Lovesick escrita por Mary Anne Snow


Capítulo 15
Family Reunion


Notas iniciais do capítulo

Olá Olá!
Preparadas para conhecer novos personagens? Só pelo título já dá para ver quem vão conhecer...
Enjoy!



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Passou-se uma semana desde que Elena voltara para New York, ela entretanto ficou noiva do meu melhor amigo Ryan, que tal como este havia me dito apenas estava distante pelo nervosismo que sentia e o medo de ela não o aceitar. A minha vida por London estava igual, muito amor, muito trabalho e muita amizade.

Encontrava-me deitada na cama, apesar de ter acordado à uns bons vinte minutos, Damon tinha saído para comprar algumas coisas que estavam em falta para o pequeno-almoço. Decidi que estava na hora de tomar um banho, sentia-me cansada e bem que precisava de relaxar. Enchi a banheira com água e espuma, deitando-me de seguida com a cabeça encostada a uma das bordas.

– Love, voltei. – ouvi Damon enquanto este fechava a porta, senti os seus passos no quarto, provavelmente estava à espera da minha resposta. – Aqui estás. – disse sorrindo após entreabrir a porta do quarto de banho.

– Hey. – sussurrei.

– Estás bem? – perguntou sentando-se ao lado da banheira.

– Hum hum, isto é apenas preguiça. – afirmei.

– Estou a ver. Por acaso não é o nervoso miudinho de ires jantar com os meus pais, pois não?

– Claro que não... – tentei mentir mas Damon conhecia-me bem demais e olhou-me reprovadoramente. – Ok, talvez seja. – disse fazendo sorrir de lado. – Mas é só um pouquinho, ok?

– Só tu love. Eu prometo que vou ficar sempre do teu lado, ok? – assenti. – Além disso que devia estar apavorado com a ideia era eu. – disse fazendo-me rir.

– Tonto.

– Consegui fazer-te rir... Amo-te. – disse-me beijando-me levemente os lábios. – Agora toca a vestir que estou esfomeado. – disse e saiu da minha beira indo preparar a nossa refeição.

Levantei-me da banheira e enrolei toalha no corpo, caminhei até ao quarto e escolhi uma roupa confortável para o dia que me aguardava, como estava sol e as temperaturas começavam a ficar cada vez mais quentes resolvi vestir um vestido branco muito simples, calcei umas sabrinas e soltei o meu cabelo que se encontrava aos cachos.

– Tu sabes mesmo como mimar uma rapariga. – afirmei ao ver uma rosa vermelha perto do meu prato em cima da mesa.

– Sou um romântico incurável. – disse brincando, apesar de eu ter certeza que no fundo era verdade.

Enchi o meu copo com um pouco de sumo e partilhei alguns morangos frescos com Damon que tentava animar-me e esquecer o jantar com os pais dele, que segundo ele eram tóxicos, mas já que a sua mãe nos havia encontrado na rua, num dos nossos passeios de fim-de-semana, e nos convidou para jantarmos com eles não iria fazer essa desfeita e muito menos demonstrar medo deles.

*

A noite começava a dar sinais de si, estava no quarto à procura do vestido perfeito para o jantar em casa de Damon e acabei por encontrar um simples e preto, o qual passei pelo corpo logo depois de vestir o body.

– Love, qual gravata achas que lev... Uau, estás simplesmente fantásticas! – disse fazendo rodar sobre mim enquanto sorria.

– Obrigada e quanto à gravata não leves nenhuma. – disse deitando para o chão as duas gravatas que Damon segurava na mão.

– Adoro essa atitude. – disse malicioso beijando-me.

– Podes ajudar-me a fechar o zíper? – perguntei virando-me de costas.

– Com todo o gosto. – disse fechando lentamente.

– Obrigada. – sorri e caminhei até à cama onde me sentei para calçar uns sapatos pretos. – Estou pronta.

– Eu vou só buscar as chaves do carro já volto.

– Ok. – aproveitei e coloquei uma leve maquilhagem e fiz um coque no cabelo, talvez não estivesse assim tão pronta.

Assim que ouvi Damon chamar-me dirigi-me até à sala onde guardei o telemóvel na clutch antes de sair de casa.

O caminho até a casa de Damon foi silencioso, apenas a música da rádio se ouvia, enquanto o meu namorado olhava para a estrada eu olhava pela janela e via os prédios e árvores a passar. Senti a mão de Damon repousar na minha coxa direita o que me fez olhar para ele e soltar um pequeno sorriso que logo ele retribuiu, apesar de serem pequenos gestos os nervos que começavam a consumir-me foram logo destruídos.

– Chegamos. – disse rompendo assim o silêncio. – Pronta?

– Vamos a isto. – sorri confiante.

– Amo-te nunca te esqueças disso. – sussurrou antes mesmo de me puxar levemente o queixo para assim me conseguir beijar.

– Também te amo. – disse e ambos saímos do carro.

Damon veio ao meu encontro e deu-me a sua mão entrelaçando os nossos dedos, logo estávamos a subir a escadaria em direcção à porta de entrada, tal e qual as mansões que via nos filmes durante a minha adolescência.

– Boa noite menino Damon. – cumprimentou um senhora com alguma idade, que vestia uma farda de empregada.

– Rosie que saudades dos teus bolinhos. – ouvi o meu namorado dizer enquanto abraçava a senhora.

– Ora menino são apenas bolos. – sorriu.

– Rosie esta é a minha namorada Rachel. – apresentou-me.

– Muito prazer menina e deixe-me dizer que esta muito bonita.

– Oh obrigada. – agradeci sorrindo.

– Os seus pais estão na sala à sua espera menino.

– Ok, obrigada Rosie. – Damon deu-me mais uma vez a sua mão e caminhou até uma porta que dava para uma sala, que tinha uma lareira enorme e um estante cheia de livros, uns sofás enormíssimos, notava-se o luxo em todos os cantos.

– Damo querido! – ouvi sua mãe dizer assim que nos viu, dirigiu-se até nós e abraçou o seu filho dando-lhe apenas um beijo na bochecha. – Rosie não nos avisou que já havia chegado. Oh mas que cabeça a minha, seja bem-vinda Rachel à nossa humilde casa. – cumprimentou-me Mrs. Hall.

– Tem uma casa muito bonita Mrs. Hall. – respondi.

Robert querido, vem cumprimentar o teu filho! – chamou. – Desculpa, mas já sabes como o teu pai é quando tem trabalho nas mãos.

– Pois. – sussurrou Damon, para o qual olhei como dando um incentivo.

– Ah cá está o meu rapaz. – ouvi o seu pai dizer assim que entrou na sala, apenas um aperto de mão deu ao seu filho assim como a mim quando Mrs. Hall nos apresentou.

– Senhora Hall o jantar já está servido. – Rosie avisou alguns minutos depois.

– Vamos para a sala de jantar.

Caminhamos todos em direcção a uma nova sala, esta decorada com um enorme candelabro dourado, uma mesa para nove pessoas e cadeiras dignas de um rei. Sentei-me ao lado de Damon e bebi um pouco do vinho que se encontrava no copo.

– Então Damon há quanto tempo é que namoram? – questionou Mr.Hall após alguns minutos de silêncio.

– Quase seis meses.

– É muito recente então. – afirmou Mrs. Hall. – Diga-me querida de onde é mesmo?

– New York, mais concretamente Upper East Side. – respondi.

– Oh a cidade que nunca dorme, não é mesmo querido?

– É pois.

– Também é cirurgiã como o nosso Damon?

– Não, por enquanto sou clínica geral, ainda estou indecisa quanto à minha especialização. – admiti.

– Tem que começar a pensar nisso, não tarda tem que começar a sustentar filhos ou até mesmo o marido... – só conseguia ouvir o blá blá blá de Mrs. Hall eu apenas assentia e sorria, não queria nada que Damon se desapontasse comigo.

O jantar parecia arrastar-se durante horas parecia mesmo até que já se tinham passado dias, após o café e o digestivo que Mr. Hall bebera na sala, onde inicialmente estivemos, Damon despediu-se assim como eu dando a desculpa que ambos tínhamos que trabalhar de manhã cedo.

– Desculpa teres que aguentar com as mil e uma perguntas da minha mãe. – pediu Damon assim que chegamos ao carro.

– Sem problemas. – sorri. – Por ti faço de tudo. – disse beijando-o lentamente até sermos interrompidos pelo chamar de Rosie.

– Menino Damon! Ainda bem que o apanhei, como sabia que o menino vinha preparei-lhe os seus bolinhos favoritos. – disse entregando uma caixinha.

– Rosie só tu. És a melhor.

– Faça uma boa viagem. Menina Rachel foi um prazer conhecê-la e cuide do meu menino, sim?

– Pode deixar, eu cuido dele. – sorri.

Ambos entramos no carro e o meu namorado arrancou colocando o carro em marcha.

– Estava aqui a pensar que podíamos ir até um sítio especial e compensar a noite aborrecida, não querendo ofender ninguém, com estes bolinhos deliciosos. – sugeri.

– É por isso que te amo. – sorriu.


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