Family Is Power escrita por AlascaMalfoy


Capítulo 1
Capítulo 1 - Good days to come.


Notas iniciais do capítulo

Primeira Fanfiction, primeiro capitulo. Que a sorte esteja ao meu favor. ~ Beijos Alasca



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Rosely P.O.V

Aquele dia foi o pior de toda a minha existência. Havia muito sangue e muito choro. O corpo da minha mãe estava jogado no chão e ao seu lado, o meu irmão mais novo. Não sei bem ao certo, mas uma parte de mim desejara com todas as forças ter morrido junto com a minha família, já a outra sabia que isso iria acontecer, a dor da perda estava fixada em meu coração. Tão fixada que a dor não era mais eficiente a doer.

– O que está fazendo? – uma voz familiar atingiu meus ouvidos, era Klaus.

– Pensando. – suspirei.

–Em...? – ele disse retirando o olhar do livro.

– No passado.– Klaus suspirou e voltou o seu olhar para onde deveria está, no livro. Por séculos vivi assim, pensando. Só não pensava quando estava fugindo do meu amado padrasto, Mikael.

–Eu a transformei para que pudesse passar a eternidade ao seu lado, e você esta pensando? – Klaus voltou a se pronunciar.

– Então pensarei na eternidade. – respondi irônica.

– A eternidade deve está um tédio! – disse Kol entrando na sala.

– Arranje algo melhor para fazer então. – falei a ele, que nesse exato momento estava com a cabeça depositada em meu colo.

–Rosely, isso doí? – Kol tocou minha cintura. Se isso acontece-se com uma pessoa normal a resposta seria ''não''. Queria que essa resposta vale-se para mim também. Senti uma dor enorme no local em que fui tocada. Desde que virei vampira, marcas estranhas surgiram em meu corpo, como se fossem tatuagens, tatuagens que doíam como 100 agulhas sendo enfiadas em seu corpo.

– Um pouco...– respondi. Essas marcas não apareciam com frequência. Não sei explicar quando e nem como apareciam. Mas desde então meus irmãos procuram a cura para esse pesadelo.

– Faz quanto tempo que a última surgiu? – Klaus se direcionou para mim.

– Sei lá, uns 100 anos? – disse como se aquele assunto não fosse de tamanha de importância, até porque não era.

– Tome cuidado irmãzinha, não quero acordar e vê-la com a cara toda tatuada.– Kol disse. De primeiro pareceu engraçado, mas depois imaginei aquela dor surgindo em todo meu corpo.

– Nem pensar!– respondi risonha.

– Nik!– disse a loira entrando na sala. Quem era a loira? simplesmente, Rebekah.– Boas noticias. – Ah! Senti falta das boas noticias.– Klaus falou cruzando as pernas.

– Por favor seja a cura, a cura, a cura!– supliquei por dentro.

– Achamos a sua Petrova.– Elijah entrou logo atrás dela. Um ar de desapontamento invadiu os meus pensamentos. Mas eu estava feliz, finalmente Klaus consegui o o que procurava por 500 anos.

– Katerina?– o mesmo perguntou.

– Essa aí deve está morta a anos.– Kol disse e rir de seu senso de humor cruel. – Elena Gilbert.– Rebekah disse logo em seguida.– Mystic Falls.

– Mystic Falls?– questionei.– Isso é ridículo! Estivemos nesse local há 16 anos atrás e nem sinal da duplicata.

– Parece que a nossa duplicata não morava em Mystic sei lá o que, há 16 anos atrás.– Kol respondeu.

– Bom crianças, façam as malas, nosso próximo milênio sera em Mystic Falls– complementou.

– New York está um tédio mesmo...– levantei com a velocidade vampiresca e fui até a janela.– Desculpa Kol.– disse ao mesmo que estava se levantando depois da pequena queda.

– Nik...– eu já sabia o que Rebekah iria falar, aliás, todos nós sabíamos.–Já cumpri minha parte, posso ir?

– Minha querida Rebekah, lembra-se da promessa que fizemos a séculos atrás?– Klaus a olhou sarcástico.

– Ficaríamos sempre juntos.– ela respondeu com um tom baixo de voz.

– Exato. E por que quer nos deixar?– Klaus disse e Elijah a olhou com desprezo, pois mais que qualquer um, ele ainda tinha esperança de vê-la mudar de ideia.

– Eu só não quero mais ser sua prisioneira.– ela disse desdém.– Durante anos e mais anos, faço o que você pede e no final sempre acabo uma estaca em meu peito. Isso aconteceu comigo, três vezes, na verdade com todos. Existiu um tempo em que nossa família estava passando por algumas crises, para ser exata, uma separação. Rebekah havia se apaixonado por um caçador, sim, isso mesmo, ela havia se apaixonado por um caçador de vampiros. Minha irmã Rebekah sempre acreditara em amor verdadeiro e digamos que ao decorrer das décadas, ela teve muitos deles. E isso lhe custara muitas vezes uma estaca no coração. Klaus, com a sua ''boa intenção'' de nos manter unidos, preferiu enfiar uma estaca no coração de todos nós.

Ele nunca enfiara uma estaca devidamente no meu coração, pois não sou original, então morreria. Klaus sempre teve seus pontos que era: Minha barriga e o lado direito do meu peito. Eu era apenas drenada e colocada em um caixão. Nunca entendi nada sobre ''Amor verdadeiro'' , mas deve ser isso que sinto por Klaus. Já que ele sempre foi meu primeiro e único amor.

– E o que pensa em fazer depois de sua liberdade irmãzinha?– Klaus perguntou– Viajará pelo mundo a procura de novos amores?

– Nik, você não entende? Quero viver a minha vida.– Rebekah suplica mais uma vez.

– A sua vida é conosco Rebekah.– Klaus amava Rebekah, entendo que sua forma de amar seja um pouco cruel, mas ele amava. E como irmão, queria mante-lá longe de todos os perigos que o mundo a oferecia. Eu também a amava, a amava o bastante para não me introduzi na conversa, pois sabia que ficaria pior para ela. Ou para mim.

– Elijah...– Rebekah olhou para Elijah com um olhar de piedade. E depois olhou para mim e Kol. Não podia deixar minha irmã sofrer, então caso eu volte a escrever essa história 70 anos depois, já sabem o que aconteceu.

– Rebekah, por favor...Venha conosco para Mystic Falls. Prometo não deixar mais Klaus manipula-la. Prometo fazer de tudo para que você tenha uma vida ''normal''.– Estava com pena de Rebekah, pena o bastante para arriscar ficar 70 anos dentro de um caixão.

Observei o olhar de Klaus fixado em mim. – Vamos lá, não tem o que temer, ele não é o amor de sua vida? Se é que posso chamar isso aqui de vida.– pensei para mim mesma. Eu o olhei e ele desviu o olhar, depois disse...

– Faça como quiser.– Klaus deixou o livro que estava lendo encima da mesa perto da poltrona e saiu da sala.

– Obrigada...– Rebekah agradeceu com um sorriso gentil nos lábios. E eu apenas assenti. Naquele momento estava me sentindo corajosa, quer dizer...mais ou menos. Eu sabia que Klaus odiava ser contrariado, mas aqui estava eu, Rosely Mikaelson, para salvar o dia!

Rebekah logo foi para seu quarto se sentindo vitoriosa, enquanto eu, Elijah e Kol, permanecemos na sala, conversando sobre a nossa inesperada mudança para Mystic Falls.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e não aceito leitoras fantasmas, comente



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