Lembranças escrita por Natalia Beckett


Capítulo 31
Conversation


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Tudo bem com vocês? Como estamos indo de feriadão?
Agradecer a mais uma florzinha que favoritou a história. Bem vinda flor!
E sempre informo que vocês me deixam radiantes com os comentários! Amo vocês! Sério mesmo! s2

Tem muita gente ai enrolada pondo as fictions em dia não é mesmo?
Hoje eu fiz um capítulo mais curtinho, mais leve, pra ajudar. ;)
Porém hoje esse capítulo vai oferecido para uma pessoinha muito especial:

s2
BEST XUXU ANINHA! PARABÉNS!!!! FELICIDADES TOTAL, GERAL AMIGA! s2

Sem mais milongas.... Aproveitem a leitura lindos e lindas. *-*



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Quando cheguei ao apartamento eu estava radiante. A felicidade me tomava novamente. Não foi difícil para o papai perceber que algo havia mudado.

– Oi mocinha! Que alegria é essa? Posso saber? – Papai abordou-me brincando.

– Nada demais pai. Só estou feliz. – Falei sorrindo. Mas ele me encarou com um olhar questionador. Antes que começasse o interrogatório, mudei de assunto. – Cadê a mamãe?

– Ela foi numa exposição com sua tia Thereza.

– Hun... Ok eu vou pro meu quarto, tenho umas coisas pra fazer e...

–... Kate! – Ele me interrompeu. – Eu ando querendo conversar com você.

– Ah pai, tem que ser agora? – Fiz cara de pidonha.

– Sim. Agora. Vem aqui... – Ele caminhou até o sofá, sentou-se e bateu com a palma da mão no lugar disponível ao seu lado. Eu sentei.

– O que foi papai? O senhor parece preocupado? É alguma coisa com a mamãe ou problemas no trabalho?

– Calma Kate! – Ele falou pondo a mão sobre a minha. – Não é nenhum assunto que se estenda. É apenas sobre você. – Fiquei sem graça.

–Oh... Desculpa. Tudo bem pai, pode falar.

– Querida, você está namorando não está? – Senti um calor rosarem minhas bochechas.

– Sim.

– Como ele se chama?

– Richard Rodgers.

– Ah, é aquele menininho que estudou com você um tempo atrás? Vinha aqui em casa fazer trabalhos?

– É pai.

– Hun. Você parece que gosta dele não é?

– Uhum. – Fiz que sim desviando o olhar.

– Kate, o assunto é; você está levando isso a sério não é? – Confirmei timidamente com a cabeça. – Querida... Você não acha que está muito cedo pra ter um relacionamento sério?

– Pai! Eu tenho 17 anos! Em breve estarei indo para a universidade. Eu cresci pai.

– Eu sei que você cresceu querida. E é justamente por isso... Você não acha que exatamente a universidade seja um assunto que sirva de barreira para um namoro sério?

– Pai... A gente já falou sobre isso. Eu não tenho certeza de nada. Mas prefiro arriscar. – Formou-se então um pequeno silêncio.

– Kate, eu estou vendo você “arriscando” todos os dias. Querida, você está hora chorando, hora sorrindo. Tem dia que não come direito, tem dia que tem um imenso apetite. Você está indo e vindo e isso me preocupa muito. Isso não pode ser saudável para uma jovem da sua idade. Você precisa se preocupar com os estudos e não estar envolvida com um vai e vem de sensações.

– Mas papai...

– Kate, você em breve estará longe do meu campo de visão. Eu não conseguirei ser responsável por todas as suas escolhas. Mas nesse momento eu estou aqui e estou orientando você. Filha, não é hora de namoro. Entenda isso.

– Pai, isso não tem nada haver! Eu sempre fui responsável, nunca deixei minhas notas caírem. Esse não é meu primeiro namorado. Céus! Porque está me pedindo isso?

– Porque eu nunca a vi assim Kate! Você está se deixando levar, está perdendo o foco!

– Pai, eu te garanto que Stanford não irá perder o foco na minha vida se é essa sua preocupação. – Falei cerrando o cenho em minha face e insinuando o corpo para se levantar.

– Kate... Espere. Querida, eu só me preocupo com você! Seu futuro!

– Olhe pai, eu não quero parecer ingrata ou coisa do tipo, mas eu quero dizer que eu sei muito bem o que fazer com as escolhas da minha vida. E o senhor me ofende ao pensar o contrário. – Lamentei.

– Kate, não foi isso que eu quis dizer. Eu apenas quis entender o que estava acontecendo. Quis alertar você. Quis fazer você entender que eu posso parecer às vezes distante de você, mas não estou. Eu estou aqui cuidando de você.

– Oh pai... – O abracei. Ele nunca foi bom em se expressar. – Obrigada por se preocupar. Eu estou bem. Estou feliz. – Afastei-me o olhando nos olhos. – E estou confiante para Stanford. – Pisquei.

– Essa é minha garotinha! – Ele sorriu. – Mas eu ainda quero te pedir uma coisa.

– O que?

– Eu quero falar com o Richard.

– Pai! – Arregalei os olhos. – Pra que?

– Porque sim Kate. Quero conhecer ele melhor. Faz muito tempo que não o vejo. – As intenções do papai não me pareciam as melhores.

– Mamãe concorda com isso?

– Oh, ela ainda não sabe. Eu tive essa ideia agora. Mas não se preocupe. Eu aviso a ela. – Ele falou se levantando do sofá indo em direção à porta de saída.

– Pai... Não precisa se preocupar... – Eu estava altamente aflita.

– E você também não. Eu vou buscar sua mãe e minha irmã, trarei a janta. Até já.

Porque ele estava fazendo isso? Meu Deus... Como eu ia dizer isso pro Rick? Ele ia vai se assustar. Bom, mas é melhor eu dizer logo pra não acontecer o mesmo que aconteceu com Stanford. Peguei o celular e liguei.

– Rick...

– Oi amor, já bateu saudades não é?

– Para de ser convencido seu bobo.

– Hun... Eu posso! Afinal você é minha namorada.

– Ai Rick... – Revirei os olhos.

– Ei! Sabe o que temos na próxima semana?

– Não saberei se você não me contar.

– Ah, não quer tentar?

– Rick... Você sabe que não sou boa nisso.

– É uma pena... Eu poderia te dar uma surpresa a mais se você adivinhasse...

–Você tá querendo me subornar?

– Talvez...

– Rick! Fala sério!

– Não é um suborno... Veja como um incentivo. Ah! Vamos Kate, não é tão difícil assim. É sobre nós dois... Sobre o tempo.

– Nós dois? Tempo?

– Pensa um pouquinho, eu espero.

– Ai Rick... Não venha me provocar com mistérios sobre... Não... Ah espera! – Eu já sabia o que era. Eu quase me esqueci.

– Uau! Até que foi rápida.

– Vai fazer um mês que estamos namorando.

– UHUL! Isso mesmo amor!

– Rick! Não grita! Quase fiquei surda.

– Ih. Desculpa. Mas então... Um mês com você meu amor. Isso merece uma comemoração. Eu vou fazer algo para nós.

– Rick! – O censurei.

– Que tal voltarmos ao marco zero. Boate 1oak?

– Rick eu...

– Prefere um barzinho?... Isso seria meio estranho...

– Rick me escuta...

– Ah! Já sei! Um passeio romântico, eu e você, num barquinho no lago do Central Park hã?

– RICK! – Gritei pelo celular.

– Não, não. Também não né?

–Rick eu liguei pra te avisar uma coisa e você não para de falar! – Ele estava me deixando mais nervosa do que não sei o que.

– Puxa, desculpa Kate. Tudo bem... Depois falamos sobre isso. Diz pra mim amor, o que foi que você quer falar? Sou todo a ouvidos.

– Meu pai me abordou quando entrei em casa ainda agora. Ele quer que você venha aqui Rick.

– QUÊ?!

– Ele quer falar com você. Eu tentei evitar, mas...

– Ele quer falar comigo?!

– Sim Rick!

– E no dia do nosso primeiro aniversário? – Suspirei.

– Sim... Não bem no dia...

– Droga! Meus planos foram por água a baixo.

– Rick!

– Ok, ok. Calma. – Ele respirava apressadamente.

– Calma.

– Bom, não vamos ter o que fazer. Temos que encarar. – Ele falou.

– Sim.

– A gente comemora então na sexta que é o dia certo.

– Mas sexta a gente tem aula até as 17horas.

– A gente dá um jeito. Eu dou um jeito!

– Eu te amo.

– Também te amo.

– Beijos. – Desliguei.

Agora era tentar não se preocupar. Não esquentar a cabeça. Tudo vai dar certo pra você Kate! Tudo vai dar certo! Eu só preciso pensar positivo.


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Notas finais do capítulo

Ixi! Encontro com o sogrão e a sogra? Rick meu filho... E agora? Logo no dia que eles queriam comemorar o aniversário de namoro. "/
Kate também não tá assim tão confortável com a ideia. E ai? Palpites?

Não vou ainda desejar boa páscoa porque pretendo voltar aqui ok? Comentem lindos e lindas! ;)



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