Lembranças escrita por Natalia Beckett


Capítulo 68
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Notas iniciais do capítulo

Florzinhas e cravinhos!
Peço imensa desculpas pela demora. Eu postei até no twitter que eu já havia feito o capítulo mas achava que estava faltando algo. Achei que estava ruim. Enfim... Consegui finalizar e colocar a informação que julguei pertinente. Espero que gostem.

Quero dizer pra florzinha Rê Suzy que o que você deseja pode estar mais próximo do que imagina. ;)

Pessoal, espero que entendam o fato da demora. Eu gosto de postar o capítulo se acredito que ele vai deixar os leitores felizes ou com expectativa. Sem esses quesitos preenchidos, eu não posto.

Bom, não vou mais prolongar... Boa leitura! :D



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Conversas amenas foram o que aconteceu durante todo o almoço. Coisa que se prolongou até o horário da janta. Não sei qual de nós estava mais receoso, mas em algum momento alguém teria que ceder. E foi justamente quando menos esperávamos e estávamos ambos de frente a televisão, que papai resolveu se pronunciar. Ele não parecia seguro e também não demonstrava carregar armaduras. Ele tentou ser simples e na simplicidade me fazer entender os motivos que o levaram a realizar tamanha mudança. O senhor Jim me disse o quanto estava sendo difícil permanecer no apartamento anterior. Toda lembrança, cada cantinho da casa, cada objeto, tudo o fazia lembrar-se da esposa. Isso o corroía por dentro e eu pude entender, mesmo que superficialmente, o porquê. Papai disse também que o fato de viver ali, frequentando os mesmos ambientes, o fazia não suportar a dor e desse modo aumentar o álcool ingerido. Ele disse que não queria que eu o visse dessa forma. Eu não merecia passar por isso, portanto a mudança foi realmente necessária. Abraçamo-nos no término de toda explicação. Eu não tive perguntas, as pequenas dúvidas eu preferi guardar para mim. Quem sabe em outro momento, quando isso tudo se tornar um assunto um pouco mais confortável. Já era tarde quando resolvemos ir dormir. Pelo menos, no meu caso, tentar dormir. Logo o dia amanhecia e minha cabeça formulava planos para conseguir viver na cidade que me lembrava de tantas coisas ao mesmo tempo.

Após o café da manhã eu liguei para a Lanie. Papai disse que ia passar a manhã no escritório e eu não queria ficar naquela casa sozinha. Lanie não pensou duas vezes e me pediu para encontrar ela numa nova sorveteria que abriu. Lanie havia mudado, a cor do seu cabelo estava mais clara, além de ter alisado as madeixas. Eu a elogiei após um saudoso abraço.

– Lanie, você está linda! Não me contou que havia mudado o visual...

– Ah garota, não é nada. Apenas me valorizei mais. – Ela fez uma cara de quem está escondendo algo...

– Você... – Cerrei os olhos. – Você está saindo com alguém, não está?

– Eu? Não...

– Lanie Parish! – A encarei.

– Ok... Ok... Estou sim...

– Ah! Sabia!

– Mas qual sorvete você vai querer? – Ela saiu caminhando até o balcão.

– Nem mude de assunto... – Fui atrás dela.

– Quero saber de você, se der tempo meu assunto entra em pauta...

Contorci os lábios, mas aceitei a proposta que ela fez. Tomamos sorvete e enquanto contei para ela sobre a mudança de endereço. Ela ficou chocada, mas me deu força para seguir. Contei para ela o que aconteceu antes da viagem para Nova York, ela não esboçou nenhum dó do Rogan. Ainda soltou um “bem feito!”.

– Garota, isso só prova o que eu já sabia. Você ainda é apaixonada pelo Rick.

– Lanie...

– Kate, ainda dá tempo de você correr atrás do prejuízo. Volta pra ele, garota! Tudo que o Rick tem feito é para esquecer você. Tá na cara!

– Lanie, é complicado...

– Não tem nada de complicado! Complicação é você quem está criando!

– Olha, vamos deixar esse assunto pra lá...

– Vamos... Por enquanto... – Cerrei meus olhos para ela. – Então... Planos para o verão?

– Nada em mente, ainda. – Sorri fraco. – Acho que não estou muito...

– Nem complete essa frase! – Lanie me interrompeu. – Você não vai passar as férias de verão inteira trancada dentro desse seu novo apartamento. Essa não é a Kate que eu conheço.

– As coisas mudaram Lanie...

– Se mudou, foi pra o lado grunge né? Porque pelo que você me contou da Califórnia...

– Não começa Lanie...

– Não começa? Você quem começou!

– O que você quer que eu faça? – Dei de ombros.

– Saia da ostra. – Revirei os olhos para ela. – É sério, garota. Vamos pegar leve. Vamos começar com coisas simples. Em breve, você vai ser a velha Kate.

– Acho pouco provável, Lanie.

– Ah, primeiro passo, tirar esse pensamento negativo! Obrigada! – Sorri fraco.

– Ótimo... Por onde você quer começar?

– Assim que eu gosto de ver! Vamos começar indo até uma pizzaria hoje à noite. Combinado?

– Combinado. – Falei desanimada.

Nós ainda ficamos conversando por algumas horas. Lanie me contou que anda saindo com um cara alto chamado Ian, mas que ela não está levando muito a sério. De acordo com as próprias palavras dela, o Ian é só um passatempo para evitar a fixação dela no Esposito. Ela disse que nunca mais soube notícias dele e que suas esperanças têm diminuído com o passar do tempo. Antes de nos despedimos, dei meu novo endereço para a Lanie que ficou de me pegar às 19h para irmos à pizzaria.

Cheguei ao apartamento e papai ainda não havia chegado. Aproveitei para arrumar meu quarto e conferir meus objetos pós-mudança. Nem observei o tempo passar e papai chegou com comida chinesa em punho me convidando para almoçar. Ele estava sério, acreditei que seria por motivo da minha apatia. Resolvi abrir brecha e demonstrar mais afeição diante a nova situação.

– Estava ótimo pai. Obrigada.

– Que bom que gostou. – Ele falou desanimado.

– Olha pai... Eu fiquei por aqui, olhando o apartamento... Foi uma boa aquisição. Ele é aconchegante. Vai ser bom morar aqui.

– Fico feliz em ouvir isso. – Ele sorriu minimamente. É... Pelo visto esse não era o fato que fazia rugas se formarem na testa do meu pai.

– Foi tudo bem no escritório? Algum caso novo? – Resolvi arriscar.

– Nada demais. E seu dia? Como foi?

– Encontrei com Lanie pela manhã e irei encontra-la de novo agora de noite.

– Hum... Aonde vão?

– Para uma pizzaria. Ela disse que temos que aproveitar o verão.

– Você não me parece a menina mais ansiosa para se divertir...

– Era para estar?

– Creio que sim. Você precisa viver Katie.

– Estou vivendo. Olha aqui eu comendo, respirando...

– Você entendeu o que quis dizer... – Ele respondeu estressado. Eu engoli seco.

– Foi só uma brincadeira pai... – Disse baixinho.

– Eu vou voltar para o escritório agora de tarde. A gente se vê de noite. – Ele falou já se levantando. – Qualquer coisa me liga. E desculpa pela bagunça. – Ele se referiu as caixas do almoço chinês.

Não quis responder nada, nem vi o motivo para responder. Ele cruzou a porta e nem sequer disse tchau. Tem alguma coisa acontecendo e não vai ser dessa vez que eu vou ficar em casa. Amanhã eu vou segui-lo. Pode acreditar! Hoje eu vou encontrar com a Lanie.

É verão, vestidinho leve e rasteirinhas. Meus cabelos estão soltos e diferente da Lanie, eles estão do mesmo jeito, nada mudou. Lanie para o carro e logo estamos a caminho da tal nova pizzaria que a Lanie queria ir. Há uma pequena fila na porta, mas Lanie fez reserva e entramos sem demora. O ambiente é agradável e diferente lá de fora, o ar condicionado melhora a sensação térmica. A degustação começa a nos animar e eu paro para observar todos ao nosso redor. Ouço alguém gargalhar no final do corredor da direita. Inclino meu corpo para observar tamanha alegria.

– Eu não acredito. – Falo de boca cheia.

– Garota, aquele gatinho está te encarando, então dá pra não falar de boca cheia. – Engulo as pressas.

– Um amigo, lá da Califórnia, está ali com uns amigos.

– Sério? Cadê? – Lanie fala se inclinando. – Nossa Kate... Muito novinho, não?

– Não ande por ai com uma mente tão poluída... Ele é meu colega. Não imaginava o encontrar aqui... – Pausei por um momento – Apesar de que ele me disse que era de Nova York... – Pensei em voz alta.

– Vai lá falar com ele. – Lanie sugeriu.

– Acho melhor não.

– Ele não é seu amigo?

– Mas não vejo necessidade...

– Kate!

– Não estou com vontade.

– Ok, ele é novinho, mas do que importa... Você precisa se divertir.

– Para com isso Lanie... – Ela se inclina na cadeira e se levanta.

– Você não vai falar com ele? Eu vou fazer você pagar maior mico. – Ela ameaça.

– Lanie! Senta agora! Eu não estou de brincadeira! – Falo alto em tom de ordem.

– Ok... Ok... – Ela se senta. Lanie encara o local onde o Kevin está. – Ih... Ele te viu... Também, depois do seu escândalo... – A encarei por um pequeno instante e revirei os olhos.

– Kate? Você por aqui? – Ouço a voz do Kevin atrás de mim.

– Oi Kevin! Tudo bem? Eu que te pergunto o que você faz por aqui?

– Ué! Eu moro aqui, esqueceu?

– Não, não esqueci. – Levanto da cadeira o cumprimentando. – Essa é minha amiga Lanie. Lanie, Kevin. Kevin, Lanie.

– Olá Lanie. – Ele responde.

– Oi Kevin. Você estuda em Stanford também?

– Na verdade eu estava lá de férias.

– Hun... E ai você cruzou com a Kate?

– Isso ai! Numa festa...

– Pouco convencional. – Completei. – Mas e sua irmã? Como vai?

– Em casa é outra história. Meus pais sabem o que fazer com ela. Pelo menos eu acho que sabem. Mas ei! Vocês não querem se juntar com a gente? Estou com uma delas ali na mesa. – Ele se inclinou para frente e sussurrou. – Estou com a que menos “morde” e seria bom se vocês juntassem com a gente. Estou forçando o riso faz algum tempo. – Ele sorriu sem graça. Lanie dá uma risada.

– Por mim tudo bem Kevin. Você é engraçado. – Lanie responde.

– Ok. Vou pedir para o garçom ajudar. – Aviso e chamo o garçom que resolve tudo isso em menos de 3 minutos.

Conversa agradável e a irmã do Kevin se demonstrou mais normal do que ele havia falado. Acabamos comendo mais do que devíamos e logo estávamos reclamando de sentir a barriga cheia demais. Resolvemos ir caminhando, quem sabe facilitar a digestão, até um evento que acontecia num parque próximo a pizzaria. Música ao vivo, alguns malabaristas e mímicos que animavam turistas e crianças, além dos sorveteiros que lucravam com a noite quente. Prolongamos a noite ali, sentados na grama e observando parte do céu limpo pontilhado de estrelas. Despedimo-nos por volta de 21h30min, eu e Lanie voltamos para onde havíamos estacionado o carro. No caminho cruzamos com uma livraria e Lanie parou bem em frente.

– O que foi? – Perguntei. – Ficou parada ai por quê?

– Eu tive uma ideia! – Ela disse animada.

– Chega de ideias por hoje, já tá tarde... Vamos logo! – Falei a puxando pela mão.

– Espera! Vem aqui comigo... – Ela então me puxou para dentro da livraria. Não deu tempo de questionar o motivo dessa cena, mas eu já pressentia o que estava por vir.

– Lanie, eu não...

– Com licença... – Ela disse para o rapaz no balcão. Ele sorri para nós. Estou tensa. – Estou procurando um livro. O autor é Richard Rodgers. – Eu não consigo sequer murmurar. O rapaz de sorriso simpático digita algo no computador.

– Tenho um lançamento no nome de Richard Castle. Seria esse? – Sinto meu sangue fugir da minha cabeça, uma vertigem me toma lentamente, minha respiração se torna rápida. Eu estou tentando, com todas as forças, não deixar a notícia me nocautear.

– Castle? – Lanie me encara. – É! Isso mesmo! Vou levar um. – Lanie responde. Eu tento apertar seu braço, mas nem consigo mexer um músculo sequer. Apenas tenho vontade de sair correndo dali e ficar um bom tempo sem olhar para a Lanie de novo. Ela não faz ideia do que isso significa para mim e de como isso me corrói por dentro. Ela não está sendo minha amiga. Definitivamente, não está sendo!

– Vou buscar para você. Só um instante. – O rapaz avisa e nos deixa sozinhas encarando o balcão.

– Respira Kate. Vamos apenas comprar. Você não precisa ler se não quiser. – Ela passa a mão no meu braço querendo me passar uma sensação de apoio.

– Eu nunca... – Gaguejo antes de praguejar. – Nunca tive tanta vontade de não ser mais sua amiga como estou tendo agora. – Viro as costas e caminho em direção à porta.

– Kate! Kate, espera!

– Ei! O livro! – O rapaz do balcão grita nos alertando. Eu olho para trás e a encaro.

– Você não faz a menor ideia do que é passar pelo o que estou passando. Compre seu livro e faça bom proveito. – Viro bruscamente e atravesso a porta. Sinto os passos dela atrás de mim.

– Kate... Kate, desculpa. Não foi minha intenção de magoar. Eu só quis ajudar! Só quero ajudar!

– Sabe como você pode ajudar, Lanie? Você ajuda nunca dando uma de sabe-tudo! Não se intrometendo mais na minha vida. Você quer sair, se divertir? Tudo bem! Mas não venha bancar a pessoa que sabe da minha vida e querer tomar decisões por mim. Não é esse tipo de atitude que eu quero de uma melhor amiga. – Ela me encara com um olhar lacrimejante. – Se for para se comportar assim, nossa amizade vai ter um fim.

– Eu peço sinceras desculpas, Kate. Não foi minha intenção te despertar tamanha raiva. – Eu estou prestes a relaxar os ombros, mas ela impõe o dedo indicador para cima, inspira fundo e dispara. – Mas eu não acredito que o que você esteja procurando seja uma melhor amiga. Concordar com tudo o que você tem feito, não é ser melhor amiga! Que droga, Kate! Olha para você! Nós nunca brigamos antes. E pode ter certeza, a única que mudou de reação e comportamento por aqui foi você.

– Lanie... – Eu me arrependo por alguns instantes por ter dito tanta coisa.

– Realmente, me desculpa? Desculpa por a vida não ter sido como você realmente merecia. Desculpa por o destino ter sido tão cruelmente implacável. Desculpa por eu ser a única que no momento te conhece o suficiente para apontar os seus erros. Desculpa por jogar na sua cara o que você não quer ver. Desculpa-me por tentar fazer você voltar a ser o que sempre foi. Desculpa tá legal! – Ela cruza por mim e sai andado rápido pela rua. Meu coração aperta, as palavras dela me acertaram como uma flecha. Eu estava perdendo minha única melhor amiga e a culpa era toda minha. Eu mordo os lábios tentando controlar a vontade de chorar. É melhor dar um tempo, melhor deixa-la ir. Busco o ar para preencher meus pulmões. Tento manter o controle. Olho para dentro da livraria e vejo o atendente observando atentamente cada reação que eu tinha. Diferente de um olhar julgador ele apenas sorriu, mais uma vez. O encaro em silêncio e timidamente retribuo ao seu sorriso.

Os pensamentos correm em mim como uma corredeira e eu não sei dizer porque eu tomo a decisão a seguir. Em menos de 10 minutos eu saio da livraria com o livro do Rick em mãos. Aceno para um táxi vindo logo mais abaixo na rua. Chego em casa e agradeço mentalmente por encontrar meu pai dormindo em frente a televisão. No silêncio do meu quarto eu encaro atenciosamente o detalhe da capa do livro. Não tenho coragem de abrir nem a primeira página. O livro está lacrado, “In a Hail of Bullets”. Na parte de trás, sua foto me inebria. Deus! Porque isso é tão difícil? Agarro o anel da minha mãe pendurando em meu colar, quero instintivamente que ela me dê alguma espécie de força. Começo a me maldizer por ter comprado esse livro. – Onde eu estava com a cabeça? – Sou uma estúpida! Briguei com minha melhor amiga por causa desse maldito livro e agora eu estou com ele em mãos. Eu estou enlouquecendo, só pode. Quer saber? Vou guardar isso. Aquela última gaveta parece perfeita. Tranco o livro por debaixo de peças de roupa de inverno. Jogo-me na cama e procuro, em vão, dormir. Depois de virar para um lado e para o outro mais de vinte vezes eu adormeci.

02h30min

Eu acordo sorrindo e sei bem o motivo. Logo que me dou conta da realidade as lágrimas começam a escorrer. Foi uma lembrança. O sonho não passou de uma lembrança. Rick corria atrás de mim pelo Central Park. Sentia seus braços me envolverem em seu corpo quente, formando um abraço apertado. Eu apenas gargalhava e tentava me soltar sem sucesso. Meu riso nervoso, quase infantil, era silenciado repentinamente da melhor maneira possível. Os lábios do Rick encontravam o meu. Por um instante era como se eu pudesse sentir tudo de novo. A sensação, o toque, tudo como era antes. As mãos dele deslizam entre meus cabelos e eu sinto um arrepio percorrer meu corpo até minha nuca. Eu o aperto mais forte, mais perto de mim. Não quero que isso se esvaia. Quero ficar assim pra sempre. – “Eu te amo” – Dissemos juntos e voltamos a sorrir como crianças. Mais um beijo acontece e nesse segundo momento eu escolho relaxar e sentir cada centímetro daquele sabor. Estou feliz, tão feliz, mas tão feliz... Que acordo. A felicidade é substituída por uma dor que me lacera. Permito-me chorar em silêncio enquanto torço para que o dia amanheça logo.


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Notas finais do capítulo

Ixi! Será que as amigas voltarão a ser como antes depois dessa discussão? E o que está fazendo o tio Jim ficar tão preocupado? Será mesmo que a Kate não vai abrir o livro? Do que ela tem medo?

COMENTEM!
Beijinhos!



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