Manual da Família Weasley escrita por The Corsarian


Capítulo 6
Férias em Família-Nos Bastidores-O país das bundas de novo não!-Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Esse Capítulo ficou meio grande mas e dai!!!Espero que gostem, e eu quero sugestões para o próximo Cap.!!!! :3



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E depois de toda aquela loucura do avião nós tivemos férias tranquilas, e agimos normalmente como uma família normal de bruxos, não é?

NÃO!

É claro que isso não aconteceria nem em sonho.Enfim, como eu disse, nós estávamos no avião, mas ainda assim rolaram mais tretas, e mais e mais, e claro, não poderia faltar a incrível briga de família.

Enfim, nesse momento eu estava tentando explicar para Scorpius que os trouxas não colocavam tempero feito de carne de hipogrifo na comida, e nem assavam os peixes com fogo verídico de dragão, mas é claro que ele não entendia.

–Trouxas não sabem da existência dos dragões sua mula!-Eu sibilei para Scorpius.Ele franziu a testa confuso.

–Porque não?-Ele indagou.-Dragões são tão fofos, e carne de peixe assada com fogo de dragão é a melhor!

–Seu animal, eles são trouxas!-Eu disse exasperada sacudindo os braços.

–Credo, que povo desatualizado...-Disse Scorpius dando uma mordida em seu sanduíche.

Revirei os olhos e estapeei minha testa.Eu queria não ter revirado os olhos, porque o que eu encontrei me fez ter vergonha.E adivinha o que era?

Isso mesmo, meus pais brigando.Quero dizer, isso era normal, mas agora era diferente, porque meu pai ficava lá no fundo do avião, e minha mãe estava mais para frente, então eles meio que gritavam um com o outro, brigando a distância.Uma aeromoça tentou pedir silêncio mas acabou levando um tapa, e saiu chorando para a cabine das mocinhas com uniforme bonitinho.

Normalmente eu riria, mas eu estava cansada de ver meus pais brigarem, e fiquei com dó da aeromoça porque ela era fofinha, parecia um pato.Enfim, eu me meti na briga, e o que era para melhorar só piorou.Eu comecei a gritar com meu pai e depois gritei com a minha mãe, Hugo teve a brilhante ideia de querer ajudar também, e logo eu e ele estávamos gritando um com o outro, e meus pais tentavam apartar a briga a distância berrando cada vez mais alto.

Daí Scorpius e Lilly resolveram tentar ajudar e foi aí que ferrou com tudo mesmo.Scorpius me segurava pela mão para eu não ir bater em Hugo, e eu comecei a gritar com ele.Lily tentou apartar nossa briga e começamos nós dois a gritar com ela.Minha mãe foi tentar separar, eu arranhei a cara dela, para descontar a raiva ela começou a gritar com meu pai de novo, e Hugo estava exasperado balançando os braços e berrando com todo mundo.

E tinha o resto dos passageiros, que estavam se contagiando pela briga.Uma gorda começou a gritar com o filho gordão, mandando ele fazer dieta.Uma criancinha de 6 anos começou a correr pelo avião mordendo as pernas de todo mundo, até ela tentar morder minha perna e levou um chute.A mãe da garotinha veio berrar comigo, e todo mundo, meu pai, minha mãe, Scorpius, Lilly e Hugo, gritamos com ela.A mulher começou a chorar.

Enquanto isso os outros passageiros começavam a berrar uns com os outros, e as aeromoças tentavam acalmar a situação, o que não deu muito certo, porque minutos depois eu estava rolando com uma daquelas aeromoças no chão, arranhando aquela cara de vadia dela, e puxando aqueles cabelos oxigenados.

Mas de repente uma aeromoça abriu a porta da cabine do piloto com força, e berou:

–O PILOTO DESMAIOU!

E foi aí que todo mundo começou a gritar e chorar.Menos a nossa família.Eu fiquei de pé e arregacei as mangas, andando com passos firmas até a cabine.A mulher não queria me deixar entrar mas Scorpius jogou ela no chão.Entrei na cabine e tirei o piloto do assento.O co-piloto me olhou apreensivo.Ele ia falar alguma coisa mas eu fiz um sinal para ele ficar quieto.

Olhei para o painel, tentando decifrar aquele amontoado de botões.Então eu comecei a pilotar o avião.Nem me pergunte como eu fiz isso, eu só sei que eu fiz.O co-piloto começou a me ajudar, refazendo a rota do avião.Então tudo ficou tranquilo, e eu dirigi até a Suíça.

No final nem levamos uma multa por tumultuar o avião, mas ganhamos muito dinheiro por salvar os passageiros.É foi bem legal.

Eu gostaria de dizer que saímos do aeroporto normalmente, como uma família de heróis e esquecemos nossas diferenças e resolvemos acabar com as brigas.Mas é claro que tudo foi o oposto de um mar de rosas.

Ficamos desde a sala de embarque, até a saída do aeroporto berrando uns com os outros.Os passageiros do nosso voo tentavam impedir os guardas de apartar nossa briga-que já estava virando um massacre sanguinário decidir o vencedor da discussão-, mas de nada adiantava, os guardas iam lá, e tentavam apartar, mas eram socados e voltavam chorando.Novos guardas tentavam interromper nossa briga, enquanto os guardas socados imploravam para que eles nos deixassem em paz, mas é claro que isso não aconteceu e mais guardas foram socados.

De repente estava um inferno naquela salinha onde se pegam as malas.Guardas gritando uns com os outros em suíço ou seja lá que língua eles falem, aeromoças saindo do nosso avião todas arranhadas e chorando de desespero, enquanto nós gritávamos mais alto e mais alto ainda.

–A CULPA É SUA DO AVIÃO QUASE TER CAÍDO, SUA GORDA!-Berrou Hugo para mim.

–MINHA CULPA?!OLHA PARA ESSA TUA CARA DE CU DE RINOCERONTE E DEPOIS VEM FALAR COMIGO, SEU CACHORRO QUENTE AMBULANTE!-Eu berrei de volta.

–OLHA O SEU PALAVREADO MOCINHA!-Berrou minha mãe.

–SERÁ QUE POR FAVOR, VOCÊS PODERIAM PARAR DE GRITAR UNS COM OS OUTROS COMO UMA FAMÍLIA DE GORILAS MALUCOS?-Gritou Lilly.

–MAS QUE COISA, SERÁ QUE VOCÊS VÃO PARAR DE AGIR COMO UM BANDO DE LEÕES FURIOSOS?-Gritou meu pai.

–ROSE WEASLEY, SOLTE JÁ OS CABELOS DA SUA MÃE!-Berrou Scorpius.

Enfim, quase começamos uma verdadeira briga de família ali.Mas de repente todo mundo parou de gritar, e olhou para um canto.Imediatamente meus olhos brilharam e meu coração se encheu de paz.As palavras se formando no fundo da minha garganta.

–CARRINHO DE CHURROS!-Gritamos todos junto e corremos para o carrinho que estava passando ali perto.

A mulher que guiava deixou o carrinho para trás e saiu correndo desesperada, com as mãos para o alto gritando alguma coisa sobre mutantes ruivos.Nem deu tempo de prestar atenção nela, porque eu estava muito ocupada atacando feito uma canibal o carrinho de churros.Minha família estava desesperada, tentando pegar um pouquinho mais de açúcar, um pouquinho mais de chocolate.

Parecíamos um bando de leões brigando por carne.E é claro, começamos a brigar, porque senão, não seríamos Weasley’s.Eu estava brigando por um churros com Hugo enquanto gritava com ele.

–SUA BALEIA!VOCÊ NÃO ACHA QUE TÁ GORDA DEMAIS PARA COMER MAIS UM CHURROS?-Gritou Hugo debochado.

–OLHA SÓ QUEM FALA O SENHOR GORDURA FALANDO DA GAROTA QUE TEM UM OU OUTRO PNEUZINHO, ROLHA DE POÇO!-Eu gritei de volta.

–NINGUÉM É GORDO AQUI!O FATO É QUE TODOS GOSTAM DE CHURROS!-Berrou minha mãe.

–VOCÊ SÓ FALA ISSO PORQUE NÃO QUER SER CHAMAR DE GORDA!-Bradou meu pai.

–VÃO COMEÇAR A BRIGAR DE NOVO, SEUS MACACOS RUIVOS?-Perguntou/gritou Lilly.

Então nós terminamos de atacar o carrinho e voltamos para o lugar em que estávamos.Scorpius nos olhava de boca aberta, apavorado.Limpei meu rosto do molho de chocolate e fui lavar as mãos com água nu banheiro ali perto.

Nossas malas chegaram, e finalmente partimos para fora do aeroporto, procurando um Táxi.

Felizmente tinha vários táxis, mas também várias famílias.Minha mãe olhou para mim e para Hugo determinada.É claro, ela queria que nós tirássemos aqueles vagabundos dali.Então eu berrei.

–AI MEU DEUS!AQUELE É MESMO O JUSTIN BIEBER?!

As adolescentes viraram as cabeças como corujas na direção em que eu apontava.Então elas começaram a gritar feito loucas correndo para lá.Os pais suspiraram cansados e tentaram recuperar as filhas malucas que corriam desesperadas a procura do Justin Bieber inexistente.

Nem todas as famílias tinham uma adolescente obcecada, infelizmente ainda tinha gente entrando nos táxis.Hugo ergueu as sobrancelhas para mim , e terminou o serviço.

–NÃO FOI NESSE TÁXI QUE ACHARAM UM DEFUNTO ONTEM!?-Gritou Hugo encenando medo, e apontando para um dos táxis.

–AI SENHOR AQUILO NAQUELE OUTRO TÁXI É UMA COBRA?!-Gritei fingindo medo.

As famílias correram apavoradas, gritando com medo dos supostos cadáveres e cobras.Então entramos calmamente nos táxis, mesmo com os taxistas fulos da vida por a gente ter espantado seus clientes.Mas eles somente nos xingaram naquela língua estranha e nos levaram para o hotel.

Chegando lá dividimos os quartos, incrivelmente sem briga alguma eu consegui ficar com o Scorpius no mesmo quarto.Mas infelizmente Hugo e Lilly iam estar lá também.Enfim, fomos dormir cansados, porque brigar o dia inteiro cansa.

Dormi na mesma cama que Lilly para evitar brigas, e Hugo na mesma cama que Scorpius, mesmo relutando.No dia seguinte saímos daquele lugar cheio de trouxas-que deixava Scorpius muito confuso- e fomos para uma aldeia bruxa perto do hotel.Por alguma razão minha mãe sorria psicótica, e estava me dando medo.

Então chegamos à entrada e eu quase morri de desgosto, porque adivinha qual era o nome estampado em letras grandes e coloridas na placa que dava para a entrada da aldeia?Não, você não consegue adivinha, porque nenhuma pessoa em sã consciência daria o nome de Bungórdia para uma aldeia.

–NÃO A-CRE-DI-TO!-Eu gritei olhando para a placa.Minha mãe riu feito uma psicopata, só faltava aqueles trovões atrás e ela poderia passar por uma maníaca assassina de criancinhas.

Hugo gemeu de desgosto, Lilly parecia que ia explodir de raiva, mas Scorpius quase chorava de felicidade por finalmente estar em uma aldeia bruxa.Eu dei um tapa forte na nuca dele.

–Isso definitivamente não é bom!-Eu disse exasperada.

–Você disse que queria ir para a Suíça, e nós estamos na Suíça.-Disse minha mãe de forma psicótica.Eu olhei furiosa para ela, e depois para a aldeia, e meus olhos brilharam, eu tremi de excitação.

–UMA MONTANHA RUSSA!-Eu gritei tremendo de excitação.Eu e Hugo começamos a pular animados e corremos para dentro da vila, mas minha mãe nos segurou pela blusa.

–Nananinanão!-Disse ela sacudindo o dedo negativamente.-Nós vamos para o museu de arte antropóloga bruxa.

Ela disse determinada, com as mãos na cintura.Eu sorri.

–Você vai para esse museu de chatice, dá o dinheiro para a gente, e nós vamos para o parque das maravilhas!Simples!-Eu disse animada.Minha mãe rosnou e acabou que foi para montanah russa com a gente, enquanto meu pai com comia algodão doce em forma de leão.

E no fim, até que ir para o país das bundas não foi tão ruim.Mas o mais divertido foi enfiar a cara daquele garotinho tarado que passou a mão na bunda da Lilly, na privada, e depois faze-lo engolir água sanitária.

É aquelas férias foram ótimas...


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews?? ^.^