Lovesick escrita por Mary Anne Snow


Capítulo 13
I Feel so Close to You Right Now


Notas iniciais do capítulo

Olá Olá!
Espero que me perdoem pelo capítulo anterior! Mas aqui vai uma recompensa!



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Acordei com o som do despertador que parecia martelar a minha cabeça, levantei a mão e desliguei o maldito, deixei-me ficar deitada uns segundos enquanto via as gotas no vidro da janela que ainda não haviam secado. Respirei fundo e desviei os cobertores do meu corpo levantando-me de seguida, caminhei até ao quarto de banho onde fiz a minha higiene pessoal, depois dirigi-me até ao armário de onde retirei um vestido e uns collants para vestir para o trabalho.

Após me arranjar tomei o pequeno-almoço e sai de casa em direção ao metro que me iria levar até ao hospital, que seria o meu esconderijo e refúgio dos meus problemas de Damon pelo menos até às três da tarde hora a que o meu turno iria acabar.

– Bom dia dr. Hayes. – cumprimentou-me Donna com o seu sorriso de sempre.

– Bom dia Donna. – respondi pegando apenas nos ficheiros dos meus pacientes e voltando a seguir caminho até ao meu gabinete, onde despi a gabardine e vesti a bata branca, começando assim o meu dia de trabalho.

Passavam alguns minutos da hora de almoço quando me cruzei com Damon quando percorria o corredor até à cantina onde Danielle me esperava, desviei o olhar e fiz de conta que não o tinha visto apesar de este me ter chamado por duas vezes.

– Rachel está tudo bem contigo e com o Damon? – perguntou-me a minh recente amiga.

– Sinceramente não, descobri que afinal o congresso foi apenas uma fim-de-semana em família, a qual é uma das mais poderosas de Londres e que nunca tinha ouvido falar. – admiti.

– Autch, que mau. Sendo assim acho melhor irmos a outro sítio,vá vamos trocar de roupa. – disse caminhando em direção ao meu gabinete onde deixamos as nossas batas e vestimos as gabardines para nos proteger da possível chuva que caisse.

Acabamos por ir até um snack-bar onde comemos pizza e bebemos uma cerveja, desabafei as minhas preocupaçõe e os meus medos com Danielle que me ouviu e aconselhou, logo depois passeamos um pouco enquanto bebiamos café.

– Obrigada por me ouvires. – agradeci assim que voltamos ao hospital.

– De nada, e agora promete-me que vais resolver isso com ele. – disse-me apontando-me o dedo, dando-lhe um ar mandão.

– Prometo. – sorri, um pouco mais aliviada.

*

O meu turno finalmente acabara, aproveitei para ir fazer umas compras na mercearia antes de voltar para casa. Quando, por fim, cheguei ao meu apartamento guardei tudo o que comprara no seu devido lugar, aproveitei para tomar um banho e comer um pequeno lanche depois.

O meu telemóvel vibrou no balcão enquanto eu lavava o prato que eu sujara, limpei as mãos num pano de cozinha e abri a mensagem que era de Damon “ Rachel, preciso esclarecer contigo as coisas, não consigo estar assim. Sinto-me péssimo, por favor podemos falar hoje à noite quando chegar do trabalho?”. Pousei o telemóvel de novo no balcão e acabei o que tinha a fazer enquanto pensava seriamente se falava com ele ou não, decidi responder e deixa-lo esclarecer as coisas, afinal não custava nada ouvir a sua explicação.

Abri o meu portátil e sentei-me no sofá enquanto via os emails dos meus pais e dos meus amigos de New York, respondi a alguns e acabei por desligar o pc passado algumas horas quando já só a luz do ecrã iluminava a sala. Acendi a luz do candeeiro e fechei as cortinas das janelas, encaminhando-me para a cozinha para fazer o jantar. Retirei alguns legumes para a salada, grelhei um peito de frango e fiz um pouco de arroz par acompanhar, abri uma garrafa do meu vinho favorito e enchi o copo que ia bebericando à medida que cozinhava.

Estava a finalizar o meu jantar quando duas batidas familiares na porta me chamaram à atenção, rodei a chave da porta e abri-a vendo um Damon com um olhar tristonho e um ramo com as minhas flores favoritas como um pedido de desculpas e tréguas.

– Obrigada. – agradeci pegando no ramo e olhando para ele antes de desviar o olhar para Damon que me olhou pela primeira vez com ar de arrependimento. – Entra. – disse dando-lhe espaço para ele passar.

Ele assim o fez, caminhou até meio da sala sem dizer uma palavra, provavelmente estava a pensar o que iria dizer, enchi uma jarra com àgua e coloquei o bouqet lá dentro dando atenção ao meu jantar para que este não se queimasse.

– Ia começar a jantar agora... És servido? – perguntei.

– Não, obrigada. Se quiseres eu volto mais tarde. – disse gesticulando com as mãos, notava-se que estava nervoso.

– Não tem problema, podemos conversar enquanto eu janto. Isto se não te importares.

– Claro que não. Desde que mantenhas a faca afastada de mim. – disse fazendo-me rir um pouco aligeirando o ambiente.

– Ok. – respondi sentando-me numa das cadeiras para começar a comer, Damon imitou o meu gesto ficando à minha frente.

– Ahm... Acho que te devo uma explicação sobre o porquê de te ter omitido o facto de pertencer à família Hall e não ter ido a um congresso mas sim passar o fim-de-semana com eles.

– Estou a ouvir. – afirmei.

– Desde cedo que odeiei pertencer à minha família, o negócio da advocacia não era a minha paixão nuca foi, por isso é que o meu pai e eu não temos uma relação próxima, aliás tu já o viste na festa antes do Natal do hospital, quando eu te deixei sozinha a meio do jantar fui ter com ele que me andava a observar a noite toda.

– Ok...

– Acontece que só tenho contacto com ele devido ao esforço da minha mãe para reunir a família todos os anos no seu aniversário, pensei que se te falasse que ia lá irias querer conhecê-los... – disse e eu fiz um olhar reprovador, não era capaz de me auto-convidar. – Eu sei, agora que penso foi estúpido e infantil da minha parte, mas acredita eu apenas estava a tentar proteger-te da toxicidade que eles colocam em todas minhas relações. Ou inventam que eu traí alguém, ou afastam-me da pessoa dizendo-me que só procura dinheiro em mim e mais nada. Sinceramente pensei que sabias que pertencia a uma das famílias mais importantes e mais falsas de Londres, desculpa-me a sério. Prometo nunca mais voltar a cometer o mesmo erro.

– Damon, realmente eu não sabia e nem podia imaginar que a tua família era assim. Tu és tão simples e levas uma vida tão normal.

– É a vida que eu mais amo. Odeio pensar que teria paparazzi e jornalistas a ver a minha vida, sei o quanto me custou ter isso tudo na adolescência, por isso optei por sair de casa mal entrei na faculdade e deixar a minha família de à parte da minha vida. Estou desculpado? – perguntou inclinando ligeiramente a cabeça mostrando o seu olhar de arrependido.

– Só se prometeres nunca mais esconderes nada de mim e que confias mais em mim.

– Eu amo-te e confio totalmente em ti prometo nunca mais omitir o que quer que seja de ti. – disse sorrindo.

– Também te amo muito seu bobo. – disse aproximando-me para o beijar levemente.

– Odeiei este dia. Será que podemos recomeçar o nosso encontro de ontem, hoje? – perguntou com o seu sorriso de lado.

– Como foi o teu fim-de-semana? – disse fazendo sorrir ainda mais assim que se apercebeu que iriamos retomar o nosso encontro.

*

Acordei no dia seguinte com Damon a meu lado no sofá, os seus lábios encontravam-se entreabertos o que lhe dava um ar super adorável, apesar da nossa briga e de ter ficado extremamente magoada com o que ele me havia feito decidi esquecer isso e perdoá-lo de uma vez.

Hoje era o meu dia de folga por isso ia aproveitar para passear por Londres, mas antes tinha que acordar Damon, tomar um duche e comer qualquer coisa. Olhei mais uma vez para ele que dormia profundamente e acariciei a sua face levemente antes de beijar suavemente os seus lábios, sendo retribuída logo a seguir.

– Mmm, bom dia. – disse sorrindo da forma mais perfeita possível.

– Hey, adormecemos no sofá. – afirmei.

– Ainda bem que é confortável. – brincou. – Além de que esta visão logo de manhã dissiparia qualquer dor nas costas que tivesse. – falou galanteador.

– Bom saber. – sorri beijando-o. – Mas agora tenho de ir tomar um duche e tu podias preparar o teu maravilhoso pequeno-almoço.

– Pensava que podia ir contigo refrescar-me um pouco... ver se precisas de ajuda... – ia dizendo entre beijos à medida que se levantava do sofá.

– Porque não? – disse sorrindo sedutoramente.

– De que estamos à espera então? – sorriu pegando em mim ao colo e transportando-me assim até ao quarto de banho, onde tomamos um duche mais demorado.

– Tenho que ir buscar uma roupa para mim, volto já. – disse enrolando a toalha à cintura e saindo do wc onde sequei o cabelo e o corpo, indo depois para o quarto onde vesti a roupa interior e uma camisa branca. Encontrava-me a colocar rímel em frente ao espelho quando reparo no reflexo de Damon encostado à porta do meu quarto.

– Não imaginas o quão sexy ficas assim. – disse enquanto me abraçava por trás e olhava para mim através do espelho.

– Diz-me então. – brinquei.

– Ficas extremamente sexy, love. Tão sexy que mal me conseguia controlar para não te incomodar. Tão sexy que só me apetece beijar-te o tempo todo... – ia dizendo ao meu ouvido, virando-me de frente para ele assim que concluiu para me beijar fogosamente colocando um mão no meu pescoço e outra na minha cintura. – Amo-te tanto. – sussurrou encostando a sua testa à minha ainda de olhos fechados enquanto ambos recuperavamos o folgo.

– Também te amo.

Damon acabou por encaminhar-se até à cozinha para fazer o nosso pequeno-almoço minutos depois, enquanto eu concluia de me vestir para logo ambos podermos ir dar um passeio por Londres antes que ele fosse trabalhar.


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Notas finais do capítulo

Que tal? Estou perdoada?



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