunda chamada.
– Alô, Erva?
– Oi, Leti, adivinha quem é a corna do momento?
– Você? – ela pergunta rindo, logo volta ao normal. – To brincando, quem?
– Linna Chrystie – ela diz e ambas caem na gargalhada.
– Onde você está? Eu preciso ver isso – diz Leti.
– Estou perto dos bancos, no campus. Sabe, onde havíamos visto aquela planta parecida com a maconha!
– Sei, sim — Ana ouve Leti rindo. — Estou indo.
Letícia desliga e chama Lyn para ajudá-la em algo e a mesma a segue. Ana ficou pensando se deveria ou não ter ligado. Pensou que Linna provavelmente não acreditaria, mas tinha que mostrar que esse “namorado” não era o que ela realmente pensava e que ela era uma completa idiota. Mesmo após três minutos, Jean continuava aos beijos com a garota.
– Cheguei, escrava. E cheguei com minha Linna de estimação — diz Letícia, rindo com Ana. Lyn deixa de revidar e pergunta o óbvio.
– O que é que foi dessa vez, Ana?
– Não é o quê. É quem - Lyn continua sem entender. Letícia está quase dentro do mato tentando ver Jean e a garota. - Por que você não dá uma olhada ali, mais pra frente?
Lyn segue Letícia até saírem dos bancos e entrarem praticamente no campo de visão de Jean. Linna fica perplexa. Lágrimas saem enquanto Ana ri abafadamente e Letícia grita por que seu cabelo enganchou em um galho da árvore.
– Não... - diz Lyn.
– Sim - Ana para de rir. Pensa que deve ter sido um choque e tanto para Linna. Ela a empurra. - Vai lá! Vai deixar ele se pegar com outra?
Lyn não ouve Ana, mas é exatamente o que ela faz. Ao chegar perto, Jean percebe e tenta se explicar.
– Se explicar?! - rapidamente, Lyn está encharcada de lágrimas.
– Lyn... - Jean tenta abraçar Lyn.
– NÃO ENCOSTE UM DEDO EM MIM!
A garota que estava aos beijos com Jean tenta sair despercebida, mas Ana a pega pelo braço. Lyn explode de ódio.
– Eu te aturei, te amei e fiz coisas que nunca faria se estivesse em plena consciência! Eu te amei, e você me desvalorizou, Jean! Enquanto eu penso em me arrumar para ficar linda para você... Eu vejo isso.
Letícia chega ao mesmo momento em que Sara atravessa o campus, vestida de Florzinha, indo em direção a Lyn.
– O que está acontecendo? Lyn, por que está chorando?!
– Ela pegou o namorado com outra — diz Letícia, escondendo o riso.
Sara pega Lyn pelo braço e lhe diz que ele não vale à pena. Lyn enxuga as lágrimas e tenta sair dali, mas Jean a impede.
Todos ficam de boca aberta quando Lyn estica a mão e dá um super tapa em Jean. O rosto do garoto ficou vermelho como pimentão.
– Acabou, Jean — Sara e Lyn se viram para embora. — Acabou.
Depois de Lyn e Sara irem, Ana se pergunta o porquê de Lyn não bater na garota. Se fosse traída, espancaria os dois.
– Me solta! — Ana a solta e Jean olha com desprezo para Ana e Letícia.
– Que foi? Perdeu o cu aqui? — pergunta Letícia, mas Jean a ignora e vai embora com a garota.
– Sabe Leti, acho que a frase "Eu to tremendo, Rosana" está ótima para resumir o que estou sentindo agora.
As duas riem e se direcionam a Dazer.
***
– Onde vocês estavam? – Fê pergunta.
– Cuidando de algumas coisas – Ana diz. – Que fantasia maneira, gostei.
– Ui, cuidado com a faca de cortar cana – Leti brinca.
– Só faltam vocês – Jay diz.
– Ok, trás a minha fantasia de diaba – Ana diz.
– E a minha de Cafetona. – Leti diz.
– Tenho cara de empregada? – Stefani diz.
– De elfa, sim – Ana diz. – E tamanho também tem.
– Vão cagar – ela diz rindo.
Ana pega as fantasias e as duas vão se arrumar.
– Pronto! – Ana diz.
– Pronto nada – Dani diz. – Agora é a maquiagem.
– O que? – ela diz. – Não!
– Sim!
– Ah, cu.
Dani passara um batom vermelho e Ana ficara linda.
– Nem precisa de fantasia pra parecer uma diaba – Leti diz.
– Esse batom vermelho deixou você mais diaba ainda – Bah diz e ri.
– Calem a boca – Ana diz e logo ri.
Dani faz uma maquiagem em Leti.
– Sobre eu ser Cafetona: vocês são minhas putas – Leti diz, as três riem. Dani a repreende por se mexer e estragar a sombra. – Desculpa.
– Nossa, vocês estão demorando muito aí – André diz.
– Andem logo – Felipe empilhava a faca.
– Ui, vampiro, chupa meu sangue – Dani diz pra André, que estava tão pálido.
– Como você conseguiu ficar branco? – Jay diz. – Você é preto.
– Todos prontos?
– Sim.
***
– "Yeah Yeah Yeah, que no pare La fiesta, DON'T STOP THE PARTY!" - canta Dan, vestido de zumbi, em meio à multidão de alunos no salão da Dazer.
A pista de dança tinha sido liberada e DJ já havia tocado várias musicas. O clima nunca esteve tão bom na universidade, e pra variar, pessoas já se pegavam.
– Ui! - grita Paulo, quando Gorran beija Bah e Vivaldo beija Hanna. - Essa festa tá ficando boa.
Havia bebidas em um bar improvisado, e é lá que a maioria dos alunos da Dazer se encontravam.
– Quero uma dose de tequila - pede Triza, a primeira e única pessoa da Eruptidus a aparecer no bar.
– O que está fazendo aqui? - pergunta Isadora, que estava vestida de comensal da morte, confusa por ver uma aluna da Eruptidus beber. - Pensei que álcool fizesse mal à saúde, como as pessoas da sua irmandade dizem.
– Faz sim, mas o que é a vida sem um pouco de aventura?
Triza vira a tequila em um só gole e volta pra pista.
– Gostei da roupa dela - diz Jay, que acaba de chegar.
– Gostei de outra coisa dela - diz Felipe, e Jay malicia.
Alunos da Mercure chegam ao bar, e param diante de Felipe e Jay.
– Já está com outro? - ri Americo.
– Não, somos só amigos - diz Felipe. - Mirou no Felipe errado.
– Então você está disponível? - pergunta Sofia.
– Depende, pra você, sim - responde Felipe.
Sofia se aproxima dele, Felipe a agarra pela cintura e os lábios dos dois se encontram fortemente.
– Então, meu Aladim está me esperando - diz Jay. - Se tiver como dar espaço.
– Ok, nos vemos outra hora - fala Americo.
Ele e os amigos saem, e Jay resolve deixar Felipe e Sofia se pegando.
***
Julia, Sara e Lyn chegam juntas à Dazer. Julia estava animada, já Sara e Lyn nem tanto. A porta está aberta, então elas entram, mas param ao ver um corpo descer no meio do caminho e parar de pé.
– Olá - diz André, que estava vestido de vampiro.
– És doido? Quase que nos atinge - diz Sara.
– Oi, André - diz Julia.
– Tem como nos dar licença? - pergunta Lyn, revoltada.
– Claro, entrem.
Elas vão para o salão, e ao chegar lá, Sara e Julia são convidadas respectivamente por Áxel e André, deixando Lyn sozinha.
– Podem ir, vou tomar algo - fala Lyn, e se dirige ao bar.
Ela pede uma garrafinha de Ice e fica observando os outros dançando. Se sente solitária, e começa a chorar ao lembrar-se de Jean. Mas um garoto de aproxima e ela enxuga as lágrimas.
– Olá, está sozinha? - pergunta um garoto loiro que está vestido de Mário.
– Agora não mais - Lyn sorri.
– Me chamo Max, e você?
– Linna, mas me chame de Lyn.
– É. Você é realmente muito Linna.
Lyn sorri, e oferece a garrafa de Ice a Max.
– Essa foi boa. Então, vamos dançar? - pergunta ela.
– Não vim aqui pra ficar conversando, né? - Max estende a mão para Lyn.
A mesma aceita e eles vão para a pista. Não demora muito para Lyn se animar novamente, e logo os dois se beijam. Logo Jean entra no esquecimento de Lyn.
***
Na sacada se encontrava André e Julia, os dois se falavam, mas nenhum falava exatamente o que sentiam certo um pelo outro.
– Gata, me chama de ombro e bem dar um beijinho em mim – André disse a ela. Julia, por um momento, teve meio que um flashback.
– Foi você? – ela pergunta rindo.
– Foi – ele diz se aproximando dela e dando-lhe um beijo. A mesma retribuiu, estava esperando por aquilo há tempos. Logo no fundo, gritos de Ana, Letícia e Felipe ecoaram pela sacada, todos bêbados.
***
Mick dançava violentamente, tudo por culpa da bebida. Ele perdia os sentidos quando bebia e se voltou para o balcão e acabou derramando bebida em Suuh. Ele derramara logo no rosto dela, a mesma não reclamou, porque estava bêbada também.
– Deixa que eu limpo pra você – ele diz indo até o rosto dela, e a beijando. Ela pensou em empurrá-lo, mas ela estava tão fora de si, que deixou rolar.
A festa estava ficando cada vez mais estranha, e vamos dizer que teve gente que se jogou na piscina. Suuh e Michael se pegavam loucamente na água, e é claro que os dois estavam bêbados, assim como a grande maioria.
E tinha aqueles que não conseguiam ter mais senso de direção.
– Felipe, duvido você andar em linha reta - desafia Letícia. Ela, Ana e Felipe estavam fora do salão.
– Ok, mas se eu ganhar, você me beija - diz Felipe.
Ele se posiciona a cinco metros da parede. Começa a andar e já sai de linha reta assim que anda um metro.
Letícia e Ana se contorcem de rir, e um dos motivos pelo qual elas riem também é o álcool.
***
Ingrid ficara com Stefani e os demais da Dazer, ela estava bêbada, mas estava sabendo o que faz. Avistou Americo de longe, ainda estava chateada com o mesmo, mas a raiva aumentou quando viu ele aos beijos com Myllana. Ingrid ficou com tanta raiva, mas tanta. Ela nunca havia sentido nada assim, então seguiu até Matheus, o garoto que até pouco tempo atrás não há conhecia, e meteu-lhe um beijo. Todos gritaram, inclusive Americo, que parou a pegação só pra olhar.
***
Gabriela, Ney e João dançavam em um canto. Paulo e Rick estavam tão bêbados e cantavam alto.
– GENTE, VOCÊS ESTÃO VENDO O POMBO? – Ney berrava.
– João, tira esse pombo daqui! – Gabriela gritou.
– NÃO – ele gargalhava. – Vou jogar em você!
– Faça isso e perca suas bolas.
João gargalhava e Gabriela também
***
Arthur, Áxel, Maria, Brenda, Sara Cirino, Guut estavam sentados no bar apenas bebendo. Eles eram os: “encalhados”, exceto por alguns que já eram comprometidos.
– Vocês viram a Sara? – Áxel pergunta.
– Deve estar dançando por aí, vai atrás da sua mulher – Arthur diz, arrotando.
– Verdade – ele tenta se levantar, sem sucesso.
– Deixa que eu vou – Maria diz, rindo.
– Eu a vi – Cirino diz. – Ela estava lá na sacada, eu acho.
Maria foi atrás de Sara, mas não a achou. Logo desistiu, até porque ela deve estar se divertindo. Então foi dançar com Danilo.
– O que uma moça tão linda faz bêbada desse jeito? – Dan diz.
– Não é porque eu sou bonita que eu não vou beber – ela disse rindo.
– Muitos casais, awn – o reitor disse. – Vamos dançar, Duda.
– OPA! – Duda disse rindo, ela e o reitor dançaram muito.
Dan e Maria finalmente decidiram deixar o orgulho de lado e ficarem juntos.
***
Vivaldo era quieto, mas quando bebia ele se esquecia de todos. O engraçado era que, ele não reconhecera ninguém, nem Hanna.
– Amor – Hanna disse. – Fala comigo.
– Hã... – ele olhava pro chão.
Hanna se aproximou e tentou lhe beijar, mas o mesmo se afastou.
– Não, para, eu tenho namorada – ele disse. Hanna, por um momento riu, mas logo foi dançar com Dio, Carol e Gina.
– Amanhã ele vai estar muito grogue – Gina diz. – Coitado.
– Você também vai – Carol diz.
***
Stefani estava sentada no balcão, o balcão era alto, suas pernas sobravam, mas ela não ligava, estava bebendo e observando a festa. João, que sempre esteve de olho em Stefani, se aproximou.
– Não gosta de dançar? – ele pergunta.
– Eu gosto, mas eu prefiro ficar aqui, obrigada – ela responde.
– Vamos dançar comigo?
– Quem é você?
– O homem dos seus sonhos.
– O homem dos meus sonhos é o Daniel Radcliffe, você é o Daniel Radcliffe? Acho que não.
– Posso ser o que você quiser – ele ri, ela cede, os dois vão pra pista, mas nesse mesmo momento a música ficou lenta.
– Eu não sei dançar isso – Stefani diz.
– Dois pra lá, dois pra cá. Eu coloco a mão na sua cintura e você no meu ombro – por um momento, foi fofo. Stefani ficava na ponta dos pés para poder colocar a cabeça no ombro de João, mas aquilo era reconfortante.
***
Jay e Aljarilla também estavam dançando, era quase a mesma coisa que João e Stefani.
– Que gay – Ana diz se referindo a todos aqueles casais na pista.
– Quer ser gay também? – Athos oferece a mão.
– Não, obrigada.
– Vou ter que insistir – ele sorri.
– Não – ela diz, segurando o riso.
– Vem – ele a puxa, a mesma vai. Ana não levava jeito pra dançar musica lenta. Athos era ruim, mas ela era pior. – Dois pra lá, dois pra cá. Você tá indo pro lado errado, Ana. – ele gargalha.
– Eu disse que não sabia, Athos – ela olha pra baixo, mas quando volta o olhar pra cima, seus olhos se encontraram com o de Athos. A música estava na sintonia certa, então os dois se beijaram, na sintonia da música.
– Awn, gays – Letícia gritou.
– HMMM, ANA – André gritou.
– Eita Goiás – Stefani, que parara de dançar, disse.
***
A música lenta enfim parou e uma mais agitada começou. Alj puxou Letícia pra dançar e os dois não sabiam, de forma alguma, dançar. Mas só estavam ali pra fazer bagunça e se divertir.
– Você não sabe dançar, meu deus. – Letícia diz.
– Eu??!! – ele ri.
***
Jay e Alj estavam no vestiário que ficava ao lado do salão. Os dois estavam lá, curtindo a noite juntos, pra que ninguém interrompa. Apenas os alunos da Dazer sabiam do namoro dos dois, portanto, eles mantinham em segredo.
Um barulho indicara que alguém estava abrindo a porta, Jay começou a rir e saiu correndo, os dois entraram em um armário, mas o armário era muito pequeno e os dois ficaram colados. Jay não conseguia parar de rir.
– Isso tá muito apertado – o silêncio reinou. – Seu corpo está fazendo algo.
– Ai, desculpa – Alj diz. – Eu meio que não posso controlar.
– Okay, vou virar de costas pro outro lado – Jay vira e sua feição muda. – Felipe.
– Oi?
– Isso piorou.
***
Linna e Beto estavam dançando, mas Candy não tirava os olhos dos dois, Linna não sabia em qual ela estava de olho.
– Acho que ela te quer – Linna diz.
– Ou, te quer – Beto ri. – Eu to afim dela também.
– Então o que está esperando?!
– O Max também não tira os olhos de você.
– EU SEI – ela gargalha
Beto começou a conversar com Candy e os dois logo foram dançar e ficaram. Linna se sentira a cúpida e logo dançou com Max, novamente.
– Vocês não acham que já passou da hora de cumprir o combinado, hein, Bah? - diz Ana.
Bárbara se aproxima de Letícia e a beija.
– Satisfeitos? – pergunta Bah, rindo.
– Até que foi bom – revela Letícia, com um sorriso no rosto. Bah se afasta um pouco. - Vai pra onde?
– Passar o rodo - Bárbara some de vista e Athos volta com duas bebidas. Uma para Ana e outra para si, mas Letícia pega e bebe.
– Aquele bar está todo lotado e fiquei atrás de umas 10 pessoas pra conseguir a bebida e você me rouba?
Antes de se afastar e deixar Athos e Ana sozinhos, Letícia diz com um sorriso:
– Da próxima vez, continuem a nadar.
– Essa aí está louca - comenta Ana, que começa a rir com o efeito da maconha.
***
POV ANA PFEIFER
Eu estava do lado de fora conversando com Letícia quando vejo Felipe, que estava bêbado, saindo com suas chaves do carro em mão.
– Mas o que ele pensa que vai fazer? - pergunto à Leti.
– Não faço à mínima ideia, vamos ver, vai que ele faz alguma merda - responde ela.
Quando finalmente o alcançamos, vemos ele entrando em seu carro, e não era apenas para descansar ou algo do tipo.
– Temos que impedir - diz Leti, mas era tarde demais.
Felipe liga seu carro e começa a dirigir, o problema foi que ele não avistara Maria em sua frente.
– HEY, SAIA DA FRENTE - grito a ela, que ficara parada sem entender nada, e sem se mover. No mesmo instante, corro em direção a ela e a empurro. Felipe tenta desviar, mas acaba batendo em uma árvore, fazendo com que se machuque.
– O que vamos fazer? - pergunta Leti.
– Vou chamar a Linna e a Danoca, chamem a ambulância - digo e corro em direção à Lyn, que estava dentro do salão de festas, dançando com Max.
– O que você quer agora, Ana Luisa? - ela pergunta com raiva em sua voz.
– Chame a Dane, Fê sofreu um acidente - falo e ela fica perplexa por alguns segundos, mas logo começa a gritar por Dane, que logo aparece.
– Vamos, estamos perdendo tempo - digo e corremos em direção ao acidente. A ambulância ainda não havia chegado, mas muitas pessoas estavam em volta.
– SAIAM DA FRENTE, EU QUERO VER MEU IRMÃO - grita Lyn, chorando.
– EU TAMBÉM. SAIAM! - diz Dane.
A ambulância chega e leva Felipe ao Hospital Santa Luiza, junto com Dane e Lyn.
– Espero que corra tudo bem com ele - diz Maria.
– De nada - digo.
– Ah, obrigada por... Por isso - ela responde.
– Tome mais cuidado da próxima vez - falo e começo a andar em direção ao salão da festa, junto a Leti e Maria, que nos seguiu.
***
Após a tragédia que acontecera com Felipe, os alunos foram mandados para as suas irmandades, a não ser Lyn e Dani, que seguiram chorando para o hospital com o reitor.
Só que o acidente de Felipe não fora a coisa mais grave que aconteceu.
– Estou rezando pra que ele fique bem - diz Hanna. - Lyn deve estar em apuros. Ela, Vivaldo, Triza, Julia e Tico voltavam para as suas irmandades, pela rua escura.
– Sim, amanhã vamos visitá-lo - diz Triza. - Isso se ele estiver vivo.
– Triza! - Julia diz, indignada.
– Fiquem de boa, ele está vivo - fala Tico.
Um silêncio mortal reina, o que faz com que dê pra ouvir até o barulho das árvores se mexendo.
Hanna observa os galhos de algumas árvores unidos, e fica horrorizada com o que vê.
– OLHEM AQUILO! - grita ela, apontando para um corpo amarrado em um dos galhos.
Rapidamente, o grupo se aproxima, e ao chegar perto, Hanna grita de agonia, pois nunca vira algo tão horrível como aquele.
O corpo era de uma menina, que estava toda ensanguentada, e o sangue saia de cortes profundos em vários pontos do seu corpo.
– Vou buscar ajuda - fala Julia.
– Vou com você - diz Triza.
Elas saem em direção à Dazer, deixando os outros ali.
Hanna e Vivaldo se afastam do corpo, e ficam abraçados do outro lado da rua. Tico procura um lugar pra vomitar, e duas meninas acabam por aparecer.
Ele acha que é Julia e Triza retornando, mas na verdade é Vick e uma garota da Eruptidus.
– Quem fez isso? - pergunta Vick, horrorizada.
– Não sabemos. A encontramos assim - responde Tico, com lágrimas nos olhos.
– Eu a conheço - diz a garota da Eruptidus, que se chama Erica, chorando e tremendo.
– Qual o nome dela? - pergunta Tico, após vomitar mais uma vez.
– Myllana.
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