Rosely P.O.V

– O que acha desse? – estava no quarto de Elijah, enquanto ele me mostrava alguns ternos que ia levar para nossa ida a Mystic Falls.

– Belíssimo Elijah. – respondi me deitando de vez em sua cama.

– Foi o que você disse dos útilmos seis, irmã. – ele tinha razão. Meus pensamentos não estavam voltados para Elijah e seus ternos, mas sim para Klaus e
seus planos.

– O que você acha que Klaus está planejando? – fui direta.

– Ah...Então está preocupada com Niklaus? – ele perguntou.

– Acho que todos nós deveriamos está. – Por 500 anos ele esperou por esse momento, então claro que devo está assustada.

– Por todos esses séculos, você deveria esta acostumada com a personalidade de nosso irmão e seus planos.

– Nunca estarei preparada para Klaus. – Por todo um milênio, fui aprendendo como uma pessoa poderia ser cruel e fria. Um original sem coração, um homem com
passado rejeitado, com memorias cobertas por sangue. Este era meu amado Klaus.

– Esqueça Niklaus, preocupe-se com você. Estas marcas estão cada vez piores. – Elijah disse deitando ao meu lado.

– Ainda não sei o que elas formam. – falei. – Queria saber mais sobre meu passado. Durante treze anos da minha vida, vivi com pessoas desconhecidas.

– Rosely Deville. Ainda gosta desse nome? – Elijah perguntou.

– Acho que combino mais com ''Mikaelson'' – rir e ele me acompanhou.
Elijah era o tipo de irmão compreensivo, digamos que de todos nós, ele era o mais discreto.

– Fiquei surpreso quando defendeu Rebekah. – Não diga isso se não meus pensamentos voltaram para...Klaus.

– Rebekah merece uma vida normal mais do que qualquer um. – falei

– Digo na parte em que desafiou meu irmão. – Meu olhar se voltou para Elijah, fiquei em silêncio e tentei mudar de assunto.

– Partiremos amanhã? – Perguntei e Elijah olhou para o teto, ele sabia que não queria mais falar em nada que tem a ver com Klaus.

– Sim. Ansiosa? – Perguntou

– Nem um pouco. – Onde a mal há destruição e nós somos o mal.

– Entendo. Aconselho ir arrumar suas coisas. – Se é para mudar de vida, então irei mudar.

– Elijah, irei encarar Mystic Falls como um recomeço, não irei levar nado comigo. – falei e ele assentiu, observei um largo sorriso se formar nos lábios do
mesmo. Ele deve ter achado uma boa ideia.

Saí do quarto de Elijah quase desmaiando de sono, se amanhã seria um novo dia pretendia está renovada.
Vampiros não dormem, mas eu poderia tentar.

Essa é minha humanidade. O meu lado bom.
Entrei em meu quarto, tomei um banho, vesti um pijama e depois me deitei olhando para o teto.

– Uma vampira tentando recomeçar, isso é loucura? – disse para mim mesma.

– Só é loucura, se você achar que é loucura. – Ah, olá Klaus.

– Acho que estou lhe dando muita liberdade, irmão. – disse com o olhar perdido.

– Você agiu errado me desafiando na frente de Rebekah. – ele disse e eu quase explodi de dar risada, mas claro que isso não aconteceu, continuei calada. Não, eu tinha que falar algo!

– Agi do mesmo jeito que você agiu quando enfiou aquela estaca em meu peito. – dessa vez olhei para ele esperando uma reação. Mas ele simplesmente, sorriu.

– Você não consegue ser cruel comigo, amor. – falou deitando-se ao meu lado na cama.

– De quantas maneiras um coração pode ser despedaçado e ainda continuar batendo? – perguntei e recebi em resposta o silêncio. – Acho que o meu está parando de bater. – Me virei para o lado oposto e fechei os olhos.
Por um breve momento senti uma vontade imensa de chorar, minhas palavras o machucaram? claro que não...Ele é Klaus Mikaelson!

Eu amava Klaus demais para deixa-lo. Ele foi o meu primeiro em tudo... Perde Klaus seria a mesma coisa de perder parte de minha existência. E assim adormeci, com esses pensamentos. Querendo ou não, sempre irei pertencer a ele. Senti suas mãos em meu rosto, olhei para ele observando cada movimento.

– Boa noite Rosely. – essas foram suas últimas palavras aquela noite.