O garoto da Casa ao lado escrita por MihChan


Capítulo 22
Mangá shoujo... Poderia ser mais clichê?


Notas iniciais do capítulo

~Yo
Sim, eu sei que demorei bastante ;~; Desculpem por favor! Eu fui até ameaçada de morte, gente o~o Isso deve significar, que essa leitora ama muito a história XD Quero avisar também, que a fic está na reta final, então leitores fantasmas apareçam, para eu saber que vocês estão gostando, ou não... Agradeço as lindas que comentaram o capítulo anterior, e gomen ne mais uma vez pela demora ;~;



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São apenas cinco e meia... DA MANHÃ! Por que estou acordada tão cedo?! Porque temos que estar todos cedo na escola. Sim! Muito cedo! 06h 20m da manhã, para ser mais precisa.

Ainda vamos ter que buscar os gatinhos na casa da Mao-chan. Eu estou morrendo de preguiça e depois disso tudo, só de pensar que vamos ter que limpar a escola inteira, me dá sono!

– Vamos querida! Vá rápido! Seu avô já está atrasado. – minha avó falou e logo depois deu um beijo em minha testa, acenou e saiu.

Ela iria para o trabalho, e eu tinha convencido meu avó a nos dar uma carona com os nekos, para não ter o risco de ocorrer o mesmo da última vez.

– Já estou indo! – falei me despertando – Obrigada pela comida! – levantei e deixei a tigela e a xícara na pia.

Quando saí, Haru e meu avô já me esperavam do lado de fora. O combinado seria eu, Haru e a Mao-chan levarmos os gatinhos até a escola. Dei um selinho rápido em Haru, aquilo era constrangedor na frente de alguém... Entramos no carro e seguimos para a casa da Mao. Meu avô parou o carro e a mesma já esperava em frente a sua casa. A ajudamos com as caixas e seguimos para a escola.

– Arigatou pela carona, vovô! – sorri.

– Quer que eu venha te buscar depois? – perguntou.

– Eu vou ter que ficar para a limpeza, então não precisa se incomodar. – sorri novamente.

– Ganbatte! – sorriu e deu arrancada. Acenei.

Bom, a escola é aberta para todos em dias de festivais, então minha avó passará por aqui depois, já meu avô não. Ele está mais ocupado que tudo em seu trabalho. Eu entendo...

Entramos na escola, e seguimos para a sala que tínhamos pegado. Yue e todos os outro já estavam lá. Inclusive a Maya, que fez questão de me olhar com desprezo. Desviei o olhar.

Demoramos um pouco para arrumarmos o restante e colocarmos os gatinhos. Yumi e Natsume, trouxeram o que venderíamos e o resto continuaria do mesmo jeito.

Nos arrumamos e esperamos o sinal tocar. Assim que ele tocou, era possível ouvirmos as pessoas conversando e dando risada. Logo começaram a entrar na nossa sala, e pareciam gostar do que viam.

– O-ha-yo! – ouvi alguém falar atrás de mim e me virei, dando de cara com uma Ryou sorridente.

– Irashaimase! – sorri.

– Estou muito feliz pelos meus pequenos. – sorriu fitando os gatinhos.

– E o gatinho... preto? – perguntei. Eu realmente tinha gostado daquele gato.

– Ele está bem melhor. – me olhou e sorriu.

Fiquei conversando um pouco mais com ela, até a Natsume gritar “Para de corpo mole, e vá trabalhar!”.

As pessoas entravam cada vez mais, e a Mao-chan estava radiante, mas como nem tudo é um mar de rosas... Uma garota bem alegre entrou na nossa sala, e olhou um pouco ao redor e quando eu ia me dirigir a ela, a mesma seguiu até Haru.

Ele a cumprimentou e a levou até os nekos. Maya se aproximou de mim, cruzou os braços encarando Haru e a garota. Suspirou frustrada.

– Você não vai fazer nada? – perguntou.

– Fazer o que? – a encarei.

– A garota está praticamente se atirando no seu namorado. – deu enfase no “seu”.

– Pois é... – coloquei o dedo indicador no queixo – Sei de outra garota que fica praticamente se atirando em cima do meu namorado... – abafei o riso e ela bufou.

– Se não vai fazer nada, eu faço! – disse e saiu pisando duro.

A vi chegar e sorrir para a garota. Depois perguntou alguma coisa que deixou a garota sem graça, fez pouco caso do Haru e então arrastou a garota para longe do mesmo.

Maya PVO on

– Se não vai fazer nada, eu faço! – falei e saí pisando duro.

Cheguei perto da garota e a fuzilei até que me percebessem.

– Posso ajudá-la? – meu melhor sorriso forçado.

– É... Eu já estou sendo ajudada. – ela sorriu envergonhada.

– Mas esse garoto aqui é um idiota! – falei dando de ombros para a expressão de irritado do Haru – Vamos! – saí literalmente a arrastando.

Que merda eu to fazendo? O namorado nem é meu... E eu nem consigo me segurar... A Hiromi parece ficar mal, mas não tem coragem de fazer nada... Pois é minha querida Hiromi, se você não fizer nada, perderá seu namorado... hoje!

Sakura PVO on

Estava junto de Eriol, cumprimentando as pessoas que entravam na nossa sala. Ele estava bastante inquieto, e não me encarava quando eu falava com ele, e suas respostas eram curtas como “hum” ou “sim” ou “não”. Quando o Tomoya passou em frente a nossa sala, ele nem deu uma de gay, como sempre faz... Ele nem ao menos levantou a cabeça para cumprimentá-lo. Ele está bem estranho...

– Eto... Eriol-kun? – o encarei – Está tudo bem?

– Hum. – fez que sim com a cabeça. Me calei por alguns instantes.

– Irashaimase! – falamos em uníssono para algumas pessoas que entraram.

– Eu... preciso conversar com você... depois. – sua vos saiu como num sussurro e não me encarou em nenhum momento. Apenas concordei.

Tomoya PVO on

– Oe, Tomoya! – um dos meus amigos me chamou atenção – Precisamos de ajuda aqui.

–... – o olhei com cara de paisagem e saí da sala sem dar a mínima para os xingamentos que recebi.

Acho que vou caminhar pelos corredores e ver o que estão fazendo... Passei por umas salas e vi Sakura. Hiromi deve estar aí também... Eu... queria vê-la.

Sakura sorriu pra mim e então eu voltei a andar. O que eu to querendo fazer? Para de ser idiota Tomoya!

Hiromi PVO on

Otani jogava escondido da Natsume, Luka chupava pirulito atrás do balcão que tínhamos colocado, onde Mao também estava, Haru era um idiota sem causa, Yue estava rondando a escola e dando panfletos para as pessoas, Sakura e Eriol na “recepção”. E eu, Maya e Natsume, mostrávamos os gatinhos para as pessoas.

– Mi-nee? – ouvi alguém me chamar e virei, dando de cara com os pais da Natsume e seu irmão mais novo.

– Irashaimase! – cumprimentei seus pais, para logo depois me agachar e dar um longo abraço no pequeno.

– Yo mamãe e papai! – Natsume sorriu se aproximando - Ah! Você também Hideki... – deu um sorriso debochado o provocando.

– Não seja tão má, Nat-chan! – a repreendi e ela deu de ombros.

– Você está muito bonita, Mi-nee! – Hideki disse e eu sorri para o mesmo – Ao contrário da monstra da minha irmã! – começou a rir de maneira estérica.

– Seu pestinha! – Natsume berrou.

Me afastei sorrindo amarelo, e olhei a briga de longe por alguns minuto taé ver Kagome-san entrando na sala.

– Irashaimase, Kagome-san! – sorri.

– Hiromi? Ahhhhhh! – me abraçou deixando seus peitos -muito grandes- na minha cara – Como está linda! – apertou minhas bochechas.

– Kagome-san, seja mais discreta. – inflei as bochechas irritada. Péssima escolha...

– Como você é fofa! Kyyyah! Eu vou te roubar pra mim, e te colocar na minha estante! – seus olhos brilharam.

– Eto... – ri nervosa. As vezes eu chego a ter medo dela...

Muitas outras pessoas apareceram. Kyou, minha avó, os pais de Sakura, o pai do Yue, a mãe da Mao, alguns outros estudantes que nos elogiaram, outras pessoas que não conhecíamos e até os amigos de Tomoya. Eu até achei estranho o fato de Tomoya não estar com eles.

Yumi PVO on

– Otani! Pare de jogar e trabalhe! – Natsume berrou fazendo o mesmo bufar em protesto.

Alguns garotos se aproximaram de mim com sorrisos não muito inocentes. Andei para o lado oposto deles.

– Ei, precisamos de ajuda albina. – um deles falou e eu parei e os fitei.

– Em que posso ajudar. – sorri.

– Em muitas coisas... – o mesmo garoto disse me olhando de cima abaixo. Ele não era nem alto e nem baixo e tinha os cabelos meio acinzentados.

– Seja mais direto, por favor. – fiquei séria.

– Claro! – ele piscou o olho – Espere todo mundo ir embora... – sussurrou chegando mais perto. Gelei e ele riu da minha reação. Se dirigiu a uma mesa e sentou, indicando que ficaria ali até todos irem embora.

– Droga! – murmurei.

Já não tinha muitas pessoas em nossa sala. Estavam todos reunidos no auditório, porque algumas salas fariam apresentações. Fitei de canto a mesa que o garoto e seus amigos estavam sentados. Seus amigos não estavam mais, apenas ele e continuava me olhando. Aquilo estava me incomodando.

Por fim, só restavam ele, eu e a Mao. Droga! Estou ficando em uma situação complicada aqui.

– Yu-chan, estou indo ver as apresentações. Espero que não se importe. – ela saiu antes que eu pudesse dizer alguma coisa.

Ouvi a cadeira ser arrastada e, um medo grande me invadiu quando ouvi passos. Me virei dando de cara com o garoto que sorria. Dei alguns passos pra trás, o que fez o sorriso dele aumentar mais ainda.

– Você disse pra mim ser direto, não foi? – encostei em uma parede.

“Fim da linha Yumi!”. Foi tudo que eu consegui pensar.

– Eu vou direto ao ponto! – chegou mais perto. Eu podia sentir sua respiração. Desviei o olhar fechando os olhos com força. – Ei! Não faça isso! – colocou uma das mãos em meu queixo, e o puxou de volta. Bufei e cuspi em seu rosto, o fazendo me soltar por poucos instantes. – Sua idiota!

Corri até a porta, mas ele foi mais rápido que eu.

– Não vai a lugar algum! – ele parecia irritado. Dei um chute no meio de suas pernas por impulso, e ele foi nocauteado.

Dei risada dele e saí correndo. Olhei para trás para ver se alguém me segui, esbarrei em alguma coisa e cai de bunda no chão.

– Você está bem...? Yumi? – aquela voz eu conhecia. – Estava mesmo te procurando.

– Eh... Quem? – me levantei batendo a saia do vestido - Aoki?

Hiromi PVO on

Estávamos todos no auditório vendo as apresentações. Eu me perdi de todos os outros, estava bem mais lá atrás. Percebi alguém chegar e parar ao meu lado. Levantei o olhar, vendo Tomoya. Ele não disse nada, apenas ficou lá olhando em direção ao palco. Quando tudo acabou, o loiro pegou em minha mão sem dizer nada e saiu me arrastando.

– O que acha que está fazendo? – peguntei irritada.

– Quero que venha ate minha sala. – disse calmamente.

– E se eu não quiser ir? – perguntei e ele me ignorou.

Chegamos a sua sala e ela estava incrivelmente linda. Eles tinham feito um tipo de observatório, com tinta, pincéis, papelão, isopor e muita, muita criatividade.

Andei até o meio do sala, maravilhada. Tinha todos os planetas, e no meio o sol, iluminando tudo. Parei ali no meio e fiquei admirando.

– Está muito lindo! – sorri e o olhei. Ele estava parado na porta da sala e me encarava. – Tudo bem, Tomoya-kun?

–... –ele veio se aproximando de mim, com a mesma cara de paisagem. Fui dando passos pra trás envergonhada e bati na parede. Ele chegou mais perto, tirou uma de suas mãos do bolso e a colocou na parede na altura do meu rosto e se inclinou pra frente ficando muito perto do meu rosto. Acho que corei. Meu rosto ficou muito quente. Ele mantinha os olhos vidrados em mim e eu conseguia sentir sua respiração.

Me abaixei e saí por baixo de seu braço. Me virei o fitando e ele parecia estar envergonhado, mas continuava com a mesma cara.

– Preciso ir agora! Arigatou por me mostrar sua sala. – saí correndo em direção a minha sala.

Maya PVO on

Estávamos ainda no auditório. Muitas pessoas atrapalhavam a passagem.

– Alguém viu a Yumi? – Natsume perguntou.

– Estou aqui. – alguém atrás de nós disse e nos viramos, encontrando a Yumi e um garoto alto dos cabelos pretos, segurando sua mão.

– Eu sou Aoki. – ele cumprimentou todos nós sorrindo. – Namorado da Yumi. – completou.

Ficamos encarando eles por alguns segundos, para depois todos encherem a pobre Yumi de perguntas. Ela estava com os cabelos um pouco bagunçados, e tinha um hematoma vermelho em um dos braços. Mao ficou se culpando por tê-la deixado sozinha, e ela apenas disse que estava tudo bem, e que ela sabia se virar sozinha e sorriu vitoriosa. Depois de toda a explicação e todos aliviados conseguimos sair do auditório.

– Alguém viu a Hiromi? – Haru perguntou.

– Desde que saímos, não a vi... – Luka respondeu.

– Eu também não a vi. – Yumi falou.

– Estou... aqui...! – Hiromi anunciou parando em nossa frente ofegante.

– Onde estava? – Haru se aproximou dela.

– Fui até a sala do Tomoya... – ela disse pensativa – Está muito bonita! Você precisa ver Haru! – sorriu.

– O que você acha que está fazendo? – ele bufou e cruzou os braços parecendo uma criança.

– Ué... Eu... – ele a interrompeu pegando em sua mão e saindo, praticamente arrastando-a.

– Eu também não vi Eriol, nem Yue... – Otani falou sem tirar os olhos de seu video-game portátil. Natsume se irritou e tomou o jogo das mãos do namorado que protestou em desacordo.

– Eu também não vi a Sakura. – Mao disse.

Haru PVO on

– Ei, seu grande baka! – a baixinha reclamou e eu dei de ombros. – Ei, ei! Se vai me ignorar, pode pelo menos me dizer o motivo? – bufou.

Chegamos aos fundos da escola, e eu a levei até a maior árvore. Só então soltei sua mão. Como eu estava mais na frente, fiquei de costas para ela. Um vontade muito grande de socar a cara do Tomoya me veio. Senti minha blusa se puxada levemente.

– Está tudo bem, Haru? – sua voz saiu como num sussurro.

Me virei bruscamente a abraçando. Ela se assustou com meu ato, mas logo depois retribuiu o abraço. Percebi-a sorrir e como se ela lesse minha mente, disse:

– Eu nunca vou te abandonar, seu grande baka! – deu uma risada fofa e eu a soltei com um sorriso.

Coloquei minhas mãos em seu rosto e a puxei para um beijo. Fogos de artifício soaram... Não, não foi na minha imaginação. O pessoal da escola estava soltando fogos mesmo. Já estava anoitecendo. Nossos pulmões pediram por ar e nos separamos. Ela matinha um belo sorriso nos lábios, que me fez sorrir automaticamente. Segurei sua mão e andamos de volta até o pátio.

Sakura PVO on

– Eriol-kun? Por que estamos aqui? – perguntei me encolhendo.

Estávamos perto dos armários. Praticamente na entrada da escola. Estava ventando muito lá fora e eu começava a sentir frio.

– Eriol-kun, eu... – fui interrompida.

– Por favor, eu... não posso perder essa chance... – ele disse abaixando a cabeça.

– Chance? Chance de que? – inclinei minha cabeça tentando olhar em seus olhos.

– Te achei! – alguém pulou ao nosso lado e uma aura maligna preencheu o lugar.

– Yue? – me surpreendi ao vê-lo sorrindo vitorioso ao nosso lado.

– Seu desgraçado! – Eriol deu um soco em Yue, que cambaleou pra trás e logo depois o acertou com um outro soco no estômago. Arregalei os olhos com aquela cena.

– Ei! – gritei – Parem! – não me escutavam.

Eles se batiam, xingavam, e eu procurava entender o que estava acontecendo.

– Parem! Parem! Seus bakas! – me surpreendi. Eu nunca chamava alguém desse jeito. Estou mesmo nervosa.

Eles continuavam se batendo. Perto da sobrancelha de Eriol sangrava, e a boca de Yue igualmente.

– Por que estão fazendo isso? O que vocês querem seus idiotas? – meus olhos começaram a lacrimejar.

– NÓS QUEREMOS VOCÊ! – berraram em uníssono.

– Eh? – fiquei sem expressão.

Hiromi PVO on

Todos já haviam ido embora... Hora da limpeza. Eu e a Sakura, ficamos no jardim da frente com algumas outras pessoas. Ela recolhia o lixo sem dizer uma palavra, e eu varria e juntava em montinhos alguns pequenos, pra outra pessoa pegá-los e colocá-los em um saco de lixo.

– Está tudo bem, Sa-chan? – puxei assunto.

– Na verdade... não. – sorriu gentilmente.

– O que houve? – perguntei.

– Sobre que Eriol-kun e Yue-kun... – ela não terminou.

– Não os vi depois da apresentação no auditório. Aconteceu alguma coisa? – parei e a fitei.

– Eles... – se dirigiu a um banco e sentou abraçando os joelhos.

Me explicou o ocorrido e que não queria aquilo. Eu disse que a entendia, mas que ela teria que dar uma resposta a eles, ou a briga continuaria.

– Mas... o que eu posso fazer? – perguntou chorosa.

– Rejeitá-los... Ou se gosta de algum deles... – ela corou levemente. Sorri. – Já sabe o que fazer. – completei.

– Hum... – ela concordou com um aceno de cabeça – Mas... não quero magoa-los. – desviou o olhar.

– Tenho certeza que eles só querem sua felicidade. – sorri e a puxei pela mão, fazendo-a levantar.

Acabamos de limpar tudo em silencio e então resolvemos encontrar com todos na sala de aula. Encontramos Yumi e Aoki no caminho.

– Então você é o cara que minha amiga vivia suspirando de saudade? – perguntei com um olhar “inocente”.

– É... Acho que sim... – ele riu envergonhado e Yumi corou.

– Achei que morreria e não veria a Yumi corada! – coloquei uma das mãos na boca surpresa e ela corou mais ainda.

– Para! – berrou e todos rimos de sua reação.

– O que acha de irmos lá no terraço? – Aoki perguntou.

– Gomen ne... – Sakura sorriu envergonhada – No momento, prefiro ir pra casa.

– O que aconteceu? – Yumi se jogou em Sakura preocupada.

– Nada de mais... – justificou.

– Você vem Mi-chan? – a albina me encarou sorrindo.

– E ficar de vela? Não. Arigatou gozaimasu! – mostrei a língua travessa.

Voltei o resto do percurso, conversando coisas aleatórias com Sakura. Ela parecia estar mal pelo o ocorrido entre Eriol e Yue. Ela me disse que os levou para enfermaria quando conseguiu acalmá-los, cuidou dos ferimentos e os mandou pra casa para esfriarem a cabeça.

Chegamos a sala de aula e eu vi meu conto de fadas, minha vida num mangá shoujo, ir pro ares. Haru... Maya... Beijo... Lágrimas... Na verdade, está parecendo um mangá shoujo realmente... Poderia ser mais clichê? Acredito que não... Esse tipo de coisa tinha que acontecer comigo!


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Notas finais do capítulo

Foi clichê, eu sei... Não consegui fazer melhor, mas daí a história anda. Isso precisava acontecer TTuTT
Comentem se gostaram, comentem se não gostaram, comentem se algo precisa ser melhorado, comentem :v Amo comentários e amo vocês



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