The Battlefield - O Campo de Batalha escrita por Jessyhmary


Capítulo 19
Capítulo 18 - Quando o Fim é Só o Começo


Notas iniciais do capítulo

* Amores...

Este é tecnicamente o último capítulo da nossa história.

Mas The Battlefield terá ainda um ou dois capítulos "FlashBack" Para preencher todas as lacunas que faltam. Agradeço a Tod@s que acompanharam, que curtiram a história, eu espero começar mais fanfics, estou apenas aguardando o fim da Primeira Temporada, para que eu possa ter bastante tempo para criar uma continuação, (quem sabe nós construamos juntos?)
principalmente porque vamos passar meses sem a série, então provavelmente eu vou descontar tudo isso escrevendo mais fics!! A propósito ACEITO SUGESTÕES de Fics, Shipps... Então, mandem as suas e vamos ver como desenrolamos isso. Quem quiser pedir One-Shoot também pode sugerir. :)

#BoaLeitura! :)



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– Hydra? - Skye mostrava-se confusa – Como assim “Hail Hydra”?

– Não dê ouvidos a ele. Meu pai deve ter sido um dos admiradores daquela seita maldita. Mas não precisa se preocupar com ele. A HIDRA foi derrotada há 70 anos. A S.H.I.E.L.D. foi fundada logo após o Capitão América deter o Caveira Vermelha...

– Saquei, saquei... Daí veio a agente Carter e...

– Por favor, me diga que não estava falando sério. – May mudava de expressão, sentando se na cama.

– Sobre o que? – Skye perguntou, fingindo não ter entendido ao que a piloto se referia.

– Ah... Você... Não morrer... – Skye soltou uma gargalhada.

– Claro que não era sério! – Ela riu alto, e Melinda suspirou aliviada – Eu precisava distraí-los com alguma coisa para que você pudesse ter a chance de ataca-los.

– Ótimo. Preciso confessar que até eu fiquei assustada com aquilo.

– Pensei que você não se assustasse com mais nada a essa altura do campeonato. – As duas riram.

– Mas você é realmente aquela garota em Bahrein. – Ela deu um sorriso, olhando Skye dos pés à cabeça.

– Sou.

– Então, como? Agora de verdade... Como você sobreviveu naquele dia? Eu lembro que eu estava amarrada, e um dos idiotas disse que se eu ousasse me aproximar eles te matariam. Então... Eles me trancaram numa sala e você em outra... Eu ouvi os tiros. Vi você caída no chão...

– Desculpe... – Skye sentava-se na cama, se sentindo culpada por fazê-la se sentir mal durante todo esse tempo – Mas... Aconteceram tantas coisas loucas na minha vida... Eu achava que esse episódio tinha sido só mais um outro... Eu estava apavorada, mal consegui olhar no seu rosto naquele dia... Eu tinha 13 anos... – Ela se embaraçava tentando se explicar – Eu só me lembrei quando David reproduziu as mesmas falas daquele soldado asqueroso daquele dia. Aí a cena se refez na minha cabeça e eu lembrei do seu rosto, chorando preocupada comigo... Exatamente como estava há alguns minutos atrás...

– Então... O que realmente houve naquele dia? – May precisa entender como tudo aquilo tinha acontecido.

– Vamos voltar para o avião. – Skye levantava-se guardando sua pistola boa noite – Precisamos acalmar os outros. Eu te conto assim que todos estiverem tranquilos.

As duas desceram e encontraram Coulson e a equipe do lado de fora, no avião. Ward as viu se aproximar e baixou a rampa de carga, ele ainda estava no assento do co-piloto, apenas aguardando sinais de uma ou outra. Coulson foi o primeiro a descer, seguido de Fitz-Simmons que se atiraram no pescoço de Skye quase sufocando-a. Phil abraçou Melinda, aliviado, enquanto dizia o quão preocupado ele ficara em deixa-la sozinha naquela situação. Ward foi o último a descer e veio direto para a pequena agente.

– Bom trabalho, Skye.

– Eu disse que estava em boas mãos, O.S. – Ela olhou para May com o canto do olho.

– Fico feliz que esteja bem... Viva. Não gostaria de passar por aquilo de novo.

– Ei, eu estou bem, Ward. – Ela deu um soco no braço dele – Acho que alguém precisa falar com você nesse momento... – Ela novamente olhou para May – Ela gosta de você... Eu posso ver isso. E não me olhe com essa cara... Eu sei que você se preocupa com ela também... – Ela deu uma pausa para sorrir por alguns segundos – Vai lá.

Ward seguiu desajeitado até May e quando Phil sentiu a aproximação dele, saiu para falar com Skye. Grant olhou para a piloto que ainda estava um pouco tensa com aquilo tudo e sorriu.

– Que dia louco, não acha?

– Completamente. – May respondeu, e os seguiram a passos leves para o avião.

– Eu fiquei um pouco preocupado com vocês.

– Eu estava em boas mãos, Ward.

– O que é isso? Vocês duas combinaram as falas? – Ele sorriu.

– A verdade é que nós tínhamos mais em comum do que eu poderia imaginar. – Ela deu uma pausa e houve silêncio por alguns instantes.

– Que bom que você está aqui.

– Eu sou a Cavalaria, esqueceu?

– Você... Dizendo isso? – Ele estava surpreso – O que realmente aconteceu lá dentro? – May sorriu.

– O meu passado não me aterroriza mais, Grant. Eu... – Ela sorrira como nunca antes Ward havia visto – Eu estou livre.

– Okay, May... – Ele tomou fôlego – Eu não faço a mínima ideia do que aconteceu, mas eu fico feliz de te ver assim...

– Obrigada, Ward. Você também fez parte disso. – Eles entravam no avião – Você, Coulson, Fitz-Simmons... Eu precisa de pessoas com quem me preocupar... Pessoas que eu pudesse defender... Mas todo esse tempo, eu esqueci de proteger a mim mesma.

– O que quer dizer?

– A pessoa que me aprisionou todos esses anos foi a mesma que me salvou.

– Peraí, você quer dizer a...

– Skye, Ward. Era ela... A garota que havia estado em Bahrein, que eu tinha feito sofrer, que eu falhei em proteger... Era ela o tempo todo... – Ela sorriu, olhando para cima como se ainda não acreditasse naquilo. – Agora está tudo claro na minha cabeça...

– O modo como se preocupava com ela.

– Isso.

– E ela sabia disso?

– Ela tinha 13 anos, Ward. Era uma garota de rua, estava assustada e com medo... Ela mal conseguiu me ver.

– Vocês sabem que terão que explicar isso para todo o avião, não é?

– Claro que temos... – Ela sorriu – Mas eu preciso dar uma palavrinha com ela antes. – Com licença.

– Ei, ei, ei... – Ward a puxou para si usando a força que tinha para prendê-la nos seus braços, roubando-lhe um beijo – Como nós ficamos depois disso?

– Não seja tão emocional, Agente Ward – Ela disse, sorrindo levemente apenas para provoca-lo – Eu ainda posso vencê-lo no tatame.

– Isso não significa que eu não possa tentar...

– O risco é seu. Não meu.

– Não precisa se fingir de forte.

– Eu sou forte.

– Como a cavalaria?

Phil entrou na cabine sem bater, interrompendo o momento de descontração entre os dois apenas para ordenar que May direcionasse o avião para a Central, pois a agente Hand solicitava a presença de Coulson e sua equipe para tratarem de algum assunto qualquer. Ward permaneceu na cabine e aproveitava o bom humor de Melinda para provoca-la, ele simplesmente amava se sentir merecedor da atenção daquela mulher. Os dois permitiram-se um momento de paz, simplesmente para acompanhar a companhia um do outro, enquanto Skye e Fitz-Simmons comemoravam o sucesso da missão com nada mais nada menos do que três pacotes de rosquinhas.

O Bus seguia tranquilo e todos se sentiam mais leves depois daquela missão hiper-turbulenta em Bahrein. A polícia local recolheu o corpo de David no hotel e levou os capangas como testemunhas e ao encontrar provas mais do que suficientes contra eles, resolveram ir ao tribunal para que fossem julgados por seus crimes. David foi responsabilizado por pelo menos 70 vítimas identificadas e a S.H.I.E.L.D não foi penalizada, já que todos agiram por legítima defesa e tudo estava comprovado já que Fitz havia colocado um gravador no quarto em que tudo ocorreu. Tudo estava em perfeita ordem.

– May? – Coulson invadia a cabine mais uma vez, já deixando Ward um pouco irritado. – Tem alguém querendo falar com você.

A piloto dirigiu-se até a sala de reuniões e uma teleconferência estava sendo discada. Apenas ela e Coulson foram permitidos participar daquela conversa. Ela aproximou-se do monitor quando ouviu uma voz familiar.

– Melinda?

– Mãe?!

– Eu soube o que houve... Sinto muito que as coisas tenham chegado a esse ponto.

– E o que... Você não... Não entenda mal, mas... Você não estava morta?!

– Eu não morri lá naquele riacho. Sinto muito não tê-la procurado... Fury disse que era de suma importância que ninguém soubesse que eu estava viva enquanto meu marido vivesse.

– O que? Fury? Como...

– Agente especial Ming-Na May... Da S.H.I.E.L.D. – Ela apresentou seu distintivo.

– S.H.I.E.L.D?! Como, quando? – Parecia que aquele dia nunca acabaria.

– No dia que eu caí no riacho, eu havia descoberto algo do seu pai. Algo que mudaria para sempre o meu relacionamento com ele, mas antes que eu tivesse a chance de esclarecer tudo, você caiu no riacho e eu fui te salvar e acabei sendo levada pela correnteza logo depois de te entregar sã e salva a David. Acordei no meio de uma floresta escura e úmida e tinha alguns agentes fazendo uma ronda pelos arredores e eles me levaram até Fury. Eu contei a minha história e quando eu mencionei a Hydra, Fury se interessou pela informação. Me recrutou para a equipe e anos depois eu me tornaria uma agente.

– Então... – Melinda processava todas as informações... – Era verdade? A Hydra ainda está por aí?

– Sim, May. Eles estão infiltrados na S.H.I.E.L.D e vocês estão indo direto para uma emboscada até a Central.

– Em quem podemos confiar?

– Ninguém.

– E o que faremos agora?

– Fujam. Fiquem o mais longe possível da vista deles. Pois corta-se uma cabeça... E nascem duas no lugar...


FIM DE TRASMISSÃO


– E agora, Coulson?

– Você a ouviu. Prepare o avião, peça para Skye hackear os sistema da Central. Fitz pode cortar a comunicação entre os geradores. Precisamos dar o fora daqui.




#Itsallconnected


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Notas finais do capítulo

Lembrando que ainda não marcarei como concluída até postar o capítulo Flashback: "O Que Realmente Aconteceu Em Bahrein" Com a versão da May e da Skye do ataque em 2004.
Obrigada pelo carinho e dedicação... Vocês são d+!!

#Itsallconnected.

O que acharam? Sugestões de fics? Dúvidas?



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