Algo que se puede empezar. escrita por Mia Castle


Capítulo 53
Bem vindo Damien...


Notas iniciais do capítulo

Gente... Não me matem.
E só para esclarecer, eu não abandonei "Tudo o que ele sempre quis", mas como AQSPE já está no final eu volto a postar nela em breve... Leiam minhas shortfics Germangie "A melhor parte de mim" e "Por los recuerdos" ((:



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León POV.

Na hora que a bolsa de Violetta estourou eu quase surtei, mas ai eu me lembrei que eu deveria ficar calmo e ajudá-la, corri o mais rápido que pude para o hospital, não sei como o carro aguentou, ele era aquele estilo antigo, e estava escrito Recém-Casados atrás, e eu escreveria uma observação em baixo, Recém-Casados e parindo. Quando cheguei no hospital corri pela emergência e logo uma enfermeira veio me receber.

–Coloca ela aqui. –Ela disse e apontou para uma maca.

–Okay. –Minhas mãos tremiam que nem vara verde parecia que nem era pai, se bem que eu não vi Elena nascer então era totalmente justificável.

–O senhor vai assistir ao parto? –A enfermeira perguntou me encarando.

–Claro. –Respondi rápido.

–Então é só me seguir. –Ela disse e começou a puxar a maca. Segurei uma das mãos de Violetta que mantinha os olhos fechados e respirava ruidosamente..

–Amor... –Ela gemeu entre uma contração e outra.

–Oi meu anjo, estou aqui. –Apertei a mão dela com um pouco de força.

–Elena... Ela estava certa. –Sorriu ao dizer isso.

–Ela é demais. –Sorri junto e dei um beijo na testa dela.

–Senhor, precisa se vestir adequadamente para entrar na sala. – A enfermeira me indicou onde eu poderia me trocar e eu fui depressa. Coloquei o jaleco e desinfetei minhas mãos, e fui guiado por um médico até a sala onde Vilu estava, eles já tinham tirado o vestido de noiva que ela usava e ela estava com uma roupa semelhante a minha.

–Meu anjo. –Eu disse e me aproximei dela voltando a segurar sua mão.

–León... Tá doendo muito. –Um grito escapou de sua garganta e eu me desesperei, eu sabia que doía, mulheres sofriam para ter filhos, mas ver a minha Violetta ali, sentindo dor, seus olhos vermelhos e molhados, o suor que escorria pelo rosto dela, aquilo tudo me deixava maluco.

–Violetta, você já está com a dilatação perfeita, e pode começar a empurrar, pode fazer isso? –A doutora perguntou.

–Não. –Violetta cerrou os olhos com força e apertou minha mão.

–Você pode sim... Olha para mim. –Pedi e ela abriu os olhos me encarando. –Pode sim... Sei que você é capaz e que vai conseguir, eu estou aqui contigo e vou estar até o final.

–Mas... –Mais um grito torturado. –Eu não consigo.

–Shhh... Por mim, amor eu sei que você consegue, faz força por mim. –Disse e beijei a testa dela. A doutora pedia que Violetta fizesse o máximo de força que podia, eu percebia que ela já estava sem forças, olhei o relógio que tinha na parede e vi que estávamos a quase duas horas e meia ali dentro, eu estava ficando desesperado, e juro que se eu pudesse sentir tudo aquilo que ela estava sentindo eu faria.

–Eu juro que não posso mais. –Ela largou o peso sobre a cama e cerrou os olhos com força.

–Violetta, eu já estou vendo ele, só mais um pouquinho. –A doutora pediu.

–Me escuta... O nosso bebê está querendo vir ao mundo para conhecer a mãe maravilhosa que ele tem, e eu tenho certeza que ele vai ser muito, muito grato pela força que você está fazendo para tê-lo, eu só preciso que você faça mais um pouquinho de força, e depois tudo, tudo vai ficar bem meu amor. –Eu sussurrei no ouvido dela.

–Vamos Violetta, só mais um pouco. –A médica pediu. Violetta tornou a fazer força, acho que bem mais do que antes, ela apertava a minha mão a todo momento e dizia coisas desconexas, segundos ou minutos depois eu pude ouvir aquele chorinho, meu coração faltou explodir de tanta felicidade, olhei Vilu que estava deitada na maca de olhos fechados e chorando, beijei sua testa carinhosamente. –Obrigado meu amor.

–Ele é um belo garoto, quer cortar o cordão papai? –A médica perguntou.

–Eu quero. –Disse sorrindo mais que a cara e caminhei até ela, Damien era grande para um bebê recém nascido, o que me impressionou um pouco já que Elena e Vilu são pequenas, acho que ele puxou a mim nisso, sorri com o bebê que se mexia inquieto nos braços da médica, ela me entregou uma tesoura e me explicou onde eu devia cortar, com todo o cuidado do mundo e fiz e sorri, eu estava chorando e com diversos motivos. A médica sorriu e se levantou com ele nos braços, logo uma enfermeira o enrolou um uma manta azul e ele foi colocado nos braços de Vilu, era incrível como as crianças sabiam das coisas, assim que ele chegou perto da mãe parou de chorar.

–Nosso bebê. –Vilu o encarava com um sorriso lindo no rosto.

–Só nosso. –Sorri e coloquei meu dedo na palma de sua mãozinha, e ele imediatamente o segurou.

–Parece com você? –Ela perguntou.

–Ele é enorme, acho que ele nasceu com o tamanho dele e o da Elena juntos. –Eu disse e ri baixo.

–Minha bebita. –Disse de olhos fechados.

–Você vai descansar agora, eles vão levar o Damien para ver se está tudo bem e eu vou ligar para o seu pai, e logo ele a Angie e a Elena estão aqui. –Eu disse e beijei a testa dela.

–Ele é lindo. –Ela estava meio sonolenta, percebi seus olhos de fechando sozinhos e seu corpo mais mole do que estava.

–Doutora. –Chamei.

–Algum problema? –Perguntou.

–Eu acho que ela não está muito bem. –Eu disse um pouco preocupado.

–Pressão baixa demais... Adrenalina agora. –A médica disse e Damien foi retirado dos braços de Violetta que agora estava desacordada sobre a cama.

–O senhor precisa sair. –Um enfermeiro me advertiu enquanto eu via uma seringa ser injetada na minha Violetta, eu estava em choque.

–Não. –Eu disse.

–Por favor, senhor. O senhor precisa se retirar agora mesmo. –Ele tornou a dizer.

–É a minha mulher ali. –Eu disse alterado.

–Vai ficar tudo bem. –Ele disse e eu senti dois seguranças me arrastarem para fora daquela sala.


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Notas finais do capítulo

Comentários e críticas são bem vindos.
Beijos.