Um Mês Atrás...

O dia era bastante ensolarado e quente naquele dia, era dia onde todos andavam com roupas quentes para verão, vários gennins estavam em missões nesse verão e vários chunnins também, os únicos que não estavam em missão era o Time Jovem, que estavam de folga então aproveitaram isso treinando.

Amaya estava no campo de treinamento chutando e socando o tronco onde Naruto foi amarrado quando fez o treinamento, ela vestia uma camisa roxa de manga comprida com gola quadrada mostrando seu peito, uma bermuda que ia até acima do joelho preta com ataduras amarradas até os joelhos e cabelos amarrados num rabo de cavalo, Amaya chutava de lado e socava, ficava de cabeça pra baixo chutando e vários outros treinamentos, Amaya dá um soco no tronco e parou, sua respiração estava ofegante e suava muito, o calor era intenso, mas tinha esconder seus braços.

Ela dá um suspiro, decidida em dá uma pausa, Amaya ficou reta e se espreguiçou caminhando até o tronco onde tinha uma toalha branca de rosto velha e uma garrafa de água. Amaya pegou a garrafa e bebeu lentamente, estava bem gelada e decidiu jogar um pouco rosto, levou pro rosto e jogou, Amaya balançou a cabeça e pegou a toalha tirando o recesso de água e suor, passou até por trás do pescoço e na testa.

Subiu no tronco e sentou-se nele, Amaya pegou seu pote e começou a comer seus bolinhos de arroz enquanto bebia sua água, quando elaia comer seu último bolinho de arroz, uma shuriken apareceu e atingiu seu bolinho caindo no chão. Amaya faz cara feia mesmo de olhos fechados.

– Nem mesmo posso comer um bolinho de arroz em paz. – Comenta Amaya irritada por seu bolinho. Seu punho tinha se fechado fortemente, seu bolinho de arroz caiu e nem pode comer.

– Está comendo demais ultimamente, teria te deixado engorda a vontade, mas tenho noticias. – Disse Satoshi chegando no campo com as mãos no bolso.

– E para isso tem que jogar meu bolinho de arroz no chão? Só pra chamar atenção né? – Comenta já se irritando. Amaya nem engordava nem forçando, a menina era tão magra e tão leve que achariam que seu peso era de uma criança de 5 anos.

– Gosto de uma entrada triunfal. – Diz de olhos fechados e com um sorriso de lado. – Antes que você tenha um ataque de pelancas por causa de um bolinho, vim lhe dá uma notícia. – Disse interrompendo Amaya que ia argumenta.

– Espero que seja tão importante por ter interrompido meu bolinho. – Resmunga a morena cruzando os braços. Em uma única palavra, fez a morena pular do tronco.

– Uma missão.

[...]

Os dois parceiros caminhavam pelo corredor indo para a sala do Hokage, Amaya agora estava com sua roupa habitual, a camisa roxa de lado com uma manga curta, Satoshi também estava com sua roupa habitual e sua espada nas costas. Ambos ficam frente a frente com a porta e Amaya bate na porta calmamente.

– Entrem. – Ouviram o Hokage disser e abriram.

Assim que abriram deram de cara com Arai com sua roupa jounnin e com o Hokage sentado na cadeira em frente sua mesa, Arai virou-se e viu os dois, as duas mulheres –menina vulgo Amaya- se entreolharam e Amaya desviou ainda sentindo raiva.

– Desculpe-nos, chegamos na hora errada. Podem continuar quando terminarem nos chame. – Disse Amaya seca fechando os olhos virando o corpo, pronta para ir embora, mas Satoshi segurou seu braço esquerdo. – Me solta, Satoshi. – Ordena sem olhar pro parceiro.

– Nada disso Amaya, vocês chegaram na hora certa. – Confirma o Hokage impedindo a morena sair. Amaya continua de costas para os dois encarando a porta fechada. – Poderia se virar e me deixar conta sobre a missão e porque Arai está aqui?

– Hai. – Relutante Amaya virou-se e olhou pro Hokage, menos para Arai que tinha os olhos encima da garota.

– Ótimo, fico agradecido. – Disse o Hokege voltando a encarar todos serio. – Bom, irei ser direto com vocês, hoje recebi uma mensagem de Suna...

– Que merda. – Pragueja Satoshi baixo.

–... Eles estavam em um confronto entre o País do Som causado por uma invasão sem autorização de três ninjas deles em Suna para atacá-la, então, como somos seus aliados, pediram ajuda...

– Mas isso não é o trabalho da ANBU? – Pergunta Amaya interrompendo o Hokage, confusa. Pelas pesquisas que tinha feito esses dias, ANBU era uma organização secreta de Rank-S, onde só os melhores podiam entrar.

– Sim, mas o caso é bem menor, deixe-me continuar. – Pediu o Hokage. – Certo, eles pediram ajuda á nós, para poder derrotar esses ninjas, eles nós pediram ajuda para encontrá-los já que estão escondidos em Suna e ajudá-los a tirá-los da vila. – Contou o Hokage encarando o Time.

– Você quer que nós fazemos uma missão Rank-A? Pensava que só os Jounnin’s ou ANBUs pudessem. – Disse Amaya ainda mais indignada.

– A missão de vocês é ajudarem Suna á achar os ninjas do Som, possivelmente, é de Rank-A, mas como todos estão em missões e só tenho vocês, decidir que seria melhor levá-los com um jounnin e um ANBU. – Explicou o Hokage.

– E onde está o ANBU? – Pergunta Satoshi sorrindo de lado discretamente quase rindo, ele estava referindo-se á si mesmo, mas como para o Hokage era só um chunnin de alto nível, tinha que continuar mentindo.

– Vocês vão vê-lo amanhã no portão, mas quero saber se vocês, Time Jovem, aceitam a missão? – Pergunta o Hokage serio.

– Aceitamos a missão, mas eu quero saber o porquê da Arai está aqui. - Disse Amaya séria quase fria como gelo.

– Ah, quase fui me esquecendo; Yoshita no Arai será a sensei de vocês á partir de agora. – Anuncia o Hokage fazendo com que os dois morenos ficassem irritados.

– Nani?! Não! De jeito nenhum! – Negou Amaya furiosa. – O Time Jovem é composta por dois ninjas novos, uma gennin pupila e um chunnin líder já que não temos um jounnin, só entrar quem é jovem! Arai não é e não pode entrar! – Disse Amaya explicando sobre o Time. Só precisava de um Jounnin de 14 ou 15 anos para entrar no Time, não podia entrar gente maior de 18 anos.

Uma veia saltou no rosto de Arai, furiosa, ela acabou de ser chamada de velha na frente do próprio Hokage e de um aluno, que vergonhoso. Satoshi se segurava para não rir da cara da jounnin assim como o Hokage que fingia que pigarreava para esconder a risada.

– Sabemos disso e, ficamos agradecidos por nos lembrar minha cara. Mas lembrando que o Time Jovem está sem um responsável deste que o Time se iniciou, então como hoje precisava de um jounnin para ir á missão, Arai se apresentou como responsável de vocês até a missão acabar e ser a sensei de ambos. – Explicou Hiruzen calmo.

– Mas, Hokege-sama! Você não confia em mim para cuidar dessa missão? Eu? O próprio cuidar de uma missão e de uma gennin? – Pergunta Satoshi de olhos arregalados. Ele não podia perde a confiança do Hokage, não podia, assim acabara com seu plano.

– Não confio totalmente em você, Satoshi, você ainda não é um jounnin, ainda é incapaz de liderar uma missão dessas, não tem alto controle o suficiente e eu não arriscaria a vida de uma gennin em suas mãos por um erro seu. – Responde Hiruzen irritando Satoshi, ele um chunnin e membro da ANBU, que liderou vários membros da ANBU deste os oito anos de idade, liderou até mesmo o traidor depois que ele ficou no comando quando fez treze anos. – Vocês vão fazer a missão junto á Arai?

– E se eu disser que não entro nessa missão junto com Arai nem que eu seja puxada pelos cabelos, o que acontece? - Pergunta Amaya ríspida quase que cerrando os olhos.

– Você voltara a Academia Ninja.

– Quando começamos?!

[...]

No dia seguinte no meio da tarde, Amaya já estava no portão da vila com um ANBU de cabelos castanhos espetados com uma mascara e uma capa, Satoshi estava ao lado do ANBU com sua roupa habitual e uma mochila no ombro, o mesmo com Amaya, porém usava uma capa preta que ia até o acima dos pulsos com capuz que por dentro é branco, sua camisa roxa não tinha uma manga curta, agora as mangas eram compridas. O caminho ia ser longo, umas nove horas de viagem até chegar em Suna, tinham que ir logo e o único que não chegou foi Arai.

Amaya já estava começando a se irritar com a demora de Arai, a morena estava de braços cruzados com os olhos fechados, esse ato lembrou muito Itachi quando está calmo. Satoshi estava ao lado do ANBU encarando-o, o moreno fazia de tudo para não falar o nome do ANBU conhecido ao seu lado, seu sorriso de lado aumentava a cada olhada do castanho.

Duas horas depois Arai finalmente aparecer com sua roupa jounnin e mochila, ela estava com um pequeno sorriso no rosto e calmo, como se tivesse chegado na hora certa.

– Muito bem pessoal, podemos ir agora. – Disse Arai assim que chegou.

– Onde esteve? Estava marcado para meio dia, são duas horas agora. Ser atrasou. – Brigou Amaya encarando Arai de braços cruzados por cima da capa.

Arai suspirou, parece que esses dias seriam longos.

– Fui convocada á conversar com o Hokage, ficamos conversando por uma hora e almocei antes de vir, podemos ir agora Senhorita Esquentadinha? – Debochou Arai.

Amaya encarou-a friamente e fechou os olhos, debruçou os braços dando as costas para Arai caminhando até o portão.

– Vamos logo. – Assim, todos foram embora.

[...]

A caminhada foi dura e longa, ficaram duas horas seguindo rumo até Suna e acabaram parando num hotel, onde Amaya e Arai brigaram por um simples quarto, fato que foi Arai que começou; só tinha dois vagos e a castanha queria que a morena dormisse com ela, mas Amaya sabendo que ela tentaria conversar sobre o mesmo assunto, decidiu dormir com Satoshi, o que levou a ficar trancada no quarto e não jantar. Ficou tocando flauta até tarde sentindo fome e sono, mas isso acabou sendo resolvido pelo ANBU que lhe trouxe comida, os dois ficaram conversando até Amaya descobrir o nome do ANBU simpático; Yamato. Um homem bem diferente dos ANBU’s.

O dia seguinte chegou e todos já bem descansados, terminaram seu rumo até a vila, em menos de três horas chegaram na Aldeia de Suna, onde o deserto ventava no grande calor, Amaya ainda com sua capa estava com o capuz na cabeça junto com todos, correr no deserto nunca lhe passou pela mente, era complicado e sentia mais calor no dia, nunca entenderia o deserto. Chegaram no incrível portão da vila onde tinha vários guardas esperando por eles, Arai e Yamato tiraram o capuz e os jovens também, Amaya tirou meio relutante, mas fez, pela primeira vez estava numa vila que não seja Konoha. O sol já pousava na hora que chegaram.

Um guarda com um legue nas costas se aproximaram dos ninjas e fez uma reverencia; os quatro retribuíram.

– É bom vê-los em Suna, ficamos agradecidos por terem aceitado nossa proposta de ajuda. – Disse o ninja com um semblante feliz. Arai sorriu.

– Nós que agradecemos, nossas vilas são aliadas, não tem nenhum problema em nós perdi ajuda. – Comentou Arai sorrindo.

– Grr! – Resmungou baixinho Amaya com uma cara irritada, Satoshi ouviu e riu de lado botando novamente o capuz branco. Arai encara a morena e depois suspira olhando pro ninja sorrindo forçado.

– Melhor irmos, o Kazekage-sama deve está nos esperando. – Comentou Arai e o ninja assente.

Os guardas dão espaço para eles entrarem e caminharam para dentro da Vila. Amaya olhava a grande proteção da vila que era dois muros juntos e separados no meio para entrarem, ficava encantada com uma coisa diferente do que já viu em Konoha, levou suas mãos para a para a parte do meio da capa e o apertou nervosa, estava sentindo seu corpo tremer de preocupação, respirou fundo e tirou suas mãos na capa, ficar nervosa só pioraria seu caso, isso ela não queria nem roendo. Seguiram o caminho com dois guarda na rua da vila, todos encaravam os ninjas de Konoha, ainda mais Amaya, como sempre, os mesmo olhos de nojo e horror, dessa vez tinha outros com olhares de curiosidades, isso fez a morena suspirar frustrada, não importa qual vila estiver, todos saberão quem ela é.

Suas mãos foram pro capuz botando na cabeça, como se fosse uma máscara se escondendo, isso que Amaya sempre fazia, não gostava de se esconder de novo, ela não queria voltar a ser assim, mas sentia medo e decepção por todos a olharem daquele jeito; nunca haverá alguém que a olhasse diferente? Uma única pessoa que acredita que ela consegue controlar Kitsune? Se um dia tiver, Amaya acharia que estaria sonhando. Os olhos negros de Amaya foram para a aldeia e caiu num beco escuro entre duas casas, um garoto mais alto que ela, de pele pálida como se nunca tomasse sol, cabelos ruivos e olhos verdes tão claros e frios, ele estava encostado na parede de braços cruzados encarando Amaya, a sombra cobria seu corpo até o rosto deixando alguns fios ruivos parecerem na parte iluminada, á única coisa que a surpreendeu; foi o kanji escrito amor em japonês na sua testa, tão vermelho quanto seu cabelo, parecia que foi escrito por sangue.

Os olhos verdes acompanharam Amaya e os negros dela nele, parecia que uma eletricidade passava pelos olhos deles, um aviso sério de perigo, o braço de direito de Amaya lhe incomodou, sim era um aviso que algo nele é perigoso, a morena tentaria sentir seu chakra, mas estava tão cansada que se recusou. Voltou a encarar os guardas enquanto sentia os olhos verdes em suas costas, ignorou um bom tempo, Amaya sabia que algo aconteceria logo.

[...]

– Parece que o Hokage-sama cumprir suas promessas mesmo, imaginava que não viriam. – Comentou Kazekage-sama encarando os ninjas de Konoha.

Fazia quinze minutos que tinham chegado no prédio do Kazekage, dois guarda de Suna estava um ao lado da porta erguidos com os braços atrás das costas enquanto Arai e Yamato na frente da mesa do Kazekage, os jovens estavam agachados atrás dos ninjas, Amaya atrás de Yamato e Satoshi na frente da Arai, com o joelho direito dobrado apoiando a mão direita e o joelho esquerdo dobrado no chão com a mão esquerda em punho no peito e cabeça baixa, em forma de respeito, Amata tinha os olhos fechados respirando calmamente escutando a conversa alheira.

– O Hokage-sama sempre cumprir suas promessas, ainda mais quando é ajudar os Kages entre suas vilas aliadas. – Disse Yamato para o Kazekage.

– Fico muito satisfeito por isso. Esses dias estão difíceis para Suna, deste a invasão dos ninjas do Som sem permissão, tivemos que vigiar cada centímetro dentro da vila. – Contou o ruivo serio.

– Imaginamos isso, Kazekage-sama, mas poderia nos contar direito o que realmente aconteceu? – Indagou á castanha encarando o Kage.

– Aparentemente, dois guardas meus viram quatro ninjas da vila do som dentro de Suna, disseram que tinham visto a bandana deles, na madrugada de vigia. Vieram direto para cá relatando sobre isso e nós fomos pro local onde testemunham ter visto eles, mas só encontramos uma kunai. – Respondeu o Kazekage sério, deixando Amaya curiosa.

– Podemos vê-la? – Perguntou Yamato com sua máscara.

O ruivo assentiu e abriu sua gaveta tirando de lá sua kunai, estendeu a mão para eles e Arai pegou avariando a arma ninja deixada como pista.

– Uma kunai comum, mas acho que serve para avariamos e descobrir de quem pertence. – Disse Arai.

– A pergunta é; como?

– Comigo. – Respondeu Amaya levantando a cabeça encarando todos com os olhos grandes.

– Melhor não, isso é coisa séria, você devera ficar quieta. – Disse Arai seria.

– Não pedi sua permissão e não devo receber ordens vindas de você, e sim do ANBU. – Disse fria e encarando o Kazekage. – Posso vê-la?

– Primeiro me diz como descobrira.

– Eu tenho a capacidade de ver o futuro e o passado das pessoas apenas as tocando, por exemplo; se eu tocá-lo agora vou ver seu passado e seu futuro em apenas um minuto. – Respondeu ríspida, mas direta.

– E como vai descobrir tocando apenas na kunai?

– Faz dias que estou treinando para ver apenas tocando em seus objetos, nunca saberemos se a única pista é uma kunai. – Respondeu se levantando e ficando na frente do ruivo firme. – Me deixe ajuda, Kazekage-sama.

– Certo, espero que não me decepcione. – Aceitou enquanto a garota, alegre, assente.

Amaya pega delicadamente a kunai fechando os olhos e move os dedos delicadamente pela kunai de ferro, estava difícil de decifrar por muita gente ter a tocado, mas conseguiu; meio nublado, ela só conseguia ver uma sombra grisalha de óculos redondos e uma bandana com o signo de uma nota musical, o signo da vila do som.

– É deles sim. – Confirmou abrindo os olhos, o Kazekage assentiu.

– Ótimo. É bom saber que Konoha carrega ótimos ninjas rastreadores com experiência, você mesmo sendo gennin é bem experiente. O Hokage-sama deve confiar muito em você. – Elogiou de uma forma sutil, mas que deixou Amaya envergonhada.

– Arigatou.

– Então, o que devemos fazer agora? – Indagou Arai irritada cruzando os braços.

– Estraga prazeres.

– Devemos botar ninjas para olhar cada perímetro dentro de Suna. Temos que checar cada canto para ver se eles deixaram rastros ou se fizeram alguma coisa. – Respondeu.

– Quando começamos? – Questionou Amaya ansiosa enquanto Satoshi dava um sorriso de lado, ambos estavam muito ansiosos para essa missão começar de verdade.

– Nós vamos começar enquanto vocês fiquem de vigia protegendo o Kazekage. – Disse Arai dando um aumento na palavra dizendo que só ela e Yamato começariam. – Vocês vão ficar no quarto enquanto olhamos o perímetro em Suna.

– Nani?!

– Arai! – Retrucou Yamato e Satoshi juntos.

– Não deviam está nessa missão complicada. Então, ficaram aqui vigiando o Kazekage. – Disse Arai calmamente.

– Mil perdões, Yoshita-sama, mas eu não vim numa missão ao seu lado para receber ordens de você. O Time Jovem não recebe nenhuma ordem além do Kage ou do líder do time, então se o Kazekage quer que a gente lute, lutamos, você não mandar em nós. – Disse Amaya ríspida e irritada para Arai, ela se vira e encara o ruivo que pretava atenção em tudo. – O que podemos fazer?

– Podem vigiar o prédio enquanto eles olhem a vila, quero você e o garoto olhando cada perímetro do prédio para ver se não deixaram nada, isso é tudo. – Respondeu fechando os olhos.

– Certo! Se me permitem, irei dá uma olhada no prédio, enquanto isso, que fique claro para você Yoshita no Arai, eu não recebo ordens de você e nunca receberei; não sou nada sua e nunca serei. – Afirmou dura e deu as costas fechando a porta com força, deixando um clima tenso entre todos, e em Arai.

[...]

22horas da noite chegou muito rápido junto com o cansaço nos ninjas da folha, não tinham descansado por não quererem recusar. Amaya já sentia sua cabeça lateja e doe enquanto caminhava pela milésima vez pelo mesmo corredor, a morena bocejou e coçou o olho direito com a mão, estava cansada e com dor de cabeça, tinha perdido a conta de quantas vezes tinha cruzado naquele corredor, Amaya sempre dava voltas pelo prédio umas cem vezes e acabou cansando isso, ela estava quase encosta-se na parede e dormir, isso que ela queria ou uma cama quentinha para aquele frio, Suna era estranho para ela e ainda acha esquisito tudo isso de quente de manhã e frio á noite.

Amaya chegou num corredor bocejando e parou no meio dele encarando a pessoa parada de costas com a cabeça pra trás, pelas roupas e a espada, ela ficou intrigada e confusa imaginando que era Satoshi. Amaya balançou a cabeça e se aproximou da pessoa ficando ao lado do corpo olhando para o ser, até que ela morde o lábio inferior segurando o riso o máximo que pude, não podia acreditar nisso, Tsuchihashi Satoshi estava dormindo em pé babando pedindo dango, a menina deu uma risada tampando a mão na boca e a menina pragueja por não está com uma câmera naquele momento. Mas como sempre, a diversão tem um fim.

– Satoshi... – O chamou, ele roncou como resposta. – Satoshi-kun, tem que acorda... Acorda Satoshi-kun. – Balançou seu ombro e o viu babar mais e ronca.

– Err...

Amaya suspirou e tentou mais uma vez, só que balançando seu corpo, não deu certo e praguejou, mas assim que o fez, ouviu um barulho estranho numa sala e foi lá vê-la, deixando um Satoshi babando até o chão resmungando sozinho. Chegou na porta depois de passar de três e viu que tinha uma abertura, Amaya se agarrando na capa e olhou pela parte aberta da porta vendo tudo.

Na sala tinha três irmãos, uma loira alta e um castanho com o rosto todo pintado, um homem com um pano cobrindo o rosto e... O garoto ruivo da rua! Amaya tremeu e tentou ouvir alguma coisa, mas só conseguiu ouvir algo como “-... Em breve, Konoha caíra nos pés do Som e da Areia. -” Isso a fez tremer da cabeça aos pés.

– Sabe Gaara, eu não lembrava que tínhamos visita. – Interrompeu o castanho para o ruivo dando um sorriso de lado.

– Muito menos eu, mas, será divertido ter um brinquedo para brincar. – Responde virando o rosto para a porta entre aberta olhando para a morena, deixando Amaya mais nervosa.

Num ato de nervosismo, Amaya se afastou da porta e correu para o fim do corredor, sabia que correr nunca ajudaria, mas tinha que se afastar do inimigo o mais rápido possível.

Amaya foi para seu quarto de hospedes e fechou com força ficando com as costas encostadas, estava respirando ofegante e estava tremendo que nem graveto de tanto medo. Escutou os passos correntes dos ninjas até pararem em frente a sua porta.

– Merda! Deixamos aquela garota fugir! – Praguejou o homem.

– Não fique preocupado, Baki, essa garota nunca contá-la para eles. – Disse uma voz debochada masculina, era do garoto das maquiagens.

– Pare de ser insolente, Kankuro, essa garota é de Konoha, bem capaz de contar sobre seu plano.

– E como sabe da vila dela?

– A bandana em sua testa. – Respondeu o ruivo com a voz fria, fazendo com que o braço direito de Amaya se incomodasse. – Acho que é uma falta de educação ouvir conversas por trás da porta, lhe darei seu castigo. – Disse com uma voz rude fazendo com que o braço de Amaya se mexesse com mais força.

Do nada, ela escuta um barulho e uma sensação estranha em seus pés, Amaya olhou pro chão e gritou quando viu a areia em suas pernas, ela pulou pro teto e ficou de cabeça pra baixo no teto, a areia subiu indo atrás dela, Amaya deitou seu corpo no teto e ficou girando ele com a areia lhe seguindo, pulou do teto pro chão e pegou sua mochila ainda cheia e virou-se para a areia, mas ele a atacou fazendo com que Amaya gritasse e fosse jogada da janela quebrando o vidro.

Amaya ficou gritando enquanto caia do prédio com a areia vinha em sua direção, sem pensar duas vezes, pegou três kunais com tachas explosivas e as jogou, fez os selos e cuspiu fogo fazendo com que a areia e o fogo se colidissem explodindo um pouco. Quando explodiu, Amaya deu uma cambalhota e ficou em pé encima do telhado, começou a correr em direção á entrada da vila, tinha que mandar a mensagem para Konoha imediatamente. Antes que seja tarde.

– Você acha que a matou? – Questionou Temari atrás da porta do quarto enquanto a areia de Gaara voltava para o cabaço.

– Não. Ela conseguiu destruir a metade da minha areia antes de atingi-la, essa oponente é esperta. – Responde Gaara frio enquanto tampava seu cabaço com a rolha.

– Tch! Droga! Temos que matá-la antes que chega a Konoha. – Disse Kankuro irritado.

– A garota está sozinha, então facilita para exterminá-la, vocês precisam matá-la antes que ela chegue na Vila. – Falou Baki encarando os três. – Vocês tem cinco horas até a menina chegar na vila. Não deixem que o plano chegue lá.

– Hum!

[...]

Não sabe quanto tempo ficou pulando de galho em galho, mas sabia que foi por muito tempo, ficou a madrugada inteira acordada e se perdeu no caminho, Amaya podia ter um bom senso de direção, mas ele sempre falha com a morena quando a esta nervosa, a menina praguejou por ter essa mania de ficar num nervosismo alto, precisava se concentrar e chegar a Konoha a tempo.

Correu até se cansar e parar ficando escondida atrás de uma árvore, sua respiração estava ofegante pelo cansaço e suava muito, pensou em tirar a bandana para aliviar o calor, mas recusou com medo de perdê-la, a capa preta voava junto com os cabelos no ritmo do vento gélido entre Suna e Konoha.

– Droga... Sem meu senso de direção fica complicado... Eles já devem está por...

A morena nem pode completa a frase quando sente os três chakras dos inimigos, ela para de respirar por um segundo e tampa a boca com a mão direita para não ouvir sua respiração, Amaya virou um pouco a cabeça vendo os três ninjas encima de uma arvore olhando em volta. Amaya diminuiu seu chakra para não senti-los, tudo era preciso.

– Merda! Perdemos a garota de vista, á um minuto sentia seu chakra. – Praguejou Kankuro furioso.

– Tenha paciência Kankuro, todo caçador consegue achar sua caçar. – Disse Gaara paciente.

“- Belas palavras palito de fósforo. – Comentou Amaya irônica mentalmente”

– E agora?

– Tem várias possibilidades dela te fechado os pontos de chakra para não sentimos, é bem provável que ela esteja por perto. – Respondeu olhando envolta. – Vamos procurar por esse perímetro. – Sugeriu e os dois assentiram, saindo tão rápido quanto o vento.

Amaya virou-se e suspirou aliviada, conseguiu escapar por pouco, manteve seus pontos de chakra fechados enquanto escutava seus passos, não se arriscaria abri-los e depois aparecerem, terá que ser cuidadosa.

Mas, como sempre, o plano vai por água baixa quando a morena escuta o grito estridente de Arai longe, a menina pragueja quando vê um Satoshi entediado sério e uma Arai furiosa.

– AMAYA! O que há de errado com você? Sair no meio de uma missão de muita importante desse jeito! – Gritou Arai furiosa.

– Fala baixo! – Pediu olhando pra cima caso eles viessem.

– Não falo nada! Tu esta muito encrencada mocinha, não devia ser uma ninja desse jeito, tão inresponsavel, tão ingrata...

– EI! Ser veio aqui falar de mim! Que seja em Konoha! Eu estou tentando salvar a vila de uma coisa seria e vem aqui me dá sermão! VOCÊ NÃO PRESTA ARAI!

– CALA A BOCA E ME RESPONDE O QUE...

– Sabe, nunca imaginei que os membros de Konoha fossem tão barulhentos. – Anunciou uma voz fazendo com que os três se virassem e encarassem os irmãos. – Você estava ai o tempo todo.

– Amaya, você es...

– Hai, e agora por sua causa, meu plano falhou. – Interrompeu e encarou o ruivo.

– Você é bem esperta para alguém da sua idade, mas ainda falta muita coisa para se torna poderosa.

– Não sei o que é e nem ligo, sou poderosa sim, bem melhor do que ser palito de fósforo. – Repreendeu Amaya dando um sorriso maroto de lado quando viu um olhar furioso vindo em Gaara.

– Enquanto ele é palito de fósforo você é palito de dente. – Rebateu Satoshi brincando.

– Vejo que temos um comediante, vamos ver se você é bom na batalha. – Falou Kankuro preparando seu boneco.

– Cai dentro, cara pintada!

– Ora seu...

A voz de Kankuro foi interrompida por Amaya que fez seu jutsu bola de fogo jogando nele os distraindo, a bola atingiu as arvores fazendo com que a fumaça preta o repreende-se, Amaya aproveitou e fugiu dos irmãos voltando pro caminho de Konoha, agora que seu nervosismo saiu um pouco, podia ter noção para onde é o caminho de Konoha.

Gaara depois de ter usada a areia para sumir a fumaça, viu que a morena fugiu, foi atrás dela usando sua areia para atingi-la para cair e interrompe-la enquanto Kankuro e Temari entravam numa batalha épica entre Arai e Satoshi, a castanha completamente arrependida de ter dito aquilo a menina.

[...]

Amaya pulou para mais um galho quando a areia se colidiu contra o galho, se equilibrou e jogou uma kunai com taxa explosiva na areia quando explodiu, nada dava certo, nada!

Pulou até que se desequilibrou e caiu do galho indo direto pro chão, respirou fundo e ficou de pé num pulo quando viu Gaara a sua frente encima do galho da arvore.

– Sabe, parece que Konoha é bem covarde mesmo – Disse Gaara encarando Amaya que rangeu os dentes com força. – Por mandarem, criançinhas para fazer o trabalho sujo de ninjas. Que perda de tempo. – Fechou os olhos e a areia começou a se mexer. Amaya irritou-se e fechou as mãos em punho com força.

– OLHA COMO VOCÊ FALA COM MINHA ALDEIA SEU NOJENTO!! – Gritou Amaya irritada, seu Sharingan faltava pouco para se ativar, já que seus olhos foram girando.

– Muito corajosa na sua parte proteger uma vila que a teme também, com chakra poderoso, essa vila deve ser bem covarde para deixar tudo em cima de você. – Provocou Gaara sorrindo por dentro pelo seu resultado pela reação da menina.

– Você nem sabe meu nome e ainda fala mal da minha vila! Sabe de nada inocente! – Gritou Amaya rindo de leve depois de ter percebido do que tinha dito.

– Qual o seu nome então? – Perguntou com uma veia quase saltando pela sua testa.

– Meu nome é Amaya! E sou a garota que vai acabar com esse cabaço se você não parar de falar mal da minha vila!

– Então vamos ver se você vai conseguir fazer isso, Amaya. – Disse e comandou sua areia para atacar Amaya, ela pulou para um galho e usou uma kunai para afastar a areia.

Gaara fez duas areias para atingi-la, Amaya já estava perdida, a areia a atacou pelas costas e pelo tórax da menina, Gaara fez toda sua areia atingi-la fazendo com que o corpo dela batesse contra a outra areia, chegou num momento em que areia do Gaara atingiu o rosto da menina atingindo os galhos quebrando o meio até ser jogada na grama toda machucada. Amaya respirou ofegante e olhou Gaara preocupada, já tinha sido “socada” por areia umas cinco vezes e agora tem mais, Kami-sama!

A areia foi indo em sua direção e Amaya girou o corpo pro lado, a areia bateu no gramado e foi na direção de Amaya de novo, até que joga uma bola de fogo e fugiu novamente.

Correu pelo gramado até voltar a pular nos galhos das arvores, sentiu a areia lhe seguindo e se escondeu atrás da árvore respirando ofegante, olhou pro lado e fez um Bunshin no Jutsu para distrair Gaara, a areia do ruivo seguiu o clone que fez a menina suspirar aliviada e volta a olhar pra frente. Tinha escapado dele. Até que;

– Você é muito esperta mesma, conseguiu por pouco, me enganar. – Ouviu a voz de Gaara deixando a menina arrepiada.

Antes de se virar, Amaya sentiu a areia em seus pés, ela se debateu para tirar, mas não deu certo, a areia subiu em seu corpo passando por debaixo dos seus braços indo pro rosto, a areia lhe cobriu até o rosto deixando sua boca e olho exposto, até que.

– Sabaku Taisou! – Pronunciou o jutsu fechando o punho fazendo com que, numa rápida velocidade, a areia apertou a menina que gritou. Só que, uma aura vermelha expandiu sobre o corpo dela explodindo a areia fazendo com que ela espalhasse na floresta e jogasse o corpo da menina machucada num galho longe.

Amaya é jogada e rola num galho, caída de bruços, sua respiração ficou ofegante cansada, a morena levantou a cabeça encarando Gaara que estava um galho na frente dela furioso.

– Pela primeira vez, eu vejo alguém que suportou meu jutsu. – Grunhiu Gaara furioso. – Vamos ver se agüenta isso!

A areia de Gaara apareceu por trás dele e veio na direção de Amaya, a menina fechou os olhos e cobriu os braços no rosto, esperando pelo ataque do inimigo, mas...

Amaya não sentiu o ataque e só conseguiu ouvir alguma coisa se colidindo contra o outro. Ela levantou a cabeça apoiando os braços no galho e encarou a coisa a sua frente perplexa.

Tinha um grande escudo de gelo na sua protegendo o ataque de areia de Gaara, a menina ficou encarando aquele grande escudo de gelo de olhos arregalados, nem percebeu que Gaara tinha sumido, mas só saiu de transe assim que o gelo se espedaçou em pedaços. Deixando a menina mais confusa.

– O... O que foi isso?

O Mistério da Salvação Chegara. Amaya Não Pode Notar, Que Seu Salvador Estava Por Perto.