Just a Hufflepuff escrita por Ella


Capítulo 8
Defesa contra as Artes das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Era pra ter postado esse capitulo faz tempo, mas com o problema do Nyah, só consegui postar hoje, espero que gostem, nos vemos nas Notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/477797/chapter/8

Depois de passar um bom tempo com Liv, eu me senti melhor, amigos tem essa incrível habilidade de nos deixar melhor mesmo que estejamos a beira de um colapso nervoso.

Na manhã seguinte, fui falar com Sirius.

—precisamos conversar!—falei pra ele

—então fale!

— eu não deveria ter te metido nessa história, você sabe... do casamento!—sussurrei a ultima parte

—claro que devia, Lynx, você não vai casar! Certo?

—é claro que não vou, mas... deixe-me resolver isto, certo?

— o que fara?— Sirius perguntou

—vou escrever uma carta!—falei

— uma carta?

— uma carta.

Ele suspirou.

—Lyn, você deveria ir até A mui antiga e nobre Casa dos Black— ele revirou os olhos— e quebrar tudo, eu te ajudaria nisso!

—você fala como se você nunca tivesse morado lá, como se não fosse sua casa, também!

—não é minha casa, não mais!— Sirius enfiou um pedaço de bolo na boca

—você continua sendo um Black—falei e acrescentei— não se pode fugir do sangue,Sirius.

Ele não respondeu, fingiu que não me ouviu.

—deixe-me resolver isso, do meu jeito!—falei

Sirius assentiu de mal gosto.

Me levantei e voltei pra mesa da Lufa-Lufa, enquanto eu tomava café tentando ignorar os sussurros a meu respeito, uma carta chegou pra mim, era de McGonagall sobre a detenção.

"Srta. Black, se dirija a sala dos troféus, hoje as 20:00 para cumprir sua

detenção.

McGonagall".

Merlin, ela bem que poderia ter esquecido sobre isso!

Olhei pra mesa da Corvinal, Liv sorriu e acenou pra mim.

Eu queria mesmo era falar com Sam, mas ele não viera tomar café porque teve que ir a biblioteca.

Mas...pensando bem, eu não me lembro de uma unica vez que ele deixou de comer pra ir à biblioteca, a não ser que...

Ele está me evitando.

É claro, ontem a noite quando voltei ele já tinha ido dormir, era de se esperar que ele tivesse ficado acordado até eu chegar!

Peguei a mochila e me levantei, Sam ia me explicar direitinho porque isso agora!

A caminho da biblioteca, lembrei da carta da minha mãe, eu a responderia hoje a tarde, e ponto final.

Entrei na biblioteca em silêncio, Madame Pince não gostava de nenhum aluno, mas ela tinha uma aversão especial por mim desde que me ouviu falar no terceiro ano, que colocaria fogo nos livros.

Mas só pra esclarecer: eu estava falando com Liv, ela tava chorando por que a mãe mandara uma carta dizendo que estava no hospital pois cairá da escada (uma grande mentira, por que foi o pai de Liv que a mandou para o hospital) , e eu disse que se ela não parasse de chorar eu colocaria fogo nos livros.

E funcionou, ela parou de chorar.

—Sam!—ele estava abrindo e fechando uns livros espalhados em uma mesa.

Ele me olhou e voltou a abrir e fechar os livros.

—ta me ignorando, o que eu fiz?—falei—Sam!

Ele parou de fechar os livros e me olhou.

—estão dizendo pelo castelo que você vai aceitar a proposta de casamento do O'connel, que você gosta dele, é verdade?

—serio? Parou de falar comigo por causa de boatos—eu estava sussurrando porque estávamos na biblioteca, se não estivéssemos eu com certeza estaria gritando.

–-responda minha pergunta!—Sam segurou meu pulso —você gosta dele?

—não!—soltei meu pulso da mão dele

—o que vai fazer então, a respeito do casamento?

—vou escrever hoje pra minha mãe, vou dizer que não vai haver casamento algum!

Sam não pareceu se contentar com essa resposta, ele se virou de costas pra mim.

—se eu recebesse uma carta dizendo que teria que casar, responderia não na hora!

—ok, Sam, eu não sei o que você está insinuando, mas vou te dar 5 segundos pra me dizer porque você deu atenção a boatos, boatos!

—não é obvio?—ele falou isso tão baixo que eu mal pude ouvi-lo

—o que?

Ele se virou pra mim, estávamos bem próximos agora.

—eu... eu acho que... acho não, eu amo você, e pensar você com outro cara...

—ah,Sam

Pensei bem no que diria, eu não queria magoa-lo, mas eu não o amo, não desse jeito!

Mas antes que eu respondesse ele juntou nossos corpos e me beijou.

Foi um beijo rápido, logo ele se afastou de mim.

—eu...—Sam começou

Não pude evitar o sorriso.

—eu tenho aula agora!

Sai da biblioteca o mais rápido possível, o que tinha acabado de acontecer?

(...)

A ultima aula antes do almoço era de Defesa contra as Artes das Trevas, com a srta.Darky (de onde eu conhecia esse nome?) eu não havia tido aula com ela ainda.

A aula era com a Grifinória e todas as mesas de trás estavam ocupados por eles, então me sentei na frente, onde os da Lufa-Lufa estavam.

Srta.Darky entrou na sala poucos segundos depois, ela era linda: cabelos ruivos cacheados e olhos azuis, sua pele era tão branca que parecia que ela nunca havia tomado sol.

—bom dia!—ela sorriu—meu nome é Aurora Darky, e eu estou muito feliz de dar aula pra vocês.

Ela andou até o quadro negro e escreveu "Defesa contra as artes das trevas".

—Antes de começarmos as aulas praticas é preciso que saibamos o conceito da matéria, o que seria arte das trevas?

Uma garota da Grifinória levantou a mão.

—pode falar!

—arte das trevas é a magia que não é boa!—a garota falou

Revirei os olhos, não era bem isso que eu ouvia là em casa, ainda podia ouvir a voz da minha mãe dizendo "não há nada mais bonito que a arte das trevas, mas só os fortes e realmente inteligentes conseguem ver o quão bonito é conseguir o que quer com um simples floreio de varinha".

—alguém discorda? —srta.Darky questionou

Tomei coragem e levantei a mão.

—fale querida.

—eu não concordo, há muita magia intitulada como boa que fazem pior do que as negras, e nem todas as magias das trevas são realmente ruins, só é intitulada assim porque bruxos ruins a praticam.

—é claro que você esta dizendo isso, Black, você nasceu sabendo a maldição da morte!—a garota da Grifinória que falara antes retrucou

—ok já chega!— a professora interviu— srta. Black, você está certa, eu conheço muitos feitiços das trevas que curam, e um ou dois já salvaram a vida de alguns amigos meus!—ela fez uma pausa—nessa aula, vocês aprenderam a se defender não só contra a magia negra, aprenderam a se defender de toda e qualquer criatura viva, seja ela um bruxo das trevas, um bruxo bom ou um lobisomem. Estão dispensados!

Ela andou até o quadro e o apagou com magia, apenas com um estalar de dedos.

É claro que eu conhecia esse nome Darky, eu cresci ouvindo minha mãe falar nele.

"Os Darky's foram uma das primeiras famílias a proclamar a importância do sangue puro, por séculos eles reinaram, as crianças eram ensinadas em casa e aprendiam como matar trouxas e a fazer magia sem a varinha".

—srta. Black?— srta. Darky me chamava, percebi que todos já tinham saído da sala.—algum problema?

— não!—peguei minhas coisas e me levantei--eu gostei da aula.

—fico feliz que tenha gostado srta.Black.

—me chame de Lynx, por favor, não precisa ficar falando meu sobrenome!

—ora, mas por que? O sobrenome é a unica coisa que nos define dos demais, está em nós, é nossa história. Mas já que prefere assim, tudo bem Lynx.

—certo, então até a próxima aula-—já ia saindo da sala quando pude ouvir a professora dizer:

—até mais srta. Black.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aurora Darky: http://pmctvline2.files.wordpress.com/2013/12/the-originals-elyse-levesque.jpg?w=625

Espero que tenham gostado do capitulo e da Aurora,ela será muito importante pra Lynx.
Comentem!