Kill or be Killed escrita por Many Things at Once


Capítulo 2
Zombies or not?


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Desculpa pela demora, é por que eu não fiquei muito animada com a quantidade de reviews... Ok mas eu já estou trabalhando no próximo capítulo...
Bjkas Marcela



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Kill or be Killed
Eu queria correr, dar o for a dali. Entrar na van e dirigir para longe, mas todos olhavam para as criaturas sem parecerem se quer assustados. A música parou e todos os adolescentes olharam em direção ao jardim. Uma ou duas pessoas passaram correndo por mim em direção ao outro extremo da casa que por acaso tinha entrada para o Windsor Lake. Ou seja: não importava quem fossem aqueles caras, zumbis ou pessoas maltrapilhas, eles estavam nos deixando encurralados.
Hank soltou minha cintura e andou com a garrafa de vodca na mão até a entrada do jardim, aonde a multidão de “zumbis” já começava a encostar.
– Oque vocês querem? – ele gritou segurando a garrafa possessivamente.
Não houve resposta, ao invés disso um dos “zumbis” cambaleou até ele e antes que Hank pudesse se quer perceber o que acontecia, o zumbi encostou nele e o mordeu no ombro. E então todo mundo começou gritar e correr em direção ao lago. Por um momento fui arrastada pela multidão, mas então me lembrei de Kyla, Amy e Jacen no andar de cima.
Eu já havia passado da entrada para a escada, então corri para a cozinha e torci para que a porta da escada dos fundos não estivesse trancada. Corri em direção a porta e tentei abrir, como eu já esperava ela estava trancada. Me joguei contra a porta, sabendo que aquela era o único jeito de chegar lá em cima, mas a porta nem rangeu. Olhei ao redor procurando por algum rosto conhecido.
– Alguém me ajude! – eu gritei, mas a multidão continuava a se espremer pela passagem para o lago.
A opção mais lógica seria correr, mas eu jamais deixaria meus irmãos para trás. Então eu me joguei novamente contra a porta implorando que por um milagre eu fizesse força o suficiente para arromba-la. Senti uma mão em meu ombro, meu primeiro pensamento foi “zumbi!”, então eu me virei rapidamente acertando-o com um soco no rosto.
– Ai! – gritou o garoto que eu havia acertado
– Desculpa – eu disse – achei que era um...
– Não importa – ele disse com a mão no rosto – a gente se joga contra a porta quando eu contar até três. Um... Dois... Três.
Eu não estava raciocinando direito, mas por algum motivo eu fiz exatamente o que o garoto disse. Nós conseguimos uma rachadura bem grande na porta, mas nada significativo. Olhei ao redor novamente a procura de outra pessoa para me ajudar enquanto o garoto continuava se jogando lateralmente contra a porta. Mas todos já haviam passado pela entrada, e eu temia que os próximos fossem os zumbis, mas então um garoto desajeitado porem bem forte passou correndo, e antes que ele fosse embora, eu o puxei pela mão direita arrastando-o na direção da porta.
Este era loiro, diferente do anterior, que tinha os cabelos muito escuros. Peguei o pulso do moreno que continuava se jogando contra a porta e disse:
– No três – eu já ouvia os gemidos dos zumbis – Um... Dois... Três
Dessa vez havia funcionado. Nós praticamente tínhamos arrancado a porta, ela estava danificada de tal modo que não iria se fechar novamente. Mas os zumbis já estavam na cozinha, e o barulho que fizemos havia atraído eles. Com um pensamento rápido, peguei a porta que havíamos derrubado e tentei coloca-la de volta. O moreno e o loiro se jogaram contra a porta junto comigo para impedir que as criaturas do lado de fora as abrisse. Mas eles eram fortes demais.
– Vai procurar algo fecharmos a porta –gritou o moreno olhando para mim.
Desencostei-me da porta e olhei ao redor procurando por móveis pesados. Aquele cômodo era o Home TV, que havia sido trancado dessa vez, por que na última festa a televisão super chique dos pais de Mace desapareceu misteriosamente. Não havia muita coisa no cômodo. Nós podíamos correr para a escada perto do sofá e rezar para que eles não chegassem lá em cima, mas essa seria uma solução temporária. Então corri em direção a uma das estantes de livros e comecei a arrasta-la na direção dos meninos.
A estante devia pesar uns 150 quilos, e em qualquer ocasião normal eu jamais conseguiria carrega-la, mas a adrenalina em meu sangue me fazia muito mais forte do que eu jamais tinha sido. Eu puxei ela pela lateral, para impedir que ela caísse. Quando eu estava na metade do caminho o garoto loiro veio me ajudar, deixando apenas o moreno segurando a porta. Nós empurramos a estante, contra a porta, fazendo com que o moreno tivesse que se espremer para sair de lá.
Assim que a porta estava lacrada, nós três encostamos na estante e escorregamos até o chão.
– Obrigada – foi tudo que eu consegui dizer
– Não há de que - disse o moreno
– Sou Brianna Faith– eu disse – me chamem de Faith
– Tony Smith – disse o loiro
– Kraven Burton – disse o moreno
Eu ficaria ali descansando para sempre se não tivesse lembrado de meus irmãos. Levantei-me devagar e fui em direção a escada. Sem esperar que Tony ou Kraven me seguissem eu fui em direção a escada, quase que rezando para que os zumbis não tivessem subido pela outra escada, pois se não estávamos ferrados.
Peguei o taco de baseball autografado do Colorado Rockies que o pai de Mace guardava num pedestal iluminado e subi a escada empunhando ele como uma arma. Logo no terceiro degrau eu ouvi passos atrás de mim e olhei para trás.
– Não vão segurar a estante? – sussurrei a Kraven e Tony
– Não! – os dois disseram indignados
Desci os degraus novamente e comecei a puxar a outra estante em direção a escada. Os meninos logo entenderam que eu queria bloquear a entrada da escada e então me ajudaram. Feito isso, subimos as escadas cautelosamente. O único pensamento que eu tinha em mente era achar Kyla, Amy e Jacen.
No andar de cima haviam três quartos enormes: o de Mace, o de Jane (irmã de Mace) e o dos pais delas, mas entre eles havia um corredor comprido e largo. A porta do quarto de Jane, que era aonde eu havia deixado meus irmãos estava fechada e haviam três daqueles bichos na arranhando-a. Eu me preparei para chamar a atenção deles e bater em cada um com aquele taco.
Assobiei baixo chamando a atenção das criatura podres. Kraven e Tony quase tiveram um ataque quando os bichos vieram na nossa direção. Já eu, não podia ter um ataque, eu precisava salvar meus irmãos.
Eles vieram na nossa direção lerdos e tropeçando com expressões sedentas no rosto. Peguei o taco e bati na cabeça do primeiro fazendo com que sua cabeça explodisse em sangue escuro. Eu não esperava que com uma batida apenas a cabeça praticamente estourasse, então me desequilibrei um pouco na direção da segunda criatura.
Kraven então me puxou pela cintura me fazendo desviar dele. O bicho que antes tentou me morder tropeçou e encostou no corrimão da escada. Me desvencilhei dos braços de Kraven e dei um chute no bicho fazendo com que ele caísse no andar de baixo.
Procurei por Tony, que no momento estava caído no chão com o terceiro zumbi em cima dele. No momento em que vi a cena, desferi um chute na criatura, fazendo com que ele rolasse para o lado. Antes que ele pudesse se levantar, pulei por cima de Tony e bati com o taco na cabeça do bicho.
–Droga! - disse Tony todo sujo com o sangue do zumbi recém morto
–Vamos! - eu falei estendendo a mão para ajudar Tony a se levantar
Ele pegou minha mão e nós três fomos até a porta do quarto. Forcei a maçaneta para baixo, mas a mesma estava trancada. Animada com a possibilidade de todos estarem bem eu bati na porta.
–Tem alguém aí? - perguntei baixo
–Quem é? - perguntou a voz de Amy
–Sou eu! Faith! - eu falei sem conseguir conter o sorriso.
–É a Faith! - disse Kyla animada
Logo em seguida ouvi o barulho de chave na fechadura. A porta se abriu e imediatamente Kyla e Amy saíram de lá me abraçando com força.
–Oh meu Deus! - eu disse abraçando elas forte.
–Entrem logo! - disse uma voz conhecida nos puxando para dentro do quarto.
A força da puxada foi tão forte que me derrubou no chão com Amy e Kyla abraçadas a mim. Logo em seguida Tony e Kraven pularam por cima de nossos corpos e a porta foi finalmente fechada.
Me levantei com as meninas ainda grudadas em meu corpo.
–Achamos que você estava morta! - disse a voz de Amy chorosa.
–Hey! - eu disse me separando delas e me abaixando - eu estou bem! E o mais importante é que estamos todos bem.
–Não exatamente - disse Kyla
–Como assim? - perguntei
–A Mace desmaiou - disse Amy
Foi então que olhei ao redor e vi Lira com Jacen no colo, Mace desmaiada na cama, Jane chorando ao seu lado, um garoto desconhecido sentado no chão junto com Kraven e Tony e bem ao meu lado estava Max.
–É bom de ver Bree! - ele disse com os olhos focados em mim
–Como chegou aqui? - perguntei
–Nossa! Você não parece nem um pouco feliz com o fato de eu estar vivo - ele brincou
–Eu estou! - falei rapidamente - mas como chegou aqui?
–Subindo as escadas - ele disse irônico.
Me levantei e o abracei, depois fui na direção de Jacen e o peguei do colo de Lira. Estávamos todos bem, e era isso que importava. Meu maior medo tinha sido perder os meus irmãos.
Já devia ser umas 4 da manha quando Kyla, Amy, Jacen, Lira e Jane foram dormir. Fiquei acordada junto com Max, Kraven, Tony e Brock (o que eu não conhecia a principio) para decidir o que iríamos fazer. Nenhum de nós estava preparado para aquilo.
–A Mace está desmaiada há horas, Jane continua em estado de choque, Lira não fala nossa língua, tem zumbis por toda parte, Jacen vai chorar quando ficar com fome, nós não temos comida alguma e ninguém conhece esse cara - disse Max apontando para Brock
–Já disse que meu nome é Brock! - ele disse com raiva
–E não sabemos se são realmente zumbis! - disse Tony esperançoso
–Cara! Eles são lerdos, devoraram o Hank, correram atrás de todo mundo, ficaram arranhando a nossa porta e grunhindo, além de terem aquele cheiro insuportável de carne podre.
–Você viu o que aconteceu quando eu bati naqueles lá fora, os crânios deles praticamente explodiram - eu disse ainda enojada com a minha atitude - E sinceramente eu prefiro acreditar que não assassinei três pessoas!
–Eu daria tudo para ter visto isso - disse Max sonhador
–Temos que esperar o resgate - disse Brock
–Que resgate? - perguntou Kraven, se manifestando pela primeira vez na conversa - você acha que ainda tem resgate? E mesmo que tenha, quanto tempo você acha que eles vão levar para resgatar 6 adolescentes mimados, 4 crianças choronas e uma babá colombiana? Nós não temos chance! A nossa única chance é escapar daqui! Sem resgate!
Todos nós ficamos em silencio, principalmente por que sabíamos que ele tinha razão. Não viria resgate nenhum, e seria um milagre se aguentássemos mais dois dias sem agua e sem comida. Estávamos perdidos... Só tínhamos uma chance.
–Kraven tem razão - eu me adiantei - temos que sair daqui...


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Notas finais do capítulo

Hey!! Me contem o que acharam!!
Eu tenho que saber para poder melhorar...
Bjkas Marcela



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