Kill or be Killed escrita por Many Things at Once


Capítulo 4
Home Part II


Notas iniciais do capítulo

Oioi!!
Faz um tempão já, né...kkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas foi tudo justificado pela falta de reviews...
Gostaria de agradecer à minha queridíssima amiga Diana Trex pelos reviews e por sempre me acordar quando o sinal do fim do recreio toca kkkkkkkkkkkk (para vc n dizer q eu sou ingrata)...
Enfim... Acho que vou começar a volovar trechos de musicas na frente de todos os capítulos...
Espero que gostem...
BJKAS Marcela



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The Kids Aren't Alright (Fall out Boy)

"And I still feel that rush in my veins
It twists my head just a bit too thin
All those people
In those old photographs I've seen are dead"

"E ainda sinto a adrenalina nas minhas veias
Que deixa minha cabeça confusa
Todas as pessoas
Naquelas fotos antigas que eu vi estão mortas"

3 meses depois...

–Rápido, Brianna, tire logo o balde daí! - gritou Max enquanto eu subia as escadas desesperada com a possibilidade de a carga despencar encima da cabeça dele.

Cheguei no antigo quarto de Amy e Kyla, agora o quarto de Max e Brock, e ajudei Anthony a segurar a carga. Quem diria que teríamos que carregar agua por baldes em pleno século 21. Ridículo? Era o que eu diria há alguns meses atrás, agora era o único modo de se tomar banho, e Jacen estava precisando muito de uma boa enxaguada.

Agarrei o balde e o puxei para dentro derramando sem querer um bom punhado de água no chão e também para fora da janela, acabando por molhar Max lá em baixo.

–Me desculpa! - Eu implorei olhando para baixo com o balde agarrado contra o corpo

–Muito obrigado, Brianna - ele disse sem emoção alguma - uma boa refrescada era tudo que eu precisava.

Deixei o balde com Anthony e peguei um cobertor no closet que ficava entre o quarto de Jacen e o meu, descendo logo em seguida desesperada com o fato de mais alguém ali pegar um resfriado. Ninguém ali tinha se recuperado bem de Taylor Collins. A filha de um dos vizinhos que tinha pegado um resfriado que a matou em sete dias. Depois disso a mãe se matou e o pai foi embora dizendo que a casa lhe trazia lembranças ruins. A filha mais velha deles também estava na festa de Mace, não tinha tido tanta sorte como nós. Eu chamava de sorte, mas Max chamava de instinto ninja remanescente de vidas passadas, é claro que ninguém levava ele a sério.

Abri a porta e imediatamente joguei o cobertor em cima de seu peitoral agora nu.

–Me desculpe - eu pedi novamente - peça ajuda para Brock da próxima vez, sabe que eu sou péssima nisso, Max!

–Ja te disse que vou lhe transformar na perfeita equilibrista de baldes, só precisa parar de pegar eles como se sua vida dependesse disso.

–A sua depende - eu falei esfregando o cobertor em seus ombros - e se suas mãos queimarem e eu não conseguir pegar o balde a tempo? Você pode morrer!

–Isso não vai acontecer - ele disse seguro segurando meus pulsos

Fixei meu olhar em seus olhos cor de tempestade. Sempre tão despreocupados, acabavam me passando aquela segurança. Por um segundo éramos apenas nós dois no mundo inteiro, mas aquele grito tinha que estragar tudo. Kyla e Amy chegaram carregando Jane. Pela entrada do jardim.

Os vizinhos tinham se juntado com os militares para fechar a rua enquanto o governo não resolvia a praga, mas de vez em quando um zumbi ou outro acabava entrando pela barricada. Dois haviam morrido naquela semana, um deles fôra um bebê de três anos.

–Faith! Faith! - chamou Kyla segurando os pés de Jane enquanto Amy segurava os braços - socorro!

Desviei meu olhar de Max repentinamente envergonhada e fui na direção das menores. Max correu para segurar Jane no colo enquanto eu fui abrir a porta rezando para que não fosse outro ataque de zumbi. Meu coração disparou no momento que Max entrou pela porta com Jane no colo enquanto procurava qualquer vestígio de sangue na camisa da garotinha, não que algo fosse visível dentro daquele casaco de neve.

–O que houve? - perguntei a Amy antes de fechar a porta

–O dedinho dela ficou preso na corrente do balanço, eu acho que quebrou! - ela disse com os olhos arregalados.

Eu não acreditava naquilo. Kyla e Amy chegaram tão desesperadas que eu realmente achei que tinha sido algo grave. Levei a mão até a testa e respirei pesadamente.

–Kyla Opal e Amanda Joy, eu não acredito que chegaram aqui gritando por socorro a um dedinho quebrado.

–Mas, Faith, foi grave! - insistiu Kyla

–É! - concordou Amy - ficou todo roxo!

–E inchado! - complementou Jane chorosa deitada no sofá enquanto Max observava cuidadosamente seu dedo mindinho

–Achamos que ela ia ser morta pelos zumbis! - falou Amy preocupada

–Por ficar presa em um balanço? - perguntou Max confuso

–Não! - disse Kyla com os olhos arregalados - os Zumbis invadiram a barricada oeste chegaram até a altura da casa dos Mclauren. Estávamos no parquinho!

Naquele momento meu coração parou. O parquinho da rua era entre a barricada oeste e a casa dos Mclauren, ou seja, Amy, Kyla e Jane estavam bem no meio de toda a confusão, elas poderiam ter sido pegas. Mace e Brock estavam passeando pelos limites, seria na barricada oeste?

–Para o quarto agora! - eu disse apontando para as escadas antes de sair correndo para a porta sem o traje adequado para aquele frio invernal.

–Brianna, não! - disse Max correndo atrás de mim, mesmo sabendo que jamais seria capaz de me alcançar.

Virei à esquerda na rua procurando qualquer sinal de Mace or Brock

–Bree! - gritou Max tentando me parar

Virei à direita pegando um atalho pela casa dos italianos do fim da rua. Pulei a cerca e tentei de qualquer modo alcançar a barricada oeste, mas quanto estava atravessando a rua, acabei escorregando na neve compacta e passando para o outro lado da rua com a bunda no chão de modo que a minivan que passava por ali não me atropelou por um triz.

O barulho da buzina quase me deixou surda, e a queda tinha me deixado tonta de um modo que eu mal enxergava minha mão à minha frente. Max pulou por cima do capô do carro e veio na minha direção, dando uma escorregada de leve ao chegar.

–Bree! - ele sussurrou se ajoelhando ao meu lado - está tudo bem?

–Mace e Brock, precisamos achar eles, a barricada oeste! - eu falei tentando me levantar...

–Eles estavam na barricada sul - sussurrou Max - disseram isso antes de sair!

Suspirei aliviada e me apoiei em seu ombro.

–Está tudo bem? - perguntou a senhora Sato descendo de sua minivan preta - está machucada

–Não - eu respondi me levantando tonta com Max ao meu lado - o gelo me salvou, me desculpe...

–Oh criança - ela falou preocupada - que roupas são essas? Quer morrer de hipotermia? Deixe-me leva-la para casa...

Eu não recusei, estava tonta, com o bum bum doendo e gelado, e isso sem falar no frio que queimara um pouco meu rosto. Max e eu entramos no banco de trás e ela nos levou até a minha casa. Eu não entendia a necessidade de algumas pessoas de andarem de carro dentro daquele perímetro ridiculamente pequeno. Max dividiu o lençol comigo e entramos em casa cuja porta estava fechada, com certeza não do modo que eu havia deixado.

Abri a porta e lá estavam Mace e Brock sentados juntos no sofá. Meus olhos transbordaram de lágrimas e eu fui abraçar minha melhor amiga. Ela retribuiu o abraço sem entender realmente o motivo das lágrimas.

–Faith, o que houve? - ela perguntou me afastando depois de um tempo

–A barricada oeste foi atacada, chegaram até a casa dos Mclauren - explicou Max e o resto Mace deduziu, me abraçando novamente.

Eu me sentia uma idiota chorando em público daquela maneira, mas não queria perder mais ninguém, e saber que minha melhor amiga estava viva me trouxe uma alegria indiscritível.

Abracei-a com força por alguns segundos até que ela decidiu ir dar uma olhada no dedinho de Jane. Depois disso fui tomar banho com os dois baldes permitidos por pessoas, dei banho em Jacen e o deixei com Lira. Ela tinha permanecido ali conosco por algum motivo que eu desconhecia, mas tinha colaborado bastante agora que Brock estava ensinando-a a falar inglês.

Kraven tinha nos deixado. No dia que meus pais ligaram pela primeira vez, ele ligou para sua mãe e irmã. Elas tinham implorado a ele que ficasse onde estava para não correr riscos, mas no dia seguinte ele partiu para o centro da cidade e não tinha voltado até então.

Meus pais tinham parado de ligar três dias após à festa de Mace. Eu havia dito a Kyla e Amy que deviam estar ocupados com os novos bebês que estavam prestes a nascer, mas eu duvidava que elas tivessem acreditado. Jacen ainda não havia nem começado a balbuciar as primeiras palavras. Acho que até então não haviam muitos motivos para felicidade extrema. Ele já não era mais o bebê sorridente de alguns meses atrás. Agora ele parecia mais um vegetal de tão calado, era como se o humor dos outros o afetassem, e isso sem falar na falta que devia sentir dos pais.

Tantas mortes e dúvidas. As vezes eu me pegava pensando em meu irmão mais velho, Jonatan Hale, me perguntando se ele e sua namorada ainda estavam vivos. Meus sentimentos por Hale não eram claros, era meu irmão, é claro, mas ainda assim me tratava como um idiota. Sua namorada, Lisa, por outro lado era um anjo com todos à sua volta.

Eu não tinha mais esperança de que nenhum deles fosse voltar, nem meus pais, nem Hale, nem Lisa e nem Kraven. No momento eu só pensava que tinhamos que dar o fora daquele lugar antes que a próxima invasão fosse grande o suficiente para ultrapassar a casa dos Mclauren...


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Notas finais do capítulo

E aí?? Amaram? Vomitaram? Odiaram? Amaram? Eu ganharei o Oscar? Algum leitor não vai comentar?
Ficarei esperando...
Muito obrigada pela paciencia...
Bjkas Marcela



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