Lembranças escrita por Natalia Beckett
Notas iniciais do capítulo
Oi gente linda! Tudo bem com vocês? Como estamos indo de feriadão?
Agradecer a mais uma florzinha que favoritou a história. Bem vinda flor!
E sempre informo que vocês me deixam radiantes com os comentários! Amo vocês! Sério mesmo! s2
Tem muita gente ai enrolada pondo as fictions em dia não é mesmo?
Hoje eu fiz um capítulo mais curtinho, mais leve, pra ajudar. ;)
Porém hoje esse capítulo vai oferecido para uma pessoinha muito especial:
s2
BEST XUXU ANINHA! PARABÉNS!!!! FELICIDADES TOTAL, GERAL AMIGA! s2
Sem mais milongas.... Aproveitem a leitura lindos e lindas. *-*
Quando cheguei ao apartamento eu estava radiante. A felicidade me tomava novamente. Não foi difícil para o papai perceber que algo havia mudado.
– Oi mocinha! Que alegria é essa? Posso saber? – Papai abordou-me brincando.
– Nada demais pai. Só estou feliz. – Falei sorrindo. Mas ele me encarou com um olhar questionador. Antes que começasse o interrogatório, mudei de assunto. – Cadê a mamãe?
– Ela foi numa exposição com sua tia Thereza.
– Hun... Ok eu vou pro meu quarto, tenho umas coisas pra fazer e...
–... Kate! – Ele me interrompeu. – Eu ando querendo conversar com você.
– Ah pai, tem que ser agora? – Fiz cara de pidonha.
– Sim. Agora. Vem aqui... – Ele caminhou até o sofá, sentou-se e bateu com a palma da mão no lugar disponível ao seu lado. Eu sentei.
– O que foi papai? O senhor parece preocupado? É alguma coisa com a mamãe ou problemas no trabalho?
– Calma Kate! – Ele falou pondo a mão sobre a minha. – Não é nenhum assunto que se estenda. É apenas sobre você. – Fiquei sem graça.
–Oh... Desculpa. Tudo bem pai, pode falar.
– Querida, você está namorando não está? – Senti um calor rosarem minhas bochechas.
– Sim.
– Como ele se chama?
– Richard Rodgers.
– Ah, é aquele menininho que estudou com você um tempo atrás? Vinha aqui em casa fazer trabalhos?
– É pai.
– Hun. Você parece que gosta dele não é?
– Uhum. – Fiz que sim desviando o olhar.
– Kate, o assunto é; você está levando isso a sério não é? – Confirmei timidamente com a cabeça. – Querida... Você não acha que está muito cedo pra ter um relacionamento sério?
– Pai! Eu tenho 17 anos! Em breve estarei indo para a universidade. Eu cresci pai.
– Eu sei que você cresceu querida. E é justamente por isso... Você não acha que exatamente a universidade seja um assunto que sirva de barreira para um namoro sério?
– Pai... A gente já falou sobre isso. Eu não tenho certeza de nada. Mas prefiro arriscar. – Formou-se então um pequeno silêncio.
– Kate, eu estou vendo você “arriscando” todos os dias. Querida, você está hora chorando, hora sorrindo. Tem dia que não come direito, tem dia que tem um imenso apetite. Você está indo e vindo e isso me preocupa muito. Isso não pode ser saudável para uma jovem da sua idade. Você precisa se preocupar com os estudos e não estar envolvida com um vai e vem de sensações.
– Mas papai...
– Kate, você em breve estará longe do meu campo de visão. Eu não conseguirei ser responsável por todas as suas escolhas. Mas nesse momento eu estou aqui e estou orientando você. Filha, não é hora de namoro. Entenda isso.
– Pai, isso não tem nada haver! Eu sempre fui responsável, nunca deixei minhas notas caírem. Esse não é meu primeiro namorado. Céus! Porque está me pedindo isso?
– Porque eu nunca a vi assim Kate! Você está se deixando levar, está perdendo o foco!
– Pai, eu te garanto que Stanford não irá perder o foco na minha vida se é essa sua preocupação. – Falei cerrando o cenho em minha face e insinuando o corpo para se levantar.
– Kate... Espere. Querida, eu só me preocupo com você! Seu futuro!
– Olhe pai, eu não quero parecer ingrata ou coisa do tipo, mas eu quero dizer que eu sei muito bem o que fazer com as escolhas da minha vida. E o senhor me ofende ao pensar o contrário. – Lamentei.
– Kate, não foi isso que eu quis dizer. Eu apenas quis entender o que estava acontecendo. Quis alertar você. Quis fazer você entender que eu posso parecer às vezes distante de você, mas não estou. Eu estou aqui cuidando de você.
– Oh pai... – O abracei. Ele nunca foi bom em se expressar. – Obrigada por se preocupar. Eu estou bem. Estou feliz. – Afastei-me o olhando nos olhos. – E estou confiante para Stanford. – Pisquei.
– Essa é minha garotinha! – Ele sorriu. – Mas eu ainda quero te pedir uma coisa.
– O que?
– Eu quero falar com o Richard.
– Pai! – Arregalei os olhos. – Pra que?
– Porque sim Kate. Quero conhecer ele melhor. Faz muito tempo que não o vejo. – As intenções do papai não me pareciam as melhores.
– Mamãe concorda com isso?
– Oh, ela ainda não sabe. Eu tive essa ideia agora. Mas não se preocupe. Eu aviso a ela. – Ele falou se levantando do sofá indo em direção à porta de saída.
– Pai... Não precisa se preocupar... – Eu estava altamente aflita.
– E você também não. Eu vou buscar sua mãe e minha irmã, trarei a janta. Até já.
Porque ele estava fazendo isso? Meu Deus... Como eu ia dizer isso pro Rick? Ele ia vai se assustar. Bom, mas é melhor eu dizer logo pra não acontecer o mesmo que aconteceu com Stanford. Peguei o celular e liguei.
– Rick...
– Oi amor, já bateu saudades não é?
– Para de ser convencido seu bobo.
– Hun... Eu posso! Afinal você é minha namorada.
– Ai Rick... – Revirei os olhos.
– Ei! Sabe o que temos na próxima semana?
– Não saberei se você não me contar.
– Ah, não quer tentar?
– Rick... Você sabe que não sou boa nisso.
– É uma pena... Eu poderia te dar uma surpresa a mais se você adivinhasse...
–Você tá querendo me subornar?
– Talvez...
– Rick! Fala sério!
– Não é um suborno... Veja como um incentivo. Ah! Vamos Kate, não é tão difícil assim. É sobre nós dois... Sobre o tempo.
– Nós dois? Tempo?
– Pensa um pouquinho, eu espero.
– Ai Rick... Não venha me provocar com mistérios sobre... Não... Ah espera! – Eu já sabia o que era. Eu quase me esqueci.
– Uau! Até que foi rápida.
– Vai fazer um mês que estamos namorando.
– UHUL! Isso mesmo amor!
– Rick! Não grita! Quase fiquei surda.
– Ih. Desculpa. Mas então... Um mês com você meu amor. Isso merece uma comemoração. Eu vou fazer algo para nós.
– Rick! – O censurei.
– Que tal voltarmos ao marco zero. Boate 1oak?
– Rick eu...
– Prefere um barzinho?... Isso seria meio estranho...
– Rick me escuta...
– Ah! Já sei! Um passeio romântico, eu e você, num barquinho no lago do Central Park hã?
– RICK! – Gritei pelo celular.
– Não, não. Também não né?
–Rick eu liguei pra te avisar uma coisa e você não para de falar! – Ele estava me deixando mais nervosa do que não sei o que.
– Puxa, desculpa Kate. Tudo bem... Depois falamos sobre isso. Diz pra mim amor, o que foi que você quer falar? Sou todo a ouvidos.
– Meu pai me abordou quando entrei em casa ainda agora. Ele quer que você venha aqui Rick.
– QUÊ?!
– Ele quer falar com você. Eu tentei evitar, mas...
– Ele quer falar comigo?!
– Sim Rick!
– E no dia do nosso primeiro aniversário? – Suspirei.
– Sim... Não bem no dia...
– Droga! Meus planos foram por água a baixo.
– Rick!
– Ok, ok. Calma. – Ele respirava apressadamente.
– Calma.
– Bom, não vamos ter o que fazer. Temos que encarar. – Ele falou.
– Sim.
– A gente comemora então na sexta que é o dia certo.
– Mas sexta a gente tem aula até as 17horas.
– A gente dá um jeito. Eu dou um jeito!
– Eu te amo.
– Também te amo.
– Beijos. – Desliguei.
Agora era tentar não se preocupar. Não esquentar a cabeça. Tudo vai dar certo pra você Kate! Tudo vai dar certo! Eu só preciso pensar positivo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ixi! Encontro com o sogrão e a sogra? Rick meu filho... E agora? Logo no dia que eles queriam comemorar o aniversário de namoro. "/
Kate também não tá assim tão confortável com a ideia. E ai? Palpites?
Não vou ainda desejar boa páscoa porque pretendo voltar aqui ok? Comentem lindos e lindas! ;)