Depois daquele Beijo escrita por Muh


Capítulo 11
Capitulo XI: O Plano


Notas iniciais do capítulo

~Oiê... I'm Back



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Quando a explosão me jogou no mar, meu primeiro pensamento foi em Chitoge, se ela estivesse comigo...

Bem...

Talvez tenha sido o segundo.

A primeira coisa que me passou pela cabeça, foi de torturar lentamente os responsáveis e logo depois manda-los para o inferno. Então quando o surto de adrenalina passou e as dores e o frio se fez presente, então eu pensei na minha garota.

Eu estava há um maldito passo de nos transformar em Romeu e Julieta. Não poderia viver sem ela. Deveria tê-la deixado ir. Mas não. Eu tive que arrastá-la de volta para esse meu mundo de violência. E o pior não pude protegê-la. Eu falhei com o amor da minha vida.

Mal havíamos nos casados e ela estava entre a vida e a morte naquele maldito hospital. E eu sou o único culpado. Deveria tê-la deixado ir. Eu deveria ter morrido...

Se eu morresse...

Se eu morresse, eu não seria mais líder da máfia.

Se eu morresse não teria inimigos. Porque eu estaria morto.

Sorri em meio à dor enquanto aquele plano se formava.

Estava a poucos metros do meu plano de fuga, em caso de algum cerco policial. Nadei até o Stupid Bean, por que poderia ter alguém no cais esperando para confirmar que estava no iate quando ele foi para os ares.

Antes tirei o pingente, alcancei minha faca, fiz um pequeno corte em minha mão e deixei que meu sangue o encobrisse. Joguei-o em um dos destroços que flutuava me escondendo de curiosos que se aproximava do local do acidente. Felizmente era noite e eu consegui sair de lá sem ser notado.

Eu precisei pensar rápido. No Stupid Bean tinha tudo o que eu e Chitoge precisaríamos, mas se fosse para desaparecer para sempre eu precisava de mais dinheiro em espécie. Enquanto eles procuravam pelo meu corpo eu invadir meu apartamento e tentei fazer parecer um roubo. Só faltava tirar Chitoge do hospital.

Mas não consegui arriscar quando a questão era sua vida que estava em jogo.

Foi à coisa mais difícil que tive que fazer. Deixá-la para trás. Mesmo jurando que voltaria e me certificando que teria pessoas que cuidaria e me informaria sobre seu estado. Mesmo que eu estivesse indo preparar uma vida para nós, jamais me perdoaria por deixa-la.

Foi imperdoável.

Não sei por que fiquei tão surpreso por aquele tapa. Ela poderia dizer qualquer coisa para tentar me afastar, mas era somente com seu tapa que eu me sentia rejeitado.

Eu merecia, eu sabia. Então tentei não demonstrar minha magoa e rosnei algo para ela.

Eu estava tão ansioso.

Quando a vi no tapete vermelho, a reconheci de imediato. Era a ruiva mais linda do mundo. Então quando aquele cara se aproximou dela me vi indo até a festa de casamento de Onodera para enfiar minha faca na garganta do acompanhante de Chitoge.

Meu corpo não havia nem entrado em decomposição e ela estava distribuindo sorrisos em um vestido provocante fazendo pose com aquele babaca. Eu tinha decido arrancar o coração daquele maldito quando felizmente ele a deixou sozinha.

Não era seu acompanhante afinal.

Provavelmente ela ficaria irresistível em um saco de batatas, só consegui controlar meu ciúme quando reconheci minha jaqueta de couro preta e ela também usava o meu pingente. Sorri feito idiota...

Mas então ela poderia ficar bêbada e todo meu mal-humor voltou.

Eu não poderia ir à festa de noivado nem disfarçado. Havia muitas chances de ser reconhecido. Maldição. Já tinha planejado nosso reencontro em todos os detalhes para não haver nenhuma falha...

Pense. Pense, maldito Raku. Pense.

Eu poderia atraí-la até mim...

Sabia que ela havia chorado até dormir desde que soube da minha morte... Todos os dias...

Merecia mais do que aquele tapa...

Eu merecia mais do que...

– Eu te amo – ouvi-a dizer e então todo meu corpo ganhou vida. Nunca a deixaria novamente. Ataquei sua boca, antes que ela voltasse atrás no que havia dito.

Ouvi o som de uma risada rouca e percebi que era minha. Ela era minha felicidade. Tudo que eu precisava. Mataria e morreria por ela sem hesitar.

E...

Ela nunca usaria aquele vestido novamente. Rasguei-o.

– Eu te amo – disse novamente e pressionou aquele corpo perfeito ao meu.

...


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Notas finais do capítulo

~Ameeeeeeeei todos os comentários. Obrigado ^_^

~Feliz Natal, amoris.



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